sexta-feira, julho 29, 2005

Amanhã

Amanhã eu, RIVO e, talvez, VÊRÇA saiamos numa ROAD TRIP sem destino para voltar só no DOMINGAITE.

SEGURA!

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:51:00 PM

Fim do Repórter Esso

Como sou muito volúvel, acabam aqui as notícias. Mas, podemos voltar a qualquer instante com as notícias que abalaram o século XXX.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:33:00 PM

Los Hermanos 2 (ou, melhor, 4)

O QUARTETO lançou ANTE-ONTEONTEM, o popular VINTE E MEIA, seu QUARTOZO CD, entitulado, SUGESTIVAMENTE, como "4". Confira no SÍTIO oficial mais informações e até umas musiquinhas pra chamar no LISTENING.

PS: DIZEM, eu NÃO SEI, já está na net, só procurar por "Los Hermanos 4" nas melhores ferramentas P2P. -> PRIORIDADE ALTA.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:29:00 PM

Los Hermanos

Show da melhor banda barbuda do Brasil aqui em Porto Alegre, dias 23 e 24 de agosto, popularmente conhecido como o mês do CÃO CHUPANDO MANGA. 20 DOBRÕES antes, 25 DOBRÕES no HORAL, ali no OPINIÃO.

Na minha OPINIÃO, irei nos DOIS.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:27:00 PM

Sunday bloody sunday

IRA larga de mão e decide usar só a política para liberar a Irlanda do Norte do julgo inglês.

Será que eles olharam pra Al Qaeda e se ligaram que terrorismo, no máximo, enche o saco pra caralho e não leva a nada? Quem sabe.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:24:00 PM

Repórter Esso

Como sou um sujeito levemente antiquado e avançado ao mesmo tempo, inauguro o jornalismo entre aspas em blogs. O negócio é simples, eu, por cerca de 10 minutos, transformo este blog em um reduto de notícias atrasadas, ainda que pertinentes, e anulo completamente uma das únicas vantagens dos blogs: a velocidade da informação.

Legal, heim?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:23:00 PM

quarta-feira, julho 27, 2005

O misterioso mistério das visitas

Acabo de descobrir que as pessoas ADORAM quando eu NÃO escreve neste blog. Por algum motivo, toda vez que eu deixo de escrever - ou escrevo posts tão ridículos que não passam de uma linha sobre alguma bobagem que me ocorre no momento - o número de visitas aumenta DRAMATICAMENTE. Hoje, por exemplo, foram mais de 60 (e ainda é 18h), contra a média de 20 ou 30 dos dias cheios de RECHEIO.

Ou seriam fãs tão ARDOROSOS que não se contentariam em ficar chamando no RELOAD até que eu finalmente me dignasse a escrever algo?

A resposta provavelmente nunca saberei, mas deve ser uma estranha mistura de coincidência com alguma outra improbabilidade.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:16:00 PM

Que romântico da parte do Träsel

"ser ou não ser?

Não há diferença de bem estar entre namorar e ficar sozinho. Ambos têm vantagens e chateações. Também não há diferença de satisfação; quando estamos casados, às vezes desejamos estar solteiros, quando solteiros, muitas vezes gostaríamos de ter alguém. A única grande diferença é que, solteiros, podemos decidir sozinhos o que fazer."

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:52:00 PM

Depois do almoço

eu estou sarcástico.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:51:00 PM

segunda-feira, julho 25, 2005

Sobre Fandangos sabor Uva

Há algo muito consistente em se ser totalmente inconsistente. Quer dizer, ser inconsistente com constância, algo como uma mistura de Ford Prefect com Gonzo dos Muppets, torna tudo maravilhosamente consistente, portanto, válido. Tendo este tipo de atitude, não importa que tipo de argumento use, sempre vai vencer as discussões que desejar vencer. E, principalmente, aquelas que desejar perder.

Além disso, torna tudo que vem de você totalmente surpreendente, principalmente quando há certas doses de coerência no que é dito - tornando um bom ponto de vista automaticamente inconsistente pela retórica do vetor quadrangular de L.S.A [in memorian], portanto, totalmente válido para a personae inconstanti.

Mais ou menos parecido com as pessoas que estão sempre alegres. Ora, qualquer pessoa que esteja sempre alegre é irremediavelmente deprimente ou um completo psicótico - ou, claro, os dois. Claro, há exceções, mas todas estão presas em laboratórios e, desta forma, num ambiente tão hostil à improbabilidade, jamais encontraram um caminho na brecha da estupidez dominante das ciências exatas rumo à iluminação do inconstante mundo das impossibilidades possíveis.

E isso não é só eu que digo, vários estudiosos do assunto também o falam, porém, estes últimos não podem convencer realmente alguém sobre o assunto, já que o jaleco de estudioso anula a inconstância na proporção de 1 para 1, fazendo-os (os estudiosos) soar como bobos escravos dos números que, para comer alguma pequena suave, fantasiam-se de contabilistas do incontábil. O que, provavelmente, é mentira, mas isso é uma constante muito difícil de mudar, principalmente quando há tantas outras forças (como estudiosos, ditos “sérios”) que, de fato, são escravos dos números e se fantasiam de contabilistas do incontábil para comer umas meninas gostosas que não usam óculos.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:44:00 PM

Máfia

Hoje jogaremos poker. Compraremos charutos. Tomaremos ceva e/ou vinho.

Façam suas apostas.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:43:00 PM

Páginas

Por conta de alguma economia DINHEIRÍSTICA que venho exercendo por pura falta do que EXPANDAR, tenho passado os olhos por diversas páginas à noite e aos fins de semana. Depois de terminar mais um da série do Guia do Mochileiro das Galáxias (e tão cedo não vou cansar de falar em como são legais e simples de se ler), me engajei na leitura de um livro que ganhei precisamente em 21 deste JANEIROSO 2005, ocasião que jamais se repetirá no universo, quando completei 23 anos (ano que vem não completarei VINTE E QUATRO, completarei VINTE E TRÊS BÊ, pulando diretamente para o VINTE E FIVE no 2007 anos de nosso SENHÔ). O singelo presente ofertado pela JAPA LOO, que hoje encontra-se em algum lugar SOMEWHERE na terra do TIO SAM, é nada mais nada menos que um livro chamado “UMA CANÇÃO DE PEDRA”, de Iain Banks.

O quê? Tu NUNCA ouviu falar? Sério mesmo?

Preocupe-se NÃO, ó infeliz mortal, porque eu também sou IGNORANTE como tu e não tinha nem ouvido falar.

Já, se ouviste falar, ESTRELINHA NA TESTA pra ti. Mas não te jubiles não, pois facilmente serás confundido com pseudointelectualóide (que vai no VAN GOGH tomar cerveja ANTARCTICA ORIGINAL e perguntar pros confrades de mesa se conhece MONET) que precisa mostrar suas conquistas, geralmente rasas como a de um IMBERBE, citando sempre autores que jamais compreendeu, ainda que assim pense em sua POÇA D´ÁGUA de sabedoria em relação ao PROFUNDOSO MAR de conhecimento que por aí navegam os verdadeiros SABÃOS do UNIVERSO.

O caso é que usa bem as palavras esse IAIN BANKS. Muito legal. História interessante. Devaneios mais ainda. Passei o sábado chegando até a metade das suas TREZENTOSAS páginas.

A LOO, em sua dedicatória, assinalou a página 89, que diz:

“Somos, todos nós, nosso próprio sistema legal, sentindo a necessidade e vendo a oportunidade; compreendendo, julgando, distribuindo e, quando nos é possível, impondo o que julgamos legítimo de acordo com nossa filosofia pessoal.”

Ainda que, talvez pelo momento MUNDIAL que passamos por aqui, eu prefira dar um PLUS 1 na citação e pegar uma da página 90:

“Há tantas tensões existentes entre estados, povos, raças, castas e classes que qualquer jogador - indivíduo ou grupo - simplesmente ignora, toma por pressuposto ou tenta manipular para proveito próprio pondo em risco sua própria existência e prejudicando tudo aquilo que mais preza. Fazê-lo conscientemente é prova de certa imprudência; fazê-lo sem ciência é uma sonora proclamação de que se é, de fato, um completo idiota.

“Quantas tragédias sem porquê, lutas que resultaram em morte e em guerras sangrentas tiveram início na busca de uma pequena vantagem, de um pequeno pedaço de território, de uma leve concessão ou de uma pequena admissão, para então, através da resistência mútua, do orgulho ressurgente e de atos gerados por um certo senso de justiça hipócrita, transforma-se num terror que tudo abrange, destruindo o próprio edifício que as partes concorrentes desejavam, apenas, reerguer?”


Bom pra caralho, heim?

Você pode estar WONDERANDO porque diabos eu tenho WRITEADO tantas citações, quando a resposta óbvia é - para qualquer um que não seja um FILÓSOFO - porque quem cita os outros, não tem muito o que dizer por SEE SAW.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:23:00 PM

sexta-feira, julho 22, 2005

Bizarro, o cara MORRER por FORNECER seu próprio PATRIMÔNIO? Esses islâmicos são uns DOIDOS.

Iran executes gay teenagers
Two gay teenagers were publicly executed in Iran on 19 July 2005 for the 'crime' of homosexuality


The youths were hanged in Edalat (Justice) Square in the city of
Mashhad, in north east Iran. They were sentenced to death by Court No.19.

Iran enforces Islamic Sharia law, which dictates the death penalty for gay sex.

Shocking photos of the execution are at the links below
1 2 3

One youth was aged 18 and the other was a minor under the age of 18. They were only identified by their initials, M.A. and A.M.

They admitted to having gay sex (probably under torture) but claimed in their defence that most young boys had sex with each other and that they were not aware that homosexuality was punishable by death.

Prior to their execution, the teenagers were held in prison for 14 months and severely beaten with 228 lashes.

Their length of detention suggests that they committed the so-called offences more than a year earlier, when they were possibly around the age of 16.

Ruhollah Rezazadeh, the lawyer of the youngest boy (under 18), had appealed that he was too young to be executed and that the court should take into account his tender age (believed to be 16 or 17). But the Supreme Court in Tehran ordered him to be hanged.

Under the Iranian penal code, girls as young as nine and boys as young as 15 can be hanged.

Three other young gay Iranians are being hunted by the police, but they have gone into hiding and cannot be found. If caught, they will also face execution.

News of the two executions was reported by ISNA (Iranian Students News Agency) on 19 July.

A later news story by Iran In Focus, allegedly based on this original ISNA report, claimed the youths were executed for sexually assaulting a 13 year old boy. But the ISNA report does not mention any sexual assault.

A report of the executions on the website of the respected democratic opposition movement, The National Council of Resistance Of Iran, also makes no reference to a sexual assault.

The allegation of sexual assault may either be a trumped up charge to undermine public sympathy for the youths (a frequent tactic by the Islamist regime in Iran).

Or it may be that the 13 year old was a willing participant but that Iranian law (like UK law) deems that no person of that age is capable of sexual consent and that therefore any sexual contact is automatically deemed in law to be a sex assault.

If the 13 year old was sexually assaulted, why was he not identified and also put on trial (under Iranian law both the victims and perpetrators of sexual crimes are punished)?

Full story in Farsi from ISNA, with three photographs

"This is just the latest barbarity by the Islamo-fascists in Iran"
said Peter Tatchell of the London-based gay human rights group
OutRage!

"The entire country is a gigantic prison, with Islamic rule sustained by detention without trial, torture and state-sanctioned murder.

"According to Iranian human rights campaigners, over 4,000 lesbians and gay men have been executed since the Ayatollahs seized power in 1979.

"Altogether, an estimated 100,000 Iranians have been put to death over the last 26 years of clerical rule. The victims include women who have sex outside of marriage and political opponents of the Islamist government.

"Last August, a 16 year old girl, Atefeh Rajabi, was hanged for 'acts incompatible with chasity.'

"Britain's Labour government is pursuing friendly relations with this murderous regime, including aid and trade. We urge the international community to treat Iran as a pariah state, break off diplomatic relations, impose trade sanctions and give practical support to the democratic and left opposition inside Iran," said Mr Tatchell.

Urgent action:

Protest to the Iranian Ambassador:

info@iran-embassy.org.uk

Tel: 020 7225 3000
Fax: 020 7589 4440

Iranian Ambassador
Embassy of Iran
16 Prince?s Gate
London SW7 1PT

If you live outside the UK, protest to the Iranian Embassy in your
country, and press your government to break off diplomatic relations
and impose trade sanctions against Iran.

Email this news release and photos to your friends. Urge them to
protest.

- Outrage

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:13:00 PM

quinta-feira, julho 21, 2005

Pensando nos meus netos

Aí um desses amigos de BAR virou-se pra mim e disse:

- Cê tem voz fina, cê é veado?

Não, na real não foi isso que ele disse, mas não pude deixar de completar a sentença ANTOLÓGICA do trote de LUISHHHHH PARETO depois do "virou-se pra mim e disse". Na verdade ele virou-se pra mim e disse:

- Ô, meu, tu não acha que é meio foda tu expor tua vida pra todo mundo ler na internet?

- Nah. As pessoas me dizem que só lêem os posts pequenos, os GIGANTALHUSCOS só uma gama muito seleta de 3 ou 4, compostos basicamente por variações da minha própria personalidade, é que lêem. E justamente esses GRANDES é que são os que REALMENTE importam.

- Tá, mas se não é pra alguém ler, por que tu publica?

- Porque é um registro. Imagina um dos meus NETOS dando uma NAVEGADA no GOOGLE de 2050 e topar com as AVENTURAS MUCHO LOCAS DEMAIS PRA CARALHO MESMO do seu próprio AVÔ? Isso é praticamente como topar num diário empoeirado e descobrir que teu velho foi no WOODSTOCK e comeu a SERGEY ou coisa assim.

- Ah, pior.

- Aham.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:08:00 PM

Brasília, a cidade de onde vem o Legião Urbana

E esse monte de notícias diárias sobre a CPI e o eterno oba-oba em Brasília, nossa estimada capital, simplesmente chegam num limite que não há mais o que fazer a não ser (A) quebrar tudo (B) deixar pra lá, afinal, político é tudo igual.

Ontem tava assistindo ao Jornal da Globo, aquele antes jo Jô, e simplesmente nas sessões da câmera onde rolam os depoimentos a galera RI como se fosse um SITCOM (o que não deixa de ser verdade com o advento da TV Câmara). Mas não são risadinhas, são aquelas típicas risadas de SITCOM, ALTAS PRA CARALHO de quem está se divertindo MUITO com a piada que somos todos nós.

Então, em homenagem ao nosso impávido povo, segue aquela canção entonada lá nos 80 pelo falecido Legião:

Os Anjos
Legião Urbana

Hoje não dá
Hoje não dá
Não sei mais o que dizer
E nem o que pensar
Hoje não dá
Hoje não dá
A maldade humana agora não tem nome
Hoje não dá
Pegue duas medidas de estupidez
Junte trinta e quatro partes de mentira
Coloque tudo numa forma
Untada previamente
Com promessas não cumpridas
Adicione a seguir o ódio e a inveja
As dez colheres cheias de burrice
Mexa tudo e misture bem
E não se esqueça: antes de levar ao forno
Temperar com essência de espirito de porco,
Duas xícaras de indiferença
E um tablete e meio de preguiça
Hoje não dá
Hoje não dá
Está um dia tão bonito lá fora;
E eu quero brincar
Mas hoje não dá
Hoje não dá
Vou consertar a minha asa quebrada
E descansar
Gostaria de não saber destes crimes atrozes
É todo dia agora e o que vamos fazer?

Quero voar p'ra bem longe mas hoje não dá
Não sei o que pensar e nem o que dizer

Só nos sobrou do amor
A falta que ficou.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:39:00 AM

quarta-feira, julho 20, 2005

"o poeta rima."

Just that.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:36:00 PM

Waltdisney Valdinelson da Silva

Gerador de nome de pobre.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:01:00 PM

Brasil das putas que gozam e das santas que recebem pra trepar

O Brasil tem enraizado em seu núcleo o mais tristes dos costumes: o falso moralismo. Somos um país sexual pra caralho, onde as pessoas são famosas não por atingirem algum feito, mas sim por aparecerem na mídia rebolando com um shortinho atolado na RABETA, mas, mesmo assim, rola todo um PURITANISMO FAKE de que a mulher que dá, essa sim é PUTA. A que REBOLA PRAS CÂMERAS POR DINHEIRO, essa não é PUTA, essa é FAMOSA.

Isso dificulta muito a vida SADIA do macho moderno. Vou te dizer. Quem nunca passou por aquele estapafúrdio momento em que você está lá, a mulher SENTADA sobre o sua TROMPA DE FALOPE, totalmente em posição de sentido, e aí quando tu vai dar aquela PEGADA MASTER ela simplesmente tira a tua mão do lugar e diz que é “muito cedo”. CEDO? COMO CEDO? Se tu está sentada sobre meu BARALHO, obviamente tu quer JOGAR - ou então CORTA logo essas CARTAS e nem deixa eu APOSTAR ALTO, porque BLEFAR não tem sentido no jogo do sexo.

Por que as mulheres fazem isso? Por que elas consideram que é cedo? Por causa do filho da puta cristão que inventou que transar não é natural, não é INSTINTO de BICHO, mas sim algo recatado, puro, sublime e que, invariavelmente, não pode acontecer quando os dois estão a fim, mas sim quando já passou tempo suficiente para a mulher não ser chamada de PUTA.

Que cultura estúpida, meu santo.

Eu PRECISO da cultura NÓRDICA de mulheres saudavelmente ninfomaníacas JÁ. Ou eu sou o único que gosta de sexo por aqui?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:41:00 PM

terça-feira, julho 19, 2005

Pronto

foi.

Já é.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:18:00 PM

Confissões de um comedor de sementes

Certa vez HERBERTS GONZALES, meu amigo LATINO, escreveu em seu diário, ali pela página 2243, algo bastante interessante sobre umas SEMENTES que ele sempre ouvia um amigo falar lá no MÉXICO (não colocarei o texto em itálico em respeito aos OLHOS do que aqui lerá este relato, levemente alterado por minha própria experiência, não mexicana, mas sim LITERÁRIA):

“Era DOMINGAITE, dia internacional do NOTHING TO DO - principalmente para moradores de NOTHING HILL, como é conhecida CANOAS CITY TOWN por todas as pessoas que vivem dentro da minha cabeça - e eu, seguindo a risca a RELIGIÃO do dia, jazia no computador, do meu PAI, conversando com uma SUECA DOIDA. Então o telefone, como é do COSTUME dos telefones nessa época do ano devido a sua natureza mais primitiva, RINGOU o tema de MISSÃO IMPOSSÍVEL, o que claramente indicava que, se não estavam presentes na minha casa as 3 bilhões de pessoas com esse toque de celular, o que estava tocando era o MEU celular. Atendi-lho, como todo bom CRISTÃO deveria fazer quanto o PRÓXIMO o procura.

Era MANU FERNANDEZ que, com seu TIJUANÊS de PORTUGAL, típico dos mais clássicos filmes como UP IN SMOKE, cultuadamente nomeados como CHEEK E CHONG, falou:

- Ei, MANO.
- Não, “MANU” é você, FERNANDEZ, eu sou o HERBERTS. - Respondi eu.
- Não, MANO, estou falando pra dizer que a PATA botou um OVO. - Contra-argumentou MANU FERNANDEZ.
- Que porra de pata é essa, MANU?
- Não, MANO, eu falei em código, lembra?
- Sinceramente?
- É.
- Não lembro.
- Porra, o código que eu te disse pra dizer que disesse quando as SEMENTES estivessem aqui. - Disse FERNANDEZ impaciente.
- Ah, mas pra que código?
- Pra POLÍCIA não me rastrear, né? Não se fala no celular essas coisas.
- Mas tu disse que não era ILEGAL.
- ILEGAL não é, mas se os HOMI descobrirem qual é a dessa SEMENTINHA, podes crer que, em vez de ficarmos ALTOS, ficaremos PROIBIDOS.
- Ah. - Disse eu.
- Então, captou?
- Sim.
- Então, vamos?
- Aonde?
- PORRA, comer a droga da SEMENTE. A HAWAIAN BABE WOODROSE. Ficarmos ALTOS.
- Isso é que eu chamo de falar em código. Bom, é domingo, então sim.
- Quem tem a ver o domingo com a semente, MANO. - Quase soçobrou MANU.
- É que domingo não tem o que fazer, então vamos nessa. Onde?
- Parque Farroupilha.
- Feito. Tô lá. - Disse eu.
- Mas já, HERBERTS? Eu tenho que tomar banho ainda.
- Não, MANU, eu quis dizer que vou estar lá.
- Mas tu não disse.
- Ok, ESTAREI LÁ.
- Feito.

HOOKEOU o telefone, desligando-o, portanto.

Dei a última olhada no SITE que revela os poderes científicos da SEMENTE da planta conhecida como HAWAIIAN BABE WOODROSE, porém, mais conhecida entre os CHICANOS como uma espécie de LSD, só que muito mais fraco, geralmente sem ALUCINAÇÕES, mas sim SENSAÇÕES. Nunca tinha provado o tal troço, ainda que FERNANDEZ MANJAVA MASTER PLUS, precisava ter garantias de que não iria querer derrubar muros às DENTADAS ou tão pouco FORNECER O VÁ-DE-RETRO por ENGANOSO acontecimento. É, todos os relatos e experiências dizem que é “ok”. A exceção da Austrália, não é proibida. Só diziam que dava um pouco de enjôo, principalmente nos ESTOMBOS mais MARIQUINHAS. Eu, como verdadeiro MARIACHI que soy, acostumada as mais variadas PIMENTAS e TECALINOSAS em geral, decidi que era melhor PREVENIR do que REMEDIAR. Então, chamei no DUPLO SHOT de um REMEDINHO contra dores ESTOMBAIS, prevenindo eventual REBORDOZA nos intestinos da NAÇÃO.

Dirigi até o PARQUE e estacionei com algum CUSTO por entre um FUSCA e uma BRASÍLIA, visto que sou um descoordenado. Lá chegando, me dirigi até o ponto de encontro mais tradicional e provavelmente única referência do PARQUE FARROUPILHA: um arco do TRIUNFO em homenagem a DERROTA (?) dos líderes da Revolução Farroupilha. Digo único ponto de encontro porque, em geral, é bem difícil achar alguém em um parque onde, afora você seja um BIÓLOGO, todas as ÁRVORES que o compõe são essencialmente parecidas: tronco e folhas verdes.

E, mesmo que tu REALMENTE seja um biólogo, seria MUITO GAY DEMAIS PRA CARALHO MESMO tu dizer que vai se encontrar com outro MACHO atrás do “carvalho retorcido”. Pra não dizer estúpido, porque há ali justamente um ARCO DA DERROTA para isso - já que não faz nenhum sentido comemorar, de fato, uma derrota.

A não ser que seja para o seu chefe, mas isso é outra história e deixa pra lá.

Chegando no DEPRIMENTE arco da VITÓRIA DERROTADA, havia um monte de gente vestida de preto, conhecidos como PGSdB - PUNKS (ou PÛNKS como diria CHARLES BROWNSON), GÓTICOS e SIMPATIZANTES de BUTUQUE (ainda que não sejam MUITO simpáticos, a maioria é deste último grupo altamente organizado em sua caótica desordem, com reuniões semanais no mesmo horário e no mesmo dia ali, coincidentemente, no Parque Farroupilha). Em meio a tanta gente de BLACK TIE com o TIE totalmente opcional, foi muito fácil achar MANU FERNANDEZ com suas roupas VERMELHAS e AMARELAS, honrando a pátria amada.

- Hei, MANO! - Disse ele ao me ver.
- Não, cara, eu já disse, “MANU” é você.
- Ok, toma aí as sementes. - Disse ele estendendo e balançamdo um pequeno saquinho plástico transparente, muito parecido com aqueles que vem com parafusos em gabinetes de computador, repleto de SEMENTES.
- Porra, abaixo isso aí, MANU. - Disse eu, pegando rápido o saquinho de sementes da mão de FERNANDEZ e olhando para os lados para ver se não havia nenhum TIRA na área.
- Mas é legal, não podem te prender por isso.
- É, vai explicar isso pra TIRAS trabalhando mal-humorados num DOMINGO FRIO. Eles tem um LABORATÓRIO a tira colo pra saber que isso não é algum tipo de TÓXICO ou outra coisa MUITO LOUCA?
- Mas é tóxico, MANO. - Disse MANU FERNANDEZ a mim.
- Eu to falando dos PROIBIDÕES.
- Que tem o FUNK a ver com o assunto, MANO?

Assumi aquela cara de desprezo e silêncio que só eu sei fazer, enquanto olhava pro lado para uma pessoa imaginária e a cutucava, APONTANDO DESAPONTADAMENTE para a negligente burrice de FERNANDEZ.

Ele entendeu o recado e ENGANCHOU como DIRETO no queixo:

- E aí, vamos mastigar logo essas sementes?
- Claro, quantas eu tomo? - disse eu.
- Depende, tu quer uma dose pra bebê, normal, forte ou CHILI com comida BAIANA misturado com TEQUILA e CHUCRUTE?
- Normal.
- De 5 a 8 sementes então.
- Feito, vou no SETE que é meu número de SORTE.
- Por que é o número de sorte?
- Porque foi o número de vezes que eu caí num bar uma noite dessas. - Disse eu.
- E como diabos isso pode ser considerado SORTE?
- No meu estado, podia ter sido BEM MAIS.
- Ah.

Cortamos o papo-furado e logo estávamos mascando umas sementinhas muito engraçadas. Pra mim pareciam com gosto de amendoim, só que com um gosto mais de TERRA do que de AMENDOIM propriamente dito. Mas a textura era, definitivamente, de amendoim, só que em vez de amendoim, parecia PEDRA, só que em vez de PEDRA, quebrava como AMENDOIM.

Acho que era isso.

Terminamos de engolir as sementes, FERNANDEZ fez uma cara de quem tava comendo PEDRA com MERDA. Perguntei-lhe:

- Que há? O gosto não é ruim.
- Isso é porque é a primeira vez.
- Como assim?
- É que cada vez que tu come fica PIOR. Parece que desperta um troço adormecido na língua.
- Hm, ok, vou me lembrar disso nas próximas vezes, daqui uns meses.
- Isso aí.

Lavamos a boca ambos com suco de laranja para não ficar nenhuma casquinha e porque, AMENDOIM com PEDRA ou PEDRA com MERDA, ambos são gostos xaropes de ficar na boca.

Segundo todos os sites e sabedoria POPULAR mexicana, as sementes demorariam cerca de 2 ou 3 horas pra BATEREM afu. Depois ainda rolaria uma viagenzinha de 4 a 6 horas. Perfeito. Já que era 17h e eu tinha um churras às 18h (brazilian time, o que significava que podia chegar às 19h30).

Andamos pelo parque e sentamos, observando uma espécie de CONVENÇÃO destes ignóbeis MALABARISTAS de sinal de trânsito que praticavam sua “arte” num verdejante gramado. Esperemos o tempo passar e conversamos amenidades eu e FERNANDEZ, que compartilhava comigo o ódio por malabares e seus praticantes - principalmente aqueles que, por algum motivo jamais apurado, levam seus APETRECHOS para festas e começam a MALABARIAR em meio a todo tipo de gente dançando, bebendo e perdendo a noção de espaço.

O primeiro efeito, adverso, começou como FERNANDEZ e os fórums de internet haviam me avisado: um pouco de náusea, nada demais. Comi até um pedaço de um churros engordurado e não deu nada, até passou um pouco. Mas logo voltou de novo.

Meu celular avisou-me que às 18h havia chegado, era hora de cruzar o parque, achar meu carro, driblar o flanelinha e, finalmente, dirigir-me à casa de todos os caroneiros que acharam no Guia do Mochileiro dos Churrascos o meu nome como a melhor opção custo/benefício para chegar no churrasco - era como um táxi, só que não pagava, mas também era como um ônibus, só que não precisava ir até a parada.

Não entendeu?

Entenda:

Tenho um PEQUENO carro, uma espécie de evolução de um FUSCA, só que, por ser um carro projetado aparentemente para PIGMEUS, a tarefa de colocar 5 pessoas neste carro é deveras árdua e extremamente desconfortável, mais ou menos como dobrar um mapa rodoviário.

E se com 5 pessoas já é difícil, imagine com SEIS.

Não foi fácil. Recorremos a todo tipo de ESTRATAGEMA para preencher o veículo, mas a solução mais coerente que encontramos foi bastante SIMPLES, se compararmos à física quântica: três atrás, três na frente. Para que isso pudesse ser feito sem prejudicar a NAVEGAÇÃO do veículo, estabelecemos as seguintes regras: Alguém no banco de TRÁS trocaria as marchas ao meu sinal (que deveria acontecer quando eu pressionasse a embreagem). Ao dobrar a direita, as DUAS pessoas que estavam em UM banco da frente deveriam checar o espelho e dizer se a barra tava limpa gritando “já chegou o disco voador”. E, principalmente, era proibido peidar.

Ao pegar o último integrante da TRUPE que formou o CIRCO do meu carro, olhei, como de costume, para o ODÔMETRO que, apesar do nome, não calcula os ODORES do carro, mas sim quantos quilômetros esta belezinha já havia percorrido desde o seu nascimento.

Não acreditei no que vi.

Olhei de novo.

Confirmei, dizia exatamente “10.666 km”. Até o carro sabia que aquela seria uma noite INFERNAL.

Os primeiros efeitos, além da ainda presente leve náusea, começaram a se apresentar. Eu tava meio cansado, com preguiça de me movimentar e com um sorriso MAROTO que eu tinha que me concentrar pra tirar do rosto, como estes malditos EMACONHADOS, pode-se dizer. Um dos presentes no carro comentou que eu parecia cansado. Respondia quase tudo em monossílabos - nada de muito diferente do normal quando me sinto cansado, é verdade.

Ao chegar no local do CHURRASCAITE, precisamente num destes condomínios meio fechados meio abertos onde há uma série de prédios e tudo mais, expulsei a CANAILLE do carro e procurei um lugar pra estacionar. Fiz-o com MESTRIDÃO.

Cheguei na churrasqueira e já sentia uma vontade incontrolável de sorrir. Abri a porta já abanando as mãos e sorrindo, os presentes comemoraram minha chegada com toda aquela coisa de “JOTA QUEEEEEST” já tradicional quando eu apareço. Deve ser algum sinal em código para que os presentes agarrem suas bebidas e tomem tudo logo, antes que eu acabe com o álcool da festa. Talvez não seja, mas, na hora, foi divertido pensar isso e, claro, SORRIR.

Mas, hoje eles teriam uma surpresa.

Havia decidido não beber. Primeiro porque eu nunca tinha provado a SEMENTE e, portanto, não sabia que efeitos poderiam dar no meu organismo, queria ver o que exatamente havia de efeitos. Segundo que dirigir bêbado eu já me tornei um expert, porém BEBAITE e DROGADITO PLUS eu não posso dizer o mesmo e não quero nem TENTAR.

Mais e mais pessoas começaram a chegar e logo o meu sorriso era INCONTROLÁVEL. Enquanto as pessoas bebiam cerveja, enquanto sentadas nas mesas, eu me sentei na mesa, apoiei a mão no queixo, cobrindo levemente a boca, isso bastava para encobrir o meu sorriso boa parte do tempo.

Eu sentia uma calma EXTREMA. Se, de repente, a churrasqueira saísse do controle e o salão de festas pegasse fogo, provavelmente eu sairia calmamente - sorrindo - pela saída mais próxima e, provavelmente, assobiando “Lucy in the Sky with Diamonds” dos Beatles.

De repente eu senti que os meus sentidos estavam APURADÍSSIMOS. No meio de uma barulheira de gente conversando e som alto, eu ouvia perfeitamente o que as pessoas estavam conversando do outro lado da sala, no início até chamei na MONGOLISSE e tentei responder, só que, obviamente, ninguém prestou atenção. Não estou certo, mas acho que por ouvir muito melhor, creio que ainda dificultava pras pessoas a minha volta eu estar falando mais baixo que o normal, já que eu ouvia minha voz na mesma altura de sempre. ACHO que falava mais baixo, já que muita gente perguntava “o quê” quando eu falava, mas também pode ser um outro sintoma que eu senti: de tanto sorrir, a boca fica meio “travada”, é meio estranho de falar a primeira frase de uma conversa. Além disso, o cérebro parece funcionar muito mais rápido que a boca, e eu pulava de um assunto para o outro com uma desenvoltura que, em alguns casos, percebi claramente que desconjuntava alguns dos meus interlocutores.

A náusea começava a diminuir.

De repente dei uma risada e todos os sons, enquanto eu ria, pareciam estar sendo ouvidos por mim como se eu estivesse embaixo D´ÁGUA. Percebi que TODA vez que eu dava uma risada mais alta isso acontecia. Me diverti com isso.

Meus sentidos estavam ótimos, ampliadíssimos.

O tato e a visão estavam como nunca antes, ainda mais pra mim que sou um MONGOLÃO e derrubo TUDO que pode ser derrubado e, quiçá, até o que não é POSSÍVEL derrubar. Fui servir uma PEPSI num copo de PLÁSTICO (desses que SEMPRE viram quando tu, ou melhor, EU, vai servir) e, CARALHO, eu via cada gota do líquido da garrafa escorrendo perfeitamente para dentro do copo, sendo que este último sequer se moveu de tanta perfeição que havia no movimento. Servi o copo até a boca, como é de meu costume.

Notei que a cor da PEPSI estava mais viva, mais GOSTOSA.

Bebi o primeiro gole e senti que o meu paladar também estava ESTRATOSFÉRICO. Foi MUITO difícil engolir, passei o refri de um lado para outro da boca, meio que como um BOCHECHO de FLÚOR, tentando ao máximo não demonstrar que fazia isso aos meus CONFRADES. Finalmente consegui engolir, mas foi difícil, a sensação era de que eu tinha o MAR MEDITERRÂNEO inteiro na garganta. Entendi que tinha que tomar goles pequenos. O refri que servi até a boca DEMOROU pra ser consumido.

Uma das sensações mais presentes era na visão, era estranho, eu não tinha nenhuma alucinação nem nada, mas o mundo era diferente. Minha visão parecia que estava mais longa do que o normal, fazendo com que, quando eu olhasse pra baixo, eu parecia estar mais baixo do que a minha altura normal e, quando olhava pras pessoas, parecia que eu estava mais perto.

Respondi umas 32 vezes que estava tomando remédios e, por isso, não ia beber naquele dia. Todos estranharam mais aceitaram.

Logo os corações de galinha estavam prontos, botei o primeiro na boca e senti todos os temperos. A textura era esquisitona. E o coração subitamente era grande de mais pra minha boca, parecia que eu estava tentando mastigar uma galinha INTEIRA. Desta forma, eu tinha que mastigar muito mais vezes que o normal.

Entendi que essas SEMENTES seriam de grande ajuda pra quem faz dieta. Pense: o cara come em pedaços PEQUENOS, tem que mastigar BEM e, melhor ainda, sente o tempero das coisas ainda melhor do que já é. Comendo devagar, teu corpo digere melhor e tu tem a sensação de estar saciado mais cedo, comendo, portanto, menos - a não ser que tu seja um OLHUDO de marca maior.

A partir daí era só alegrias, fiquei sorrindo, transitando entre grupos, absorto com os detalhes que via as vezes, e irritando algumas pessoas que queria irritar sempre sorrindo. Usei como principal disfarce as mensagens de celular, aí sorria descaradamente mostrando que falava com uma PEQUENA NOTÁVEL (que gerou comoção interna entre algumas pessoas pra saber quem era), comia pedaços MUITO pequenos e policiava-me e olhava pros outros de longe pra saber se alguém estava notando algo estranho em mim. Mas as SEMENTES são da tranqüilidade, tu pode ir num jantar formal que ninguém vai perceber que tu tá levemente alterado - talvez alguém que te conheça demais, sei lá.

No fim da festa, perto das 23h, os efeitos já tinham diminuído bastante. As percepções continuavam afiadas, mas o mundo já não era tão diferente, eu já podia controlar meu sorriso e a carne já descia mais fácil. Peguei UMA ceva e senti que era amarga pra caralho. Mas boa. Demoraram pra notar que eu tinha uma nas mãos, quando me perguntaram desde quando eu estava bebendo eu simplesmente sorri e disse que “é segredo, só eu sei”. Aí o cara olhou pro meu sorriso e disse “é, pela tua carinha foi mais de uma, heheheh”. Apenas sorri em afirmação, ainda que fosse mentira, tinha tomado apenas meia lata.

Lembro-me de me pegar contantemente sorrindo, como se tivesse um pequeno segredo que ninguém soubesse, e tateava no bolso as outras sementes, como Bilbo fazia com o Um Anel. Quando percebi isso achei mais engraçado ainda.

No fim da festa, calminho como nunca, peguei o carro e fui embora sozinho. Impressionante como a minha visão estava boa de noite. Eu notava todos os detalhes da estrada, carros, placas, tudo. Nada escapava ao meu atento olhar. A calma atingiu até a forma com que eu dirijo. As curvas que eu costumava fazer a 60km/h eu fazia a 40km/h, os lugares que andava a 80km/h eu estava a 60km/h, porém, devido a minha grande percepção, a velocidade parecia alta de toda forma - o que é verdade, uma curva a 40km/h é rápida suficiente, não acha?

Cheguei em casa.

Meu pai estava pegando um refri e umas bolachas. Falei com ele pra ver se ele notava algo.

Nada.

Porém, minha cabeça estava a milhão e eu percebi que eu geral eu não falo com ele. Constatei que deveria falar mais com meu pai, até teria dado um abraço nele, mas aí ele teria CERTEZA que eu devia estar ON DRUGS e isso não seria bom, principalmente porque, quando olhei no espelho, minhas pupilas estavam GIGANTALHUSCAS. Aliás, foi bastante desagradável tirar as lentes do olho, porque eu senti meus dedos cutucando os olhos mais do que normalmente eu sentiria.

Deitei na minha cama, comi um BRIGADEIRO (porque se eu falasse que deitei na CAMA e comi um NEGRINHO ia soar meio VEADON) - caramba, cara, como BRIGADEIRO é bom demais pra caralho mesmo quando tu está com um SUPER paladar, heim?

Escrevi um pouco num caderno antigo antes de dormir enquanto via o final do jornal de domingo e cheguei a constatação “mas que jornal provinciano, heim? Noticiar os 100 anos do sr. XXXXXX? Fala sério”. Eu ouvia perfeitamente o barulho que a caneta fazia no papel. Ainda que minha coordenação estivesse melhor, minha letra continuava a mesma PORCARIA que sempre foi. Amaldiçoei não possuir um computador que funcionasse pela força do pensamento, já que já estava “escrevendo” mentalmente este texto desde que entrei no carro e vim pra casa.

Decidi largar o caderno e relaxar. Afinal, eram as últimas horas de viagem e eu não queria gastá-las fazendo qualquer outra coisa que não aproveitar. Amaldiçoei minha sorte por não ter nenhuma SUAVE me acompanhando, já que, se o TATO amplia PRA CARALHO, imagine o que o MEU sentiria na hora do RETUMBANTE VAI-E-VEM da PIROCA ENSANDECIDA.

Depois que escrevi tudo isso, percebo como é difícil descrever sensações e digo: só estando lá pra saber o que foi.”

-
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E assim acaba o relato do amigo HERBERTS GONZALES, como foi escrito na página 2243 de seu diário.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:34:00 AM

segunda-feira, julho 18, 2005

História cancelada

Decidi que não vou contar a história do fim de semana, mas, para APETITE dos meus LEITORZINHOS, publicarei uma história GRANDE do amigo HERBERTS GONZALES.

Hoje? Não sei. Tá grande, talvez AMANHÃ.

Veremos.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 8:57:00 PM

Fim de semana do caralho

POR ENQUANTO, sem mais. Ainda tô decidindo até que ponto devo RELATAR.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:10:00 PM

sábado, julho 16, 2005

Japa-não-japa

GISELI(E) chama-se a JAPA-NÃO-JAPA. E não me ESTENDO além disso.

Não me ESTENDA mal, mas é que o BIZARROSO método de DESVENDAMENTO do nome da PEQUENA SUAVE foi dos mais, ahn, BIZARROS que se tem notícia, envolvendo um reencontro do segundo grau, café frio, um e-mail para a conta ERRADA, uma invenção chamada ORKUT, um barril de RUM, um clube infernal e sabe-se lá mais quantas MANDINGAS e TEORIAS no caminho entre uma cousa e outra.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:38:00 PM

Filmes

Hollywood é uma surpresa atrás da outra. Em todo filme de policial que o MAIN POLÍCIA se dá bem com a patroa, ela morre nos primeiros 20 minutos. Isso é regra, é inevitavelmente contra lei a esposa do POLÍCIA não morrer se eles se dão bem. Desta forma, podemos concluir que apenas os MAUS relacionamentos, ou até mesmo os bons relacionamentos com momentos MAUS, são os únicos a funcionarem corretamente no mundo dos filmes de policial hollywoodianos, o que indica a PROFUNDIDADE contida nestas magnânimas obras FICIOSAS:

A vida é uma merda mesmo se tu for um POLICIAL.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:30:00 PM

Desculpem, mas eu PRECISO reproduzir o capítulo 7 de “A Vida, O Universo e Tudo Mais” do, constantemente citado, Douglas Adams

Capítulo 7

O Propulsor Bistromático é um novo e maravilhoso método de cruzar vastas distâncias interestelares sem todo o perigo envolvido em ficar mexendo com Fatores de Improbabilidade.

A Bistromática em si é apenas uma nova e revolucionária forma de entender o comportamento dos números. Assim como Eistein observou que o tempo não era absoluto, mas algo que dependia do movimento do observador no espaço, e que o espaço não era absoluto, mas dependia do movimento do observador sobre o tempo, hoje sabemos que os números não são absolutos, mas dependem do movimento do observador nos restaurantes.

O primeiro número não-absoluto é o número de pessoas para quem a mesa está reservada. Ele irá variar no decorrer das primeiras três ligações para o restaurante e depois não apresentará nenhuma relação aparente com o número de pessoas que realmente estarão presentes, ou com o número de pessoas que irão se juntar a elas depois do show, partida, festa, filme, ou ainda com o número de pessoas que irão embora ao ver quem mais apareceu por lá.

O segundo número não-absoluto é a hora real de chegada. Este número é hoje conhecido como um dos mais bizarros conceitos matemáticos, uma reciproversexclusão, um número cuja existência só pode ser definida como sendo qualquer outra coisa diferente de si mesmo. Em outras palavras, a hora real de chegada é o único momento no tempo no qual é impossível que qualquer participante do grupo chegue de fato. A reciproversexclusão tem, atualmente, um papel vital em diversos campos da matemática, incluindo a estatística e contabilidade, além de fazer parte das equações básicas usadas na engenharia dos campos de Problemas de Outra Pessoa.

O terceiro e mais misterioso não-absolutismo de todos diz respeito à relação entre o número de itens na conta, o valor de cada item e o número de pessoas na mesa, assim como quanto cada uma delas está disposta a pagar. (O número de pessoas que trouxeram algum dinheiro é a penas um subfenômeno desse campo.)

As assombrosas discrepâncias que costumavam ocorrer nesse ponto passaram décadas sem ser estudadas simplesmente porque ninguém as levou a sério. No passado, as pessoas diziam que essas coisas eram causadas pela educação, falta de educação, avareza, desejo de aparecer, emotividade ou simplesmente porque já era tarde, e tudo era esquecido na manhã seguinte. Nunca foram feitos testes em laboratórios, é claro, porque nada disso acontecia nos laboratórios - pelo menos não em laboratórios de boa reputação.

Foi apenas com o surgimento dos computadores de bolso que a espantosa verdade finalmente se tornou evidente. Era a seguinte:

Os números escritos em contas de restaurante dentro dos confins de restaurantes não seguem as mesmas leis que os números escritos em qualquer outro tipo de papel em outros lugares do universo.

Esse fato singelo causou enorme alvoroço no mundo científico. Foi uma revolução completa. Realizaram-se tantas conferências matemáticas em bons restaurantes que as mentes mais brilhantes de toda uma geração morreram de obesidade e doenças cardíacas, retardando os progressos da matemática em alguns anos.

Aos poucos, contudo, as implicações dessa idéia começaram a ser entendidas. No início a coisa toda era muito radical, muito doidona, e tipo e coisa que faria uma pessoa normal dizer: “Sim, claro, exatamente o que eu teria dito.” Então inventaram algumas frases como “Frameworks de Subjetividade Interativa” e, a partir daí, as pessoas relaxaram e puderam levar adiante a teoria.

Os pequenos grupos de monges que começaram a se reunir nos princiis institutos de pesquisa entoando estranhos cânticos dizendo que o Universo era apenas um produto de sua própria imaginação acabaram recebendo verbas para pesquisa teatral e foram embora.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:55:00 PM

Novela

Não é em absoluto impressionante que as novelas sejam as peças de ficção mais apreciadas no Brasil e, talvez, em muitos outros países conhecidos por sua expressiva indústria cultural, como a GUATEMALA e a GUIANA FRANCESA. Em que outro lugar tu poderia apreciar um ESTADO-UNIDENSE com a maior cara de POLONÊS casar-se ARRANJADAMENTE com uma brasileira, pra que essa consiga um VERDOSO CARTÃO de permanência em seu país (os Estados Unidos, não a Polônia)?

Bom, na real tu poderia ver isso na vida real certo?

Errado:

A brasileira é a DÉBORA SECCO.

Ela te recebe de pijaminha BRANCO (sim, aqueles shortinhos atolado no RABO).

Quando tu abre a porta ela tá fazendo NEGRINHO, popularmente conhecido como BRIGADEIRO.

Ela te oferece NEGRINHO, popularmente conhecido como BRIGADEIRO, diretamente na boquinha.

Ah, pára!

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:35:00 PM

sexta-feira, julho 15, 2005

Putz

Porra, 3 festas de despedida diferentes HOJE. Eu tinha que ser 3 pra estar nos lugares, pelo menos duas delas são na cidade baixa, então eu vou poder ir de uma pra outra constantemente.

Isso será engraçado.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:54:00 PM

quinta-feira, julho 14, 2005

Arte publicitária e vice-versa

www.nobodyhere.com

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:29:00 PM

Outra

"A vida é muito curta para se economizar sangue."
- Não sei de quem é, mas a Lissa já me disse isso duas vezes então, se disser a 3a, segundo as regras CÓSMICAS da Vida, do Universo e Tudo Mais, ganha os créditos por 42 segundos.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:46:00 PM

Recorde

Ficar bebinho, comer pastel, chegar às 2h em casa = R$13,00

MES-TRE.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:45:00 PM

Bela frase

"Pare de poupar para os dias chuvosos, aproveite o dia ensolarado".
- Alguém.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:26:00 PM

terça-feira, julho 12, 2005

Celulares doidos

Receber uma ligação do seu próprio telefone. É assim que se começa a pirar.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:28:00 PM

Segunda-feira 11

Eu ando BEM marcha lenta pra tudo que se refere a TRAGOS HOMÉRICOS e AVENTURAS EM SÉRIE pelo simples fato de que ando economizando cada centavo que eu encontro para coisas mais importantes que festas, como me ALIMENTAR, mas, como ninguém é de ferro e todo humano precisa de uma dose de JACKASS em sua vida, decidi aceitar o convite do Rivo de beber DUAS cervejas ali na Cidade Baixa.

Duas cervejas?

Eu e o Rivo?

Aham, tá bom, ACREDITO.

Fomos no Bells que, aparentemente, tornou-se o Ossip da cerveja barata e descolados que não querem ser estrelas (porém, mais vazio, com lugar pra sentar e sem cheiro de esgoto). É, pensando bem, NADA a ver com o Ossip. Depois de consumida a segunda cerveja, percebi como a tática do Rivo é eficiente, como podemos notar por este diálogo:

- Bom, já tomamos as duas cevas, já comemos dois cachorros quentes. Vamos embora? - Disse eu.

- Mas...ahn.. delta.. gama... raio-x... strogonoff... cerveja... vezes dois? [como eu já entendo as frases entrecortadas, sempre cheias de reticências e inconclusões do Rivo, vou traduzir essa e as outras já vão vir com SAP automático, ele disse: Tá, mas não vamos beber mais duas?]

- Bah, meu, eu não tenho dinheiro.

- Eu pago, faz assim, tu paga duas e eu pago quatro.

- Quatro? Nós vamos beber mais quatro ou mais duas?

- Ah, é, não, eu pago três e tu paga 1.

- Bom, então feito.

Não tinha escapatória, já que o MATREIRO Rivo já havia me dado carona até lá, ou seja, ele teria que me dar CARONA até onde eu deixei o meu CARRO, portanto, teria que ficar ali de qualquer jeito até ele me levar.

Bebemos.

Nisso já mandei uma mensagem pro Flávio, que mora a meia quadra. Este chegou rapidamente, com um amigo dele de faculdade, o Beto, um desses caras que sabe como contar histórias de um jeito engraçado demais pra caralho mesmo, principalmente porque ele geralmente se dá mal nelas. Então aquelas duas cervejas se transformaram rapidamente em quatro. Depois as quatro se transformaram em muitas e aí não tinha mais bebum que soubesse parar de somar e multiplicar a velha e boa POLAR a míseros três DOBRÕES beeeeeeeeem gelada (realmente o Bells não é o Ossip, primeiro que as pessoas são ROOTS, tomam POLAR e não essa VEADAGEM DESCOLÊ-PUBLICITÁRIA de Antarctica ORIGINAL. Original é cu de rôla. Vão pro inferno).

Aí eu vi aquela japinha, não, japinha não, era uma dessas meio japa, meio índia, meia morena, meia branca - sei lá, algo assim - bem magrinha, baixinha, cabelo muito preto, olhos puxadinhos - mas não exageradamente - saia jeans com pregas, meio COLEGIAL das TREVAS, saca? O que importa é que era GATA QUENTE, estava num boteco como o BELLS e, parece, não tinha nenhum MACHO DOMINANTE.

Mas, como disse lá no início, eu tô LENTO pra caralho e não fiz nada que não COMENTAR entre os MACHOS na mesa como aquela PEQUENA poderia me tirar do sufoco aquela morna noite fria.

Continuamos bebendo.

A PEQUENA JAPA-NÃO-JAPA se foi.

Não me abalei.

Continuamos.

Aí o Flávio veio com a idéia de transferir o mando de campo pra casa dele, o Jekyll.

Tremi.

Não que eu tenha medo do Jekyll em si, na verdade é até um lugar bastante simpático. Mas TODA vez que eu vou lá eu acabo bebendo pra caralho, perdendo (gastando) todo o dinheiro da minha carteira e não lembrando direito que caminho eu fiz pra chegar em casa. Com o detalhe de que eu NÃO tinha dinheiro nenhum na minha carteira, ainda relutava, mesmo com o Flávio me afirmando que eu não precisaria pagar nada.

De novo, como ninguém é de ferro, fui.

Recebi um carimbo de isenção de ingresso graças a intervenção do Flávio e estava liberado para entrar e me divertir. Fui até o bar ver se o Moe estava lá. Não estava. Aí me virei e dei de cara com um sujeito que eu não via desde o SEGUNDO GRAU. Chamava-se, ou melhor, chama-se HENRIQUE, como eu, porém tem um sobrenome muito mais ESQUISITOSO, como GERARDT se não me engano, mas fala-se “GUÊRRA”, tenho certeza.

Cumprimentei-o efusivamente, contou-me as novas, que eram simplesmente: VINHO GRÁTIS aqui no Jekyll até DOIS SEGUNDOS antes de nós chegarmos. - Que azar - pensei. Ou teria dito? Não importa, foi um azar mesmo. Azar dele também, porque a taça que ele tava na mão imediatamente passou pra minha mão e, dali, o líquido passou pra minha garganta.

Aí tinha mais uma dessas taças sobre o balcão, fiz um INQUÉRITO pra saber se pertencia a alguém. Recebendo resposta afirmativa, passei a taça de vinho pra mão e meti um golão from hell. Só que não era vinho. Era CAFÉ. E era café FRIO. Imediatamente fiz uma cara de GABLAHJDNFOJHIUAGARGH e virei a primeira ceva que estava à mão.

Cara, aquilo foi ruim pra caralho. Tão ruim que, pra tirar o gosto, eu roubei uns goles de pelos menos umas 6 cevas na seqüência da seqüela.

Aí conversava com HENRIQUE, não eu, o OUTRO, sobre amenidades, até que o papo GATAS QUENTES entrou na roda e alertei-o de que tinha visto uma JAPA-NÃO-JAPA DESCOMUNALMENTE GORGEOUS ali no Bells. E ele perguntou se ela na tava com uma saia jeans estilo colegial das TREVAS.

Tremi.

A guria estava lá, segundo ele. Procurei no VAZIOSO lugar por não uma, mas DUAS vezes e não achei. Desisti e fiquei parado ali perto do bar, como SEMPRE ficamos quando vamos no Jekyll, já que é o lugar preferido do Flávio.

Aí ela estava ali.

ALI perto do bar.

E eu não fiz NENHUM movimento.

Eu estou cada dia mais estranho.

Ela pagava a conta no caixa.

E eu ali, embasbacado.

E ela pagando.

E eu ali cutucando o Rivo e fazendo expressões de “OH - MY - GOD!”

E ela continuava a pagar (acho que o troco tava meio complicado).

Aí o Rivo me disse: “vai lá, Serginho.” (na verdade ele disse “spellfire... cerveja bruta em latas de azeite... chega lá...”).

E eu respondi: “ahn, melhor não.”

Aí ele decidiu agir e foi lá falar com a guria, porque por algum motivo o Rivo quer que eu esquece a maldita sueca, já que ele tá apaixonadinho por uma guria e quer que eu fique também, pra ver se eu paro de reclamar igual a ele quando estava sozinho.

E eu simplesmente pensei “puta que pariu”. Ou melhor, eu DISSE isso mesmo.

E ele foi lá fazer o meu trabalho. Disse umas duas meias frases, a JAPA-NÃO-JAPA se virou, sorriu, chegou perto de mim disse somente oito palavras:

- Teu amigo tava certo, tu é bem gatinho.

E aí eu vi ESTRELAS quando rolou aquele beijo BEM PEGADO.

E aí ela foi embora, que era o objetivo primário desde todo o lance do CAIXA.

Tentei trocar telefones, mas ela não entendeu ou não quis me dar (o telefone). Tentei saber o nome dela. Tentei saber onde morava. Mas aparentemente eu só tentei isso na minha imaginação, porque quando eu me lembrei que Porto Alegre é grande e que talvez eu nunca mais visse ela, a JAPA-NÃO-JAPA já tinha escorrido pela porta principal e única e desaparecido na noite.

AH, MEU, O QUE HÁ COMIGO ESSES DIAS?

SUECAS? FALTA DE AÇÃO FRENTE A GATAS QUENTES?

Pára com isso. Volta a ser o velho SÉRGIO de sempre, rapá.

Ah.... que JAPA-NÃO-JAPA aquela, meu. Vou te dizer. Aliás, já disse.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:38:00 PM

Sou saudável (clique na imagem para ampliar)

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:12:00 AM

A Vida, o Universo e Tudo Mais

Acabo de comprar do submarino por R$13,49 (com o cupom de desconto que recebi) e não pago taxa de entrega. Douglas Adams é rei.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:51:00 AM

segunda-feira, julho 11, 2005

Os trainees estão indo embora

Ó não, Jihan e Alejandro vão embora semana que vem.

Tran vai o mês que vem.

Adrian vai no fim desse mês.

Laura vai em dezembro.

Putz.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:08:00 PM

Discworld e Duna

Preciso ler. Mas antes preciso de dinheiro para comprá-los.

Ah, Musashi também.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:54:00 AM

domingo, julho 10, 2005

O dia em que me tornei um ILUMINADO da BAVÁRIA

É de conhecimento público que aconteceu em 2002, ainda que o caminho, tortuoso é verdade, tenha sido iniciado mesmo em 2001, mas o primeiro passo, paradoxalmente, foi dado lá por 86. Eu era uma criança que gostava de desenhar e... não, não, vamos cortar esse bando de passos ridículos e partir direto para o ponto da iluminação, ainda que o caminho seja o mais importante, agora torna-se irrelevante - assim como tudo na vida que é e ao mesmo tempo poderia ter sido ou não.

Em 2001 eu virei arte-finalista em uma agência de propaganda, além de ser uma AGÊNCIA DE PROPAGANDA, o que já fala bastante sobre a dose prejudicial de karma que eu carregarei para a próxima vida, eu era um ARTE-FINALISTA, o que significa que, além de estar numa AGÊNCIA DE PROPAGANDA, o que já fala bastante sobre a dose prejudicial de karma que eu carregarei para a próxima vida, eu era um CAMPONÊS da publicidade. O último dos mortais na hierarquia, abaixo apenas da TIA DO CAFEZINHO (se ela não fosse surpreendentemente boa no café).

Um trabalho técnico, altas doses de periculosidade, nenhum glamour, salário mais baixo em longo prazo (a exceção da tia do cafezinho), nenhum convite para festas, sair mais tarde do que todos e, acima de tudo, nenhuma das GATAS QUENTES do atendimento, mídia, criação e demais áreas, incluindo a FINANCEIRA, dava a mínima pros caras da arte-final. Quer dizer, o atendimento até dava umas bolas quando queria que o PIT* dele passasse na frente com urgência, mas logo depois do trabalho concluído voltava àquela apatia de sempre.

Aí não demorou muito e eu me liguei que aquilo não era pra mim.

Foi então que cruzou na minha mente as inúmeras possibilidades. Olhei para todas as áreas e, sem dúvida, a criação era a área com mais glamour e confetes, o que acarretava em um número quase ilimitado de GATAS QUENTES a disposição, ainda que a maioria dos outros problemas continuasse igual, levemente atenuado ou altamente ampliado. Mas tinham as GATAS QUENTES. Sem dúvida escolhi a CRIAÇÃO, mas ainda tinha uma destas maluquinhas no meu pé que me insistia em perguntar “Direção de Arte ou Redação?”

Ponderei.

O caminho mais sensato era o do Diretor de Arte, eu já mexia com o mouse na arte-final, seria uma evolução natural. Mas aí eu lembrei de todas aquelas cores CMYK, Pantones, facas, 300dpi, sangras e toda sorte de termo técnico e decidi que iria pro lado das palavras, o da redação.

Era aí que eu queria chegar.

- Era mesmo? - Tu me perguntas.
- Era mesmo. - Respondo-te.

O caso é que a partir do momento que virei redator de FACTO e de JURE, imediatamente toda a minha família, amigos e demais pessoas do meu círculo social passaram a me ver como um ILUMINADO nos tortuosos caminhos do PORTUGUÊS, consultando-me para escrever corretamente desde simples palavras como “circunflexo” até elaborados cartões de felicitação de BODAS DE PRATA, onde não só devo aconselhar sobre as menores nuances da crase, mas também sobre a etiqueta do que deve ser escrito no supracitado cartão.

Deixem-me em paz (não, melhor, “ME deixem em paz”)! Comprem um dicionário, vão ler uma gramática, assistam ao TELECURSO 2000. Eu sou redator PUBLICITÁRIO, não professor de português. Na publicidade nós escrevemos ERRADO mesmo, a maioria das vezes propositadamente, só para que o RECEPTOR identifique-se com a mensagem - ou tu acha mesmo que vamos vender alguma coisa falando como o teu professor de português fala? Isso imediatamente suscita no cérebro uma rejeição do inconsciente, trazendo a tona todas as más lembranças daquelas terríveis aulas de português onde, ano após ano, tu continuava aprendendo o que era OBJETO DIRETO e ORAÇÂO COORDENADA ASSINDÉTICA para no ano seguinte esquecer completamente que diabos era isso e, acima de tudo, pra que servia.

*Pedido Interno de Trabalho

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:07:00 PM

42

Ainda que o título deste post seja incompreensível para os não iniciados, aqueles com o conhecimento necessário, e boa memória, saberão que encerra-se nestas sábias palavras a resposta que o SEGUNDO maior computador do mundo demorou cerca de 10 milhões de anos para responder: afinal, qual o segredo da VIDA, do UNIVERSO e TUDO MAIS?

Explico:

Dediquei este fim de semana a atravessar as mais longínquas e distantes, ahn, DISTÂNCIAS jamais percorridas por um humano em específico, no caso, eu. Sábado ENGOLI as 200 páginas de O Guia do Mochileiro das Galáxias, e domingo acabei com as outras 200 da sua seqüência, O Restaurante no Fim do Universo. Só posso dizer que estou apaixonado, é totalmente incrível a BIZARRICE que se segue durante toda a história, os diálogos classe A do mais puro humor BRETÃO e toda essa chinelagem durante toda a história que não tem nenhuma lógica - afinal o que tu espera de uma nave movida a propulsão de IMPROBABILIDADE?

A criatividade desse Douglas Adams e sua série sobre o Guia do Mochileiro das Galáxias que, confesso, JAMAIS tinha ouvido falar antes de sair o filme, é realmente uma coisa ESTUPENDA. Mal posso esperar pelos outros dois livros, “A Vida, o Universo e Tudo Mais” e “Até logo e Obrigado pelos Peixes” - ou algo assim, não sei os títulos ao certo. Só sei que comprarei assim que botarem os pés no Brasil, o que a editora diz ser em BREVIS.

Acho que não vou ver o filme, pode estragar a magia. Ou não, quem sabe? Com tantas IMPROBABILIDADES nesse mundo.

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Ainda pasmo com a diversão que foi esse fim de semana, constato: não é exatamente esse tipo de livro que tu espera que caras como ALEXANDRE SOARES e CARDOSO (ambos com blogs linkadinhos aí do lado, se o Universo não acabar antes) escrevam? Bom humor, pitadas de crítica e muito, mas muito mesmo, nonsense.

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Pequeno EXCERTO da página 200 d´O Restaurante no Fim do Universo:

"- Foi o que eu sempre pensei sobre aquela história do Jardim do Éden - disse Ford.
- O quê?
- O Jardim do Éden. A árvore. A maçã. Essa parte, lembra?
- Lembro, claro que eu lembro.
- O tal de Deus põe uma macieira no meio de um jardim e diz ´vocês dois podem fazer o que vocês quiserem, mas não comam essa maçã´. Obviamente eles comem a maçã, então Deus pula de trás de uma moita gritando: ´Peguei vocês, peguei vocês!´ Não faria a menor diferença se eles não tivessem comido a maçã.
- Por que não?
- Olha, quando você está lidando com alguém que tem esse tipo de mentalidade - mais ou menos a mesma das pessoas que deixam um chapéu na calçada com um tijolo embaixo para os outros chutarem -, pode ter certeza de que ele não vai desistir. Ele vai acabar te pegando."


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Modéstia a parte, esse total nonsense me lembra um pouco a Saga do Homem-Sabiá, que escrevi um tempo atrás.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:45:00 PM

sábado, julho 09, 2005

Inferno e Xôgum

Cheguei pontualmente às 21h, junto comigo a LAURA, que arriscou-se andando A PÉ do Parcão até o Beco, e o Flávio, junto com a esposa e um casal de amigos de Brasília. Encontramo-nos todos na frente do lugar, exatamente ao mesmo tempo e sem qualquer combinação precisa, como se aquilo fosse um filme, tudo funcionou bem.

Entramos no lugar, nós roteiristas tínhamos o nome na lista (o que não fazia nenhum sentido, porque quem não tinha o nome na lista, como a Laura, pagou tanto quanto eu: NADA). Talvez porque tenhamos chegado ao mesmo tempo e o cara considerou como acompanhante. Sei lá, não interessa muito.

Poucos doidos aglomeravam-se no lugar, cumprimentei a parte da equipe que eu conhecia e os outros banzés. Esperávamos impacientes pelo início do filme, Flávio e eu. Sabe como é, escrever um troço é MUITO diferente de vê-lo pronto, afinal, cada pessoa que lê tem uma interpretação diferente - imagine então um curta de mais ou menos 15 minutos com uns, sei lá, CINCO diretores, DOIS roteiristas e mais toda sorte PRODUTORES de alguma coisa ee PALPITEIROS e tu começa a ter uma idéia do temor que estava estampado em nosso âmago, ainda que, SAMURAIMENTE falando, não estivesse estampado em nosso semblante.

Como a cerveja era de graça, decidimos de comum acordo que era hora de relaxar e beber. Conversamos, Flávio já me contou a idéia dele para um outro curta que quer escrever em conjunto comigo de novo, me lembrou também de outro roteiro que eu escrevi faz um tempão e que nunca deu as caras em frente a uma câmera, talvez por timidez ou falta de vocação, sabe-se lá.

Então, apenas depois de todo mundo estar um pouco altinho da ceva - sabia estratégia devo frisar - o filme foi rodado no telão. Trilha sonora do caralho, foto bonita, bem rápido, massa pra caralho em suma. Curti o filme. Cumprimentei o Diego, popularmente conhecido como CABEÇA, que era um dos diretores da coisa toda. Ele agradeceu e notei o alívio dele ao saber que eu tinha gostado, porque, era óbvio, a estética toda e o clima do filme tinham sido modificados, não estava como no roteiro. Jamais poderei dizer sem olhar a versão que eu queria - que provavelmente só sairia se eu e o Flávio dirigíssemos - qual é a melhor, apesar de que, mesmo diferente, eu gostei muito, ficou bastante profissional, realmente me surpreendeu.

Depois do filme, todos perguntavam ao Flávio e a mim muitas vezes se haviamos gostado do resultado. Respondemos sempre afirmativamente, com total sinceridade. Notávamos que as pessoas achavam muito legal que, mesmo com as modificações, nós tivéssemos curtido o lance. Claro que sim, como não seria? O âmago do troço é nosso, é muito engraçado ver aquilo que tu apenas imaginou concretizado na tela, com rostos, vozes, formas, luzes, enfim. Realmente diferente.

Comemos uns salgadinhos, Flávio e trupe foi embora. Ficamos eu e a Laura batendo um papo HALF-PORTUGUÊS METADE-ENGLISH, bebemos mais umas duas e decidimos ir embora, a Laura tava meio cansada e eu preferia ignorar o convite do Flávio pra ir ao Jekyll, pois inevitavelmente eu sempre tomo uns porres do inferno naquele lugar. Além disso, não tinha dinheiro nenhum e não queria que, mais uma vez, o Flávio pagasse pra mim.

Levei ela em casa e fui pra minha. Cheguei, encontrei a lareira ligada, já quase morta, e aparelho de fondue usado. “Droga, perdi o fondue, maldição!”, faz tanto tempo que não como fondue, puxa. O pai e a mãe estavam na sala de som, com um casal de amigos, ouviam um DVD do Paul McCartney, contei-lhes que havia visto o filme e que em breve teria uma cópia em mãos. Orgulharam-se. Insistiram pra eu escrever a maldita história do FUCA em um curta, mas já disse que não escreverei, prefiro que ela fique literária. Aquela história não pode virar filme, porque eu estava lá, teria de ser exatamente como aconteceu e, pra isso, eu teria que dirigir. O que não sou muito a fim de fazer.

Deixei a porta do quarto aberta para ouvir a música e me dediquei às últimas 60 páginas do Xôgum, puta que pariu, que livro ótimo. Acabei de ler e pensei “é exatamente esse tipo de coisa que eu gostaria de escrever”.

Dormi como um anjo, meio embriagado, e acordei agora, lembrando do livro e pensando “Iiiiiiih, Toranaga filho da puta, né?” - e pensei de novo como o livro é bacana, como faz a gente estar dentro da pele do Anjin-san, compartilhando das mesmas percepções estranhas de uma cultura estranha no início e depois achando inimaginável voltar para o ocidente, onde já não havia sentido nos velhos costumes. 10.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:34:00 AM

sexta-feira, julho 08, 2005

Curta a festa e Curta, a festa

HOJE, às 21h, no BECO - aquele simpático lugar quase embaixo do VIADUTO da JOÃO PESSOA, onde aglomera-se toda sorte de MENDIGO bom ou mau intencionado - vai haver a PREMIER e COQUETEL e, espera-se, PUTARIA DIABÓLICA do curta que eu escrevi há um tempo atrás com o Flávio, chamado INFERNO, o curta, não o Flávio.

DIZEM, haverá bebida, comida e GATAS QUENTES, ainda que eu não faça a menor idéia se é aberto o lance ou só pros CONFIRMES. Como roteirista eu não preciso me preocupar com isso, vou entrar e pronto, mas os outros eu não sei. Imagino que, se tu estiver comigo, possa entrar na TRANQUILIDADE.

É hoje. Espero que tenha ficado legal o PEQUENO FILME.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:11:00 AM

quinta-feira, julho 07, 2005

Atentado?

O que houve com o blog da Aninha? Seria um atentado do MST?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:05:00 PM

quarta-feira, julho 06, 2005

Diário virtual

Talvez você se pergunte, talvez não at all, mas respondo-lo com satisfação mesmo assim, por onde diabos andam minhas DESVENTURAS e toda a coisa FROM HELL que eu sempre passo? Bom, minha vida está um pouco em stand by, estou pensando muito na minha própria agência, o que é normal que eu não comente aqui, afinal, pode haver todo tipo de CONCORRENTE dando uma de BIG BROTHER pra cima das minhas ESTRATÉGIAS, e estou também fazendo pouca festa, pelo motivo anterior.

De fato, sequer me lembro da última festa que eu fui. Meu último contato social foi sábado pra olhar o pôr-do-sol, mas do resto tenho passado muito tempo da minha vida lendo (agora só faltam 100 páginas pra acabar o Xôgum - pobre Mariko-san, snif).

Então, resumindo, não tem acontecido muita coisa ENGRAÇADA comigo, o que diminuí drasticamente as histórias DEPLORÁVEIS e RISÍVEIS que aqui costumam se aglomerar com certa freqüência até este momento da história. Por isso venho postando menos, ou tu quer MESMO que eu fique me lamentando aqui em público por causa de uma maldita SUECA? Porque é isso que tem ocupado meu tempo enquanto não estou trabalhando, lendo, transando ou tentando manter meu wa em paz, o que significa olhar o pôr-do-sol, ver as pedras crescerem, escutar a chuva e tantas outras coisas consideradas HIPONGAGENS pelo moderno mundo das modernidades.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:30:00 PM

2 mentes não mentem

Comentando a entrevista do Jô do showman Roberto Jéferson e a do RODIADO José “Falsificado” Genoíno, eu e o Vêrça chegamos a uma triste realidade: tudo se encaminha pra uma nova tomada do poder, por militares ou seja lá por quem, e, o pior de tudo, é que seria apoiado pelo AFEGÃO MÉDIO aqui do Brasil-sil-sil.

Afinal, porque um MEDIANO não apoiaria? Pergunte pra quem viveu no REGIME dos MILICOS, muitos vão dizer que não sentiram diferença nenhuma - ou, se sentiram, vão apontar coisas boas, como pouca criminalidade.

Eu acho impensável isso, ainda que provavelmente não virasse um guerrilheiro.

Ou viraria?

Nah, eu duvido, sou um baita acomodado. Se virasse, seria apenas pela emoção de subverter alguma coisa, não por ideologias.

Acho eu.

Nunca se pode estar certo das teorias até que se ponha elas na prática. E olha que isso não está necessariamente longe.

Não?

Não.

Tenho informação QUENTUCHA de que o departamento de inteligência (?) dos milicos faz simulações CONSTANTES de situações bizarras no Estado, incluindo aí a tomada do poder pelas Forças Armadas. E tu te lembra que há uns meses atrás a Globo divulgou uma pesquisa que divulgava que o nosso AFEGÃO MÉDIO não ligaria se os MILICOS tomassem o poder?

Suspeito, heim?

Muito.

Ou não.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:20:00 PM

terça-feira, julho 05, 2005

HÁ!

Agora há, além do SOFÁ, lixeiras. Agora sim.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:44:00 PM

A coxa de Floripa

Hoje desci da agência e fui comer numa dessas inúmeras padarias e confeitarias presentes no Menino Deus. Olhei uma coxinha de galinha que me agradou pelo formato CARNOSO e ORDEREI-A. Imediatamente lembrei da estada em Floripa, lá por 99, quando fiquei um bom tempo na casa do VLADEN, e todo dia de manhã a gente comia uma coxinha de galinha muito ENCARNADA, praticamente feita na hora.

Que saudades de Florianópolis e todos seus manézinhos amigos, locais ou naturalizados, como Rafa, Guri, Vladen (e o seu felino anti-social), Luís Fernando (que além de ter um pai coroa que comia todas as gurias que eu queria comer também me hospedou bom tempo na casa dele), Pomps, Baraka Sexy, Tiagão, Luizão, Ana, Gárgula e mais uma infinidade de banzés com que me diverti como se não houvesse amanhã - e depois daquele reveilon de 99 pra 2000, realmente quase não houve, heim? Passamos a virada do Natal num ônibus de linha, se não me engano no MADRUGADÃO DO INFERNO, o busão que dava mais voltas por todos os lugares improváveis até chegar ao destino. Caipirinha de vinho servida em um BALDE. Enfim.

Ah, que saudades, que saudades. Se esse ano não vai ser Suécia, que ao menos seja Floripa novamente, né?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:09:00 AM

segunda-feira, julho 04, 2005

Pôr-do-sol



Pleno sábado, aquele dia maravilhoso, ensolarado, e eu na DUZENTÉSIMA página lida só naquele dia do Xôgun - que está em vista de acabar e eu cada dia mais doido por fazer kenjutsu. Aí, eis que umas DUAS e PICAS de la TARDE, ainda estufadaite do CHURRASCO promovido pelo meu AVÔ, completando SETENTA E VÁRIOS anos na cabeça do CLÃ, toca o celular, no visor tá escrito “Tranish @USA”. Hm, finalmente voltou da viagem ao Rio, heim, sua JAPA?

Atendi:

- Oi, Tran.
- Oi, Jota. (sotaque de gringo master plus)

(a partir daqui é tudo em INGLÊS, mas HERBERT RICHARDS ajudará os menos FAVORECIDOS, porque este é um blog da CHINELAGEM, não das ELITE)

- E aí, o que tem pra fazer hoje?
- Não sei de nada, estou lento e lendo.
- Hm, não sabe de nada.
- Podemos chamar o pessoal e ir num parque.
- WOW, yeah!
- Chama o pessoal daí que eu faço a mão com os daqui.
- Ok, te ligo daqui a pouco, Jota.
- Tchau, Tran.

E aí chamos na MOBILIZAÇÃO para ver o pôr-do-sol ali no gasômetro.

Consegui convencer eu, a Tran, a Laura, a Bárbara, a Débora, o Thorell, o Conrado e o Xande (que convenceu a Vivi e o namorado). Todos estes foram, mas fui o ÚNICO que conseguiu chegar antes do pôr-do-sol, por isso, vi o espetáculo sozinho, quer dizer, sozinho não, tava acompanhado de uma latinha de cerveja (UMA SÓ, eu juro).

Impressionante como estes espetáculos naturais te deixam alto. Pensei em muita coisa, ainda que tenha certeza que muito tempo pensei em coisa nenhuma, simplesmente estava ali, em harmonia, sem ninguém perturbando meu wa.

Delícia, farei mais vezes, sozinho ou acompanhado.

Por quê? Porque eu vi este pôr-do-sol, mas cada um é diferente. Esse que eu vi, se tu não viu, sinto muito, nunca mais vai ver.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:26:00 PM

"Oh my God! Space Aliens! Don't eat me! I have a wife and kids! Eat them!"

Frases clássicas do Homer Simpson.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:56:00 AM

sábado, julho 02, 2005

Meio do Xôgun

Todos nós deveríamos ser um pouco japoneses feudais. Claro que os extremos não são tão importantes, mas o MEIO do bagulho em si faz todo sentido: considerar sexo uma coisa normal, o divórcio é uma coisa que acontece, honra, enfim.

Só uma consideração do sentimento que o livro vem me dando, bacana como o escritor conseguiu nos levar na jornada junto com Blackthorne, no início tu acha a cultura muito esquisita e LOUCA, depois tu acha as mesmíssimas coisas totalmente normais e aceitáveis - achando uma abominação os costumes ocidentais.

Interessante.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:42:00 PM

sexta-feira, julho 01, 2005

O Aprendiz 2

E que DIVERTIDO é esse programa, heim? Não é tão engraçado quanto o americano, que tinha aquele DOIDO FLEUMÁTICO que dava CHILIQUES por tudo e vomitava e botava FOGO no cenário e demitia as pessoas sem nenhum motivo, mas tem o Roberto Justus que é engraçado pra caralho no seu BUSINESS-MANIAC-DURENGO-BEHAVIOR. “Ah bom, significa que você é um incompetente insubordinado que não consegue respeitar uma liderança. É isso que você está querendo me dizer? No mundo dos negócios dos BUSINESS não há espaço pra AMADORES, esse é um PROGRAMA para PROFISSIONAIS”.

Que MESTRIDÃO, heim? Verei sempre, terça e quinta, 22h15 - ainda que tenha começado 22h45min, no horário mais flexível do UNIVERSO e que, certamente, o responsável será DEMITIDO, "porque no mundo dos negócios..."

Mas confesso provavelmente acharia o programa muito mais ENTRETENITIVO se no lugar da GRISALHA CORUJA ROBOCOP estivesse o MESTRE SÍLVIO SANTOS, com todos seus trejeitos mucho bizarros e toda sua TOSQUICE que o catapultou de CAMELOT a DONO PROPRIETÁRIO da única TV capaz de bater a LEÃO MARINHA GLOBO.

Espero que o ABRAVANEL se toque logo do FILÃO dos BUSINESS REALITY SHOWS e copie logo o programa, sem pagar a licença como de costume. Em vez de profissionais a la JUNIOR ACHIEVMENT, poderiam ser todos CAMELÔS tentando viver o SONHO AMERICANO de ter seu próprio SISTEMA BRASILEIRO DE TELEVISÃO.

Aguardemmmmmmm.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:56:00 AM


Meu inferno particular:

Assim como o CHIFRUDO COMANDANTE DA MAIOR REPARTIÇÃO PÚBLICA DOS INFERNOS, sou amado por alguns, odiado por muitos, ignorado pela maioria, sigo meu caminho entre a redação publicitária e a chinelagem. Assim como o DEMO, sou conhecido pelas mais diversas alcunhas, como Sérginho, Dark, Schüler, Henrique e outros, mas se quiser entoar o manta completo para me EVOCAR, mande ver no Sérgio Henrique Schüler.


Inferninhos:

Alexandre Soares
Brainstorm9
Cardoso
Debbie
Firpo
Hermano
Lu Prade
Maria
Marketing de Guerrilha
Moardib
Muri
Neil Gaiman
Santiago na Índia
Textorama
Tranish
Träsel
Van Damme na Índia
Vêrça
Zamin na Índia


Vá pro inferno também:

Meu fotolog
Meu audioscrobbler
AIESEC Brasil
AIESEC International


Moblogs:

Resumão
Fábio
Geraldo
Guto
Jéssica
Mari
Pinky


Por que fui pro inferno?

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