sábado, agosto 31, 2002

Vocês não sabem quem me ligou! O GURI! Cara que saudades, disse que tá se fazendo em Floripa. Mulherada as ganha e tá quase pegando estágio (voltou a estudar, acho que enfermagem). Hell'z! Mandei a história do fucão pra ele!!!!!!

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:43:00 PM

Falando COMigo
- Finalmente um post que rendeu comentários.
- Acho que é isso que está faltando no meu blog: controvérsia, chinelagem, defender o Bin Laden...
- Tem tudo isso no blog ô mané.

O Bozo acabou de me ligar. Irei na MegAvonts com ele, apesar de ter quase certeza que me arrependerei amargamente pelo nível de piadas estúpidas e risadinhas chatas que ouvirei. Enfim, não sei porque estou indo nessa Rave, parece que algo me atrai pra lá. Acho que é apenas o sentimento de liberdade caótica que está impregnando minhas narinas: fazer coisas sem o menor planejamento que podem resultar em qualquer coisa.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 7:25:00 PM

Tá bom, eu desisto, você venceu. O link do blog da Clarah está aí do lado.

Fuck.

Isso me lembra uma história muito engraçada da época do COL, sobre a qual NÃO ESCREVEREI por ser embaraçosa e juvenil pra caralho. Mas envolve a Clarah, mesmo ela não me conhecendo (só pra contar: eu não conheço ela NEM pessoalmente, então não pensem qualquer merda, ok?)

Tô chato hoje. Acho que preciso de uma massagem. Habilitadas?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:51:00 PM

Já disse que o canalha moderno não sai com meninas malucas/sem palavra/desonradas/mentirasoas/depressivas/possessivas ou afins. NÃO INSISTAM. Nenhuma excessão será aberta, MUITO menos para ex-namorada.

Keep walking... - Johnny Walker.

Me lembrei de uma música do Celso Blues Boy:


Rolando em bares e motéis,
Passando de mão em mão.
Sempre em busca do prazer,
esbanjando solidão.
Aonde está o paraíso?
Me abram a porta do céu.
Não afoguem os meus sonhos
Me tirem já desse bordél.

Me diga o que é o amor.
Me diga o que é o amor.
Do que vale tudo isso
Se tudo que te resta é dor?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:55:00 PM

AÇÃO E REAÇÃO - Ou mais uma do Freak Magnet.

Na última edição do E-AR mandei uma reclamação, segue na integra:

":::::]]]]] PUXÃO DE ORELHA [[[[[:::::

Sexta-feira fui na SubGrave no NEO. Já perto das 5h da manhã decidi ir até a rua ver quem estava ali, tinha exatamente 4 pessoas, 6 contando comigo e o segurança. Me distanciei nem 2 metros da porta do NEO, ali onde as pessoas ficam sentadas, exatamente na frente da bilheteria e do club, onde fica o segurança, sentado, a um metro da gente. Fiquei 5 minutos (ou menos?) conversando com as pessoas e decidi voltar pra festa, mas fui IMPEDIDO sob a alegação de que "não sei se tu tava dentro da festa". Bah, olha, um lugar desses não pode ser chamado de Club, mas sim de danceteria. Pois não é um clube. Resultado: fui embora porque o segurança não viu que eu saí, mas teve plena capacidade de ver eu reentrando, estranho, não?
Infelizmente o público eletrônico já é pouco, ainda somos tratados sem o menor respeito dentro de nosso espaço, acho que no fundo as pessoas estão certas de irem na Liquid, pelo menos lá tem algum respeito pelo público, não somos escorraçados pela má vontade de um segurança que quer ir embora mais cedo pra casa.

DarkSpark"


Então, recebi um e-mail (repassado pelo E-AR) onde um dos donos do NEO, o Sandro, ou dj Double S, me "respondeu":

"DARK SPARK

Primeiramente gostaria que voc~e foss para ......
Pois suas alegações são as mais ridículas do mundo.
Em todos os sentidos. Esta da portaria do neo e o neo ser ou não ser club foi a gota dágua.
Você não é ninguém para ficar falando de pessoas que estão aí ha muito fazendo algo pela tão citada "cena".
O neo é um club sim. Em nenhum lugar do mundo vc sai e entra a hora que quer.
Tenta sair do Lov.e para vc ver o que acontece. sorry, i see you tomorrow
As pessoas estão mal acostumadas por aqui.
Este teu mail seriviu para eu baixar um decreto: de agora em diante ninguém mais sai do neo. somente para ir embora.
Pode parecer antipático, mas é assim que funciona o mercado mundial e é assim que nós vamos trabalhar.
Muito obrigado. Até mesmo pelas idiotices que vc escreve.
Sandro santos - DJ Double S


Aí eu respondi (diretamente pa caixa postal dele):

"Olá Sandro, aka DoubleS.

Primeiro, não entendo a sua indignação suprema por uma *opinião* MINHA na carta do leitor do E-AR. Segundo suas próprias palavras, não sou ninguém, e um zé ninguém reclamando é o mesmo que uma pessoa ofendendo o presidente na esquina de casa para um outro sujeito. Completamente inútil, trivial e corriqueiro.

Apesar de que nao concordo com esse lance de "sou ninguém". *Não* porque escrevo pro cenaeletronica da tati, e-ar da dana, save the rave, michel palazzo, o pulso, 359online, entre outros, mas sim porque faço parte do público fiel à casa há pelo menos 4 anos. Sendo que os 2 primeiros anos foram de intensas quintas+sextas+sábados. Sim, um vício diário de Fim de Século.

No mínimo o que a gente espera é ser tratado com respeito. No mínimo. Não precisa de nenhum tapete vermelho ou cortesias (que por sinal não uso pra ajudar os djs e a casa), só respeito, tu como antigo da "cena" (sic) deve se lembrar do érre do PLUR muito melhor do que eu.

Você comparou o NEO com o LOV.E, ok, é verdade. As pessoas não saem na frente do LOV.E. Mas se você quer comparar um com outro, então cadê o Marky e o Chris Liberator tocando no NEO? Você provavelmente alegaria que não há publico suficiente, afinal a casa não é gigantesca e não cobra altos preços. Pois então aí está a comparação: o LOV.E não pode administrar 100 pessoas do lado de fora, é inviável, por isso ninguém sai, mas CINCO pessoas é muito simples para o NEO, até eu que só escrevo "idiotices" (sic) conseguiria. Se tu disser que não foi má vontade do segurança, então não sei o que foi. Pois tu mesmo acabou de mencionar que '*agora* ninguém sai e entra do NEO", então era um costume vigente sair e reentrar no NEO. Porque pra mim ele não serviu? Mistério.

Outra, não entendi porque foi necessário responder pra uma lista de discussão da qual nem faço parte. Que loucura. Não podia ter pedido pro E-AR publicar a tua carta de resposta ou sei lá? Com certeza eles não se negariam, desde que os argumentos não fossem simplesmente "quero que tu vá pra....". Na boa, nada pessoal contra a tua pessoa, mas tu tá viajando além da conta. Se mandasse um mail pra mim, conversando e clareando a situação, surtiria muito mais efeito do que xingamentos malucos ao vento disponíveis ao "disse-me-disse" da "cena" (sic) (a Tati deve ter meu e-mail e na página do cena também tem).

Enfim, cada um com seus problemas, suas atitudes e seus valores.

Abraços e paz,
DarkSpark (é junto que se escreve)"


Agora é ver o barraco que vai gerar. Tsc tsc tsc. Tem gente que curte complicar MESMO.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:33:00 PM

Ontem fui acusado de escrever coisas muito pessoais sobre mim no meu próprio blog pelo Emeu. PUTZ! Acorda tio, é o MEU blog. [Clarah Averbuck ON] Dá licença? Meu blog, meus delírios. [Clarah Averbuck OFF]

Merda. Tô gostando de ler a Clarah. Bem, sempre me diziam que isso podia acontecer depois de ler, e gostar de, Bukowski.

Pelo menos ainda nao me animei no Fanti (não, eu não sou um literato e tou pouco ligando se vocês me acham um ignorante por eu não ter lido isso ou qualquer outra coisa como Kafka). Vão pro inferno, ok? Meu cérebro, minhas leituras bobas.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:43:00 PM

PÉROLAS CARDOSEANAS (encontradas nos COLs das antigas.

"E, em se tratando de alunos, os da UFRGS são certamente mais capacitados.
É obvio que está infestado de mulas mancas, assim como certamente tem
pessoas inteligentes na PUC, UNISINOS, etc. Na ULBRA não, aí é forçação de
barra. Mas os alunos da UFRGS já passam pelo pior vestibular do estado, uma
verdadeira guerra, e se você estuda lá, certamente sabe do que eu estou
falando."

- Cardoso

"Na Ferrugem tu tem que garimpar mulher feia, e corre o risco de
ficar a noite tentando e não achar. O problema é que a grande maioria
dessas mulheres são "mulheres de surfista", ou seja, são bonitas, gostosas,
mas a cabeça é só pra enfeite. Nada contra, mas mulherada da ULBRA em peso."

- Cardoso

Ahahahahah! Engraçado como eu SEMPRE tive essa visão, vai ver por isso eu não fiz vestibular na ULBRA (e muito menos tentei na UFRGS).

PS: Bah, não liguem, eu tô sem saber o que escrever sim e por isso decidi ler uns COLs.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:08:00 PM

sexta-feira, agosto 30, 2002

Esqueci o segundo texto de hoje. Que merda.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:35:00 PM

Da série "Coisas que só acontecem comigo":

Meu alter ego, Freak Magnet, continua solto por aí, atraindo malucos e situações absurdas para si.

MINHA primavera é boa de mais, continuo nessas de tudo está mais bonito que antes, porém na primavera eu acabo sempre perdendo a noção do valor da grana. Resultado: fui almoçar o velho e bom strogonoff sarado do Ponto do Filé no Moinhos Shopping. Lá se vai R$10,00 a menos. O bom é que quando se está no negativo quanto mais grana se gasta, mais o número fica alto, dando a impressão de que você comessa a ficar rico cada vez que gasta:

Estava com 10 pilas negativo, gastei mais 10 pilas e agora tenho 20 (negativo...)

Mas estou me desviando do assunto. Pedi o strogonoff e pesquisei uma mesa, o Moinhos tem a praça de alimentação mais estranha que já vi. As mesas são de 2 em 2, confundindo as pessoas, pois ninguém sabe ao certo se estão juntas ou separadas. De qualquer modo, é de boa educação permitir que as pessoas sentem na mesa ao lado, mesmo que seja perto de mais pra caralho.

Porém eu não estava afim de encher o saco de ninguém, então avistei uma mesa completamente vazia. Sentei-me colocando a plaquinha de número 25 do Ponto do Filé sobre a mesa.

Já quase atingindo a metade do meu strogonodd, um sujeito metido a engraçadinho pede licença para sentar-se ao meu lado. Ele está com um copo de ceva. Eu permito, claro. O cara senta-se do meu lado MESMO e começa a falar coisas sem sentido nenhum como "o pessoal vai vir?" e o pior de tudo, mesmo sem resposta ele parece RESPONDER aos questionamentos com outros comentários.

Demorei uns 2 minutos pra perceber que ele estava falando com os caras da mesa da frente, que estava completamente ocupada por seus colegas de trabalho.

Mas o sujeito não se deteve, começou a gritar o nome deles meio que exigindo atenção e falando merdas só pra estar no "meio" do seu pessoal. Os outros não davam muita bola. Provavelmente ele era o mala do trabalho. Comecei a comer o strogonoff as GANHA, quase nem mastigando, o sujeito estava começando a me irritar. A Sukita gelada era sorvida com gana, eu precisava sair dali ou acabaria enfiando a faca no sujeito.

Fiz a rota padrão: sair da praça de alimentação, ir até a Siciliano, passar na Digimer e depois no Game Center. Depois fiz mais uma coisa típica da minha primavera: ir ao Parcão e sentar num dos bancos. O ventinho frio e o sol quente me convidavam e eu fui.

Num dos bancos estavam 5 tiozãos barbudos, claramente mendigos, quando um deles começou a se rolar no chão, bater palmas e gritar coisas sem sentido. É, isso só acontece quando eu estou no Parcão.

Centenas de mulheres vistas depois, 13h45min voltei pra Código pra tentar arrumar meu Mac, já que, acidentalmente, removi o Quicktime e não conseguia reinstala-lo por causa de um erro do inferno. Consegui.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:19:00 PM

Tô meio moído, acordei 6h50min pra levar o carro pro pai, eu tava na Muri. Sim, levar o carro pro pai, apesar do carro ser meu, ele anda usando durante o dia, já que provavelmente eles vão vender a D20. Não pense que eu estou reclamando, pois ontem quando liguei o carro percebi que o tanque estava em 3/4, ou seja, mais gasolina do que aquele uninho 93 azul jamais tinha visto desde que eu assumira o comando dele em 2001.

Por sorte o Cláudio deve ter trabalhado até altas horas, o que significa que ele ainda não chegou, mas o que também pode significar que ele chegue perto das 18h e mande todo mundo trabalhar no melhor estilo "sexta-feira é sempre um inferno". Tenho medo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:39:00 AM

quinta-feira, agosto 29, 2002

Finalmente consegui consertar (é com s?) os malditos arquivos. Fiz uma GAMBEARRA dos infernos que me rendeu no mínimo a nota 7 no diploma de Técnico em MacGyver. Agora vocês podem ler os antigos desabafos from hell numas boa, fico imaginando quem diabos lê as coisas antigas.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:01:00 PM

Tá aí o motivo que eu sempre reclamei pra nunca mexerem nas minhas coisas, agora já sei as providências a tomar:

Mulher pode ser presa por ler e-mail do marido

A curiosidade de uma italiana poderá fazê-la passar um ano na cadeia. Um homem da cidade de Turim, no nordeste da Itália, está processando sua mulher por ela repetidamente abrir seu e-mail pessoal, apesar dos pedidos para que parasse.

A agência de notícias italiana Ansa afirmou que um tribunal de Turim abriu um inquérito por causa da reclamação. A Ansa não identificou o casal, mas disse que a esposa curiosa poderá ser condenada à prisão ou terá que pagar uma fiança de 516 euros.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:55:00 PM

Minha colega Grace acaba de me perguntar como se escreve "cauSar".

- Que puxa - Charlie Brown.

Fora que hoje eu brinquei com ela que a terapia dela tinha efeito reverso e ela disse:

- Minha terapia não tem efeito PERVERSO.

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- E lá vamos nós! - Bruxa do Pica-pau

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:24:00 PM

Percebi em mais uma passada na Siciliano que quero comprar mais livros, porém depois, pois ainda não consegui nem terminar de ler o que a Mainha me deu. Confesso que está difícil, o livro está ficando denso e duvidoso de mais, com muitas referências externas, tô tendo que fazer um evrdadeiro trabalho de pesquisa pra entender, até porque o Tolkien tem a irritante mania de dar 50 nomes diferentes pra cada personagem e usar um nome diferente a cada história sem nenhuma explicação plausível.

Bah, custei a me ligar que o rei Elessar era na verdade o Aragorn dos nove.

Bom, sobre os próximos livros a serem comprados, além dos Deuses Americanos do Neil Gaiman, quero comprar O Poderoso Chefão e Os Bórgias de Mário Puzo. Mainha e Patty, por favor, não vão me mandar pelo correio! Se não vou morrer de vergonha!

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:33:00 PM

PRIMAVERA

Chegou a primavera! Não estou falando de datas, mas sim de mim. Eu sou movido a ciclos bem particulares que podem durar meses (quem sabe anos) ou algumas horas. Ultimamente vocês devem ter notado pelos posts que eu andava melancólico. Sei lá, era meu inverno. Talvez o excesso de calor tenha contribuido, cozinhar os ovos em uma calça cargo não é muito legal, por isso estava meio desanimado aqui no trampo. Mesmo com todo o ar-condicionado eu estava fazendo os trabalhos por fazer.

Tudo indicava que hoje seria mais um dia invernal. Meu mau humor estava se manifestando como normalmente no início da manhã, ainda mais com aquele princípio de chuva. Quando o sol começou a abrir novamente comecei a me animar e até a soltar minhas piadinhas padrão aqui. Legal. Comcecei a fazer meu trabalho e, depois de dias, voltei a escrever publicitariamente com prazer. Me empolgando com o resultado.

Nada melhor do que o clima que está (ainda) hoje. Solzinho pegando, porém o ar está gelado. Isso torna o efeito de andar de camiseta e calça uma delícia. Pra quem não sabe é meu traje default e preferido: camiseta de manga curta bem colorida à la hellz, calça cargo e tênis confortável (Nike é ótimo, mas as vezes eu tenho que usar meu Allstar).

Enfim, tudo torna-se belo de repente.

Saio na rua decidido a não fazer as mesmas coisas de sempre. Me dirijo a um lugar de gente bonita e estilosa: a calçada da fama. Enquanto estou andando até ká lembro-me em um flash de um sonho que tive e percebo a semiótica presente no sonho: sabe aquelas lanchonetes ""ubway""que vende sandubas legais? Poizé, sonhei que tinha um no subterrâneo do prédio da Código. Óbvio, Subway = subterrâneo. Cool, uh?

Sei que parece palhaçada, mas na primavera tudo é mais bonito.

Ainda a meia quadra da Padre Chagas (calçada da fama) lembro-me da Lisi, uma das mulheres mais descomunais que já conheci no meio publicitário. Devia ser modelo, sei lá. E era redatora, cunhada do Marcelo Pires. Um ótimo partido para se casar quem sabe. Mas como eu não me casarei, então um ótimo partido para delírios horizontais.

No fim do meu pensamento e de algumas lembranças de quando eu trabalhei com ela, como por exemplo quando ela chegou na Upper pela pimeira vez e o mundo parou para todos os homens do local e também uma vez que ela estava de saia e com as pernas abertas. Bom, depois dessas lembranças, quem eu avisto em um dos restaurantes da calçada da fama? A Lisi. Abano de longe e retribuo o sorriso, me dirijo ao fim da rua, ainda sem rumo.

Passei na frente do Moinhos Shopping, não, eu não quero comer ali. E desta vez não era pela grana, porque na primavera o dinheiro não tem valor, só quando acaba. Então fui pro McDonnald´s, fazia uns 2 meses que não comia o bom e velho Cheddar. Nisso o Susto me liga me agradecendo pela coluna no Cenaeletonica que, indiretamente, defendia ele contra o que o Double S falou e tal, mas isso é outra história. Foi bem divertido pedir as coisas enquanto eu falava com o Susto.

Comi e tal e quando estou saindo avisto um cabelo de cor obviamente falso, era a Elektra, mas ela não me viu graças a minha trinfual descida pela escada enquanto ela e outra guria se dirigiam ao caixa. Ufa, escapei. Regra de ouro do canalha moderno: jamais, eu disse JAMAIS, dar prazer a meninas sem palavra e afins. O negócio é ser canalha moderno. Gran canalha, não pato.

Voltando pra agência passo na frente do comitê do Britto, me sentia tão feliz que tinha vontade de colocar uma bomba ali. Porém não sei fazer uma e tão pouco teria coragem de explodir alguma coisa. Poucas vezes fiz vandalismos malucos, talvez só uma vez quando era menor que quis derrubar uma placa de esquina com um chute enquanto voltava de uma festa em Canoas. Porém não consegui e ainda me quebrei todo, todos que me conhecem sabem que eu não tenho um físico muito avantajado ou tão pouco aquele visual de braços fortes que as meninas gostavam de ver.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:35:00 PM

quarta-feira, agosto 28, 2002

Tá. Tá decidido. Começarei a escrever a Saga de Curitiba. Espero que eu consiga fazer algo legal e termina-la, porque ultimamente meus projetos literários andam fracassando muito (vide um relato sobre experiências pessoais com Benflogin que eu não tive nem coragem de botar aqui de tão ruim).

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:28:00 PM

Hoje almocei em casa.

"Como" vocês se perguntam. Bem, a Grace aqui da Código foi visitar a mãe dela em Canoas, aí aproveitei e peguei uma carona até em casa. Ah, muito delícia almoçar em casa, acho que fazia uns 2 meses que eu não fazia isso nem fim de semana. Tenho que fazer mais vezes.

Estranhamente estava meio melancólico, mas voltei melhor. Os ares de casa são bons. Minha cama, minha irmã, tv dando Simpsons (CARA! Quanto tempo eu não via os Simpsons).

E também arranjei uma nova futura amiga, a Débora que eu "conheci" lendo o blog do Cardoso. Tá aí o blog dela: Debie.

Sei lá, mais uma vez cheguei a conclusão de que realmente preciso de amigos (ou amigas que eu não queira transar). Algo assim como a Gre (que acabou se afastando um pouco) ou o Jú (que também sumiu). Mas na verdade o que eu queria mesmo era que a época Guri / Rafa / Mateus / Sérgio voltasse, os 4 irmãos.

BTW as coisas passam e a gente tem que seguir em frente. Já estou me enchendo o saco de ficar reclamando, odeio quando fico assim. Tragam as cervjas e as mulheres.

Não estou conseguindo escrever bem...

Ah, hoje bateram no carro do Cláudio, viu? Quem mandou ir sem mim pra Gramado? Deu azar.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:26:00 PM

Acho que preciso de alguns amigos. Já disse isso eu acho, mas disse de novo ontem no blog do Cardoso. Sei lá, ando saindo com muitas mulheres e etc, mas as vezes o que é necessário é apenas uma boa ceva num barzinho da Lima e Silva falando merda e comentando things like that.

Sei lá. Preciso repensar alguns conceitos. Enquanto eu penso sigo a vida sexual normal.

Tá, eu confesso. Ando lendo o blog da Clarah, as vezes, não sou assíduo. E nem espero me tornar, o caso é que as vezes bate vontade de ler coisas diferentes e ela é melancólica o suficiente.

By the way, não fui pra Gramado. É uma pena, ia ser BEM divertido, até porque a serra tem esse clima ar puro que eu estava procurando. Sim, eu ando um pouco hippongo (também, com esse cabelo lembrando o Rolo). Acordo de manhã e fico feliz ao sair na rua, o sol ainda não está quente, o ar está um pouco gelado. É como a manhã na praia. Não gosto de praia, sou urbano ao extremo. Só vou na praia por obrigação. Sou mais piscina do que mar. Aquarianos em geral não curtem, nem um pouco, mar. Mas em todo o caso, estou com saudades dos meus amigos de Floripa, do centro. E também o Guri, que acabou indo morar com a mãe dele lá.

Preciso ir pra lá, bons tempos de estadia e comida grátis, sem contar as festas quase cabidescas que rolavam. Ah, que saudades da Ilha da Magia e também daquele sotaque rídiculo que eu fico passando menos de 2 semanas lá.

Isso me lembra uma foto minha, fora da realidade normal, em que estou de cueca com a ex-namorada do Luis apoiada no meu peito.

Isso me lembra o Vladen (o cara mais introspectivo e tímido que conheço) completamente bêbado dançando a DANÇA DA CORDINHA COM UM BALDE DE CAIPIRINHA DE VINHO.

Isso me lembra a BARAKA SEXY, chamada assim por ter um corpo de deusa, porém uns dentes dignos da BARAKA do Mortal Kombat (é sério, parecia um tubarão que precisava de aparelho)

Isso me lembra o Ovomaltine do Bob´s.

Isso me lembra o pai do Luís Fernando, o Ado, o velhote mais pegador de menininhas lindas e maravilhosas que eu conheço (seguirei esta escola).

Isso me lembra a piscina do Tiagão, o homque fala mais palavrões do que palavras normais.

Putz, isso me lembra milhares de coisas. Na boa, queria botar uma mochila nas costas e ir pra Floripa, de carona. Depois ir pro Rio e subir até o norte do País. Depois ir pro México, cruzar os EUA, seguir pelo Canadá. Morar um tempo no Canadá até encher o saco, depois ir percorrer cada país da Europa. Viver em albergues, vagabundear com os piores vádios de cada país e transar com mulheres de várias etnias e gemidos em línguas que não conheço. Depois passar pelo Egito, pular o Oriente Médio, e ir direto pra Middle Asia, ir decendo até chegar a Oceania, pra finalmente voltar pro Brasil ou pra algum lugar legal que me aceite. Talvez morrer seria a saída ideal.

Enfim, queria fazer tudo isso, mas falta o principal: grana, e também um pouco de coragem, talvez até mesmo um parceiro. Sei lá.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:03:00 AM

terça-feira, agosto 27, 2002

Segue meus dias de felicidade e risadas fartas sem grandes motivos. Começo a desconfiar que as pessoas acham que eu estou me drogando. Calma gente, é só alegria de viver. Mais uma destas piadas que eu quase morri, porém nem devem ser tão engraçadas (recebi da Clá):

"Dia de gala no Gran Cyrcus Mundiallis. Número clímax do espetáculo:
o domador trabalhara os animais com maestria. Eles saltaram no arco de
fogo, subiram no tamborete, dançaram, era uma festa! Subitamente, um grande
leão investiu contra a grade de proteção. Terror! A grade, que tinha sido
mal encaixada pelos auxiliares do circo, rompeu-se. O leão investiu contra o
público aterrorizado.
Todos dispararam desesperadamente, correndo por suas vidas! Um pobre
aleijado capengava desesperadamente, o que atraiu a atenção de algumas
pessoas que, penalizadas, começaram a gritar:
- Olha o aleijado! Olha o aleijado!
Aí então, o aleijado falou:
- DEIXA O LEÃO ESCOLHER, CARALHO !!!!

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:48:00 PM

Os comentários voltaram a funcionar. Aproveite antes que sumam de novo. Sabe como é, no Hell´z Club tudo é instável.

Coloquei um contadorzinho de visitas também, da última vez que olhei tava em 35. Divertido.

E o calor continua pegando, quando cair a primeira gota desaba o mundo. Ah, talvez eu vá, a trabalho, pra Gramado amanhã. Só depende do Cláudio.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:33:00 PM

Ontem eu fiz uma super gororoba doida com tudo que tinha na geladeira, não costumo jantar, mas sim fazer um lanche, geralmente cachorro-quente ou sei lá. Mas ontem foi um dia especial, estava morrendo de fome graças ao almoço ter sido apenas um sanduba dos mais cachorreira. Calor não dá vontade de comer (comida).

Enquanto eu estava comendo, liguei a tv, obviamente estava dando o horário político. É sempre assim, quando eu estou em casa está dando horário político. Comecei a ver tantas bizarrices que fui obrigado a pegar um pedaço de papel e começar a rabiscar umas coisas.

Tem alguns candidatos que defendem umas plataformas muito ridículas ou completamente desconexas, como é o caso de um velhote gaudério, no melhor estilo tradicionalista dos pampas, que assume a alcunha de LOBISOMEM: "Não vote em homem, vote lobisomem". CARA!!!!! Como eu amo os marketeiros. Se liguem que esse mané defende o movimento tradicionalista, o que nos leva a pensar:

1) Pra que diabos o movimento tradicionalista gaúcho precisa de defesa?
2) Quem em sã consciência admitiu esse banzé em algum partido? Depois ainda querem que o povo leve a política a sério. Que brincadeira de mau gosto.

Outro super político defendia os trabalhadores rurais e os motoristas de caminhão. NÃO, pera aí um pouquinho. O que uma coisa tem a ver com a outra? Que coisa.

Já outro ideológico candidato era adepto desta época de genéricos, pois dizia que defenderia as crianças, os idosos e os adultos. Que beleza, heim? Isso é que é plataforma.

Não sei porque os políticos precisam ler um texto de alguns segundos, nem a decorar isso eles se prestam, mas pior mesmo são aqueles que nem falar falam. Só aparece uma foto no estilo presidiário do Linha Direta (queno fundo é onde todo político deveria estar) e um narrador fúnebre lendo os números. Garanto que em algum lugar do Brasil tem alguma velhinha que grita instintivamente "Bingo!" ao ouvir os números.

Teve outro "xirú dos pampas" que declamou uma poesia muito tosca, algo como "Terra gaúcha meu torrão, vive no meu coração". Algo style desse tipinho. Que coisa linda, só fico pensando se o cara na câmara de deputados falará em forma de versos como se fosse um bardo medieval, onde o povo é que é o bobo da corte.

Uma pergunta que não quer calar é porque 96% deles falam em 3a pessoa? Que mistério mais estrondoso. Pior mesmo é quando eles falam "vamos realizar..", ora, como assim "vamos"? Estamos elegendo UMA pessoa. É por estas e outras que eu acredito na teoria da conspiração, onde "eles" estão por aí domindando tudo. FNORD.

Uma coisa que todo partido tem é o jovem que defende a causa jovem. Mas qual seria esta causa? Mais danceterias? Vale motel? Ceva liberada? Carteira de motorista antes dos 18? Que patético é esse Brasil.

Tinha um sensacional, o cara se apresentou como sendo "filho de político, cantor, radialista e defendo os cursos POR CORRESPONDÊNCIA". CARAI! QUE BELEZA, tudo que precisavámos era um curso por correspondência, inclusive só votarei em um Presidente que ofereça está possibilidade. Haja paciência.

Um dos candidatos se dizia médium, imediatamente pensei: ele deveria prever que não será eleito no lugar de ficar pagando esse micão. Pior é que o cara assinou o atestado de charlatão, já que todo político é desonesto e médiuns são sempre duvidosos. Adeus carreira de mãe Diná.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:19:00 AM

segunda-feira, agosto 26, 2002

OLHA ISSO:


Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:28:00 PM

Dia engraçado esse. Explosão de trabalho a partir das 18h, o que obviamente me tirou a possibilidade de ir na aula. Bem, até que não foi tão ruim assim, essa aula de hoje é tão porre que estou pensando em largar de mão e fazer no fim do curso. Putz, matéria ruim com professor mala (e exigente) é foda.

Hoje no metrô eu vi a coisa mais incrível e estúpida do mundo. Todo mundo fala em reciclagem e todo esse lance, no metrô não poderia ser diferente: lixos divididos por “papel”, “plástico” e “orgânico”. Legal, apoio a idéia, se não fosse eu ver hoje que as empregadas que recolhem o lixo destas latas simplesmente misturam tudo no mesmo saco. Bah, que coisa mais bizarra. Depois dizem que o povo não é imbecil, mas nos tratam como imbecis.

Outra coisa interessante sobre o povo em geral ser idiota é o modo que andam. As pessoas simplesmente não conseguem andar em linha reta, e todos sabem que a menor distância entre dois pontos é a reta. Por isso dá pra ver que o povo é burro mesmo. Cara, como eu odeio isso. Eu tenho MUITO azar, se tem 10 metros de calçada, eu e outra pessoa vindo na direção contraria, é 100% certo que esta pessoa vai começar a olhar pra trás e vai vir DIRETO de encontro ao meu caminho. Meu Deus, isso é uma maldição?

Estou bastante feliz hoje, aliás, ultimamente. As pessoas dão risadas na minha volta e eu começo a rir de canto, mesmo sem saber o motivo. Que coisa.

Ah, falando em risada, hoje eu anotei diversas coisas do horário político. Cara, muito engraçado, tem cada figura! Com certeza escreverei algo em um futuro próximo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:26:00 PM

Hoje dei uma olhada no blog da Clarah Averbuck e fiquei pensando o que as pessoas vêem nela. Sei lá. Antigamente eu também curtia, lá no COL, mas hoje sou muito mais dos textos cardoseanos e, pasmem, até alguns dos meus. São mais engraçados, cítricos, sacados. Pra mim a Clarah é muito melancólica, resmungana, enfim, uma novela mexicana misturada com todo o dramalhão do Bukowiski. Não me apetece tanto assim, para falar a verdade acho chato.

Talvez minha opinião não valha coisa alguma, até porque ela tem um livro publicado que nunca lí, mas isso foi um desaafo. Sei lá.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:07:00 PM

Leiam no Fraude o "Dossiê para o suicídio nos anos 2000". É muito bom!!!!

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:24:00 PM

Certas coisas são simplesmente inesquecíveis. Certas frases e palavras não saem do meu subconciênte, posso repeti-las como se as tivesse ouvido a 2 segundos atrás, me lembro até da voz e da entonação:

"It´s the Unknow Avenger, and he is on FIRE."
* Full Throttle, quando Ben, disfarçado de Unkown Avenger em uma roupa anti-fogo, sai do carro em chamas.

"Impressive, most impressive."
* Darth Vader, após tentar congelar Luke (do mesmo modo que fez com Han Solo) que por fim escapa dando um super salto from hell a la jedi.

"- Do you know what would look better on your nose?
- What?
- The bar. *barulho de rosto batendo na madeira* Now don´t mess around with me.
- Alright, alright, I got your keys, but I don´t know nothing. They had guns. They told me to hold you as long as possible.
- Why?
- I don´t know, I don´t know. Look man, here is your keys, alright?"

* Full Throttle, quando Ben "interroga" o barman puxando o piercing dele pra baixo, fazendo a cara dele encostar no balcão do bar.

"Stop trying to hit me and hit me!"
* Morpheus gritando com Neo na luta no simulador.

"Socorro, LUKE!"
- Um absurdo erro de dublagem no Star Wars: a new hope, quando o PRÓPRIO LUKE pede socorro para ele mesmo ao ser tragado pelo monstro do lixo, quando na verdade o nome que ele deveria ter dito era Han.

E por aí vai... o mais estranho é que nosso cérebro esquece coisas que queremos lembrar, mas não esquece certas coisas bizarras sem a menor utilidade.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:34:00 AM

Esqueci de mencionar.

Ontem, 16h, eu vi nestes termômetros de rua o absurdos 33o graus. Porra, estamos no inverno! E no Rio Grande do Sul.

O mundo com certeza está ficando cada vez mais bizarro, espero REALMENTE que Deus seja bondoso o suficiênte, ou não adepto do senso de humor mórbido, para acabar com esse negócio de reencarnação. Hell´z World.

O calor tem suas vantagens sim. Mulheres seminuas desfilando pelo Moinhos de Vento e pela Unisinos é apenas um deles. Sem contar que por algum motivo simplesmente inesplicável, sempre que as mulheres vão pra praia no fim de semana, elas vão pra faculdade com as roupas da irmã mais nova para aparecer todas (eu disse TODAS) as marquinhas deixadas pelo super cancerígeno sol de hoje em dia, que até parece bonitinho na pele das meninas novinhas, mas em alguns poucos anos estarão mais envelhecidas do que realmente estariam se conservassem sua pele branca como o leite. Pra não falar mais cancerosas.

Deus realmente tem senso de humor.

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Da série "Filosofias baratas de autores mais baratos ainda":

Como já disse nestas mesmas " páginas" da minha vida, sou um radical. Aquarianos são radicais. Quando decido amar me jogo de cabeça, quando decido ser cafajesto sou muito, quando quero encher o saco encho muito, quando fico de mal humor fico muito, quando fico feliz fico muito, enfim, sou um eterno concentrado de decisões.

Por isso, pela primeira vez, sou a favor do tio Osama Bin Laden. Os EUA são o maior produtor mundial de poluição do ar e ainda por cima não assinaram o protocolo de Kyoto, sendo que agora o (Seja Amaldiçoado Seu Nome) Bush já confirmou sua NÃO presença em Johannesburgo. Ah pára, o mundo não pode mais brincar de ecologia. Se tornou essencial manter algum tipo de critério mundial. Do que adianta encher o rabo de dinheiro como os EUA e depois não ter onde gasta-lo, já que todos os recursos e materias primas foram vorazmente aniquilados em sua totalidade?

Já saquei a estratégia dos EUA: o lance é ganhar muito dinheiro, destruir o mundo e depois comprar o Brasil, ou qualquer outro país que tenha ainda alguns lugares livres da poluição, como a AmaZONA. Agora entendi esse lance de FMI, é um banco destinado a dar maus conselhos monetários para que os países que eles tem interesse vão direto pro fundo do poço, assim fica mais barato compra-lo. Putz, que estratégia.

Morte a todos os americanos. Vai lá Bin Laden, tô contigo. Mas em vez de começar pelas pessoas, comece pelos políticos seu velho barbudo estúpido. Lembre-se: sem a cabeça o corpo morre.

Enfim, qual o mais terrorista? Bin Laden com seu assassinato de milhares no World Trade Center ou Bush com o extermínio de bilhões de pessoas, animais e plantas no mundo por causa da devastação da natureza?

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ESTE SITE ESTÁ LEGALMENTE INTERDITADO PELO FBI.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:40:00 AM

Sei lá. Não estou me lembrando direito do que foi todo o fim de semana. Sei que teve SubGrave sexta, tava bom. EMF sábado, tava ótimo. E Mingau domingo, tava cansado.

Sábado eu não poderia estar com a camiseta mais apropriada: uma camiseta preta com uma caveira vermelha, que, depois da festa, significaria: Perigo! Não se aproxime – odores letais.

Serio. Estava com uma nhaca de calor misturada com um cheiro absurdo de vodka e absinto (que tem gosto de Cepacol com funcho).

Também, a Taís chegou com um copo de cerveja CHEIO até a BOCA com muito gelo e um líquido transparente, obviamente água na minha concepção. Obviamente um engano em se tratando da Taís. Tomei um golão graças ao calor absurdo e apartir da terceira engolida percebi o poder do líquido vodko que não era, de forma alguma, água.

Minhas pernas doem por demais. Acho que dancei ao menos 30% do tempo que fiquei acordado neste fim de semana. Depois me perguntam como é que eu permaneço magro comendo tanto.

Bah. Tô muito cansado. Pior é agüentar a aula de hoje. Que saco.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:03:00 AM

sábado, agosto 24, 2002

Ontem a festa estava ótima, mas estaria melhor se a Muri não tivesse bebido um pouco acima da normalidade e não tivesse me puxado pra longe de uma guria que eu ia ficar. Foi no mínimo engraçado a guria gritando o telefone dela pra mim.

Engraçado pra não dizer trágico e patético.

Bem. O que importa é que a Vívi me ofereceu uma cortesia pra MegAvonts se eu levasse ela pra casa, mas sabe como é, canalha moderno tem palavra, eu tinha que levar a Muri, não podia ser tão baixo também.

Aí normal, né? Ela brigando comigo porque ficou magoada e eu dizendo "eu te avisei, desde o início, eu sou que nem droga, tu vai usar até te destruir e nunca vai ser o bastante". Enfim, shit just happens.

Apesar de tudo dormi lá, mesmo meio constrangido ou qualquer coisa do gênero. Eu preciso deuxar de ser cachorro com essa menina, tô matando ela aos poucos e comprometendo junto minha felicidade. No momento preciso de vôos mais altos e qualquer tipo de compromisso me leva a sensação de que estou perdendo algo da vida.

Já perdi tempo de mais. Já tomei tempo de mais também. Não importam o que digam, eu faço um tremendo mal, mas hoje em dia, tudo que faz mal é bom, né? O saudável foi esquecido, o bem tá morto, só os bons morrem cedo, o mal dura pra sempre. Profundo, uh?

tenho que fazer alguma coisa sobre isso.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:03:00 PM

sexta-feira, agosto 23, 2002

ACHEI! ACHEI! Achei “O Alface Exagerado”, que é a seqüência do “Rabanete Elétrico”, que infelizmente se perdeu em uma fita que eu gravei por cima o “Queimando Tudo” da Guaíba. Hell’z. Nós com uma câmera na mão e uma tarde livre (normal) éramos MUITO do inferno.

Cara, dei muita risada. PUTASQUEUPARIU! Filmagem muito tosca, roteiro nulo, erros simplesmente não corrigidos, mortos que começam a se mexer, enfim, uma pérola que ficará guardada pra ninguém ver.

“Xícara!” – Única fala do vilão “Capacete Man”, que matou João Boy no primeiro filme.

“Vamos, faça ele respirar.” – Guga toca Bom Ar na cara de todo mundo.

“Pode entrar.” – o câmera diz ao começar a cena.

“Naloíííí noíííí náááá tááááá nãããã rãããã.”

Caraí, muito bom relembrar os velhos tempos. Como éramos estúpidos, alienados, crianças, enfim, felizes. :)

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:19:00 PM

Me bateu uma seção nostalgia MUITO afu. Sei lá, acho que é o sentimento de pertencer ao século passando pesando sobre mim. Ou simplesmente porque era bom de mais pra caralho ficar sem fazer nada de tarde, só curtindo um refri ou refrigerente junto com o Juliano, a Cíntia e o Guga.

Old times.

Dizem que o Guga se entregou há algum tempo as drogas e não voltou mais.

O Juliano (o Steel), como todos sabem, continua tocando a vidinha dele e freqüentemente encontra a Cíntia e seu namorado. Acho que eu estou de fora mesmo, sei lá. Ia ser muito show reencontrar esse povo.

Hoje, no trem, me peguei pensando nos meus ex-colegas de pré e 1a série, lá no Rondon. Pensei nisso porque vi uma menina que foi minha colega, Bárbara, uma destas ruivas super branquelas. Há anos atrás, talvez 95 ou menos, quando eu ainda jogava basquete, encontrei os gêmeos Marcelo e Juliano. Quando estava terminando o 2o grau no Cristo encontrei o gordão e altão Fábio, transformado em um cara ainda mais alto, só que forte e, desconfio, meio viadão. Enfim.

Tenho impressão também que estes dias encontrei a Ana Carolina, menininha bonitinha que “namorei” no Rondon.

Sinto saudades do Patrick. O cara foi pra Floripa lá pela 2a série. Sei lá, era completamente esquizofrênico, talvez esteja preso em algum lugar.

Me lembro também da Janaína, que reencontrei no fim do primeiro grau em uma quadra de basquete. E do Giscard, carinha massa.

E o gaguinho Michel que morava aqui perto? Putz! Esta minha gagueira que as vezes me assalta durante semanas vem da convivência com ele, vejam só, pré-escola.

Estranho como o tempo passa.

Por falar em super saudosismo, como já disse semana passada, baixei todos os COL e comecei a rele-los. Interessante como certas coisas, no Brasil, não são resolvidas, apenas se empurra com a barrica, saca só:

”ESSA ERA PRA SE MIJAR DE RIR SE NÃO FOSSE PRA CHORAR...

Correio do Povo, domingo, 11 de outubro de 1998 coluna Panorama Político,
de Armando Burd, página 2

"Pedra e Vidraça - Em 1984, quando o Brasil estava para assinar a carta de
intenções com o FMI, o senador Fernando Henrique Cardoso disparou: "Fere
nossa soberania e deve ser denunciada como lesiva ao nosso interesse. A
Nação tem que protestar contra essa maquinação." E agora?

Apartes - deu no jornal: "Negociação com o FMI dá fôlego a mercados". Para
quem está na UTI, tudo serve..."


Poizé, 98. CardosoOnline número 03. Você nunca leu? Bah! Perdeu uma parte muito importante da história literária, ainda dá tempo de baixar tudo aqui.

Que saudades de tudo que passou. Apesar de que minha vida anda bem mais agitada hoje em dia (sexo? Nossa!), mas me faltam um pouco os amigos de outrora. As looooooonngas tardes papeando no conjunto (putz! Me esqueci o nome da lanchonete que, como exigia consumo para sentar, sempre bebíamos UMA coca com limão e gelo, toda a tarde).

Saudades dos nossos filmes toscos categoria abaixo de trash. Bahhhhh!! Será que eu ainda tenho gravado? “O rabanete elétrico” e sua continuação “O alface exagerado”, onde eu interpreto um vilão muito tosco de mais pra caralho que só diz “Xícara” o tempo todo e usa um capacete (desses de moto). MEU DEUS! Preciso ver se eu ainda tenho isso, espero não ter desgravado. Câmbio desligo. Até o NEO hoje.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:42:00 PM

Com os cérebros abastecidos por filosofia alcóolica, quatro jovens de classe média discutem sobre assuntos diversos, até que um deles, na verdade uma, Greice, ou simplesmente Gre, que estuda psicologia, fala sobre seu trabalho altamente hardcore com pessoas da favela que tem suas crianças mortas por diversos motivos, desde abuso, maus tratos, negligência ou pura pobreza. Está é uma história verídica, porém não contada por ninguém. Ela apenas acontece e ninguém vê, ou ninguém conta.

*

Gre, Sandra e Nina adentraram mais uma das favelas bizarras, conduzidas em uma viatura pública, um Uno 93 que um dia já foi branco, por um motorista de cabelos brancos e cara de bonachão chamado José. Nenhuma delas eram profissionais, todas estagiários do maior alto grau de de inexperiência e coragem encontrados hoje em dia. Em suma, uma falha do governo, mas quem liga? São só excluídos da cidade de Porto Alegre, que morrem aos montes todo dia, em esquinas diversas, enquanto imploram por um simples cobertor para não sangrarem até a morte por rachaduras na boca e nos dedos causados pelas baixas temperaturas do minuano.

O morro era íngreme demais, fazendo o pobre Uninho 1.0 movido a gasolina chorar em primeira marcha sem ir pra frente. José já suando frio declara:

- Não vai dar, vocês vão ter que subir a pé, eu espero vocês mais pra baixo.

Sandra chia um pouco e se borra toda, era a menos corajosa das três, na verdade era a mais medrosa das três. Nina, a mais bem-humorada, brinca que a grande lomba será um ótimo exercício para a bunda celulitosa e Gre, como uma espécie de Indiana Jones, ou Lara Croft, simplesmente sabe que tem que cumprir seu trabalho e, envolta neste pensamento, tornava-se cada vez mais fria e dura-na-queda com as coisas que via na favela. Não que não tivesse coração, simplesmente não podia levar estes problemas para sua vida. E não levava.

*

Nossa, que dramático? – Fala Dark.
Só escuta, hoje tu não é o Forest Gump da vez, sr. redator. – Retruca Chico.
Acabou a ceva, Medina! – Fala Dark, dando fim à terceira rodada.

*

Desceram do carro e começaram a "escalada". O barro, causado pela chuva nos dias anteriores na "pista" feita de lixo e terra, quase soterrava os calcanhares das três moças, que muito posteriormente, ao tomar banho, descobririam gotículas barrosas até nas partes mais íntimas de sua cavidade anal. Prosseguiam a duras penas até o topo da ladeira, onde encontrava-se o destino da viagem: uma mãe que teve o filho morto em circunstâncias estranhas, mas não pouco usuais, como já constatavam em suas curtas carreiras como "As Psico-Panteras".

Ouviram um grito vindo de trás, sandra foi a primeira a olhar e agarrar-se com Nina que estava logo a sua frente. Olharam pra trás e avistaram três sujeitos mal encarados e maltrapilhos, um deles conversava com o motorista enquanto os outros dois olhavam pra elas. O maior e mais barbudo deles exclamou:

- Que ´ces querem aqui?
- Somos da saúde. – grita Gre em resposta.
- Tá, vão fazê o que ´ces vieram fazê, só não vem com treta pra cima de nóis. – Gesticula guturalmente o barbudo e, agora percebiam, portador de uma pistola lustrosa.

Traficantes. São sempre um incômodo nas comunidades subhumanas, mas pelo menos deixam fazer o trabalho sem muita hostilização. Basta reconhecer que eles quem mandam no lugar e não a polícia, o governo ou a polícia. O que é a mais pura verdade, infelizmente pra nós e nem tanto para os moradores, já que os traficantes cuidam mais do morro que o próprio governo que vira a cara e varre a sujeira pra baixo do tapete com jingles lindos em época de campanha. Demagogia deveria ser um pecado capital, se não no céu, pelo menos na Terra. Um dia ainda veremos traficante assumido candidatado a presidente. Bem, nem tudo são desvantagens: seria o fim do tráfico ILEGAL.

As três continuam morro acima, com a certeza de que estão sendo observadas de alguma forma. Sandra não sabe se acaba de menstruar ou elegantemente se cagou toda após o questionamento dos traficantes, o caso é que suas pernas estavam melecadas. Ela não conseguia pensar nisso direito. Gre e Nina, de tanta vontade de subir, praticamente disputavam cabeça a cabeça a liderança da "prova", não que fossem éguas ou coisa assim, foi só uma analogia estúpida de um projeto de escritor que não consegue deixar de botar um pouco de humor mesmo nos textos mais sérios. De qualquer modo, Sandra acompanhava as duas de muito perto, não porque gostaria de chegar mais rápido, mas porque não queria de jeito nenhum ficar sozinha pra trás com algum possível traficante estuprador assassino psicótico from hell.

Chegam a parte menos noventa graus do morro, podiam chamar até de "plano" perto da subida que acabavam de enfrentar. Aqui começam as casas, ou algo parecido com isso, já que a maioria era de papelão, revestida de soberbos pedaços de Outdoor demolidos, depois dizem que a propaganda não tem um fim social. Discussões são ouvidas, choros de criança, gritos de homem. O desespero está por toda parte, paira no ar triste e fétido que adentra os pulmões. Quando elas olham pra trás, pra olhar por onde passaram, vêem uma imenssidão de favelas por toda a volta, até onde a vista alcança. Está é uma cidade que definitivamente não conheciam. Poucos conhecem e menos ainda conseguem imaginar, com o mínimo de semelhança com a realidade, o grau de podridão e tristeza destas localidades subhumanas que se extendem por quilômetros de distância em todas as direções.

*

- Porra, cade a ceva?! – reclama Gre, interrompendo sua narrativa.

*

Por mais acostumadas que estivessem as tr§es jovens psicólogas, nunca deixavam de ficar atônitas ao contemplar a mais absoluta miséria e precariedade humana. Enquanto estavam paradas, uma criança, de uns 6 anos, vinda de lugar algum, puxou a calça de Nina e disse com olhar indiferente:

- É dez a grama. Bem sevido.

*

- Putz, como tá barato lá no morro. – se intromete o garçom que estava parado ouvindo a fantástica história.
- Vem cá, tu não ia trazer uma ceva, ô Medina? – "humoradamente" fala o Dark.

*

Antes de Nina responder, um homem esquelético, também vindo do absoluto nowhere, puxou o guri com força e saiu gritando palavrões, seguidos de tapas bem fortes, criticando a atitude precipitada da criança. Na verdade o guri não sabia que elas eram da saúde, havia sido amestrado para oferecer drogas a estranhos que subiam o morro, já que naquela altura nenhum polícial conseguiria subir sem um não muito saudável tiroteio.

Pensaram em falar alguma coisa, mas seria perigoso numa hora dessas. Ainda mais com o carro longe.

Seguiram pelas bibocas do inferno sem mais interrupções, a excessão de mais uma subida quase noventa graus. A casa que procuravam era a que estava mais no topo e ao subir não era raro ver uma delas patinando morro abaixo e caindo de joelhos ou até mais espetacularmente, como Sandra que conseguiu mergulhar a cabeça em um lodo dos infernos, logo depois de soterrar sua mão em um formigueiro de quase 30cm de altura. Agora sua cabeça estava decorada de barro, sujeira e um pedaço de casca de banana e sua mão esquerda ardida pra caralho. Todas estavam um trapo. Maldita chuva.

Chegam no topo do morro e um belo despacho com galinha preta saúda as três visitantes inesperadas, que indagam-se da onde diabos sairia uma galinha preta se ninguém naquele morro tinha grana nem pra comprar um pé de galinha.

As três olham em linha reta e não há nenhuma casa ali, apenas quando olham pra baixo, em uma espécie de cavidade vulcânica brasileira, avistam o que seria mais uma destas casas de papelão, a uns 10 metros pra dentro do morro. Sem dúvida muito pitoresco.

- Chegamos. – diz Gre.

*

- A única coisa que não chegou foi a ceva. – Interrompe Chico.
- Shhhh. Continua. – Diz Dark.

*

As três bateram no que mais se assemelhava a uma porta, um tábua quebrada de compensado que não chegava nem ao chão nem ao teto. A porta se abriu, aparentemente sozinha, revelando no meio do aposento de lixo uma mulher negra, de uns 30 anos, bastante feia e com cabelos muito desgrenhados, usando um vestido completamente rasgado, cinza, que já fora preto, com diversas manchas vermelho rubro, o vestido esse, provavelmente quando novo, pertenceu a uma senhora distinta da década de 20. Era uma visão horrível.

- O que querem aqui brancas? – questiona a figura inespressiva.
- Viemos ajudar a senhora, somos da saúde. – fala Nina.
- Ninguém pode me ajudar, mas entrem. – Responde.

Elas entram e a porta se fecha. Olham pra trás e avistam uma menina sem roupas, apesar de todo o frio, de no máximo quatro anos.

- Sua filia? – Sandra pergunta.
- É sim, infelizmente – responde de mau humor a mulher.

Antes de indagar sobre suas roupas e o frio, um menino de uns 6 anos, anteriormente não notado, que estava deitado na cama da família, um colchão rasgado de casal com um papelão como travesseiro, vai até a menina, provavelmente sua irmã, e tenta estupra-la.

*

- E aí ela pegou e... – continua contando Gre.
- Bah! Olha a hora! Daqui a pouco a gente perde a festa! – Fala Dark.
- Putz! É verdade, vamo embora agora. – Retruca o Chico.

E assim foi, os quatro jovens nunca mais lembraram do assunto, foram embora se divertir, gastar cada um uns vinte reais em cerveja, grana que o pessoal daquele morro consegue tirar a muito custo em um mês.

PS: eu sei que ficou uma merda, mas eu não via a hora de dar um fim pra esse texto. Eu não consegui fazer a história que eu queria, portanto leiam e não contem pra ninguém que eu escrevi isso.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:40:00 PM

Hoje eu estou muito feliz de mais pra caralho.

TODOS os posts que eu leio eu deu risadas absurdas qui no trampo, o blog da Muri (que voltou a ativa com seu MUnitor) e o blog do Cardoso a cada linha me fazem segurar o riso que inevitavelmente escapa por entre meus dentes e, pasmem, até pelo nariz.

Isso tudo deve ser porque eu nanei com a minha flor hoje, misturado aos embalos de sexta a noite e aos e-mails/telefonemas que ando recebendo. A vida é doce.

Pior é que tem gente que reclama.

*silêncio e risadas*

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:08:00 PM

Recebi, é show (sigo esta cartilha):

AS POSSIBILIDADES PERDIDAS 23 de agosto de 2002

Fiquei sabendo que um poeta mineiro que eu não conhecia, chamado Emilio
Moura, teria completado 100 anos neste mês de agosto, caso vivo fosse. Era
amigo de outro grande poeta, Drummond. Chegaram a mim alguns versos dele, e
um em especial me chamou a atenção: "Viver não dói. O que dói é a vida que
não se vive".

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas
vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas
agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um
sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo
feliz. Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer
pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de
ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos
que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros
e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por
todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente
conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a
ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos
compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia
sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas
aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso: se iludindo menos e vivendo mais.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:25:00 PM

Eu odeio chuva, principalmente na sexta-feira. Que inferno.

Até porque hoje tem SubGrave no Neo, e da última vez que choveu não foi ninguém. Merda.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:21:00 PM

CARALHO, OLHA A BIZARRICE QUE EU VI NO BLOG DO GALERA:

"(...) The new axis is still preventable, but if the pro-Castro candidate is elected president of Brazil, the results could include a radical regime in Brazil re-establishing its nuclear weapon and ballistic missile programs, developing close links to state sponsors of terrorism such as Cuba, Iraq and Iran, and participating in the destabilization of fragile neighboring democracies. This could lead to 300 million people in six countries coming under the control of radical anti-U.S. regimes and the possibility that thousands of newly indoctrinated terrorists might try to attack the United States from Latin America. Yet, the administration in Washington seems to be paying little attention.

Brazilians will hold presidential elections in October, and if current polling is any guide the winner could be a pro-Castro radical with extensive ties to international terrorism. His name is Luis Inacio da Silva, the presidential candidate of the Workers Party who is currently at about 40 percent in the polls. (...)"


Fica melhor ainda:

"(...) Further, a da Silva regime is likely to default on its debt, causing a sharp economic downturn in all of Latin America, thereby increasing the vulnerability of its democracies. This could also trigger a second phase of economic downturn in the United Staes as export markets contracted.

A Castro-Chavez-da Silva axis would mean linking 43 years of Fidel Castro's political warfare against the United States with the oil wealth of Venezuela and the nuclear weapons/ ballistic missile and economic potential of Brazil (...)"


O que é isso? Uma singela materiazinha publicada no Washington Times de 7 de agosto.

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Sick World. EUA é foda, manipuladores. Eu odeio "política".

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:13:00 AM

Minha cabeça é sempre um turbilhão de coisas. Eu penso como se estivesse escrevendo, já disse isso. Inevitavelmente me repito. Sou previsível. Algumas vezes psicótico.

Eu quase nunca escrevo o que eu penso, já que eu estou sempre longe de papel, caneta, notebook, ou qualquer coisa do gênero.

Ontem, ao chegar em casa, mesmo perdendo mais de 90% do que eu pensei, anotei alguns pontos que eu deveria escrever.

Primeiro, quando estava chegando em Canoas, me deparei com a realidade crual da cidade: é um dormitório. Um gigantesco quarto de dormir onde milhares de pessoas fazem seu abrigo contra a chuva, para acordar cedo e ir trabalhar em Porto Alegre. Uma cidade sem caracteristica alguma, a não ser as herdadas de Porto Alegre, resguardadas suas devidas proporções. Não tem cultura própria, não tem maneirismos, não tem cheiro, é sem cor, insípida.

Um fracasso.

Somos, moradores de Canoas, formigas que dormem e acordam para viver em Porto Alegre.

Quando cheguei em casa vi aquela propaganda do Martini, onde o cara era um bancário ou outra coisa from hell de empresa/escritório, e tornou-se poeta. Eu olhava pra TV e fazia perguntas ao cara, como ele conseguiu isso? Eu também quero, quero ser escritor. Espero que um dia eu consiga enganar a uma editora, e a mim mesmo, de que sou bom escritor, conseguindo ainda o milagre de viver disso no Brasil.

Hum. O único problema que, no Brasil, pra viver disso, eu precisaria ser pop. Nem a pau eu gero cultura poop.

De um devaneio a outro eu pulo em segundos. Começo a pensar nas coisas que tenho feito da vida. Toda essa luxúria e sexualidade do meu dia. Imaginei minha morte. O que aconteceria? Eu iria pro céu?

Duvidei da existência de tais coisas. "Comprovei" que existe um criador, um Deus, ou divíno qualquer. Pois a ciência comprovou que nada surge do absoluto nada (viva minhas aulas de Ciências da 5a série), então o Universo teve uma origem bizarra que ninguém consegue explicar porque tudo tem que ter um começo. É meio que onconcebível algo que não tem início nem fim.

Ok, então Deus existe. Seja lá o que for. Então decidi filosofar sobre a existência do céu e inferno:

Porque diabos um Deus criaria todo um Universo, com pelo menos um planeta habitado, só para punir as pessoas?

Se não existia nada, claramente fomos criados para que houvesse uma diversão ou coisa assim, não faz sentido, para o nosso conceito de Deus bondoso, criar todo um reality show divíno só para ver os pobres humanos sofrendo por que nada que dá prazer é bom. Tudo é pecado.

Sinceramente? Este lance de bíblia deve ter sido inventado por um marido super ciumento ou uma bicha das mais chatas. Malditos fundamentalistas. Quero meu dinheiro de volta.

Enfim, estou tranqüilo, temos as seguintes opções para a pós-vida:

a) Morremos e fim, voltamos a ser a matéria divína que nos criou, ou seja, nos tornamos Deus.
b) Morremos e reencarnamos, o show não pode parar.
c) Morremos e ponto final.

Bem, dentre estas trêss opções, nada me assusta mais do que reencarnar. Pra mim está claro que esse negócio de inferno é bobagem. Portanto, seguirei fazendo a parte "pornô" deste reality show divíno, muito bem, dizem.

- Obrigado Seu Deus, agora eu compreendo a Verdade. Que, ao contrário do que o Fox Mulder dizia, está aqui dentro. Dentro de nós.

Depois desse rápido pensamento vejo o Ciro e o Garotinho mentindo descaradamente, tipo assim "eu fiz isso" e no próximo vt dizia o jornal "ele fez aquilo". Sabe, de um modo bizarro "se colar colou". Acho que quem comanda o País deveria ser tão íntegro que se mentisse assim, descaradamente, poderia ser preso. Isso talvez metesse medo em alguém.

Na verdade, ultimamente, acredito mais na monárquia anarquista do que em qualquer outra coisa: você é seu próprio rei.

Pena que o povo não está preparado pra esse tipo de coisa.

Enfim, cada povo merece o governante que tem, o que nos faz realmente pensar: Deus é brasileiro?

Voltando a este assunto, porque Deus é visto como bom? Eu acho que é uma espécie de consciência animal. Neutro. Não existe esse conceito de malue bom. Existem sim, convenções sociais que ditam as regras do que é bom e o que é mal.

Chega de devaneios, acorda.

Por falar em acordar, hoje "dormi" na Muri. BOOOOOOMMMMM! :)

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:54:00 AM

quinta-feira, agosto 22, 2002

Ensinamentos de uma aula de estudos antropológicos, a matéria mais útil que eu já tive até agora na faculdade (estou falando sério, não estou sendo irônico). [NOTA DO REDATOR: estranhamente tive a sensação bizarra de que irônico era com "h", sendo que dois segundos depois me choquei com meu próprio erro, acho que o professor estava certo sobre eu escrever como no 2o grau]

Então Deus olhou pro burro:

- Serás burro. Trabalharás de sol a sol carregando fardos pesados, andarás nas quatro patas. Serás burro e para isso dou-lhe 30 anos de vida.

- Sim Senhor. Trabalharei de sol a sol carregando fardos pesados e andarei nas quatro patas, mas 30 anos, Senhor, é muito tempo. Dê me apenas 10, ó Senhor.

E assim foi, Deus concedeu ao burro 10 anos de vida.

Olhou pro cachorro e disse:

- Serás cachorro. Protegerás a casa do homem e será seu melhor amigo. Serás cachorro, e para isso dou-lhe 20 anos de vida.

- Sim Senhor. Protegerei e serei amigo fiel do homem, mas 20 anos, Senhor, é muito tempo. Dê me apenas 10, ó Senhor.

E assim foi, Deus concedeu ao cachorro 10 anos.

Olhou para o macaco e disse:

- Serás macaco. Serás divertido e pularás de galho em galho fazendo macaquices. Serás macaco, e para isso dou-lhe 20 anos de vida.

- Sim, Senhor. Pularei de galho em galho fazendo macaquices e divertindo todos, mas 20 anos, Senhor, é muito tempo, Dê me apenas 10 anos.

E assim foi, Deus concedeu ao macaco 10 anos.

Então Deus olhou para o homem:

- Serás homem. Serás o mais inteligente dos animais, poder´andar em duas pernas, amar e construir uma sociedade. Serás homem, e para isso dou-lhe 30 anos de vida.

Sim, Senhor. Serei homem, serei o mais inteligente dos animais e construirei uma sociedade, mas 30 anos, Senhor, é muito pouco. Dê me os 20 recusados pelo burro, os 10 deixados de lado pelo cachorro e os 10 do macaco.

E assim foi, Deus deu 30 anos ao homem, então ele se casa e vive 20 anos de burro, depois passa 10 anos de cachorro, só protegendo a casa e mais 10 fazendo macaquices para os netos.

FIM.


Engraçado que esta historinha, contata pelo meu professor meio Bilbo Bolseiro, tinha mais graça quando eu ouvi. Bem, deve ter sido a interpretação pitoresca do velhote.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:12:00 PM

A preguiça está tomando posse do meu corpo... droga, quero terminar um texto que eu tô fazendo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:57:00 AM

Ah! Segundo a pesquisa da Istoé Gente, as duas mulheres mais sexys do Brasil são (nesta ordem) Luana Piovanni e Gisele Bündchen. Que coisa, duas italianinhas bem no meu gosto, que aliás, vivo idolatrando como as mulheres da minha vida.

Conclusão:

As mulheres que eu saio e admiro no meu dia a dia são privilegiadas, pois reconhecidamente eu tenho um ótimo gosto. Viu? Fiquem felizes meninas, quem sabe vocês não são as próximas capas de revista?

[História de redator metido a pescador ON]

Aí aí, quando a Gí volta pra Porto Alegre? Tô com saudades. Já a Lú eu não estou nem um pouco, hunf, ela é muito possessiva e ciumenta, fora que quando está com namorado não liga nunca.

[História de redator metido a pescador OFF]

PS: eu odeio pescar. Esse negócio de pegar na vara não é comigo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:53:00 AM

Começo a compreender meu pretenso sucesso com as mulheres.

Palavras do mr. Sérgio (só podia) Baccaro Jr:

- Só tem bicha nesse mundo, as mulheres tão em polvoroza, graças a Deus. Tá sobrando até pra mim que sou feio.

Tá explicado! E eu achando que era só comigo que estas coisas bizarras estavam acontecendo. Agora eu entendi.

Aproveitarei.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:19:00 AM

Hoje foi um dia foda. Muito.

Muito trabalho, pouca diversão e quando chego na aula, aquela velha e boa criação de um texto argumentativo. É, como publicitário estou aprendendo a escrever textos jornalísticos de opinião. Ensino no Brasil é isso aí.

Bom, eu me considero um cara que escreve razoavelmente bem, claro, não como um jornalista, mas enfim, me viro bem, não faço feio. Pelo menos é o que tudo indica, talvez eu seja um fracassado convencido. Quem sabe?

O caso é que quando entreguei meu texto pro professor ele olhou pra folha durante 2 segundos e disse:

- Ta errado.
- Como assim? O que ta errado? – Imediatamente questionei.
- Olha melhor o modelo. – Ele me respondeu, depois apontando para todos os 6 parágrafos – errado, errado, errado, errado, errado, errado. É a introdução ta meio certo. Viu? Tu estas escrevendo como no 2o grau.

Bahhhhhhh! Fiquei puto da vida. Se tem algo que eu não sou é um mal “escrivinhista”. Posso até não saber fazer um texto jornalístico de opinião, mas escrever mal é algo que eu não faço. O que mais me intrigou é que o velho fdp que nem consegue falar sem um sotaque esquisitão simplesmente olhou o número de frases em cada parágrafo e concluiu que estava errado. Que pitoresca revisão. O melhor de tudo é que ele passou o primeiro período INTEIRO falando sobre mulheres e a revista Veja, conservando exatos 12 minutos para a explicação do trabalho. To com muita raiva. O que eu escrevi tinha muito nexo, não consigo compreender como alguém julga o trabalho pelo número de linhas. Quer dizer, se eu tivesse preenchido com “jkadhiawh nfisehf suhfiushckjsnf iusfg” ele nem notaria.

A raiva não passa.

Ah, a Muri tava na Unisinos, mas não consegui ver ela porque meu celular está sempre, invariavelmente, sem nem 10 centavos de crédito.

Falando em Muri: putz, tem gente que não desiste de atazanar a vida da menina. Tsc tsc tsc, quem sabe conquistar o coração de uma mulher sabe, quem não sabe, que faça terrorismo. De qualquer modo, obrigado por ler meu blog. Morram de I N V E J A. :)

Hoje também a Jaque deu um pulo lá na Código, o trabalho era tanto que nem rolou uma atenção. Espero que amanhã, no fim do dia, já esteja tudo tranqüilo. Ou não.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:02:00 AM

quarta-feira, agosto 21, 2002

Bah, hoje o dia tá puxado. O Cláudio e a Grace ficaram aqui até às 3h da matina de ontem e antes de eu chegar eles já estavam aqui. Resultado: meus antigos, deprimentes e quase secretos dotes de arte-finalista foram usados. Ou seja, eu usando o Photoshop novamente. Inferno! Eu odeio fazer isso. É deprimente. Me lembra a época da Upper quando eu quase morri de estresse devido ao excesso de trabalho e falta de diversão (quem manda namorar, tsc, tsc, tsc).

Pelo menos depois que eu saí (do namoro e da Upper) eu aproveitei um pouquinho as ex-coleguinhas de trabalho escravo.

Que coisa, graças a Deus consegui virar redator. Que delícia.

Delícia também são os e-mailzinhos trocados com a Jaque da West Coast. Relacionamento com o cliente é muito importante. ;)

Eu adoro minha vida.

Ah, saiu no O Pulso mais um texto meu (junto com um texto do irmão da Muri, da série "o Amulher") e no Cena Eletrônica um texto sobre "o poder da mídia underground" .

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:27:00 PM

terça-feira, agosto 20, 2002

[Enigma ON]

Sinta-se exclusivo: sinta-se West Coast. [Nem perguntem...OBRIGADO JAQUE] :*

:)

Bom, p trabalho tá puxado e eu tô até sem máquina! Concorrência a la Hell´z, talvez o trampo vá até tarde e eu ainda tenho aula (que por sinal falei semana passada). bem, segue o baile, vou tentar sair de fininho 18h30min.

Pena que Ivoti não é mais perto, uh?

[Enigma OFF]

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:59:00 PM

POR QUE EU GOSTO DE SER AQUARIANO COM ASCENDETE SAGITÁRIO:

Aquário, o aventureiro : apesar de ser mental como os outros signos do ar, o aquariano e bastante sexual. Gosta do sexo que lhe traz a sensação de aventura e liberdade. Adora surpresas e transas criativas, se possível com uma certa dose de risco. Precisa se sentir livre, sem nenhum tipo de compromisso que o prenda. É fã do universo eletrônico: gosta de fazer sexo virtual ou mesmo pelo telefone. Aprecia belos cenários, noites agitadas, música animada.

O que lhe tira o tesão: caretice, intolerância, dogmatismo.


Sagitário, o atleta: outro signo forte, é dos mais gulosos do zodíaco, o sagitariano é mesmo um atleta sexual incansável. Precisa muito de sexo, tanto em quantidade quanto em intensidade. Mas, ao mesmo tempo, adora um parceiro intelectual e bem informado, chegando a curtir uma transa que alterne sexo com papos profundos sobre assuntos polêmicos. Sutileza não é seu ponto forte, e ele pode até parecer desrespeitoso ou, nos casos dos homens, cafajeste. Mas isso não deve assustar a parceira, pois nada mais é que puro tesão. Gosta de dar as cartas na relação. Sempre preocupado com o corpo e a aparência física, adora parecer um atleta que acabou de sair da academia.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:47:00 PM

As vezes me bate uma vontade de ser um lone wolf. Não sei, eu gosto de andar por aí sem rumo, a pé, por que de carro eu não penso muito, eu só dirijo. Mas hoje não pude satisfazer essa vontade de dar voltas por aí, começou uma chuvinha amiga bem na hora do almoço, aliás, uma garoinha amiga. Enfim, vai ver era pra eu ficar aqui na agência mesmo.

Ontem liguei pra Muri e foi legal, estou mais contente e ela também, enfim, a palavra de ordem é: "que seja eterno enquanto dure". Ponto final e parem de nos encher o saco. Do meu modo, muito peculiar, eu gosto dela. Nas palavras da Muri: "eu não vou prender este passarinho que precisa voar."

É, eu não voei o suficiênte, me prendi muito cedo. Agora preciso ir para o Sul.

Hoje no almoço a Vívi, que ficava com o Portuga, me ligou. Ela parece legal, me agrada bastante. "Canalha" meu subconsciênte transborda pra mim, aí eu piso neste maldito grilo chamado consciência e simplesmente vivo. Acho que é disso que se trata todos aqueles poemas e ensinamentos de vida de velhotes quase mortos:

Viver sem se arrepender, fazer mais as coisas por prazer do que por obrigação, ser mais light, se importar mais com a natureza que com a grana, comer o que bem entender, se apaixonar várias vezes por dia, ver mais o por-do-sol, pisar na grama molhada, tomar banho de chuva. OPA, tomar banho de chuva? Boa idéia. Seguinte, estou saindo na garoa, AGORA, não me importa se começar a chover mais forte, eu quero andar, quero pensar, quero vewr pessoas, lugares, enchergar o nada. Estou indo. Até às 14h.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:46:00 PM

segunda-feira, agosto 19, 2002

MSBA

Tá, então é isso, estou lançando o MSBA – Movimento dos Sem Blogs de Amigos.

Vocês não são os únicos que gostam de voyerismo. Eu também quero ler o blog de vocês. Dos mais chegados só a Muri, o Steel e o Diogo (que acabam escrevendo com a freqüencia de um leão-do-mar visitando Tramandaí). Cade os blogs da Mainha? Patty? Gre? Cyber? Etc? Etc? Etc?

Hunf....

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:46:00 PM

Olha, eu escrevi isso, mas eu não sou um usuário fiel destas táticas (até porque ofenderia a regra de "nao revelar segredos"). Portanto, feministas e simpatizantes: simplesmente riam, porque isso é brincadeira (ok, algumas destas táticas eu uso, mas não sou um completo canalha).

MANUAL DA SABEDORIA E ATITUDES DO CANALHA MODERNO.

- Jamais revele os segredos contidos neste manual milenar a quaisquer espécie feminina ou que tenha predileção por machos ou até mesmo inveja do sexo feminino. Ex: feministas e bichonas.

- Não ligue no dia seguinte. Afinal, você não quer que ela se apaixone, certo?

- Aliás, ligue só quando você quer alguma coisa em "troca".

- Divida as contas. Principalmente a do motel (você não é o único a ter prazer por aqui, se ela foi, ela quer).

- Se possível faça ela pagar tudo, até a sua parte. (Ora! Elas podem gozar mais de uma vez por transa, nada mais justo!)

- Jamais utilize cantadas manjadas, mas também não seja imbecíl ao ponto de utilizar a do "canguru".

- Não minta, você é um canalha declarado e reconhecido em cartório, não um mentiroso sem escrúpulos. Ex: "eu não quero um relacionamento sério."

- Todos os homens são iguais? Sai dessa, você é diferente, especial, etc.

- Seja direto: não aceite meninas que fazem "doce". Se todos nós agissímos assim, nenhuma delas faria beicinho e tudo seria muito mais simples e barato.

- Esteja sempre com o discurso pronto sobre o não preconceito: "ah, que bobagem, quer dizer que, pra ti, homem é garanhão e mulher é galinha? Putz, as mulheres também tem o direito de se divertir. Sexo é bom, é prazer. Preconceito é foda, aliás, NÃO é"

- Conheça suas mulheres: saiba se elas gostam de porrada, de cavalheirismo, de machistas, de feministas (você devia estar muito bêbado). Enfim, seja um homem diferente pra cada mulher. Agrade.

- Seja infiel e não exija fidelidade. Compromisso é bola nas costas.

- Suma de vez em quando. Mas não reclame se ela estiver com outro.

- Dê respostas vagas e desvie-se dos assuntos que não quer falar.

- Não importa o quanto você reze, se não acabar morto por um marido traído ou uma ningomaníaca psicopata, um dia acabará casado e o que é pior, terá filhAS. Não adianta nem fazer voodoo pra ter filho homem, pois em geral o cafajeste tem uma filha mulher, tenta de novo e tem outra menina, tenta de novo e tem outra e aí, no último, nasce um guri (que será bicha porque vai ser criado só com as irmãs).

Assinado:
Dom Juan Casanova Bond Pit Cloney Cruise Ford Schüler I*


* O autor deste manual não se responsabiliza por eventuais socos, chutes, mutilações e demias agressões físicas, mentais ou espirituais que seus eventuais usuários venham a sofrer.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:11:00 PM

Calor. Calor. Calor.

Porto Alegre está em chamas, vem chegando a primavera, época mais fácil de destruir relacionamentos, devido a " turbinagem" hormonal a que somos expostos por causa das altas temperaturas. Clima de praia, mais festas, menos roupas. Tudo acaba numa boa ceva ou num quarto bizarro com espelhos no teto. O que nos leva a pergunta:

Qual o segredo da vida?

Deus sem dúvida tem um ótimo senso de humor. Somos todos patéticos, ridiculos e sem o menor nexo. Existimos, sem propósito algum. Pra que?

Putz. Acho que o calor fritou meu cérebro.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:41:00 AM

domingo, agosto 18, 2002

"Tudo que sei é que você quis partir, eu quis partir você, tirar você de mim. Demorei pra esquecerr, demorei pra encontrar, um lugar onde você não me machucasse mais"

"Com você por perto eu gostava mais de mim"

"Uma menina me ensinou, quase tudo que eu sei, era quase escravidão, mas ela me tratava como um rei"

"vamos dar um tempo, um dia a gente se vê"

"Quando querem transformar estupidez em recompensa, quando querem transformar inteligência em traição, quando querem transformar esperança em maldição. É o bem contra o mal, estou do lado do bem, e você de que lado está?"

"É só o amor, é só o amor que conhece o que é verdade. O amor é bom, não quer o mal, não sente inveja ou se invaidesse. O amor é fogo que arde sem ver, é ferida que dói e não se sente, é um contentamento discontente, é dor que desatina sem doer."

"Quero me encontrar, mas não sei onde estou. Vem comigo procurar um lugar mais calmo, longe dessa confusão, e dessa gente que não se respeita, tenho quase certeza que EU NÃO SOU DAQUI."

"Me deixa ver como viver é bom, não é a vida como está e sim as coisas como são"

"Vem cá meu bem que é bom viver, o munda anda TÃO complicado, que hoje eu quero fazer tudo por você, tudo por você"

acabou o cd.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:30:00 PM

Ignorante. É maU sinal.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:25:00 PM

Mal sinal.

Estou escutando Legião, com aquele nó na garganta típico de quem está jogado por aí. Logo passa, eu sei. mas de qualquer modo, estou triste. Como eu sei? Todas as letras do Legião se encaixam comigo, tudo me lembra alguma coisa. Pra mim o Renato Russo não era deste mundo. Ele consegue colocar nas músicas coisas que se encaixam com as vidas de todas as pessoas.

Decidi olhar umas fotos antigas que me fazem sorrir, ou encher os olhos de lágrimas de tanta saudade. Tempos que não voltam nunca mais, pessoas que se foram, amizades que se esvairam. Saudosos tempos de farras quase todo dia, de risadas, de bebedeiras, de gente caindo pelos cantos e se ajudando. Vou colcar 2 fotos interessantes logo depois do post:




Esta foto aí em cima é muito memorável. Putz! Essa festa na casa do Lord Dark (esta é a segunda) foi muito legal. Bah, como a gente muda, perde contato, evoluí, regride, etc. Alguém consegue me achar nesta foto? Dica: estou abraçado com a Básica, que depois desta festa seria chamada pra sempre (por mim) de "Pai" [junto com o Sami, que acabou sendo a "Mãe"].

Bah, que saudade. Que saudade.




Esta é uma foto meio recente até, faz uns 5 ou 6 meses. De certa forma, nesta foto estão grandes amigos, cada um a sua maneira. Começando da esquerda pra direita:

Bozo - é um nerd, mas tem coração. Enfim, muito já saí com ele e o cara não curte deixar ninguém na mão. Ou seja: é um jeca, mas bem intecionado. Kleber Bambam sem a malícia conspiratória.

Eu - ainda de cabelo curto e com óculos escuro porque meus olhos estavam cheios de lágrimas.

Taís - ela é a minha versão feminina. Sem tirar nem por. Mostra pra todo mundo que é forte, que gosta de putaria, que não liga pra ninguém, mas no fundo está sempre triste e é uma manteiga derretida. Tudo que ela precisa é de carinho. Geralmente acabamos dando carinho um pro outro e depois chorando um pouco. Somos iguais. Além disso a Taís tem uma mãe muito afudê. A velhota é aquariana (só podia, né?) e é super ligada em signos. Resultado: disse o dia do meu aniversário pra ela e ela me descreveu TODA minha personalidade, isso sem nunca ter me visto na vida.

Cyber - bah, este é um cara que eu admiro. Ele é muito legal, muito parceiro, está sempre ajudando as pessoas. Bah, amigão do peito mesmo. Toda vez que vejo ela dou um puta abraço.

Diogo - eu corrompi ele pro lado "clubber". Hoje ele é dj, muito afudê. O cara também é bem legal e bem intencionado, mas as vezes peca por lerdeza de pensamento. Ele não deixa nenhum amigo na mão, é um cara legal.

Claro que nesta foto faltam muitas pessoas, pessoas importantes, que sabem que estão no meu coração, mesmo que nosso relacionamento seja puramente "festivo".

Estou quase chorando... câmbio desligo.

"Eu sou rapaz direito, fui esclhido pela menina mais bonita"
- Legião Urbana.

"E desse jeito não tem mais, bom rapaz, direitinho. E desse jeito não tem mais"
- Penélope

"Vamos alimentar o que é maldade, vamos machucar o coração"
- Legião Urbana

"Só a verdade que liberta, chega de maldade e ilusão. Venha, meu coração está com pressa e vem chegando a primavera, nosso futuro recomeça, venha que viver é perfeíção"
- Legião Urbana

"I am so happy, 'cos to day I found my friends. I am so ugly, that's ok, 'cos so are you."
- Sei lá, porra.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 8:56:00 PM

Frase mais emotiva da semana: "as pessoas vão embora, e a gente tem que aceitar isso."

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:13:00 PM

Ontem, pela primeira vez em uns 4 ou 5 meses eu não ia sair, nem ficar em alguma cama alheia. Sei lá, ia ficar em casa, quietinho, meio que na sensação de "alone in the dark". Acho que a Muri acabaria indo pro Neo, algo que nem me passou pela cabeça, já que não sou muito adepto do "buraco" aos sábados. Sei lá, meu barato é o drum'n'bass, não tem mais jeito.

Mas aí o Diogo tava voltando do Battle Trance (levando o Save_ em casa) e aí parou aqui em casa. Estavamos a fim da fubangagem: mulheres faceis, decotes generosos, bebidas geladas e gritos na calçada da fama. Resultado: depois de uma pequena volta por Porto Alegre, desembarcamos na Liquid.

Fiquei impressionado. Todo mundo caçando desesperadamente, o negócio é praticamente um matadouro. Só patys semi-nuas rebolando ao som de músicas felizes. Não conhecer ninguém em um lugar desses é extremamente útil, já que se pode levar quantos foras quiser sem abalar a moral psicológica da coisa. Mas não foi o que aconteceu. Cerca de meia hora depois de adentrar o recinto, já portando uma pequena dose de álcool no sangue, avistei uma beldade que merece uma boa descrição:

Estava na pista de dança, loirinha com algumas mechas mais fortes, rosto de anjo e expressão de safada, rebolava e mexia a cintura como poucas vezes havia visto em qualquer lugar, que por sinal, era A cintura: acho que eu quase conseguia fechar minhas mão em volta dela. Uma barriguinha bronzeada, uma tábua, porém sem piercing. Seis fartos, bem delineados pela mini-blusa que estava usando. Uma saia que mais parecia um cinto, acompanhada dee um par de coxas revistidos de uma meia arrastão preta. Tinha uma bunda que simplesmente completava com chave de ouro todo o conjunto. Era redonda, rija, uma esfera milimetricamente perfeita. Enfim, puro êxtase. Uma patricinha bem no estilo Liquid de ser. - No mínimo faz direito na PUC - Pensei.

Fiquei quase quize minutos contemplando, meio de longe, a ginga da menina. Só prospectando e tentando descobrir se o mané que estava do lado dela era namorado dela ou de alguma outra menina da roda. Olhei, sorri, a cerveja começou a fazer efeito e fui até ela. Aqui não interessa absolutamente minha tática de abordamento de guerrilha, o que interessa saber é que eu não sou nem um pouco sutil: sou objetivo, prático e direto, o que pode me render um direto (no meio do queixo) um dia desses.

Papo vai, papo vem, chega mais perto e não resisti:

- Direito na PUC, né?

Sorri, pois a resposta foi afirmativa. Enfim, estava na minha área, ela retrucou que eu tinha cara de publicitário. Bingo baby. É isso que eu sou.

Cerca de meia hora se passava, e a menina não conseguia me olhar nos olhos, ou mesmo pra mim, quando olhava mirava minha boca e logo depois desviava o olhar com pressa, parecendo até um pouco de medo. Enfim, uma reação estranha. Sentamos e estratégicamente já estava com uma mão na perna e outra nas costas. Ela não reclamou. Eu estava quase desistindo, não sou dado a muito xaveco, e não consigo aturar mulheres que querem algo, porém não fazem. Então aproximamos nossas bocas enquanto ela tentava murmurar alguma coisa como "meu Deus", não entendi bem, mas mordi os lábios carnudos da loira e começamos a nos beijar. Ela nunca tinha ficado com ninguém de piercing no queixo, o que me rendeu algumas mordidas ali. No fim, mais ou menos 1h depois ela tinha que ir embora, me deu o telefone, o e-mail e se dirigiu a saída, olhando pra trás e mandando beijinhos.

Enquanto isso o Diogo viajava ali por perto, só admirando os decotes que passavam se esfregando graças a quantidade de pessoas na casa. Começamos a conversar de novo, mais ou menos meia hora depois saímos, o lugar estava vazio.

Ao nos dirigir ao carro, que estava estacionado quase na frente da Liquid, ví três meninas se dirigindo a pé para algum lugar, ofereci carona, mesmo sendo uma caminhonete de apenas 2 lugares. Elas disseram que moravam ali perto, mas nos convidaram para a gente acompanhar elas "até ali". Conversamos na frente do ap delas até umas 6h30min, eu e o Diogo com a vontade mais absurda do mundo de urinar. Telefones trocados, fomos embora.

Acordei hoje 12h30min com uma gritaria dos infernos, com certeza o Chachá, marido da minha prima de SL, estava aqui. Acho que estou ficando velho, não consigo mais dormir com barulhos malucos.

Segue o baile.

Que que tem pra fazer hoje?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:43:00 PM

sábado, agosto 17, 2002

Bem. Eu não sei bem o que há. Simplesmente muitas coisas continuam acontecendo.

SubGrave ontem foi bem divertido, acima de tudo por rever velhos amigos e amigos não tão velhos assim. No mais, tudo meio simples, há excessão de algumas explosões hormonais que fazem parte dos 20, período de intensa atividade sexual. Não olhem pra mim, a culpa são dos hormônios. Aliás, sabiam que homem também têm uma espécie de TPM? Óbvio que não é ligado a menstruação (nem a problemas na próstata), mas tem relação com os hormônios, em especial a testosterona, contrariando a "sabedoria popular", que ligava altos níveis de testosterona àagressividade, o homem fica com "TPM" (chamada de SHI) pela redução deste hôrmonio. Além disso, emoções fortes, sentimentalismo e irritação também rolam soltos nesta fase. Então, agora, nós, partidários masculinos, podemos finalmente reclamar, encher o saco, torrar a paciência e botar toda a culpa na mãe natureza.

Claro que este estudo est;a provado em carneiros, não em humanos. Mas, qual a diferença? [quero só ver comentários feministas vibrando com esta afirmação].

Fim de jogo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:13:00 PM

Ontem quando saí pra SubGrave, deixei gravando uma fita pra ver Os Normais e, principalmente, o Parral no Jô. O Parral é um escritor completamente pirado quer auto-edita seus livros lá em SP e saí vendendo nos bares da vida. Hell'z.

É estranho ver o Jô de dia.

Bah, comi a la caminhoneiro o strogonoff que a mãe da Muri fez. PUTZ! Muito bom. A Muri foi pra aula neste sábado, dawui a pouco ela vai vir aqui em casa pra gente ver o Senhor dos Anéis.

A Taís (GIA) me ligou hoje, ela tava passeando por Canoas, mas bah, eu tava com uma super preguiça e no fim não fui lá falar com ela no Shopping.

Depois eu escrevo mais filosoficamente.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:49:00 PM

sexta-feira, agosto 16, 2002

Hoje é um dia típico de chinelagem.

Sexta-feira, com um SOLZÃO do caralho, calorzinho quase pegando (o que significa mulheres quase de biquíni de dia e com coisas MENORES que biquíni a noite, e ainda tem SubGrave no Neo). Hell´z club total.

Tô feliz, estou escrevendo estás letras portando uma pequena quantidade de álcool no sangue, devido ao tradicional churras de sexta, foi eu, o Martins e Cláudio. Não adianta, churras só de homem sempre acaba em um só assunto: mulher.

Ah, como é bom ser solteiro.

Pérola do dia: "Eu aprendo com os erros dos outros, não casarei."
- Sérgio "Austin" Schüler "Powers" ("Powers by name, Powers by rename").

GROOVIE BABY, GROOVIE!

Ontem recebi uma ligação às 2h da manhã de três meninas necessitadas, infelizmente eu não estava com ânimo de ir até Ipanema e tão pouco tinha mais 2 amigos que quisessem me acompanhar. Depois que revelei está história, choveram telefones de "amigos" do peito. Hunf. Enfim, a vida é doce.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:47:00 PM

quinta-feira, agosto 15, 2002

Baixei hoje os 278 e-zines CardosOnline. Caso você não conheça este lendário zine egotriper, simplesmente perdeu parte da história da internet. Hoje em dia esse zine não existe mais, mas os caras que faziam ele existem (não, eles não tiveram overdose ou algo assim). O cardoso pode ser encontrado nos links aí do lado (inclusive o blog dele), bem, o Galera, o Trasel e o Pelizzari (é assim que se escreve essa porra italiana?) fundaram a editora "Livros do Mal" e andam fazendo sucesso por aí. Queria ler os livros deles, mas sei lá, nunca pintou a oportunidade. O resto anda por aí. Mas enfim, me desviei do assunto, achei coisas interessantes nestes zines, colocarei aqui algo que achei:
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A MENINA ORIENTAL ---Muriel Goldoni---

Ele odeia o apelido, ele odeia a idiota da gorda da ex-namorada que o traiu com o idiota do
ex-amigo, ele odeia ir pra faculdade e caminhar quilômetros até o prédio que ele tem aula.

Quando o inverno chega as canelas gelam, os dedos endurecem e ele tem vontade de
morrer. Acorda todo dia a mesma hora, faz as mesmas coisas, recebe as mesmas cartas,
envia seus e-mails para as mesmas pessoas, nunca fala com ninguém, pois sempre
acorda de mau-humor.

Na manhã de sábado ele acordou diferente, não porque era fim-de-semana e nem porque
naquele sábado ele não teria aula no prédio chato de sempre. Ele acordou rindo, fazendo
carinho no gato e dizendo “bom dia”, para as cartas da caixa do correio (e daí que eram
contas?), ele nunca pagava mesmo. Estava feliz, como nunca esteve antes.

Passou o dia na frente do computador, com seus dedos endurecidos de frio, com o
edredom enrolado no corpo nu e mastigando qualquer coisa gelada da semana passada
que sua mãe deixou antes de viajar de volta pra Natal. Ele odiava Natal, tanto a cidade
quanto a data, mas ele esqueceu logo o ódio, estava feliz.

O telefone celular toca. Ele se assunta afinal ninguém nunca liga pra ele, a não ser a mãe
pra saber se ele está bem. Não reconhece o número, nem identifica a voz doce e meiga do
outro lado da linha, só sente seu coração acelerar e o olhar parar.

Fica segundos sem ter o que pensar, só ouvia a voz que falava e se identificava como
Carol. Mas quem é Carol? É a prima? A irmã? Quem é? Ouve a voz e não identifica, fica
mudo só murmurando "aham". Conversam durante horas, no meio da conversa já íntima e
descontraída, localiza em seu cérebro quem é a Carol, sua colega de segundo ano, que
usava saias frizadas (aquelas de colegial, sabe né?), meias brancas com sapato preto e a
camisa-uniforme branca do colégio.

Conversando com ela se lembrou como era suave o seu pisar no corredor do colégio, como
era lindo ver aquela menina dos olhos puxados balançando o quadril sem ninguém notar a
saliência das nádegas, nem a sensualidade do corpo magrinho. Seu jeito oriental, seu
sorriso, que fazia seus olhos fecharem, e ele sempre se perguntou: "Será que ela vê algo
enquanto ri?".

No final da conversa eles marcam um encontro no Gasômetro ou em outro lugar qualquer
que nem interessa mais, em alguma hora do dia. Ele estava feliz!

Quando pôde vencer a ansiedade e conseguir dormiu, ele sonhou com ela. Não se lembra
o que, mas acordou sorrindo. No outro dia pôde reencontrar sua menina do jeito oriental. O
beijo foi sem querer, as mãos ficaram suadas sem motivo, o abraço foi totalmente sem
jeito. Quando já estavam sem rumo dentro do carro, foi inevitável. Ele quis ali mesmo,
dentro do carro com os corpos quentes, os vidros embaçados e a boca seca. Mas ela
comentou com sua ingenuidade de um diabo “moro sozinha!”. E mostrou a chave do
apartamento com um sorriso lindo no rosto e com aqueles olhos pequenos e fechados.

Apesar de nunca mais ver a Carol, ele foi feliz. A Carol mudou a vida dele. A
menina-colegial foi a melhor coisa que aconteceu em todo os tempos, em todos os anos
que se passaram ninguém pode apagar a Carol da lembrança dele. A carne branquinha,
quente, a cama macia, o abraço no meio da madrugada, o beijo leve nos lábios e aquela
criatura linda e maravilhosa do seu lado.

Na segunda-feira, acordou de mau-humor, xingando as cartas e chutando o gato no sofá.
Pelo menos, ele foi feliz um dia.

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Virou só? Murizinha! E olhem o próximo (qualquer semelhança com os dias de hoje, é mera coincidência:

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PELA MANHÃ
---Muriel Goldoni---

Volte aqui pra cama, esqueça qualquer compromisso, esqueça os livros, esqueça o
computador, esqueça que a TV existe, tira o telefone da tomada, liga a secretária
eletrônica e deixa os outros falando sozinho.

Será que você não vê que estou com frio? É nos seus pés que os meus gostam de roçar.
Menino, vem aqui, deita do meu lado, puxa o edredom e não atende a porta, esqueça o
que sua avó pediu, esqueça que seu colega ligou e que seu chefe mandou você retornar a
ligação.

Vamos mentir e dizer que ficamos doente, gripe é contagiosa, graças a Deus! Cachorro já
comeu a ração, quem precisa de carinho sou eu. Quem precisa de você, sou eu. É só
você que quero ter nesse momento. Vamos sentar no sol e ver se tudo melhora, se todos
vão nos esquecer, é tudo que mais quero. É você que eu adoro, é o seu cabelo que
acaricio quando você está dormindo, é seu rosto que eu contorno quando tenho insônia.
Meu menino, é você que está no meio dos anjos quando sonho todas as noites.

Vou lá fazer seu café com espuminha, enquanto a água do meu chá de hortelã ferve. Volta
correndo pro quarto, lá está tão quentinho, aqui fora está frio demais. Eu estou na cozinha
com o meu roupão branco, as minhas pantufas de bichinho e o meu cabelo encaracolado.

Finja que não me conhece. Finja que recém nos conhecemos e que nada sabemos um do
outro. Eu sou chinesa, você é português, eu nasci em novembro e você gosta de jazz e o
que isso interessa? A gente vai voltar pra cama mesmo.

Vem, volta para debaixo desse edredom, vem rápido, os meus pés estão congelando!

---Muriel Goldoni

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Que coisa...

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:10:00 PM

Eu amo ser publicitário

Impressionante como ser publicitário é bom. Sabe o que eu fiz das 14h30min às 16h30min? Estava olhando vitrines no Iguatemi para ver o que as concorrências andam fazendo. Eita maravilha, a gente se ferra, vira noite, mas se diverte, muito (fora as solteironas malucas, quase míticas, seqüeladas de chachaça ou maconha, que circulam pelas festinhas publicitárias envoltas em panos infímos e modernamente decorados com decotes gigantalhuscos).

Impressionante também como o Igautemi tem mulher bonita que, aliás, não faz porra nenhuma de tarde, então vai no shopping gastar a grana da mamãe ou do maridão. Elas precisam de um homem? Não sei, acho que de algum modo as compras devem funcionar como o sexo para os homens, algo meio compulsivo. Nota mental: investir neste tipo de mulher, além de ter tempo e serem gostosonas, ainda devem pagar o motél.

As vezes eu me assusto comigo mesmo, será que sou algum tipo de tarado com aquelas doenças birutas de ser dependente de sexo, como uma droga or something? Bem, todos tem de convir que se for isso, está é uma droga que não faz mal, pelo contrário, exercício sexual é a única coisa que me mantem em forma depois dos litros de comida que mal mastigo no melhor estilo caminhoneiro do inferno.

É o fim. Estou hiperativo, não consigo parar....quero escrever mais, mais, mais.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:05:00 PM

Depois do almoço, perto das 14h, o meu celular toca. Era o telefone da Bila, minha ex.

Temi.

Mas não, ela parece estar desencanada já, acho que finalmente se convenceu de que eu não sou dela e nem ela minha ou simplesmente achou um novo amor ou alguma felicidade. Graças a Deus, ela só ligou pra pedir um cd dela que eu acho que não está lá em casa. Claro que se tratando da Bila, nunca se sabe se um dia não vai pintar aquele sentimento de vingança from hell, então a frase de ordem é: não temer, mas também não confiar.

Segue o baile que hoje tem reunião.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:54:00 PM

FELIZ DIA DO SOLTEIRO! É HOJE!

A todos os solteiros, parabéns. A todos os casados/namorados, tadinhos.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:28:00 AM

Filosofias baratas de autores mais baratos ainda:

Impressionante, segunda, terça e quarta, três dias diferentes eu olhei pra três mulheres diferentes na aula, as três sorriram. Sinceramente ainda não me acostumei bem com a idéia, de fato as vezes fico muito desconfiado de que, na verdade, toda essa facilidade em agradar as mulheres venha de uma grande conspiração feminista.

Penso esses dias (meio que inspirado num comentário que o Cláudio fez de um livro que ele está lendo) que a mulheres se aproveitam dessa "fraqueza" dos homens. Por isso nossa sociedade só mostra bundas, peitos e rostinhos lindos na tv, por isso a cultura da mulher objeto, tudo isso pra satisfazer os interesses de fêmas (estas sim, com cérebro). Enquanto nós homens olhamos as bundas rebolantes nas revistas, tv e ao vivo, elas tomam o poder aos poucos. Isso explicaria porque muitas revistas masculinas tem editorAS e também já explicaria a grande quantidade de candidatAS a governadorA/prefeitA, sendo que em algumas cidades/estados já são a MAIORIA. Oh, não, estamos ferrados. Elas dominarão o Brasil. Hummm... pensando bem, não me parece uma má idéia. Até agora nenhum destes velhos FHCs, ACMs, FMIs conseguiram dar um jeito e botar um ponto depois do "br", quem sabe as TPMs consigam.

Aproveitarei a conspiração pra satisfazer os impulsos masculinos.

Bem, se não há conspiração, então o mundo anda promíscuo pra caralho.... mais uma vez, pra mim, não é ruim. Espero não ter filhas mulheres (impossível segundo o "Manual do canalha moderno" que estou escrevendo). Enfim, a esperença é a última que morre.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:55:00 AM

quarta-feira, agosto 14, 2002

As vezes eu acho que estou sendo sacana e até me envergonha de ser assim. Mas isso passa depois de 5 segundos. :)

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:49:00 PM

Da série "Notícias from hell do Terra":

Urso tropeça em cadeira de rodas e mata velhinha

Um urso amestrado que faria um show para idosos numa casa de repouso em Hanover, norte da Alemanha, matou uma mulher de 90 anos ao cair acidentalmente sobre ela, divulgou a administração da clínica nesta quarta-feira. "Nora", um urso de 220 quilos, estava entrando no ambiente para a apresentação quando tropeçou na cadeira de rodas da mulher, caindo sobre ela. A idosa não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

O urso continuou se apresentando depois do incidente, que aconteceu durante uma festa de Natal para 40 idosos em 2000 e agora o caso vai a julgamento. "O urso ficaria apenas sentado num banco comendo frutas enquanto o adestrador falasse sobre a história dos ursos", disse o diretor da casa de repouso, Klaus J.

Ele se recusou a dar seu nome completo. Klaus J. e o adestrador são acusados de homicídio culposo.

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Homem morre soterrado por ervilhas na Suécia

Um sueco morreu hoje ao ser enterrado vivo debaixo de 13 toneladas de ervilhas em um silo de um armazém. A informação é da imprensa local.

O homem, de cerca de 30 anos, estava fazendo uma instalação elétrica em uma fazenda próxima da cidade de Mjolby, sudeste da Suécia, quando as ervilhas caíram sobre ele.

Equipes de resgate retiraram o homem do depósito, mas não conseguiram reanimá-lo.

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Chupacabras ganha salário desemprego na Argentina

É possível que o chupacabras viva unicamente na imaginação do povo, mas na Argentina ele tem o direito de receber a pensão paga pelo governo aos desempregados. Registrado como "chupacabras, sexo masculino, nascido em 1900" e com seu número de Documento Nacional de Identidade (DNI), o suposto responsável por mutilações em animais em toda América Latina apareceu na lista dos beneficiados pelos US$ 42 mensais que o país paga aos chefes de família sem emprego.

"Poderemos discutir se ele é legalmente apto a receber o benefício, mas se está devidamente registrado como uma pessoa física com DNI e tudo vai ser mais complexo", disse um dos analistas de sistemas do governo de Catamarca, província a cerca de 1,5 mil quilômetros ao noroeste de Buenos Aires. Conforme o técnico, encarregado de investigar o caso, o chupacabras foi habilitado a ganhar o salário desemprego mediante "uma travessura informática" realizada possivelmente por algum dos empregados que digita os dados.

Mas no município de Valle Viejo, onde aconteceu a fraude, não se acredita que tudo se trate de uma brincadeira inocente e todas as normas para ingressar no programa foram revistas. Além disto foi iniciada uma investigação e o beneficio do chupacabras será suspenso. "A primeira medida foi indeferir a solicitação", disse uma porta-voz do município.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:58:00 AM


Meu inferno particular:

Assim como o CHIFRUDO COMANDANTE DA MAIOR REPARTIÇÃO PÚBLICA DOS INFERNOS, sou amado por alguns, odiado por muitos, ignorado pela maioria, sigo meu caminho entre a redação publicitária e a chinelagem. Assim como o DEMO, sou conhecido pelas mais diversas alcunhas, como Sérginho, Dark, Schüler, Henrique e outros, mas se quiser entoar o manta completo para me EVOCAR, mande ver no Sérgio Henrique Schüler.


Inferninhos:

Alexandre Soares
Brainstorm9
Cardoso
Debbie
Firpo
Hermano
Lu Prade
Maria
Marketing de Guerrilha
Moardib
Muri
Neil Gaiman
Santiago na Índia
Textorama
Tranish
Träsel
Van Damme na Índia
Vêrça
Zamin na Índia


Vá pro inferno também:

Meu fotolog
Meu audioscrobbler
AIESEC Brasil
AIESEC International


Moblogs:

Resumão
Fábio
Geraldo
Guto
Jéssica
Mari
Pinky


Por que fui pro inferno?

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