sexta-feira, outubro 29, 2004

Banco

Quem é ENCARGOS e por que ele me tira quatro DOBRÕES e quarenta e seis MIRRÉIS?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:29:00 PM

quarta-feira, outubro 27, 2004

Tenha pena das gerações futuras

Ontem voltei de CARONA com meu CHEFE, que dá aula ali perto de casa, que na verdade não confere grande vantagem TEMPÍSTICA, já que o grande CAOS que impera nas ESTRADAS DO RUSH faz com que levemos praticamente o mesmo tempo do que o sacolejante METRÔ DE SUPERFÍCIE, mas ao menos confere GRAN potencial ao SETOR FINANCEIRO da Sérgio´s Pocket Market Associated.

Aí, como ele dá aula neste antigo colégio que estudei da 4a série até o fim do 2o grau, onde CONCURSEI o ultranerds curso de PROCESSAMENTO DE DADOS, fiquei por ali mesmo e dei uma PERNADA até em casa, refazendo o antigo trajeto que fiz por anos a fio a pé, voltando do colégio.

Impressionante como as coisas mudaram de lá pra cá. Observava tudo com uma expressão atônita de “PUTA QUEU PARIU, tô rumo a TERCEIRA IDADE”. O antigo ferro velho está hoje fechado, tomado pelo mato. As casas da rua transversal agora tem, em sua maioria, portões altos, grades, ainda que algumas continuem velhas. A casa que ficou por anos a venda, surpresa, foi vendida - ou desistiram de vender, sabe-se lá. A rua está foi asfaltada, e as casas aumentaram de tamanho, ganharam andares. Em algum lugar do PLANO REAL, este bairro deu uma melhorada. Mas, pra minha surpresa, em algum lugar do mesmo PLANO, um grande baque atingiu os pequenos comércios, e o pior de todos os baques foi ver a velha locadora de GAMES, onde passava as tardes quanto tinha meus 12 anos, fechada, com uma placa de “aluga-se”. O mesmo fim teve o açougue que ficava na esquina da locadora. Triste fim, nesta era de internet rápida, pirataria como se estivéssemos no CARIBE de LATE 1800 e grandes redes varejistas, locadoras de GAMES e AÇOUGUES de bairro já não tem mais aquela força e simpatia. Pena, o mundo está ficando grande e cada vez mais impessoal.

Pena. É bacana ser chamado por nome, e REVIDAR na mesma MOEDA, os atendentes - que já sabem o que tu procura ali.

Andando mais um pouco, já perto de casa, o cursinho de inglês, de onde guardo ótimas lembranças - compartilhadas com um pouco de inglês que ainda LEMBRO - está todo iluminado, com banners, decoração. Grande cursinho, bons tempos. Olhei pela janela e não reconheci nenhum dos professores. Pena.

Pena.

Na esquina da minha casa, uma casa de objetos DECORATIVOS, recheada de STUFF para NOVOS RICOS, é vigiada por 3 seguranças particulares. Em frente a minha casa, aquele muro baixinho até o ano passado, agora é mais alto que eu - e isso que o dono da casa é um PM. Pena.

Pena.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:05:00 PM

terça-feira, outubro 26, 2004

Ah, foi isso

Ah tá, foi isso que aconteceu...

Esse mercado publicitário é muito babaca, putz.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:13:00 PM

Informação é poder, e informação errada é nada

Não sabia que eu tinha ganhado as eleições. Tsc tsc tsc.

Ô, meus filhos do Coletiva.net, nós perdemos - e feio.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:01:00 PM

Post dos outros no teu é refresco

Copio e colo um post na íntegra do amigo Marcelo SAHEA, parceirão lá do norte do sul do centro do país, que tem uma esposa CASTELAÑA e que hoje mora em algum lugar entre Santa Maria e "ASSUMPSION".


ATENÇÃO! ATENÇÃO!

Queremos um País melhor? Menos burro? Mais criativo?
A coisa é bem simples (ou não):
Temos pouco, pouquíssimo tempo para enviar ao nosso Ministro da Cultura uma carta com propostas de POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A LITERATURA NO NOSSO PAÍS.

Esse assunto vem sendo discutido há tempos entre alguns de nós poetas e escritores, mas só agora há uma REAL possibilidade de ser posto em prática.
Os homens querem saber o que queremos. Querem conversar. Vamos nos mexer?

Tenho uma missão para VOCÊ (que nem precisa ser escritor ou poeta, mas um interessado no desenvolvimento cultural do nosso país): deixe um post ou mande-me um e-mail com uma ou mais PROPOSTAS de incentivo na área da literatura.

Exemplos:
Bolsas de Incentivo à criação literária ou Projetos de Integração e aproximação dos autores com alunos em universidades, através de debates ou oficinas.
Gostou? Essas são do Ademir Assunção.
Faça a(s) sua(s)!

Por que temos pouco tempo?
Reproduzo agora o último post do blogue do Ademir . Leia e inspire-se (estou aguardando as propostas):

É SÓ SE MEXER QUE AS COISAS ANDAM

(Ou: Ministro Gilberto Gil quer saber o que os escritores querem)



Cambada: acabei de chegar de um encontro do Primeiro Escalão do Ministério da Cultura (Ministro Gilberto Gil incluído) com os artistas, produtores culturais, etc, para o lançamento das Câmaras Setoriais de Música, Artes Plásticas, Artes Cênicas e... do Livro e da Leitura. Auditório do MINC em São Paulo lotado. Depois da prestação de contas do que o Ministério da Cultura fez até agora (e já rolaram muitos projetos, como a rearticulação da Funarte, do Projeto Pixinguinha, de concursos nacionais de artes cênicas, etc) e das explicações sobre o funcionamento das tais Câmaras Setoriais, abriu-se a palavra aos participantes. Bem, aí começa o que interessa mais diretamente a nós, escritores e poetas. Eu pedi a palavra e falei (não em nome dos, mas) pelos escritores. Não sou líder de nada, mas achei que era uma boa oportunidade de interferirmos na discussão que está rolando. E a primeira coisa que pedi, que reivindiquei, que cobrei, foi que houvesse uma mudança de nomenclatura e a palavra LITERATURA fosse incluída no nome da Câmara Setorial. Pra ficar assim: Câmara Setorial da Literatura, do Livro e da Leitura. E por quê? Não se trata de uma simples questão retórica. Trata-se da inclusão dos escritores nas discussões. Ou em outras palavras: na elaboração de políticas públicas que incluam o ESCRITOR, principal agente da cadeira produtiva da LITERATURA, e não apenas os EDITORES, LIVREIROS, etc... Argumentei que não estava sendo criada a Câmara Setorial do CD, mas da música, ou a Câmara Setorial da Peça, mas das Artes Cênicas. Entendem a diferença. Pois pasmem (ou não pasmem) vocês: o próprio ministro Gilberto Gil bateu palmas e disse que a reivindicação é justíssima. Eu aproveitei e perguntei: então podemos considerar que a palavra LITERATURA já está incluída (com tudo o que isso representa para nós)? E ele disse: sim. Já está incluída. A partir de agora. E nos chamou para fazer nossas propostas. Disse: nós estamos abrindo o Ministério, não estamos fazendo política de gabinete. Estamos chamando todos os agentes da cultura, do processo criativo, para dizerem o que querem. Venham dizer o que vocês, escritores, querem. Mas sejam rápidos, pois o trem já está andando. Então: agora é conosco. O que queremos? Vamos articular propostas sérias, duradouras, pensando na LITERATURA (e não nos nossos próprios umbigos)? Vamos articular e enviá-las para o Galeno Amorim, responsável pela Política Nacional da LITERATURA (agora incluída), do Livro, da Leitura e das Bibliotecas? Vamos?



Ps: umas dez pessoas vieram falar comigo depois do meu depoimento. Disseram que alguém precisava dizer tudo isso. Entre as pessoas que falaram comigo: Ivana Jinkings (da editora Boitempo), José Roberto Aguilar, artista plástica e escritor, e Luis Turiba (poeta e assessor de imprensa do Ministro Gilberto Gil).

Outra coisa: quero deixar bem claro: não sou líder de porra nenhuma. Sou teimoso, isso sim. Os caras do Ministério abriram as portas e estão discutindo seriamente. Achei que tinha que ir lá conversar com eles. Mas não quero ir sozinho. Repito: não quero ser líder de nada. Estou socializando as informações. Sinto ainda uma apatia enorme entre os escritores de São Paulo. Como é, cambada: estão nos chamando. Vamos ou não vamos?

Mais uma coisa: disse ao Galeno Amorim que, semana que vem no máximo, um grupo de escritores vai enviar propostas a ele. Vamos fazer essas propostas e assinarmos em peso o documento? Ricardo Aleixo: agite aí no seu blogue também, please.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:49:00 PM

segunda-feira, outubro 25, 2004

Acabou a campanha e o dinheiro

Depois de três meses vivendo o estilo dos RICOS e FAMOSOS, finalmente minha conta corrente decretou o fim da mordomia a qual podia muito bem me adaptar, voltei ao bom e velho negativo COLORADO - que ganha de 3x1 do saldo dos AZUL.

Mas como não há nada mais frustrante que merda pouca, atolei os dois pés hoje pra entrar com POSITIVISMO no NEGATIVO: comprei Cães de Aluguel (primeiro filme do Tarantino), uma Aventuras na História e outra especial sobre a Guerra do Vietnã, um sorvete e um PIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII de aniversário para a Muri, ali na TNG. - que por sinal foi onde verdadeiramente meu saldo expirou. Mas não me arrependo, para a GRANDE PEQUENA vale.

Obviamente eu mesmo nunca compraria nada pra mim na TNG, porque gosto de ficar bem, mas não TANTO.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:12:00 PM

sexta-feira, outubro 22, 2004

Lambe-lambe digital

Está decidido. A partir de agora também serei ARTISTA DIGITAL, mesmo que paradoxalmente isso seja impossível, já que pelos CÂNONES (boa palavra essa) o DÍGITO não é ARTÊ - pelo menos não até algum EXPERTO ESPERTO do mundico artístico-descolê decretar que é e pronto. Mas isso não me importa nem um pouco, já que estou aqui pra agir na CONTRAVENÇÃO de qualquer forma.

E viva ao vazio!
Viva ao anal e o fabeto!
Viva o medíocre!
E viva ao viva!

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:42:00 PM

quinta-feira, outubro 21, 2004

GANHAR é VENCER, e VENCER é bom demais pra caralho mesmo

Um sábado de trabalho intenso e ganhamos a conta de uma grande rede jovem de lojas de roupas JOVENS. É bom ter um trabalho que o cara se orgulhe na rua e que as pessoas, realmente, vão ver.

Ahá-uhu, a PIIIIIIIIIIIIIII (aquele barulho de quando vão falar o nome da NOIVA no Kill Bull) é nossa!

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:58:00 PM

1x0

Ôle, Inter! Ôle, Inter!

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:08:00 PM

quarta-feira, outubro 20, 2004

Testando

Teste do novo template. A novidade fica por conta da incrível honra que conferi ao amigo VÊRÇA, responsável pelos RABISCOS dos DEMÔNIOS que me CARREGAM para onde devo ir, por Hell´z Club.

Valeu, VÊRÇA.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:33:00 PM

terça-feira, outubro 19, 2004

Existem biografias que merecem ser contadas por sua grandeza, outras...

RIVO, o JR, toca numa dessas bandas de BAILE. Ou seja, estas bandas que tocam estilo MARATONA do som e que o repertório vai de valsa a VILLAGE PEOPLE (e eu não estou EXAGERANDO). Na real ele não toca, ele TOCAVA, porque no último mês ele pediu demissão da banda (nunca pensei que se pedisse demissão de uma BANDA) e semana passada fez seu último show (com esta banda, porque o RIVO vive dando shows dos mais variados, principalmente quando DEDICA-SE AO ALCOOLISMO).

E é justamente por causa desta DEDICAÇÃO que aconteceu esta historieta:

Saindo de seu último e derradeiro BAILE, foi pra um boteco (já em estado avançado de DEDICAÇÃO) com outro companheiro de LIDA. Sentaram na mesa ao lado a um grupo de não um, nem dois, mas SEIS sujeitos mal encarados que insistiam em colocar no JUKEBOX a mesma música ZONA STYLE.

Cabe pintar bem a situação: RIVO estava de SMOKING (como costuma tocar nos BAILES mais FINOS), plenamente DEDICADO AO ALCOOLISMO, em um boteco com JUKEBOX, onde jaziam SEIS sujeitos mal encarados que também DEDICAVAM-SE a degustação EXACERBEDA de NOVA SCHIN.

Como no trago todo mundo é irmão, começaram a puxar papo com o SEXTETO SINISTRO. Conversa vai e, sem motivo algum, UM SEXTO dos integrantes do grupo vira-se pro RIVO e dispara sem motivo algum:

- Tu é da civil, né?
- Sou sim, filho da puta. - nosso pequeno JOSELITO SEM NOÇÃO responde.

O CONFRADE de RIVO arregala os olhos como se tivesse sido AFERROADO na BUNDA e diz, já rezando por sua alma:

- Ô, jr., manera aí.

Que responde com a classe habitual de um ORNITORRINCO:

- Mas são tudo filho da puta mesmo.

E o resto da noite o SEXTETO pagou cerveja pros dois e acendeu o cigarro quando um dos dois colocava-o entre as BEIÇOLAS.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:53:00 PM

Sair com o Rivo é sempre uma aventura

Comecei na PADOKA, comendo e bebendo a velha e boa PROMOÇÃO, acabei no OPINIÃO no show do MUNDO LIVRE S.A., colado no palco. Gritei por toda a cidade com metade do corpo pra fora do carro e acabei no sofá, dormindo de lente.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:12:00 AM

segunda-feira, outubro 18, 2004

Tem coisas que acontecem só comigo, mas tem coisas que só acontecem com o Rivo

O RIVO recebeu esse nome por culpa do pai dele, que também se chama RIVO, portanto o RIVO chama-se também JR., por culpa na verdade do avô dele, que se chamava IVO. Por Deus, devia ser uma coisa muito confusa atender ao telefone na casa dos BÜHLER (que se fala com beicinho estilo francês, apesar de alemão, e que também faz parte do nome do RIVO JR., do RIVO e do IVO), já que o cara perguntava pelo “IVO” e entendiam “RIVO”, ou vice-versa - não o VÊRÇA não está nessa história, e nem ele se chama RIVO ou BÜHLER, ainda que provavelmente algum parente dele tenha sido alvo das investidas de algum BÜHLER, mas esta, também, é outra história.

O RIVO, o JOTA ERRE, clama ser verdadeira a história de que é SONÂMBULO, principalmente quando ENTORNA O CANECO SERIOUS STYLE. Eu chamaria isso de bêbado sem noção, mas ele insiste na idéia de que é SONÂMBULO, e eu não contesto, porque fora de contexto, até que este é um bom texto de desculpa. Aí, depois do que ele chama de DUAS cervejas - o que eu duvido muito, já que o RIVO detesta os números PARES de bebida enquanto estes estão ÍMPARES e odeia os números ÍMPARES de bebidas quanto estes insistem em estar PARES - foi pra casa TRÊS da matina (aham, DUAS cervejas até às 3h da manhã) e sentou-se no sofá pra ver um desses filmes B que estão quase sendo rebaixados pra série C dos filmes, igualzinho a Grêmio ano que vem.

Filme vai, filme vem, RIVO decide abrir não uma, nem duas, mas TRÊS Bohemia Weiss, a cerveja mais afrescalhada que se tem notícia no Brasil-sil-sil. Mais filme rolando, e RIVO, apenas em TRAJES ÍNTIMOS, como se estivesse em casa, afinal ele estava, acorda Morfeus e cai no sono dos justos.

Algum tempo depois, não se tem noção de quanto, afinal ele estava dormindo de CUECAS, Rivo acorda no ELEVADOR - e ainda de CUECAS. Assusta-se RIVO, pois não estava fazendo um remake d´O HOMEM NU, apertando mais do que depressa o botão do seu andar.

Como temia, ao chegar em sua porta, RIVO não era apenas um homem de CUECAS no corredor do seu prédio, era um homem de CUECAS no corredor do seu apartamento, TRANCADO do lado de fora e sem a chave. MES-TRE.

Desesperado, nosso PERSONAGEM corre pra cima e pra baixo, como que URSULÃO, tentando achar forma a la MACGYVER de abrir seu apartamento com o material que dispunha: ou seja, dedos, pêlos e uma CUECA que, talvez, estivesse FREIADA. Mas que fria, heim?

Procurou no LIXO por uma sacola para VESTIR-SE e algo que pudesse usar como ARROMBADOR, como clipes, grampos e caixas de cereal. Infelizmente o lixeiro já tinha FILOSOFADO por ali: chamou no DESCARTES. Então continuou correndo URSULÃO STYLE por toda extensão do prédio, balançando as mãos para o alto e batendo não só as bolas na correria, mas também o PAVOR.

Perto das 5h da matina, dia raiando, desespera-se RIVO. Como única alternativa, decide que é hora de apelar, bateu na campainha da ZELADORA. Que, por sorte ou por azar, é atendida por seu marido, que só consegue dizer, entre risos:

- A síndica vai te xingar quando te vir de cuecas andando por aí.

A multa do prédio era o menor problema na mente de RIVO naquele momento, afinal, ele era um PELADÃO no corredor do PRÉDIO onde em breve os trabalhadores matutinos iriam começar a circular - e, garanto, ninguém gosta de ver o vizinho peladão no prédio.

Rivo pede uma mãozinho, no bom sentido, para abrir sua porta. O marido da ZELADORA, que deveria ostentar o título de ZELADOR, ainda que tecnicamente não seja, pega umas ferramentas e vai de encontro à porta do AP peladão.

- Pronto. - diz o “zelador”.
- Abriu?
- Não.
- Por que disse pronto?
- Pronto, não consegui. Vou lá buscar mais ferramentas.
- Pode buscar uma bermuda pra mim?
- Claro, se, quando for devolvê-la, prometer que estará usando OUTRA coisa.

Muitas ferramentas depois, a porta rompe com sua até então instransponível barreira de indiferença e ABRE-TE, SÉSAMO. Finalmente RIVO poderia dormir - e no outro dia comprar a Zero Hora pra procurar um outro apartamento pra morar.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:51:00 PM

quinta-feira, outubro 14, 2004


Which Trainspotting Character Are You?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:23:00 PM

Homens e suas regras, leis e teorias

Cada vez mais me convenço de que o REALITY SHOW é muito mais engraçado que qualquer FANTASIA. Lendo uma Superinteressante, descobri que o bizarro sistema proporcional de votação para o Legislativo brasileiro já conseguiu eleger um Deputado com ZERO votos. Nem o próprio candidato, que estava viajando na época da eleição, votou em si. Porém, foi eleito para a vaga porque o seu colega de chapa fez uma votação expressiva pra caralho.

Aí se vê que realmente o pessoal que faz as leis no Brasil não é muito inteligente. Outra pérola do nosso sistema proporcional já fez o sujeito mais votado da eleição não ser eleito. Por quê? Porque o resto dos candidatos da coligação dele foram mal e, somando tudo, os outros muquiranas receberam as vagas.

O Brasil é um dos países com o sistema mais bizarro desse tipo, ainda que existam outros parecidos, são ligeiramente melhores - pois dá pra escolher pra onde o voto excedente vai ser DESVIADO, e isso sem MARACUTAIAS. O único país que tem um sistema desse tipo, além do Brasil, é a FINLÂNDIA, que, com esse nome, já diz tudo: é o FIM.

Mas não dá pra condenar o Brasil. Desde os tempos mais remotos, até mesmo os gênios vez por outra vem com uns papinhos furados. É o caso do GENIOSO grego Aristóteles, que declarava que o corpo da mulher era imperfeito, inacabado e incompleto (só era completo com a PORRA). E se o filho que nascesse tivesse os traços da mãe, era uma característica monstruosa. Ah, fala sério, tu podia ser grande gênio, mas que tu era um VIADO tu era, seu ARISTÓTELES. Aliás, agora entendi porque em 1815 tinha um personagem da MALHAÇÃO que era VIADÃO e se chamava ARISTÓTELES.

Ou era PTOLOMEU?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:44:00 PM

quarta-feira, outubro 13, 2004

Finalmente Xis com X maiúsculo

Depois de prolongado JEJUM de um xis aceitável para qualquer ENLARICADO - porque Montenegro não tem xis, tem só uns mini-McDonalds caro pra caralho - finalmente consegui fazer uma BALDEAÇÃO pelo SPEED LANCHES, nada mais nada menos que o Xis mais respeitável, gigantalhusco e honesto da Cidade Baixa - que é a terra da honestidade.

Toda aquela CALABRESA transbordando pelo xis, escorrendo muita MAIONESE e outras secreções GORDUROSAS, aquilo sim foi um almoço respeitável. Não cabe na boca o desgraçado, de tão TALUDO o xis. Vale quanto pesa. Aleluia, irmãos, eu voltei!

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:06:00 PM

Voltei

Não, não voltei pra Montenegro. Aliás, fora os parceirões que encontrei e conheci por lá, esta cidade nem existe mais no meu GLOBO. Voltei sim a trabalhar. A velha rotina, os textos, as risadas, a PADOKA, ah, a vida é doce. Eu odoro fazer o que eu faço.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:41:00 AM

sexta-feira, outubro 08, 2004


Eu não pareço feliz na foto porque a minha mãe tem problemas com a câmera digital - então, não é nada bacana ficar duas horas fazendo sinal de positivo e rindo com uma dúzia de vendedores em volta olhando.

Agora que o TROVÃO AZUL (graças a JEOVÁ) foi embora da minha vida, levando consigo todos seus problemas MOTORES, abro aqui a votação para ver qual vai ser o novo apelido do meu novo carro:

- Máquina Mistério (Scooby Doo)
- Supermáquina
- Pussywagon (Kill Bill)
- Herby
- Scadufax (Senhor dos Anéis)
- Bluesmobile (Blues Brothers)
- outro?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:54:00 PM

quarta-feira, outubro 06, 2004

Cabo? Sim, eu cabo

Não tenho TV a cabo, nunca ninguém aqui em casa pára em casa, então não vale o custo benefício (ademais, não temos grana pra isso mesmo). Aí meu pai, que é bastante MacGyver, arrumou uma antena experta UHF e agora pega a MTV.

Hm, agora eu não lembro mais sobre o que eu ia comentar desse assunto. De qualquer forma, que programa engraçado demais pra caralho mesmo é esse Menina Veneno, heim? Mulheres recalcadas reclamando da vida.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:28:00 PM

Reclamar é pros reclamões

Óculos, câmera, memory stick, cabelo, carro, o negócio é viver em GRAN estilo enquanto der. Sabe o que eu vou fazer quando voltar a trabalhar? Vou dar aquela almoçada no Riverside´s. Aliás, depois de comer no SPEED, porque em Montenegro não existe xis de verdade. Ah, o SPEED, gordura e um quilo de coração. Ah...

E tá ligado o “FODA-SE”.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 8:34:00 PM

terça-feira, outubro 05, 2004

Gangsta style

Não ando tal mal afinal de contas. Pra cada situação BIZARRA enfrentada nas eleições, como errar o apartamento às 3h da manhã e passar por ladrão invadindo a casa de um desconhecido, parece que está vindo uma gratificação compensatória, o chamado prêmio.

Estou trocando de carro, comprei uma câmera digital, comprei um óculos novo que deve chegar amanhã, estou com uma semana de férias, a agência está disputando uma conta grande, enfim, o mundo sorri para mim depois de 3 meses no LIMBO vivendo de torrada, bufê “já te vi ontem” e muito CHOPE - pensando bem, foi divertido pra caralho, heim?

Certamente uma experiência que valeu na vida. Nunca mais vou ver aquele episódio da PADIOLA do Chapolim com os mesmos olhos. Nunca mais vai ser o mesmo quando falarem em Casa dos Artistas. Nunca mais vai ser o mesmo quando tocar “EU SOU FODIDO QUANDO CHEGO NA ZONA”.

Ah, valeu a pena.

- O quê? Voltar pra Montenegro? Deus me livre guarde desse mal. Foi bom enquanto durou, agora TCHAU e não me venha com “EXPRESSO ILUSÃO”.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:53:00 PM

segunda-feira, outubro 04, 2004

Bright side

O lado bom disso tudo é que finalmente me livrei do TROVÃO AZUL, que já foi vendido e engordará o somatório INVESTIDO na compra de um novo carro realmente novo. Zero km é o que há.

Alguém tem alguma dica de barbada?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:21:00 PM

Perdi meu tempo e as eleições

Mas que fracasso, heim? Honroso terceiro lugar na visão do otimista, desgraçado último lugar na visão do pessimista, injusta derrota na minha visão.

Agora que estou longe da MONTANHOSA MONTENEGRO, que mesmo com esse nome é estranhamente ARIANA WHITE POWER SUPREMACY KKK, posso afirmar com certeza: 41,47% dos votantes são os típicos imbecilóides otimistas que acham que mudar para melhor significa mudar pra qualquer coisa. 37,86% são apenas ingênuos e massa de manobra. E 20,67% são pessoas de bem que se lembram do passado ou ao menos assistiram um ou dois programas eleitorais com o cérebro em operação.

Maldade total, mas uma das frases mais descritivas da democracia é: cada povo tem o governante que merece. Ponto, um bando de caipiras que acham que são cosmopolitas (e que gostam do Desgoverno Rigotto) tem que mais é que ir pro inferno - ou pra Curitiba, whatever.

Como alguém que sequer tinha propostas pôde vencer? Como alguém que não fez comícios pôde vencer? Como alguém que copiou a campanha do Rigotto e do Onyx pôde vencer? Como alguém que trocou 4 vezes de partido pra ganhar cargo de confiança pôde vencer? Como alguém que fazia um programa eleitoral a cada 15 dias (contra 3 por semana dos outros) pôde vencer? Como alguém em quem o próprio PAI não votou pôde vencer? E, principalmente, como uma mulher íntegra e competente como a Madalena pôde perder? Vão ficar martelando na minha cabeça durante semanas todas estas perguntas, o que não só significa que eu vou estar muito irritado, como minhas pseudo-férias de uma semana não serviram de nada a não ser pra me estressar.

E na minha cidade, heim? Nem segundo turno vai ter. Um cara que sofreu um DERRAME CEREBRAL e que, por isso, não está falando muito bem venceu com absurdos 70 e picas por cento, reelegendo-se por mais 4 anos de incontinência governamental.

Como eu queria ser como o típico brasileiro, analfabeto político, assim sofreria menos. A estupidez é uma benção, sem dúvida.

“O povo? Eu quero mais é que se exploda.”
- Chico Anísio, num desses personagens com chavão.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:48:00 AM


Meu inferno particular:

Assim como o CHIFRUDO COMANDANTE DA MAIOR REPARTIÇÃO PÚBLICA DOS INFERNOS, sou amado por alguns, odiado por muitos, ignorado pela maioria, sigo meu caminho entre a redação publicitária e a chinelagem. Assim como o DEMO, sou conhecido pelas mais diversas alcunhas, como Sérginho, Dark, Schüler, Henrique e outros, mas se quiser entoar o manta completo para me EVOCAR, mande ver no Sérgio Henrique Schüler.


Inferninhos:

Alexandre Soares
Brainstorm9
Cardoso
Debbie
Firpo
Hermano
Lu Prade
Maria
Marketing de Guerrilha
Moardib
Muri
Neil Gaiman
Santiago na Índia
Textorama
Tranish
Träsel
Van Damme na Índia
Vêrça
Zamin na Índia


Vá pro inferno também:

Meu fotolog
Meu audioscrobbler
AIESEC Brasil
AIESEC International


Moblogs:

Resumão
Fábio
Geraldo
Guto
Jéssica
Mari
Pinky


Por que fui pro inferno?

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