sexta-feira, fevereiro 28, 2003

Finito, capicci?

Em homenagem ao meu último e derradeiro post dentro da AGÊNÇA, uma sessão de fotinhas pra nunca mais esquecer dos bons momentos desse inferno que nem Dante ousou sonhar.

Leandro, o novo sócio; Déia, a fiel escudeira; e Vinny Vanilly, o arte-final rebelde:


Alex, o estagiário parceria e filho do dono da Hush Puppies:


Paulinha, a recepcionista de deus:


Ana Paula, a produtora cachaceira:


HIPÓLITO, também conhecido como Martins, o narcofinanceiro:

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:40:00 PM

quinta-feira, fevereiro 27, 2003

Carnaval

Na festa da carne, ficaremos em Porto Alegre. De bom grado, há de se dizer. Poucas são as pessos que compartilham comigo o total desinteresse pela festa popular desde a infância. Graças a Deus minha namorada compartilha isso. Se há algo que eu não entendo é por que as pessoas surtam no carnaval. A putaria desenfreada, unida da cachaça + drogas, é uma coisa muito estranha. Afinal, algumas pessoas só agem assim em determinadas épocas. Não, não, dar pra qualquer um só no carnaval. Comportamentos estúpidos originarios de convenções sociais mais estúpidas. Que hipocrisia.

Em muitas situações eu me sinto um alien, o carnaval é uma delas. Mas a "cidade grande" fica ótima de se conviver: pouco trânsito, menos estresse, diazitos de folga, compromisso com nada. Isso é vida.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:38:00 PM

Últimos dias

Chegada a hora do almoço, decido me dirigir como de costume para o shopping. Ponho meus óculos, já que o Sol tá pegando, e me surpreendo: estou escrevendo em pensamentos novamente. Isso só pode ser um sinal. Sabe-se lá o que significa, mas, ainda assim, um sinal. Atravesso a rua que gentilmente é parada por uma sinaleira pra pedestres, noto que meus óculos estão quebrados. Uma das lentes pende de um lado para o outro com o meu caminhar apressado, decido que óculos quebrados, apesar de mal se notar, dão azar por algum motivo qualquer. Passo ao lado de uma lixeira e jogo o futuro artigo de luxo de algum mendigo estiloso, arriscando que algum transeunte desavisado achasse que eu era pirolouco.

Ando agora com certa tranqüilidade, apesar do Sol incomodando meus olhos. Tudo tende a melhorar, acreditei. Noto que a quantidade de mendigos nesse bairro chic cresceu vertiginosamente. Já há até alguns vendedores ambulantes, artistas de rua e cachaceiros cambaleantes em cada esquina. Noto uma MATILHA de uns 5 ou 6 engraxates, atacando senhores bem vestidos com seus sapatos lustrosos. Me espanto com a arrogância de um deles: o careca filho duma égua virou a cara, como se não estivesse vendo o engraxate que lhe inqueria "vai graxa aí, chefia?". Senti raiva, o que custa você, endinheirado homem de negócios, dar um simples "não, obrigado" para o moleque engraxate? Malditos, ainda vão comer do pão que o diabo sovou. Convenço-me de minhas próprias profecias e sigo adiante.

Ao adentrar o Shopping, noto uma pequena plaquinha de uma pizzeria. Decido que, pelo investimento em propaganda, vou comer ali. O mercado está mal, há de se ajudar os que investem nele. Chego lá e noto que todo o cardápio está em italiano, a exceção dos ingredientes das pizzas. Não me aventuro pelas afrescalahadas pizzas não convencionais que parecem ser as únicas servidas pela pizzeria. Pego logo a única coisa que eu entendo: 4 formaggio, ou seja lá como for.

Como rapidamente, algo me diz pra sair pelo lado direito, lado que dificilmente uso. Encontro o João Fishbone, que trabalhou comigo na Upper. Agora ele está na estrombólica e21, ainda como planejamento. Estava fazendo uma pesquisa, algo como "o que as pessoas procuram?". Minha única resposta se resumiu a "sucesso". Nos despedimos rapidamente, dou mais 5.2 passos e encontro o Israboy, também ex-Upper. Desde que saiu da Upper ele está na GlobalComm. Sou avisado de que eles se mudaram para o Moinhos, felicito o rapaz, desejo boa sorte e lembro de que estou disponível pra ser redator da Global. Simpatizo com essa agência por algum motivo, apesar de nunca sequer ter entrado lá. Mais adeus e na porta de saída do Shopping foi a vez de encontrar o Mau Mau, mais uma vez, ex-Upper. Hoje é o dia. Ele está de free na Fischer, só se ralando ao lidar diariamente com as fotos da Daniela Cicarelli nos anúncios da Telefônica. Estava esperando uns ex-colegas da Maredi, no tempo que trabalhavam na supracitada gráfica. Após uma conversa mais longo, me dirijo pro Parcão pra tomar assento no tradicional banco à sombra.

Chego lá e o banco está ocupado pelo Tio Vermelho tradicional cachaceiro que rodeia o Parcão. Tio Vermelho é uma figura pitoresca, carrega sua cachacinha em diversas garrafas menores, para que os outros bâbados não lhe atazanem a vida, escuta um radinho de pilha, lê jornais e, por isso seu apelido, tem a pele toda manchada de tons vermelhos, como se fosse uma queimadura ou sei lá o quê. A segunda opção de banco estava ocupado por uma mulher, tive que ficar com a terceira opção, um banco que pega um pouco de Sol.

Segundos depois de me sentar, chegam o Martins e o Alex. Conversamos até que a menina do banco segunda opção levanta-se. Vamos para o banco onde ela estava. Tio Vermelho, então, vê o SEU banco tradicional ser liberado, ele dirigi-se pra lá na maior velocidade que consegue, o que não passa de um pequeno passo cambaleante a cada 3 ou 4 segundos. Sentamos no nosso banco tradicional, apesar de estar fedendo a cachaça. Fico imaginando que pancada não deve dar esse líquido do diabo misturado com o calor e Sol que fazem por aqui. Deve ser um tiro e tanto. Meu estômago embrulha ao lembrar de um episódio com a cachaça BELINHA. Quando Tio Vermelho chega próximo ao seu banco tradicional, um gordinho senta-se nele, deixando Tio Vermelho com um olhar profundo e perdido, como se dissesse, em sua típica calma - que puxa...

Tio Vermelho vai, tão rápido quanto uma tartaruga, procurar outro lugar.

Quando chega a hora de ir embora, subimos a lomba a duras penas, com o Sol nas paletas, não sem antes comprar um SUPER suco, que me ajudaria a recepcionar, sem grandes atritos, os líquidos arruaceiros que estarei pra hospedar em meu estômago nessa noite. Ao chegar na Código, uma surpresa: a porta estava trancada e não temos chave. Você pode até perguntar por que não temos chave, mas seria embaraçoso demais dizer que o, quase ex, CHEFE decidiu tirar a chave de todo mundo, já que poderíamos muito bem ROUBAR tudo que está aqui dentro.

Nos resignamos a esperar, faltam cerca de 24h. Contagem regressiva...

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:10:00 PM

Notícias bizarras do Terra

Esta é a nação que quer policiar o mundo e impor seu modo de punir os outros.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:39:00 PM

50 blogs mais trimmassa

Segundo a Folha de SP, o que deve ter alguma credibilidade. Entre eles, os gaudérios Cardoso, Mojo, Daniel Galera, Averbuck (há gosto pra tudo) e outros e-stars. Não ví se o Träsel estava, mas, se não estiver, seria ma pouta injustiça do caralho.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:36:00 AM

quarta-feira, fevereiro 26, 2003

Aulas

A faculdade não tem me rendido grandes motivos pra discorrer neste recinto, pra quem não é calouro tudo é sempre igual, apesar das diferenças: pessoas, professores, showzinhos na segunda semana e uma que outra cerveja perdida, o que ainda não ocorreu por falta de ânimo mesmo. Mas ontem a aula realmente merece comentários.

Apesar de pancadas de cinco minutos, a chuva de verão não aliviou o calor. Chegando na Uni, a sala estava com os ventiladores ligados e, por sorte do destino, o ar-condicionado da nossa sala também - não que adiantasse. A professora chegou, um clone da Cássia Eller mais velha e desligou o ar-condicionado em prol de sua voz - o ar-condicionado fazia muito barulho. Não contente com isso, desligou os dois únicos ventiladores, sob o mesmo pretexto do ar-condicionado.

Enquanto ela falava sobre a arte primitiva e primitivista, as pessoas começavam a trocar de cor. O calor apertava meu peito de maneira a sufocar minha garganta, não havia posição confortável. Menires, Stonehenge, arte rupestre e a única coisa que eu via era um calor fora do comum. O projetor aparecia e desaparecia à minha frente, a medida que o meu caderno ia e vinha, fazendo movimentos que desencadeavam um leve sopro de ar pesado nas minhas narinas. Eu era um grande bolo assando no forno.

Minhas preces é para que o inverno chegue logo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:28:00 PM

Atividade

Para os leitores mais antigos, os que suportaram, devem ter notado que a quantidade de posts vêm caindo junto com a qualidade dos mesmos. Enfim, não ando com muita inspiração, apesar de todo tempo de sobra por não trabalhar mais (estou na agênça, mas não executo qualquer trabalho, apenas aguardo a sexta-feira pra nunca mais voltar pra esse botequim).

Um dia eu volto a velha forma. Temei.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:46:00 AM

Mudança de Pé

Xinelagem passou pra quinta-feira, já que a maioria dos Xinelos estará viajando na sexta rumo às chinelagens carnavalescas.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:21:00 AM

terça-feira, fevereiro 25, 2003

Maravilhoso!

Ex-membro do Monthy Pyton fala sobre o que sente George Bush ao querer destruir o Iraque.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:45:00 PM

Xinelagem

Para os que não receberam o e-mail e curtem uma Xinelagem:




"Em homenagem aos novos empregos e demissões não-voluntárias, venho ao público Xinelo convocar, por meio desta, mais uma bem conhecida Xinelagem nas imediações do Kripton.

Sexta-feira é o dia gurizada, repassem pros que não estão na lista e confirmem.

Certos e quase isso:

Sérginho (desempregado)
Ana Paula (já empregada)
Martins, o Hipólito (já empregado)
Alex (estagiário indefinido)

E sabe-se lá mais qual diabo.

até lá,
Sérginho
Ex-redator Código"

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:24:00 PM

segunda-feira, fevereiro 24, 2003

Vai pro inferno

Mesmo impossibilitado do ponto de vista monetário, comprei o único livro que, em toda minha vida, não consegui terminar de ler: a Divina Comédia. Módicos 11,90 dinheiros não poderiam ser melhor empregados. Pra mim, será um desafio e tanto. Espero vencer e, quem sabe, gostar.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:17:00 PM

Hobbie

A maioria das pessoas têm hobbies estranhos, mas poucas devem sequer saber da existência do meu.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:03:00 PM

Eu sei isso porque Tyler sabe

Algumas pessoas andam me procurando no ICQ, telefone, ao vivo, e-mail e todo e qualquer meio de comunicação disponivel para me perguntar se eu estou chateado. Ficam surpreso com um "não, por que deveria estar?". Na verdade as pessoas algumas vezes se preocupam demais com seus empregos e não com a sua vida.

Respondo daquele jeito Tyler Durden:

- Você não é seu emprego.

De toda forma, é bem mais fácil manter a calma sem ter emprego quando se sabe que não se vai morrer de fome. Moro com meus pais, não morrerrei - ao menos por enquanto. Na pior das piores situações, virarei vidraceiro. A vida é simples, humanos complicam demais esse lance todo. Você não é seu emprego, nem seu blog, nem esse internet explorer.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:25:00 PM

Crime Organizado

Os traficantes no Rio, mais uma vez, fecharam o comércio e deslancharam meia-dúzia de ataques contra a PM - usando, claro, granadas e bombas caseiras. Em breve seremos uma espécie de Colombia, pode escrever, o bicho tá cada vez mais forte. O Estado de direito é cada vez mais fraco e o crime cada vez mais presente.

Em época de globalização, até o crime é globalizado. Máfia > Cartel Colombiano > Morro. Matemática interessante essa: a máfia consegue armas, conexões políticas, alguma logística e algo de estratégia pro rapeizo do morro, controlado pelo colarinho branco brasileiro, e do Cartel. O Cartel Colombiano também recebe a "ajuda" da máfia e, em troca, deve fornecer a operação drogadita pros carcamanos da Sicília. O morro vende o produto dos dois e causa tantos problemas que ninguém pensa abertamente "puxa, vamos pegar esses mafiosos, pois são muito mais perigosos". Ou seja, destruindo o morro - improvável, mas vá lá - não é tão prejudicial assim pra criminalidade, retirando uma de suas bases - o cartel ou a máfia - isso sim geraria problemas tremendos. Por fim, essa é a grande mania do brasileiro: combater o resultado final, não a causa.

No fim, esses ditos "mega-traficantes-popstars", como Fernandinho Cheira-Mar, são só "tenentes", ou, como diriam aqueles que falam com as mãos, capos. Claro que eles sequer se comparam a um capo de vero, mas equivalem: são mais serviçais do que comandantes e, no fundo, são aqueles que se fodem no caso da LEI resolver cair em cima de algum boi-de-piranha pra acalmar os ânimos públicos, como no caso da morte do tal Tim Lopes.

Todos felizes, segue o baile.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:08:00 AM

A luta dura enquanto deve durar

Acabei de ler o Clube da Luta e a minha impressão, dada a sua gigantesca fonte e diminuto número de páginas, é que podia ser bem melhor. Sim, o livro é ÓTIMO, mas, pela primeira vez direi isso, o filme é tão bom quanto o livro. Há pouquíssimos detalhes que o filme perdeu em relação ao livro, em alguns casos, o filme é até melhor. O que não desmerece, de forma alguma, o livro. É bom pacas, mas eu esperava bem mais.

A tradução não ajudou muito, "Projeto de Ações Violentas" não soa bem. Projeto Caos é bem melhor. Pela menos eles usam "Clube da Luta" e não, como na tradução tabajara do DVD, "Clube da Briga".

Agora peguei pra ler o Cidade de Deus, o que me leva a pensar o quanto o cinema anda influenciando minhas leituras: O Poderoso Chefão, Clube da Luta e agora Cidade de Deus. Tudo indica que o livro é bom, apesar de nunca ter conhecido, que eu SAIBA, alguém que o elogiou, só um que o criticou, mas o Cardoso não conta nesses casos.

No mais, é isso aí.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:22:00 AM

sexta-feira, fevereiro 21, 2003

Mafia

Movido pela vontade de conhecer mais, pesquisei uns linkzinhos sobre a máfia, tá aí o básico.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:45:00 PM

Um dia após o outro

Nada como um dia após o outro. Ontem, nós da Código, fomos todos demitidos. Sim, demitidos. Ou você acha o quê? Somos brasileiros típicos, como não ser demitido? O grande lance é que estão se desfazendo da equipe porque os sócios se separaram, ficando apenas um. E esse um não pode, no momento, segurar a agênça com tanta gente. Mudarão de sala também, pra uma menor e mais barata.

Quem souber de algum lugar que precise de redator, tamos aí.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:47:00 AM

quinta-feira, fevereiro 20, 2003

ACHEI!

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:24:00 PM

O Poderoso Livrão

Acabei de ler O Poderoso Chefão e é sem dúvida primoroso. Nada de legalzices modernas, só suspense e tramóias trimmassa. O livro é excelente e só ontem que eu fui informado que, na verdade, os filmes II e III foram escritos especialmente para o cinema, não existindo equivalente literário. That´s a pitty.

O velho Don Corleone é mais que um personagem, mas uma lição de vida: o modo com que ele fala com as pessoas é fantástico, realmente fantástico. Até ando treinando o assunto, ter habilidades diplomáticas e usá-las na vida real parece ser interessante.

Já comecei a ler o Clube da Luta, parece ser ótimo, pena que não é maior. O livro não chega às 300 páginas e a fonte é bizonhamente grande, bom pra leitores de trem/ônibus como eu. Indiscutivalmente, pra um romance de estréia, é um grande livro.

É real, não estou no espírito de escrever.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:48:00 PM

Droga

Onde eu deixei meu casaco preto, meu preferido?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:30:00 PM

YES! TERDAY

Ontem eu não me sentia no espírito de escrever sobre nada, meu .doc até tem uma ou duas coisinhas pra falar, mas não sei se vou ter alguma transpiração pra passar de uma ou duas linhas, por isso me manterei um pouco quieto.

Ontem estava de baixo astral e seria impossível não falar sobre o assunto, desta forma, evitei incomodações: fiquei quieto. Agora é esperar e ver se sinto alguma vontade, fora ir ao banheiro -- acabei de ir.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:59:00 AM

terça-feira, fevereiro 18, 2003

Da série "Pensamentos Sem Comentários"

DISCLAMER: essa série é dedicada a pensamentos controversos e POUCO importa a SUA opinião sobre o assunto. Pode até comentar, mas não espere respostas argumentativas.

Estava pensando esses dias sobre toda essa nova linhas de narradores do bizarro, , após ler um texto recente do Cardoso, cheguei a conclusão de que esse tipo de literatura é mais fácil de produzir, braçalmente falando, do que a literatura, digamos assim, "normal". Explano:

Não falo de CUCA, pois realmente deve ser muito foda imaginar coisas impossíveis ou completamente fora dos padrões e descrevê-las em palavras, é um mérito, ótimo, mas acho que é BEM mais difícil agradar os paladares literários por meio de histórias realmente boas, ficcionais ou não, que se baseam no possível ou ao menos fogem do LOUCO. Pois para contar o cotidiano, é necessário de fatos realmente bons, além de, claro, uma narrativa interessante e muito, mais muito mesmo, conhecimento do assunto – o que acaba levando a anos de pesquisa, em livros realmente complexos, como o delicioso O Poderoso Chefão que leio no momento. Já os narradores de fatos bizarros, além de uma boa imaginação para o impossível, não é necessário mais grandes coisas: acumulá-se aí um bando de fatos desconexos, sem nenhuma coesão aparente, algumas piadas internas e litros de reações insanas sem propósito ou esclarecimentos e pronto, tá aí. O gênero é representado por tipinhos de filme como Cidade dos Sonhos que acabam fazendo sucesso e, na literatura, o mais claro na minha realidade, são Os Livros do Mal.

Agora vem a parte boa: mesmo eu não me preocupando com o que pensam, preciso dizer, nem porque é deconexo é bizarro é ruim, eu mesmo gostei bastante de algumas coisas dos Livros do Mal, apesar de ter odiado o Vidas Cegas que, na minha opinião, é uma narrativa do cotidiano com as reações dos escritores bizarros.

Tenho certeza que alguém vai se perguntar "tá, mas quem disse que eu quero explicações ou fatos plausíveis?", a resposta está no título e no DISCLAMER.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:03:00 PM

Horário velho

A única vantagem do fim do horário de verão é que quando estou voltando pra casa já está escuro e, assim, posso praticar um dos meus esportes preferidos: o susto da sombra.

O susto da sombra consiste em assuntar toda e qualquer pessoa que esteja caminhando à minha frente. Como caminho muito rápido, todas as pessoas que enxergam a imensa sombra se agigantando em seu espaço na velocidade que eu ando, sempre parece que quero assaltá-las. Não importa o meu físico de bambú partido ao meio, as pessoas se borram todas, pois não concebem como alguém pode andar tão rapidamente por aí, sem um objetivo muito ruim em mente. Assim como eu não consegigo entender como tem gente que anda tão devagar.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:39:00 PM

Mais histórias do litoral moderno

Sol e calor, casa dos pais em Capão liberada, mulherada tudo louca no verão, esse fim de semana prometia para Oswaldo, garotão porto-alegrense boa pinta de 21 anos, meio sarado, cabelos escuros e estilo surfistinha, apesar de nunca ter chegado perto de uma prancha.

Após curtir o primeiro dia à beira da praia, dando um conferes em mais de uma centena de bundas de todos os formatos e tamanhos, Oswaldo decidiu ir pra casa se preparar para o que realmente importava para o jovem praiano típico: o abatedouro noturno.

Tomou banho, vestiu sua melhor camiseta da Mormaii, perfumou-se com a essência da maconha e leu o Dossiê Fraude de Como se Dar Bem na Praia. Conferiu, carteira, celular, camisinha e gasolina: tudo certo, agora é só ir pra muvuca e esfrega-esfraga das danceterias salgadas, que são iguais as da cidade, mas tocam mais reggae e as meninas vestem-se de biquíni e saia. Delícia – pensou, já imaginando aquela surfistinha de cabelos tostados, candidata a um cancerzinho esperto, super sarada e cheia da MAROFA com cachaça se atirando nos braços do papai. A noite promete. E faria jus a promessa.

Estacionou o carro um pouco distante da danceteria, já que não havia lugar próximo. Um flanelinha gritou "tá comigo tá com Deus" e Oswaldo os amaldiçoou mentalmente, o flanelinha e Deus. Já em posição de abate, dentro da danceteria, via várias vaquinhas mugindo em torno dele, bastava escolher o bife mais suculento, no caso, o coxão mais duro. Foi em direção da loira, que tinha rebolado de guria fácil, e aprochegou-se sem papinho nenhum, só dançando em volta, rodeando a presa na dança do acasalamento, plenamente correspondido pela bovina loira. Sentia-se no Discovery Channel.

Não demorou muito para que eles estivessem se engalfinhando como se não houvesse amanhã, com a mão naquilo e aquilo na mão, num esfrega alucinante ao som de Bob Marley ou algum genérico derivado de Jah. Após minutos de apalpe desenfreado, em especial nos GLÚTEOS, a surf girl descolou sua boca de Oswaldo e, sem nem dizer-lhe o nome ou se queria um sexo amigo, saiu dançando e rebolando para o lado do bar. Oswaldo deu de ombros e foi em busca de outra presa mais dócil aos finalmentes.

Deu mais um ou dois beijos em meninas sem graça, nada demais, mas também nada de menos, então decidiu se divertir com uma dose de absinto, achava o gosto de doer, mas era a bebida da moda, teria de tomar o líquido viscoso e verde, no lugar de uma redonda, e careta, cervejinha delícia.

Dirigiu-se para o bar e pediu o drink marciano à garçonete gostosa, que demorou um pouco para atendê-lo, foi pegar a carteira para pagar seu riso fácil e não achou no seu bolso de trás, costumeiro guarda-carteira de Oswaldo. Apalpou os outros dois bolsos, acima dos joelhos, desesperou-se, havia sido roubado. A VAGABUNDA ME ROUBOU! – gritou para a garçonete.

Afastou, com pouca sutileza, as pessoas à sua volta até chegar na rua, quase tomando uns 20 socos dos invocadinhos que trombavam com a pressa de Oswaldo. Olhou para os lados e, obviamente, não havia sinal da loira. Cheio de uma raiva triste de homem enganado pela mulher que pensava ser fiel, começou a dirigir-se até o carro para ir fazer uma ocorrência na polícia. Pensando no cartão de crédito, ligou pro 0800 pelo celular e começou a cancelar o maldito magnético da Visa.

Ao chegar no carro, o flanelinha gritou "foi bem cuidado, TIO!" e, em resposta, Oswaldo desligou o celular e falou em tom ameaçador:

- Olha, cara, acabo de ser roubado, levaram minha carteira com tudo, alivia.

Insatisfeito com a resposta incomum, o flanelinha pegou o celular de Oswaldo e saiu correndo. Em um acesso de fúria, Oswaldo botou sebo nas canelas, soltou o freio de mão das pernas e desatou a correr atrás do flanelinha que, com extrema habilidade, desviava de carros estacionados ou não. Após alguns bons metros, o flanelinha parou e decidiu que seria mais interessante DESCER A MÃO na carcaça de Oswaldo do que fugir dele. Oswaldo era sarado, mas nada bom de briga, já que não a praticava sequer por esporte. E, como se não bastasse, mais dois ou três vendedores de churrasquinho e cachorro-quente se juntaram ao flanelinha para linchar o boyzinho, mesmo sem saber o motivo da briga, afinal, o flanelinha era parceria, certa vez até conseguiu um celular pro cara do cachorro-quente por vinte e cinco dinheiros.

Depois de ser feito em tiras e apanhar mais que juiz que apite pênaulti contra o Darlei, Oswaldo se botou de pé, com a cara inchada e sangrando, e, ao constatar que todos seus algozes tinham sumido, finalmente voltou pro carro, onde desta vez não havia flanelinha algum para roubar-lhe. - Pior que isso, não pode ser – pensou com otimismo.

Chegando na delegacia, contou a história preliminarmente pra um policial de plantão, que estranhamente estava de óculos escuro apesar de ser noite:

- ... pois é, aí eu fui dar parte da vagabunda que roubou a minha carteira e o flanelinha veio e pegou meu celular, gritei que ia chamar os PORCO mas.... – Oswaldo gelou ao ser tão imbecil.

Por conta desse pequeno insulto, os policiais fizeram Oswaldo ficar esperando mais de uma hora, sentadinho, pra dar bastante tempo de qualquer ladrão sumir da área. Quando finalmente ele se irritou e partiu pra cima do delegado, que jogava SERPENTES no seu celular:

- Olha aqui PORCO, vocês não podem fazer isso comigo, porque...
- Sr. Oswaldo Guimarães Rochenbach, considere-se preso por desacato a autoridade, o sr. tem direito a um advogado.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:25:00 PM

Acoca que lá vem história

Nada como tirar férias em Santa – era isso que HIPÓLITO, o Poto, pensava, depois de um ano de trabalho árduo e matação de tempo ainda mais árdua. Apesar do pouco tempo disponível, uma semana, já que a empresa precisava dele, sentiu-se feliz e, com sua família e mais uma dúzia de casais amigos, deslanchou na sexta mesmo para Imbituba, prainha modesta de Santa Catarina, antes de Florianópolis, pelo menos para os gaudérios do Rio Grande do Sul.

Já na paradisíaca prainha, HIPÓLITO ia dirigindo seu Gol branco morro acima, em busca de um incendiário FAZ-ME-RIR, eis que HIPÓLITO vira-se para seu parceiro e colega Henrique, o Ike, prostrado no banco do carona e põe a situação em pratos limpos:

- Preciso descarregar uns MORENOS. Preciso cagar, e tem que ser AGORA.
- Aqui?
- Agora!

Freiou o carro bruscamente no primeiro matinho, que não era um matinho, mas um imenso campo com pequenos morrinhos e vista para o mar. Que lugar ideal para cagar, deve ter pensado. Ao longe conseguia distinguir uma pequena cabana de madeira com movimento e luzes, devia ser um barzinho. Achou um morrinho que lhe escondia o BUZANFÃ, e fez como o Tchan: botou a mão no joelho e deu uma abaixadinha.

Nada como fumar unzinho com uma gatinha. Depois do AMARELA-DEDOS elas sempre ficam mais acessíveis ao bom e velho vai-e-vem – era o que pensava MARCELO, o Cello, habitante e nativo da prosaica Imbituba, que passeava com uma recém conhecida nativinha, Michele, a Mila, de pele dourada e cabelos encaracolados. Estouravam em conjunto uma pequena bomba abre-caminho, enquanto passeavam, roçando o braço de quando em vez no vai-e-vem do caminhar e pegando na mão um do outro ao passar o FUMACÊ após uma longa e vigorosa prensada.

Com o fim da fumaceira, andavam sem destino por um belo campinho, local tradicional de namoricos adolescentes e uma que outra foda amiga, se ela estava se dirigindo com ele até ali, tava morta já, não havia nada que pudesse impedir Cello de tocar o horror sobre aqueles peitos cobertos por um minúsculo biquíni. Sob influência do CIGARRINHO DO DEMÔNIO em sua mente, virou-se pra Mila e disparou sem dó:

- Ishtou a fim de um beijinho, estaish não?

Ela apenas sorriu, aliviada pelo mangolóide finalmente ter dito algo produtivo, e esperou a cabeça dele começar a se aproximar, quando ultrapassaram uma pequena elevação no campo, em busca de um ângulo menos visado para um beijinho esperto, e se depararam com uma cena nada estimulante, que fez Mila dar um gritinho de surpresa e Celo ficar com um embasbacamento estupefato.

HIPÓLITO, no meio do seu serviço sujo, mas afinal, ele tinha de fazê-lo, foi pego literalmente com as calças na mão pelo casal de namorados que passeava no, agora nem tanto, romântico ar de Imbituba. Assustaram-se todos, principalmente HIPÓLITO que estava com o pau balançando e com a MÁQUINA DE CHURROS frouxa, mas a primeira reação consciente foi de MARCELO que, com um ar alterado e super rápido, típico dos locais, escomungou:

- Ora poish, como não, eish da área? Eish da área? Oi, oi, oi, eish da área? - começou a se virar pra sabe-se lá onde, enquanto HIPÓLITO apenas conseguiu dizer, em tom baixinho, bah, foi mal. Mas o nativo continuava:

- Não, não, vaish ver fio da puta, espera aí fio a puta, espera aí, oi oi oi! – E, deixando a jovem Mila na ótima companhia do cagão de Imbituba, começou a CORRER em direção ao BAR ao longe. Quando Ike se aproximou, Mila também correu atrás de Cello, que a essa altura era ouvido apenas por alguns esparsos "oi oi oi" e "espera aí fio da puta".

HIPÓLITO abriu rapidamente a carteira, apavorado que o nativo provavelmente chamaria um bando de marujos para bater no cara que estragou seu romance, e pegou a NOTA DO SUPERMERCADO para limper o seu cremoso rego, já travado depois de tantos acontecimentos emocionantes. Nervosamente vestiu as calças, entrou no carro e se mandou pra casa, sem a ERVA DANINHA, e tornou suas férias a maior chocota perante amigos e parentes, que atucanavam-no dizendo que os caras iam sair procurando, de posse da nota do supermercado, a provado crime, a gangue do cagão de Imbituba.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:42:00 AM

segunda-feira, fevereiro 17, 2003

Toninho Malvadeza

Se há algum gangster PARECIDO com a antiga máfia em atividade aqui no Brasil, o nome do velhote é Antônio Carlos Magalhães. Não sei por que o povo na Bahia o idolatra, mas deve ser por esse carísma fantástico que todo old style gangsta emana, fazendo a sua vontade, a qualquer preço, e de lambuja ajudando um que outro AFILHADO.

O problema disso tudo, fora as ilegalidades e ilegitimidades óbvias, é que nos tempos modernos o número de AFILHADOS tem se reduzida drásticamente, pra falar a verdade, deve estar relegado ao número REAL de afilhados.

ACM, o Toninho Malvadeza, é uma figura bizarra. Se esse fosse um país sério, com certeza ele teria de ter mais cuidado – mais níveis de poder, impossibilitando algum dedo duro de apresentar PROVAS diretamente contra ele, e mais serenidade, que é o que falta a todo baiano. Em suma, se ele praguejasse, participasse e ameaçasse menos, seria um grande gangster.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:34:00 PM

Propaganda com moral

Imagine uma garrafa vazia de Absolut Vodka, escrito embaixo "ABSOLUT BAD NEWS".

Pois bem.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:24:00 PM

Gangues de NY

Eu não sei direito o que dizer sobre o filme, assistido na sexta-feira. É legal, mas não é. A impressão que me passou é que faltou filme pra contar não só a história, mas o sentimento que o diretor queria passar. Aquela coisa de "somos insignificantes, mas vocês são o resultado do que fizemos aqui nas cinco pontas". Eu não sei bem, só sei que, com certeza, não foi um dos meus filmes prediletos.

As cenas de batalha iniciais ficaram muito pobres com o efeito slow motion. Ficou meio distante, perdendo a realidade que, na minha opinião, o assunto deveria inspirar pra chocar um pouco com a nossa realidade certinha nú iórc stáile. Sem contar que com slow motion é muito mais fácil de perceber as falhas de continuação e até de atuação de certos bizonhos figurantes, como é o caso de 2 sujeitos que lutam em slow motion, quando a câmera está com efeito normal, sem se acertar. A propósito, com todas aquelas navalhas, facas, ancinhos, espadas, lanças, adagas, porretes, maças, soqueiras, martelos, fundas, marretas, machados, bastões, chicotes, dentadas, socos, ganchos, cotoveladas, chutes, encontrões, mata-leões, kamikazes, dedos-no-olho, voadeiras, shurikens, correntes, pedras, cacetetes, sais, tonfas, serrotes, unhadas e gritinhos de "te odeio", não houve pouco sangue demais pra caralho no início da luta? Parece que a produção lembrou de adicionar sangue só quando o SAMURAI DE CRISTO ia enfrentar o GANGSTER DO AÇOUGUE, aí ele jorrava, como diria um vampiro, em saborosos e abundantes litros.

Digo que faltou filme também, por que o confronto "vingar o pai" e "se dar bem no mundo dos gangsters e ser um homem rico que serve o assassino do meu pai" de AMSTERDAN (sim, é o nome que o Di Caprio era chamado) não teve uma transição clara. No 1o momento ele era fiel, até salvou a vida do açougueiro, e realmente PARECIA interessado em ser rico com o seu "sócio" das carnes, aí, de um momento pro outro, o gordão triturador de cabeças e futuro deputado, sem mais nem mais, dá uma prensa no rapaz, Amsterdan chora feito qualquer papel Di Capresco, e aí ele se torna a A Vingança Amarga de Jack. Sei não, acho que 4 horas estaria de bom tamanho.

Daniel Daylewis (Day-lewis? Dailewis?), caio na redundância, estava realmente fantástico. Apesar que o ótimo personagem ajudou bastante.

Mas o filme não é de todo ruim, já que serve pra dispertar nas pessoas, pelo menos em algumas, o interesse de saber mais sobre a história de New York New York. Resultado: bem bacana, principalmente pela ambientação da coisa, mas poderia ser infinitamente melhor se, conforme rolam os boatos, a Miramax, produtora da película, tivesse permitido ao diretor ao menos uma horinha a mais de filme.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:53:00 AM

sexta-feira, fevereiro 14, 2003

Sangui bom

Não adianta, eu realmente pertenço a esse agito e corre-corre dos infernos dos meios de comunicação, por mais rabugices e alegações contrárias que porventura eu venha a fazer durante o curso dos meus dias. Inegavelmente gosto da sensação dessa atmosfera bizarra, correria pra prospecção, algumas viradas de noite, encerradas criativamente com muita cerveja. E, claro, sempre terminar o trabalho no exato momento que a reunião deveria começar.

É bom se sentir no mercado de novo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:02:00 PM

Carnaval

A festa da carne, é isso que acontece toda sexta-feira. Desfalcados do colega HIPÓLITO, eu e a Ana nos dirigimos pro tradicional churras de sexta, onde lá nos esperavam o LARRI, figuraça VERMELHA, mais 3 colegas da UPPER, o MAURÍCIO, figuraça estilo sabe-se lá o que, e o CHAVES, figuraça apenas.

Em meio a acusações de CASA GRANDE, referência ao meu cabelo, e DANRLEI (?), ainda em referência ao cabelo, tive de passar um cheque para cobrir minhas despesas ALCOÓLICAS. Voltar ao trabalho meio bêbado parece ser a única solução, solúvel, para minha mente agitada e frustrações contemporâneas.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:02:00 PM

MUITO BOM

Matéria FODIDA explicando o que pouca gente considerou sobre a possível futura quase certa com certeza guerra no Iraque. Algo sobre EUROS sobrepujando as DOLETAS perigosamente para a Águia Americana. Leia que vale a info.

Ah, esqueci de dizer, link apontado pelo Träsel.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:28:00 PM

quinta-feira, fevereiro 13, 2003

Ser americano é ser ridículo

Contra a França, restaurante tira vinhos da carta

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:33:00 PM

Do bróg do Daniel do Mal

A Revista Time pergunta aos internautas que país oferece mais perigo para a paz mundial no momento: EUA, Iraque ou Coréia do Norte? Um deles está recebendo cerca de 85% dos votos.

Bush, meu CAMARADA, todos já entenderam que a AMÉRICA é forte, dá pra parar?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:10:00 PM

Bush diz que não deixará ONU pôr mundo em perigo

Meu Deus, ele é muito mais patético que Arthur Rodrigues*.

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* vocês não conhecem.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:05:00 PM

Mais uma vez, eu avisei

Déjà vu

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:09:00 PM

Assim não vale

Esses americanos birrentos estão muito acostumados a todo mundo dizer amém a seus caprichos "ianques". Depois de incluir, de última hora, a Coréia do Norte no "Eixo do Mal", só pra lembrar imediatamente do eixo da Segunda Guerra, a "polícia do mundo" decidiu ameaçar os países importantes que vão contra sua guerrinha petrolífera.

Alemanha e França podem sofrer embargos econômicos, ameaçam os senadores do Capitão América. O negócio já deve ter virado piada interna na ONU, também, depois dos relatórios copiados de uma tese, não me admira que as nações decentes, que até conseguem se virar sem a ajuda dos EUA, virem a cara e digam "com você eu não brinco mais". Dá pra levar a sério quando alguém acusa um país tipo a França de PROTEGER Saddam Hussain? Parafraseando Obelix: Por Tutatis, esses americanos são neuróticos.

Penso que desta vez a III Guerra finalmente sai do papel, apesar de toda incompetência de Bush em incitar um confronto, fazendo o Iraque parecer mau. Tsc tsc tsc.

Por isso que eu afirmo: diplomacia e política externa é coisa de pouto. Umbigismo é a máxima representação do nacionalismo. Maldita globalização do caralho que abre precedentes pra essas interferências idiotas numa estrutura de poder que nada tem a ver com a sua realidade.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:29:00 AM

Você deve cuidar de sua saúde

Tenho relativa fé em astrologia, apesar de ser tão supersticioso quanto Don Corleone. O que eu nunca acreditei foi nos horóscopos. Já recebi informações de fonte segura que, em certos jornais, escrever o horóscopo é a tarefa CASTIGO pra algum mané que tenho feito alguma bobagem, enquanto em outros, um sujeito escreve o horóscopo de todo o ano, de uma vez só, e os caras só escolhem o que usar no dia. Tomando o cuidado para não repetí-los.

Para os que ainda não acreditam na fraude, hoje, na Zero Hora, saiu o MESMO texto de umas duas semanas atrás para nós aquarianos. Eu tenho uma memória fodida para certas coisas. Pior que o maldito texto falava em CRIATIVIDADE, o que, claramente, os redatores da AMENIDADE não tiveram.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:41:00 AM

MES-TRE

"O Grande amigo não é aquele que separa a briga, e sim aquele que chega dando uma voadora."
- Chuck Norris

Roubei do bróg da minha menina.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:26:00 AM

quarta-feira, fevereiro 12, 2003

Hitler faria igual

Se deixarem, teremos mais holocausto nos anos vindouros. Pobres muçulmanos, judeus e toda essa turma do SALIM.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:29:00 PM

Clima temperado do Rio Grande do Sul

Pros faceiros que negaram que exista clima TEMPERADO no Sul, fincando o pé no Tropical e Subtropical, tá aí:

"Canela, que também tem colonização mista alemã e italiana, mas sua arquitetura revela influências normandas. Vem se destacando como uma das cidades brasileiras mais procuradas para o turismo ecológico, em virtude da riqueza e diversidade de seus cenários naturais, como o da Cascata do Caracol; Nova Petrópolis, pode ser a porta de entrada do "Roteiro das Hortênsias" - região da Serra Gaúcha de colonização alemã, que inclui Gramado, Canela e São Francisco de Paula, uma cidade pacata que tem paisagem exuberante de vales e montanhas cobertos por mata nativa. As tradições e o folclore gaúchos também são marcas da cidade, que explora cada vez mais sua vocação para o turismo rural - ou a saída para as cidades do "Roteiro da Uva e do Vinho", de colonização italiana. O clima é -- TEMPERADO --, chegando a nevar em alguns invernos."

Tá bom?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:02:00 PM

terça-feira, fevereiro 11, 2003

Dadinho é o caralho, meu nome é Zé Pequeno

Pois é, gurizada, o Brasil não vai à copa do mundo do cinema, Cidade de Deus levou ferro e não foi indicado para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. E ainda havia o pró de que Fale com Ela não tinha sido indicado pela Espanha pra concorrer, deixando a barra limpa pro favelês de Cidade de Deus.

Como brasileiro, acho bastante chato, o filme retrata, aparentemente de forma real, o que é uma favela como a Cidade de Deus, é uma pena que não esteja concorrendo. Deixando o lado nacionalista de lado, e ainda sem conhecer NENHUM dos filmes indicados ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, acho bastante plausível que o Cidade não tenha sido indicado. É um filme de execução perfeita e o 1º feito no Brasil com som descente, desses de cinema. Uma obra prima brasileira, ótimas atuações, trilha, história, fotografia, enfim, ótimo filme. Porém NADA de novo para o cinema americano, portanto, não merecedor de um grande Oscar.

Almodóvar dispensou o melhor filme estrangeiro, mas concorrerá como melhor diretor.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:01:00 PM

Chuck Noris é uma lenda do bizarro karatê kung fu

Ontem deu aquele filme que o Chuck Noris é o HOMEM DO PRESIDENTE, por mais gay que isso possa soar para o velho old tug. Comentei esse filme há algum tempo, se quiser olhar as bizarrices que o Chuck Noris aprontou contra terroristas COLOMBIANOS que seqüestraram a primeira-dama AMERICANA no, ham-ham, RIO DE JANEIRO, clica aqui que vale o click.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:24:00 AM

segunda-feira, fevereiro 10, 2003

Esse é o Brasil que eu conheço

Essa cota de vagas garantida para negros e PARDOS (!) nas universidades é uma das coisas mais bizarramente retrógradas que eu tenho notícia nos últimos anos no Brasil. Por que diabos um negro, pardo, branco, mulato, cafuzo ou seja lá o que diabo for tem de ter mais ou menos CHANCES de passar num vestibular? Por essas e outras que conseguimos notar a IMBECILIDADE dos políticos eleitos, em especial os legisladores.

É uma lei racista, antes de ser SOCIAL. Quer dizer que todo negro e PARDO é burro ou pobre? Quer dizer que todo negro ou PARDO é deficiente e estudou em escola pública? Esse é o principal problema do Brasil, quando querem resolver uma questão, esses IMBECIS que pensam ser políticos, sempre pensam pelo lado mais SIMPLÓRIO da coisa, atacando jamais a CAUSA, mas o RESULTADO FINAL.

Se, em vez disso, houvesse uma revolução na escola pública, para melhorá-la, ou até mesmo uma garantia de BOLSAS DE ESTUDO nas escolas particulares, aí sim, uma quantia reservada para NEGROS e PARDOS. Mas não, o Brasil é mesmo medíocre. Isso me lembra aquela lei que todo o carro deveria ter o kit de primeiros-socorros, composta por tesoura que não cortava e algumas gazes de esterilização duvidosa. Ou seja, eles queriam que as pessoas soubessem se cuidar APÓS o acidente e não que o número de acidentes fosse reduzido via EDUCAÇÃO.

Bom, o próprio vestibular é uma palhaçada sem fim. Tem meio mais INÚTIL e RIDÍCULO de testar se tu tem capacidade de APRENDER a ser PUBLICITÁRIO fazendo um teste de conhecimentos gerais, incluindo aí BIOLOGIA e outras matérias TÉCNICAS? Deveria haver um sistema coerente de entrada na faculdade, como o de avaliação das notas durante sua CARREIRA escolar.
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O que vai ter de patricinha fazendo bronzeamento artificial, com o polígrafo do cursinho, dizendo ser PARDA só pra entrar na cota...

A propósito: as loiras terão prova mais FÁCIL no vestibular? Ou o racismo é só para negros e PARDOS?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:39:00 PM

Dons

Alguém saberia explicar com a diferença entre DON e DOM?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:55:00 PM

Do bróg do Daniel Galera

Inteligência "artificial" que produz "literatura", como você gosta. Mais um produto da indústria cultural pra você, cidadão 651182666.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:00:00 PM

Obras sagradas da literatura por dé real

Aí gurizada, vamos aproveitar, a Editora Nova Cultura entrou com o projeto Coleção Obras-Primas aqui no RS, que já passou por Rio e Sampa, que lançará TODA segunda-feira um livro importante da literatura mundial. O preço é que é a piada: apenas R$11,90, o que dá em torno de míseras 3 ou 4 doletas. Os livros, acho que serão CINQÜENTA, estarão a venda nas acessíveis bancas de revista toda sagrada semana. Essa é pra começar a segundona de bom-humor. Pros mais desinformados, ainda rola, junto do livro, uma pequena biografia do autor.

Pára de reclamar que não tem cultura e te atira, hoje já tá lá o esquizo DOM QUIXOTE, de Cervantes. Comprarei certo. Entre outros autores, serão lançados Kafka, Tolstói, Victor Hugo, Dante e Bram Stoker.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:45:00 AM

Contatação do dia

As pessoas babacas SEMPRE retornam pra torrar a paciência.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:46:00 AM

sábado, fevereiro 08, 2003

Que azar

Apesar de não ser religioso, tenho algum sangue italiano da minha avó paterna e, quem sabe, das diversas e improváveis misturas dos avós maternos. Por isso, há alguma valorização do PADRINHO em minha cultura. Aprendi que o padrinho era como o segundo pai. Pra meu azar não tenho nenhum Don Corleone como padrinho, pra meu mais profundo azar, meu padrinho é um dos sujeitos mais MALAS que eu conheço.

É triste cruzar os corredores de sua própria casa em silêncio para fugir da figura maldita do PADRINHO.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:44:00 PM

Bobo, baby ou de publicitário, médico e louco todo mundo ACHA que tem um pouco

Kelly Key, aquela que deu pro Latino pra ascender na vida, tatuou a cara do marmanjo em alguma parte secreta do corpo e depois meteu um pé na raba do rapaz quando ela fazia mais sucesso que ele, vai estrelar uma campanha publicitária pra usar camisinha no Carnaval, conhecida festividade que, como o próprio nome diz, dedica-se aos prazeres CARNAIS.

Como todas as campanhas com teor SEXUAL onde astros pop se embrenham, essa campanha gerou uma polêmica dos infernos. Com o slogan “Sexo sem camisinha? Só olha e baba, baby”, a campanha foi rechaçada, amaldiçoada e ridicularizada com a seguinte afirmação por parte das ONGs de aidéticos comunistas não-publicitários:

- Kelly Key é FÚTIL e é um símbolo do CONSUMISMO, não sendo um bom exemplo pra convencer os jovens a usar o INSTRUMENTO ENCAPUZADO.

Ah, claro, ótimo argumento. Uma jovem que, completamente bêbada e drogada, estará suando e pulando, embalada pela música popular BAIANA, e prontinha pra FORNECER a XALANDRA e, quiçá, até mesmo o BERBOCA, sem camisinha e em algum canto na RUA ou dentro de CAGADOUROS, para o primeiro desconhecido que lhe enfia a mão na bunda, tão bêbado quanto ela, não é FÚTIL ou tão pouco CONSUMISTA. Que nada! Ela é, com certeza, uma acadêmica que, devido ao excesso de estudos durante o ano, decide se divertir durante apenas uma semana, fornecendo a PERERECA por que até mesmo as letradas gostam de sexo uma vez ou outra.

Por Deus, por que diabos essa gente não AGONIZA quietinha em vez de ficar gritando por nada? Esse é o grande problema, todo mundo acha que entende da coisa e a imprensa apóia esse tipo de asneira. O público alvo pra campanha está PERFEITO, mulheres fúteis, consumistas e, Deus me perdoe, populares. Já que, se a fêmea exigir camisinha, o macho acatará na hora, já que vai estar raciocinando com a cabeça de baixo. Já se a fêmea não quiser, o macho pode VACILAR, pelo mesmo motivo anteriormente citado.

Democracia tem seus problemas.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:39:00 PM

sexta-feira, fevereiro 07, 2003

The Godfather

"O Padrinho", estranhamente traduzido por nossos eficientes homens das letras como "O Poderoso Chefão" é, sem sombra de dúvida, ótimo. Consigo notar a velocidade pausada da fala de Don e a velocidade da adrenalina de Sonny, por Deus, se isso não forem impressões perdidas no meu cérebro, derivadas do filme, esse livro é magnificamente bem escrito.

Nada como o CHEFE estar longe e não ter NENHUM trabalho pra poder ficar lendo um livro delícia, bem de mansinho, enquanto a chuva cai e pára em Porto Alegre.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:01:00 PM

O apocalipse começou por Porto Alegre



Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:11:00 PM

Droga

Acabo de constatar que o livro que pensei em escrever um tempo atrás, e ATÉ fiz um brainstorm, tem muito a ver com o Clube da Luta, no sentido de uma mesma pessoa ter duas personalidades distintas. Porém, ele não seria maluco, a príncipio, pelo menos eu acho que não. Penso que jamais conseguirei fazer algo original, que saco.

Pensando bem, o Coração Satânico tem ainda mais semelhanças, pra não dizer igual. Tou realmente fodido.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:50:00 AM

quinta-feira, fevereiro 06, 2003

Benfloginando.

Encher a raba de Benflogin e descrever seus efeitos medonhos não é novidade pra ninguém, mas na falta do que criar, vale tudo. Melhor isso do que ferver, em banho maria, FILMES FOTOGRÁFICOS em busca da produção de um CHÁ entorpecente para as mentes mais insanamente psicodélicas. Acredite, quando você acha que nunca houve alguém idiota o suficiente pra fazê-lo, sempre há.

Pra quem não conhece, Benflogin é um remédio pra renite, bronquite e toda sorte de "ites" que aflijam o primitivo sistema imunológico do homem moderno. Não se sabe se o efeito ESQUIZOFRÊNICO do medicamento foi descoberto graças a um médico que, em seus garranchos apressados, receitou uma dose cavalar a alguma criança que saiu dando piruetas ao ver gnomos vestidos de shortinho ou algum esperançoso suícida que buscava livrar-se de sua existência e o máximo que conseguiu foi uma grande viagem e uma puta caganeira, mas, indiferente do descobridor, o novo barato do momento passou de boca em boca a cada jovem junkie que ouvia, atrás da porta, os relatos das viagens dos seus pais ex-hippies.

Como bom jovem filho de ex-hippies, eu não fui diferente. Impulsionado pela bula que chorava "Altas doses podem causar alucinações visuais, auditivas, ......." e desconsiderando a parte que dizia "...perda de apetite, insônia, vômito, ataque epiléptico, coma e morte", decidi que esquecer minha filosofia de "nada de drogas", naquele momento, seria o apropriado a fazer. Afinal, eu estava bêbado com alguns litros de vinho tinto de boteco, junto com outros no mesmo ESTADINHO, e estava me dirigindo a uma rave. Rumo à farmácia, é isso que eu disse.

Não foi difícil comprar, sem levantar grandes suspeitas, TRÊS CAIXAS de Benflogin para ser partilhado com o pessoal, apesar de sua tarjinha vermelha e aquela crássica recomendação de vender somente com prescrição médica. Ah, que isso, todo mundo no Brasil é meio médico, sr. vendedor da farmácia.

DISCLAMER: Partindo do princípio politicamente correto: eu não tomo mais estas boletas desde 2001 e, mesmo assim, tomava no máximo de 3 em 3 meses, pois o negócio começa a perder o efeito e você tem que tomar cada vez mais, o que te intoxica e te deixa mais próximo da imprevisível DOSE LETAL, que, por sinal, pode ser até a PRIMEIRA, dependendo do organismo do rapeize. Além disso tem uma ressaca altamente fodida, já que proporciona aos intestinos a velha e boa caganeira desenfreada, azia infernal, incapacidade de dormir durante 1 dia e toda sorte de efeitos MUITO prolongados (mais de 10 horas). Sem contar a incrível possibilidade de você acabar num caixão ou no hospital público mais próximo (até hoje eu desconfio que minha apendicite veio daí). Então, não diga que eu incentivei, tome por sua conta e risco. Eu aconselho não.

Antes deste dia, eu anteriormente já tinha tomado as boletas, mas foi uma decepção total. Apesar das 8 boletas ingeridas – quantidade MUITO boa pra 1a vez -, não houve efeito algum, só insônia. Meu organismo é conhecido por agüentar uma boa série de tosqueiras químicas sem os efeitos que a maioria das pessoas conhecem – maconha nunca fez efeito algum, fora vômito desenfreado se eu estiver muito bêbado. Pra se ter uma idéia, eu tive ressaca apenas DUAS vezes na minha vida, pra quem me conhece, sabe que eu não brinco em serviço na hora de entornar o caneco.

Desta vez, decidi, embalado pelo excesso de vinho no sangue, tomar umas 15. Tinha de fazer efeito.

Umas duas horas depois, já na fila da rave, achei que o remédio começava a fazer efeito, vi pessoas com anteninhas na cabeça e olhos de cores inexistentes na natureza, mas eram só os habituès das raves. Algumas pessoas acham que pra ir numa rave você tem de se fantasiar de algo de outro planeta. Suspirei e continuei conversando com as pessoas da fila. Conversar com esse tipo de gente é sempre uma experiência enriquecedora para saber O QUE NÃO DIZER quando do lado de alguém inteligente. Sorrio pela imbecilidade alheia, concordo com seja lá o que for que está guria de cabelos cor de limão estragado está proferindo ao tocar a mão na bunda da sua amiga gordinha.

O efeito do vinho tinto, misturado com sabe-se lá qual germes e diversas outras susbstâncias insalubres e provavelmente tóxicas, parecia ter chegado ao seu ápice. Eu estava leve, a cabeça com um estranho zunido e com um pequeno peso pendendo para um dos lados e as pessoas todas pareciam falar mais alto que o normal, fazendo eu ter de gritar pra ser ouvido pela guria do cabelo limão, mesmo eu estando a uns cinco centímetros da orelha, cheia de piercings, dela.

- Sérgio. – ouvi a voz de um dos meus amigos me chamando, atrás de mim.

Virei-me e eles estavam conversando entre si, sem sequer olhar pra mim ou notar que eu estou olhando.

- Que que foi? – cutuquei as costas de um deles.
- Hm?

Virei-me e compreendi que o entorpecimento não foi em vão. Começava a fazer efeito. Percebi o segundo efeito com espanto e um pouco de admiração: o tão falado " efeito matrix", onde as coisas se movem devagar, quadro a quadro, deixando um RASTRO, possibilitanto assim que uma simples chacoalhada de cabeça, em um ambiente com algumas lâmpadas, se torne uma gigantesca onda de raios laser. Passei a brincar com efeito, balançando a mão em frente aos meus olhos, sem me tocar que devia estar parecendo um pinél, de cabelo raspado e tudo.

Ao finalmente entrar no galpão que transbordava graves fortíssimo, uma cena espantosa ao adentrar a pista de dança. Foi uma sensação maravilhosa, aquele galpão vazio, um som absurdamente alto, e milhares, não, milhões de luzes piscando e refletindo pela minha visão "quadro a quadro". Até hoje m lembro desta cena, foi uma beleza. Comecei a dançar, sem sentir direito os pés, mas não era importante, eu estava solteiro novamente e as chicas me esperavam anciosas, com seus peitos suados e seu entre pernas ardendo, a vida foi boa comigo.

Umas duas horas de sacolejo incessante, gritaria esporádica e, com alguma sorte, uma ou outra troca de saliva, começo a sentir uma sensação desagradável no estômago. Algo como uma GRAN vontade de cagar que não faz nenhum sinal no FIOFÓ, como se algo dentro do ESTÔMBO fosse explodir. Em uma pequena vertigem, suo frio e então a explosão: ouço um grande "boom", o som fica completamente baixo, ouço meu coração batendo como num filme de suspense, tudo a minha volta fica lento, me assusto, dou uma respirada muito forte e barulhenta, como se estivesse em um lugar sem ar que de repente se enche de oxigênio. Tudo volta ao normal, na medida do possível, com a rapidez e indiferença com que houve o boom.

Como herança do BBBB, Big Bang By Benflogin, o suor frio na testa. Vejo um TRAVECÃO, de uns 2 metros de altura e azul de tão preto, me olhando de forma pouco amistosa, - que diabos estou fazendo? – eu penso. Ele, não, ela, ahn, aquilo vem em minha direção com cara de poucos amigos, afastando o povo aglomerado, que se interpunha no caminho entre o traveco e eu, com pouca femininidade, na verdade, bastante machesa. Apertei o FURDUNÇO, de modo que sequer uma agulha passaria, e então o traveco passou por mim, não sem me dar um encontrão no braço direito. Um segundo depois, déjà vu, a mesma cena, o traveco me dando um ombraço novamente, na terceira vez que eu senti o encontrão, senti como se a bicha tivesse passado uma NAVALHA no braço. Me borrei todo e comecei a ficar frio, como se estivesse perdendo sangue, e aquele barulho de filme do coração parando de bater e os sons super abafados, tirei meu casaco de manga comprida e analisei meu braço, sem escapar da curiosidade das pessoas na minha volta pelo gesto estupidamente estranho. Tateei, sem sucesso, pra encontrar o ferimento. Graças aos céus foi só uma grande bad trip, meu braço tava inteiro e meu casaco também.

Depois dessa, decidi que seria mais prudente me sentar um pouco e tomar um pouco de água quem sabe. Comecei a sair da pista e avistei o Rafa, vestido de AZUL, um amigo que disse que não iria na rave. O Rafa é meio parecido comigo, cabelo curto e escuro, porém mais gordo e com o nariz vermelho como o bozo. Quando cheguei perto dele, já com a mão aproximando-se da barriga dele, para dar um pequeno soquinho como cumprimento, percebi que havia me enganado, não era o Rafa, mas sim uma LOIRA, magra, vestida de VERMELHO. Enfim, o terceiro efeito famoso, a transmutação de pessoas. Depois de me explicar pra loira, evitando obviamente dizer que a confundi com um homem, me desviei pras almofadas do lounge, sem grandes contratempos, se você não considerar tropeçar nos próprios pés um contratempo. Graças a Deus, pelo que pude constatar, a transmutação se desfaz quando se chega perto das pessoas, seria bastante vergonhoso pra minha reputação estar no mais ESFREGA com um TRAVECÃO ou assemelhado de genética masculina.

O lounge estava meio cheio, bêbados caídos dormindo com o rego pra fora, meninas que perderam a elegância, casais (de toda sorte de opções sexuais) se esfregando, uns mortos, enfim. Havia um pequeno espaço sobrando em uma almofada, parcialmente ocupada por um sujeito parcialmente morto. Me juntei a ele, porém sentado. Olhando para os lados e até medivertindo com uma cena ou outra.

Ouvi meu nome ser chamado, mas sabia que não havia conhecidos à minha volta, como um esquizofrênico que tenta ignorar sua doença, tentava não parecer perturbado. Apesar de ser bastante chato ver o que ninguém mais enxerga. Meu olhar oscilava pra um ou outro lado, até que meus olhos fixaram-se numa das luzes negras do teto. Um ou dois minutos depois, acho que foi isso, eu vi a lâmpada negra se transformando em, nada mais nada menos que, o PADRE QUEVEDO, apontando o DEDÃO pra mim e dizendo com aquele sotaque bastante singular:

- Vamos dobre este dedo, vamos, vamos, mate me! Não és o diabo? Pois mate me!

Comecei a rir sozinho, podia ignorar meu nome, mas ignorar o PADRE QUEVEDO seria muito pra mim. Acho que devo ter imitado a ação do padre, em clara achincalhação. Fodeu, havia me esquecido que eu era o único a ter tais delírios e, mesmo em uma rave, minhas ações se mostravam bastante incomuns.

Olhei pro lado e uma menina me observava, abaixei o dedo devagar, me toquei que estava sendo muito pateta. Ela me perguntou:

- Tu tá sozinho?
E eu, num acesso de ingenuídade TREMENDOUS, disse:
- Não, meu amigos tão por aí.

Ela puxou mais uma ou duas tentativas de diálogos. Eu não entendia o que ao certo ela queria, estava realmente TRANSTORNADO pelos entorpecentes, para não entender o que ela queria. Acho que depois ela me agarrou, mas não estou certo, podia ser uma ilusão ou uma peça pregada pela memória. Bem, não importa. Levantei-me e fui dançar. Sem parar, até às 8h30min. Cheguei em casa, deitei na cama e fiquei olhando teto, não conseguia dormir de jeito nenhum. Ao meio-dia me levantei, note que eu não acordei, apenas levantei, pois não durmi. O repé foi infernal: caganeira desenfreada, mal estar estomacal e os efeitos esquizóides até a OUTRA noite.
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Muitas drogas.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:25:00 PM

News

Duas novidades. Comecei a ajudar os caras do GonGo, que é um projeto de troca de banners entre blogs (tá aí na esquerda), com um GRANDE diferencial: os banners são produzidos, gratuitamente, pelos designers do projeto, dos quais, agora, eu me incluo. A segunda novidade é que chegou o livro do Clube da Luta, achei que fosse um livro mais POSSANTE, em matéria de páginas. Deve ser mais ou menos do tamanho do A Voz do Fogo. Mal posso esperar pra lê-lo.

Escutando – Tequila Baby – bootleg ao vivo - O meu problema é Sexo, Algemas e Cinta-liga (apropriado, uh?), enquanto rerrerrerreescrevo minha experiência BENFLOGINÁRIA.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:30:00 PM

Novo template

Já que faltou conteúdo, tá aí o novo template a la Fight Club.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:01:00 AM

quarta-feira, fevereiro 05, 2003

Sono.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:57:00 PM

Odeio posers

Principalmente aqueles que dizem estar vivendo como punks estilo Clube da Luta, porém acessam a internet, vão ao cinema e até conseguem pegar a estréia de um novo seriado de comédia em sua TV a cabo.

Psssss, revolucionários, tsc tsc tsc. Schizoids ou mentirosos?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:25:00 PM

Hooligan Bear
Hooligan Bear


Which Dysfunctional Care Bear Are You?
brought to you by Quizilla

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:31:00 PM

começou

[alter ego aleatório ON] "FUCK YOU I WON´T DO WHAT YOU TELL ME"

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:22:00 PM

Teclado X Mouse

Como minha cabeça está vazia de idéias, decidi largar o teclado e dar um conferes no mouse. Comecei ontem a produção de um novo layout pra essa tosquera. Não curti muito o visual tijolo+neon.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:01:00 PM

terça-feira, fevereiro 04, 2003

Incrível Hulk

Após derrubar parcialmente uma PAREDE da agênça, meu chefe deliberou:

- Isso está perigoso, pode cair na cabeça de alguém.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:24:00 PM

Anti-consumismo: compre aqui

Isso aí. Sem motivo algum, encomendei via SUBMARINO o livro Clube da Luta, de Chuck Palahniuk. Não sei quando vou ler, sequer tenho tempo, já que tenho mais uns 4 livros na prateleira a espera do meu carinho. Mas, é isso aí, sou consumista e minha predileção por livros e camisetas é notória.

Afinal, pra que eu acordo, todo dia, de mau-humor?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:18:00 PM

"Nós somos os filhos do meio da história, sem propósito ou lugar. Não tivemos Grande Guerra, não tivemos Grande Depressão. Nossa grande guerra é a guerra espiritual, nossa grande depressão é a nossa vida."

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:36:00 PM

SBP

Tá decidido, ao chegar em casa, vou borrifar minha cama com VENENO pra matar esses insetos que ficam mordiscando minhas pernas e que fazem o calor parecer ainda pior.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:24:00 PM

Grande idéia pra um layóuti:

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:57:00 PM

I know..

...it´s only rock´n´roll, but I like it.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:36:00 AM

Simpatia pelo Grande Capetão Chifrudo Comandante da Maior Repartição Pública dos Infernos

Essa música, Simpathy for the Devil, sempre me dá um arrepio do caralho quando lembro do show dos Stones, que meus pais foram e decidiram de comum acordo não me levar, do Voodoo Lounge. Aqueles bonecos doidões, aquela cartola dos infernos, aquela cara mais do que tenebrosa do Keith Richards, etc.

Rufem os tambores, pela primeira vez neste bróg:

lml

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:18:00 AM

A Grande Família

Crime em família. Precisa dizer mais? Pros preguiçosos: é o caso dos pai que ARREMESSOU seu bebê, de um ano, contra um CARRO EM MOVIMENTO, enquanto a mãe pegava a cabeça da filha e SUTILMENTE batia contra o tronco de uma ÁRVORE.

Os laudos dizem que não houve drogas. Só se sabe que os caras gritavam algo como "Satanás", ao fazer essas doideras.

Bem, o CHIFRUDO é sempre uma boa desculpa para esses malditos crentes kung fu.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:46:00 AM

SEM SENSO

Eu gosto, moderadamente, de incenso. Desde que seja pra relaxar, pensar, dar uma rateada na cama ou sei lá o quê. Geralmente, também aprecio que o ambiente tenha um RESPIRADOURO, como uma janela para o mundo exterior. Não curto muito os incensos DOCES, pois é enjoativo pra caralho e se for pra ficar fedendo a banana, vou lá e como uma que eu ganho mais.

Porém minha colega MÍSTICA não parece pensar assim. Em um ambiente fechado, por culpa do ar-condicionado e agitado como, vejam só, uma agência de propaganda, ela queima uma vareta DOCE que irrita a minha mente e o meu nariz.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:39:00 AM

Sparks Will Fly.

Estou ouvindo Rolling Stones, um cdzinho pirata ao vivo, porém ele é pirata não por ser CAMELÔ, mas sim por nunca ter EXISTIDO em catálagos dos Stones.

Isso é medíocre o suficiente pra vocês? Ou tem algum erro que eu não percebi?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:50:00 AM

segunda-feira, fevereiro 03, 2003

Detalhe

Esse é o grande problema da sociedade robótica. Se prendem aos detalhes e escapam-lhes totalmente o TODO, o CONTIUDO da COUSA que importa. Cegos do caralho, vão à merda. Eu não escrevo pra vocês, portanto COMPREENDAM que são um gigantalhusco NADA perante o *MEU* QUERER ou ABSTENHAM-SE do MEU êXcrito.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:37:00 PM

DISCLAMER:

Gafes diplomáticas, erros de português - ou qualquer outro idioma existente ou não -, equívocos geográficos/políticos, e todas as letras escritas aqui não devem ser levadas a sério, portanto, se você procura informação, vai ler jornal ou dar uma volta na realidade.

Estou pensando seriamente em fechar a bagaça. Vocês são um saco.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:29:00 PM

Falando em robôs

Lembrei de um conto do Isaac Asimov, do computador Multivac, que "administrava", com grande sucesso, a sociedade humana, prevendo crimes e afins, claro, com restrita privacidade. Se não me engano o nome do conto era "Todos os problemas do mundo". É muito trimmassa, recomendo. Quem quiser, posso passar por mail.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:22:00 PM

Parem as máquinas

Porto Alegre é um inferno. Frio rigoroso, calor infernal. Há cariocas e baianos que se queixam dos climas QUENTES de suas cidades, Rio 40º graus, o GRAN lance é que, nessas paragens, À SOMBRA é extremamente delícia, pois o vento FRESCO impera onde não se está sobre a egíde fia das pouta do astro-rei. Aqui no Sul, mesmo debaixo de uma árvore, é um inferno, pois o ar é pesado, quase sólido e, quando bate um vento, é um ar que assemelha-se muito a quando se abre o forno pra conferir se a pizza está pronta. Rio Grande do Sul, terra com tanta fama de FRESCOS não tem sequer um ventinho PELOTENSE no verão.

Não dá mais pra agüentar. Sexta-feira, quando estava voltando, em plena oito e dez da NOITE (ainda dia), o termômetro, na sombra, marcava insistentes 35º graus. Puta merda! O que houve com o que está nos livros da 5ª série, que diz, eu lembro, CLIMA TEMPERADO? Cade o cinza característico EUROPEU? Quando tomo banho, eu abro somente a água FRIA, mas ela vem MORNA.

E domingo eu achei que ia chover. Começou aquele ventão trimmassa. Percebi o tempo fechando, apesar de já estar semi-escuro às 19h30min. O vento amigo, além de DERRUBAR a cortina do meu pai, juntou os fios do poste na frente da minha casa, fazendo um pequeno blecaute no microcosmo da minha rua. Começou a chuva, acreditei que ia cair o mundo. 10 minutos depois, o SOL volta, com todo seu ARDOR, para finalizar os poucos minutos que ainda sobravam-lhe pra BRILHAR e, claro, ABAFAR os fracos e DEPRIMIDOS que não estavam imersos na água litorânea, dos quais eu me incluia. O ÚNICO problema da chuva parar, mal molhando a calçada, foi a FALTA DE LUZ. Ou seja, nada de ventiladores, ares-condicionados, computadores, e toda essas geringonças que, por um motivo ou outro, precisam de energia elétrica.

Decidi não me abalar e peguei o tabuleiro de xadrez para fazer uma disputa com meu pai, há anos não disputávamos uma partida. Aprendi a jogar xadrez com 5 ou 6 anos, e com uns 15 devo ter parado de jogar com o velho por que nossas partidas duravam mais de SEIS HORAS de cuca frita. Desta vez o jogo não foi muito longe, ambos estávamos, e continuamos, fora de forma. O jogo desandou quando meu pai, numa rateada estratosférica, perdeu a RAINHA, principal peça do jogo, pelo menos para nós LEIGOS na estratégia do enxadrismo. Ganhei, sem grandes dificuldades, não sem antes ter de chamar pela ajuda de uma VELA DE ANIVERSÁRIO DE SEIS ANOS para iluminar as peças.

Quando já estávamos com umas 2 ou 3 horas sem luz, desconsolados com a resposta do 0800 da COMPANHIA que dizia que a luz voltaria AINDA está noite, fomos dar um conferes na casa da minha AVÓ, que fica na rua AO LADO da minha. TINHA LUZ. Fomos todos pra lá, ao menos pra ligar um ventilador e, no meu caso, ficar lendo minha mais nova empreitada literária, O Poderoso Chefão. Quando SENTAMOS no sofá da casa da minha vó, os olhos já acostumados com a claridade, olhamos pra nossa casa e, por Deus, havia LUZ.
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Podia ser pior, podia ter faltado luz na casa da VÉIA também.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:04:00 PM

Robô

Quando falta luz é que conseguimos perceber, mediante algum pensamento no CAGADOURO, o quanto somos, não só dependentes, mas robotizados por ações que não passam pelo nosso pensamento. Não há luz, você sabe, mas ao transitar pelos cômodos, sempre aciona o interruptor e, não contente, "desaciona" o interruptor ao sair. Esse tipo de ação é realmente frustrante.

Não chego a nenhuma conclusão quanto a isso, afinal, é um pensamento one-shot. Uma vez com luz novamente, não penso mais nisso.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:37:00 PM

Palco e literatura

Hoje tem o lançamento do livro DE GRÁTIS do 3º Palco Habitasul, que, pra que não conhece, é um concurso literário que sempre ocorre na nossa tão tradicional Feira do Livro de Porto Alegre.

O livro conta com os escritos dos vencedores, que além disso ganharam 500 DINHEIROS. Passa lá e pega um pra mim, porque eu provavelmente não irei. Chalé da Praça XV, às 21h. Toda a sociedade literato-descolê deve estar presente, com suas barbas enroscadas e caras de MARMOTA.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:06:00 PM


Meu inferno particular:

Assim como o CHIFRUDO COMANDANTE DA MAIOR REPARTIÇÃO PÚBLICA DOS INFERNOS, sou amado por alguns, odiado por muitos, ignorado pela maioria, sigo meu caminho entre a redação publicitária e a chinelagem. Assim como o DEMO, sou conhecido pelas mais diversas alcunhas, como Sérginho, Dark, Schüler, Henrique e outros, mas se quiser entoar o manta completo para me EVOCAR, mande ver no Sérgio Henrique Schüler.


Inferninhos:

Alexandre Soares
Brainstorm9
Cardoso
Debbie
Firpo
Hermano
Lu Prade
Maria
Marketing de Guerrilha
Moardib
Muri
Neil Gaiman
Santiago na Índia
Textorama
Tranish
Träsel
Van Damme na Índia
Vêrça
Zamin na Índia


Vá pro inferno também:

Meu fotolog
Meu audioscrobbler
AIESEC Brasil
AIESEC International


Moblogs:

Resumão
Fábio
Geraldo
Guto
Jéssica
Mari
Pinky


Por que fui pro inferno?

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