segunda-feira, janeiro 31, 2005

Esquerda por correspondência

Depois de Chavez ovacionado e Lula vaiado, descobri: governo de esquerda só é unanimidade longe de casa.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:26:00 PM

Esquerda e direita?

Eu não sei porque o Brasil insiste em dividir a política entre “esquerda” e “direita”, quando na verdade há muito esses conceitos simplesmente não dizem mais nada. Podemos sim fazer uma distinção entre “governo” e “oposição”, que de fato originou os termos modernos de “direita” e “esquerda”, mas isso é bem diferente entre uma política de direita e uma política de esquerda.

Aí algum hippie maluco que participou do Fórum Sociável Mundial levanta a voz:

- Pô, meu, tem o PSOL, o PSTU, o PCO, o PC do B...

E eu respondo-lo:

- São todos oposição (mesmo que às vezes pertencendo ao governo), não esquerda. Basta chegar no governo e tu vai ver que o comunismo não pega tão bem para os chefões. Questiona-me ainda, hippingo? Então o que me diz do deu PT operário após o governo Lula (que eu considero um ótimo governo, friso)?

É meu, o conceito de esquerda e direita precisa urgentemente de uma revolução, porque se não vamos sempre ver essa bobagem de alternância entre governo e oposição a cada 4 anos, eternamente lutando um contra o outro e não chegando a lugar algum. O caso é que tanto a pretensa esquerda como a pretensa direita chegaram em um caminho onde o mundo está tão confuso que ambos precisam fazer a mesma coisa, tornando-se portanto uma coisa só. A esquerda prega a reforma social, em suma, diminuir os índices de pobreza - o que quer dizer, social democracia, dar a cada um a chance de crescer e prosperar. Já a direita prega o status quo, os ricos continuam ricos, os pobres continuam em sua pobreza - no país do futebol, resumo a questão com um “em time que está ganhando não se mexe”. Só que a coisa está tão brava que a própria direita precisa lutar para melhorar a condição social, para que TODOS tenham condição de consumir, porque aí seus ricos ficam ainda mais ricos.

Então, a esquerda que se corrompeu o a direita que se esquerdalizou? Não importa muito, desde que se aceite que ambas são a MESMA face da mesma moeda.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:04:00 PM

quinta-feira, janeiro 27, 2005

Rafael Baracy

Está em Porto Alegre. Há muitos anos não vejo este delinqüente.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:50:00 PM

Roubei do Träsel, que roubou do Correio do Povo

juremir comanda

Depois da coluna de hoje de Juremir Machado da Silva no Correio do Povo, não há mais nada a ser escrito sobre o vai-ou-fica do Fórum Social Mundial em Porto Alegre. Vale a pena até publicar a íntegra:

Fórum ou Fashion Week?

O Fórum Social Mundial conquistou o planeta por ser um acontecimento ideológico comprometido com a possibilidade de outras formas de organização social, seja lá o que isso signifique. Porto Alegre até entrou no mapa dos lugares freqüentáveis. Antes, na Europa, era apenas uma cidade brasileira não muito distante de Buenos Aires onde não se dançava tango nem samba direito e se jogava o melhor futebol uruguaio. Hoje, os grandes defensores da manutenção do FSM na capital gaúcha são os seus principais adversários políticos: comerciantes, empresários, taxistas, velhos neoliberais e novos ex-comunistas. Chega de hipocrisia. O Fórum tem obrigação de sair de Porto Alegre. Já! O FSM não foi criado para promover o turismo nem para alimentar as contas bancárias de gigolôs do pôr-do-sol que nunca conseguiram tirar Porto Alegre do crepúsculo. É hilariante a apropriação de um evento político e ideológico – destinado a combater a mercantilização da vida – pelos agentes da conversão da existência em pura mercadoria. Cabe aos organizadores do FSM recusar o pacto que o transforma em disneilândia de esquerda com subsídios para a direita. Ainda tem gente capaz de crer que o Fórum Social Mundial não é um equivalente brega da São Paulo Fashion Week, embora os dois eventos, segundo um velho hippie do Bom Fim, sejam para os "magros". Ideológica e esteticamente falando, haja vista quadros locais como Gisele Bündchen, seria melhor trocar o Fórum Social por uma Porto Alegre Fashion Week. O FSM está sendo espetacularizado e ridicularizado pela indústria turística e comercial de Porto Alegre. As utopias são transformadas em folclore; os sonhos, em suvenires; os projetos, em interesses; as palavras de ordem, em piadas de mau gosto; as demandas, em peças de museu. Como diria o filósofo, "eu vim para confundir". Quem mais precisa do esquerdismo considerado fantasioso é a direita tida por realista, nem que seja para vender grife Che Guevara e picanha malpassada. O Fórum só tem uma coisa decente a fazer: fugir de Porto Alegre como as massas em direção a Tramandaí. Ou, se não crê mais em si mesmo, enrolar a bandeira. Ainda há quem pense que o FSM semeia futuro. Em Porto Alegre, só está vendendo pacotes turísticos sem garantia de evasão nem de ar-condicionado. Melhor a São Paulo Fashion Week. Lá a coca (cola) é sempre proibida. Engorda.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:44:00 AM

quarta-feira, janeiro 26, 2005

O Sábio Homem-Sabiá assim deu seqüência a litania:

- Rumo ao oeste, jovens!



.Tetra
.Gama
.Ton
.Esparakatupiba
.Ékekéquêtápunkê

Triste com o que Kitonius havia feito a sua Terra-Média, Bunda deixou escapar uma única lágrima que caiu no vaso sanitário, especificamente em uma ilha, até então desabitada, a nordeste do Priorado da Mulher e logo ao norte do Primeiro Reino do Homem. A lágrima, impregnada de tristeza, piedade, consternação e, acima de tudo, amor, formou cinco criaturas muito parecidas com a primeira feita por Kitonius, porém, mais magras, altas e serenas. Na verdade, a maior diferença encontrava-se nas orelhas, pois estas criaturas tinham-nas estranhamente pontudas. Ao contrário da primeira mulher, feita pelo sub-deus Kitonius, as derivadas da lágrima de Bunda não tinham o desejo de cultivar a riqueza e a fornicação, mas sim proteger a Terra-Média com seu amor, já que este era o sentimento predominante de Bunda no momento.

Logo que levantaram-se, as cinco criaturas começaram a cantar uma linda canção, poderosa o suficiente para que a infértil e desabitada ilha em que se encontravam começasse a florir animais e nascer plantas, árvores e tudo o mais.

As criaturas então escolheram cada uma se chamar de uma forma diferenciada, pois estavam cansadas de serem chamadas de “criaturas”. O macho de longos cabelos dourados, quis chamar-se Tetra. O segundo macho, este totalmente careca a não ser por um rabo de cavalo negro que brotava acima da nuca, desejou chamar-se Gama. O terceiro e último dos machos, o que tinha a pele mais bronzeada apesar de possuir os olhos mais claros, quis receber a alcunha de Ton. Já as fêmeas, em contrapartida a simplicidade dos machos, decidiram por nomes mais complexos e cheios de significado e segredo ocultos. A ruiva de olhos igualmente vermelhos escolheu para si o nome de Esparakatupiba, que significava em sua língua “A estrela matutina da meia-noite que vem à tarde”. Já a morena com cabelo chanel (ainda que ninguém soubesse que diabos era “chanel”) preferiu Ékekéquêtápunkê, cujo significado aproximava-se de “Filha de deuses, deusinha é”.

Mesmo após escolherem seus nomes, parecia que algo lhes faltava, foi aí então que Bunda decidiu interferir, aproximou-se como pôde da pequena ilha e disse-lhes em tom grave:

- Maravilhosas criaturas, vejo que já escolherdes vossos nomes - o que é bom - porém, falta-lhes o principal para sua comuna: como sereis chamados perante os outros povos? Na Terra-Média existem os coelhos, os humanos, os orcs, os ornitorrincos, os cachorros, as ovelhas, os ursos, os sicopantas, os bifrostes, as pineclas, os urubus, etc, etc, etc, etc, etc e etc (como podem notar, há um bocado de povos chamados “etc”). Então, como vós sois as mais belas e perfeitas criaturas que eu criei e que há na Terra-Média, permitam-me a escolha de vosso nome. Eu, como vosso Deus e Criador, pelo extremo suingue que já demonstraram em sua primeira canção, nomeio vosso povo de Elvis, sendo cada um de vocês um elvi.

Não disposto a contestações, principalmente em relação ao Seu grande ídolo e rei do rock, Bunda retirou-se sem mais. E assim foi que as 5 criaturas passaram a ser chamados de Elvis, nomeando também a ilha em que viviam de Elvis das Lágrimas - onde viveram em harmonia com a natureza durante longos anos - já que eram imortais e não envelheciam fisicamente após os 25 anos.

Os Elvis dedicavam-se a várias artes além da música, como o arco e flecha e a cerâmica, e no meio tempo de uma atividade e outra, conseguiram arranjar espaço para criar uma intrincada relação social. Tetra era uma espécie de líder ou rei (que casou-se com Esparakatupiba, tendo 4 filhas), Gama era um excelente guerreiro, Ton era um imitador tão perfeito que podia se metamorfosear em qualquer coisa existente ou não (que com este truque conseguiu comer as 4 filhas de Tetra e as 44 de Ékekéquetápunkê, que eram também em parte suas próprias filhas), Esparakatupiba, além de esposa de Tetra, portanto meio que uma rainha, era uma feiticeira poderosa e Ékekéquetápunkê tinha o dom de acertar o alvo seja lá onde fosse, o que lhe conferiu 32 filhos e 44 filhas, tanto de Gama, quanto de Ton, que a disputavam em clima de amizade.

Assim viviam felizes o grande povo dos Elvis, até que Gama, que além de um excelente guerreiro era m construtor tremendo, fez um barco. Todos os Elvis foram ver a interessante criação de Gama, que levou a todos os presentes para dar um passeio. Mas Gama, apesar de bom artífice, não era lá muito bom condutor, e acabou perdendo-se no estreito Estreito de Nortel, que dividia o continente da Terra-Média com a Ilha de Elvis das Lágrimas, o que acabou levando o barco acidentalmente para o continente, desconhecido até então pelos Elvis.

No continente, como eram curiosos por natureza, decidiram explorar o local, enquanto cantavam uma de suas belas canções, um pouco antes de voltarem para o barco.

Intrigados com a bela canção que ouviram, os habitantes do Primeiro Reino dos Homens foram investigar quem eram os portadores de vozes tão belas. Logo que encontraram os Elvis, o Primeiro Rei Homem falou-lhes:

- Quem são vocês?
- Eu me chamo Tetra, líder do povo Elvis, humano. Somos criaturas superiores criados pela benevolência e amor de Bunda, o Grande.
- Acompanha-nos para uma cerveja, Tetra. - Respondeu o Homem cordialmente, não porque gostava ou reconhecia a suposta posição privilegiada dos Elvis, mas sim porque, apesar das orelhas pontudas, muitas elvis eram realmente gostosas pra caralho.

Jantando em uma mesa de 10 km2, os humanos do Primeiro Reino do Homem e os Elvis das Lágrimas discutiam e conheciam-se uns aos outros, até que finalmente o Rei falou, dirigindo-se a Tetra:

- Tetra, Líder dos Elvis, tens na tua corte umas fêmeas bem interessantes, estão elas pra game?

Após está corajosa afirmação, Gama, que além de guerreiro e artífice, era um pai ciumento, levantou seu machado de dois gumes ameaçadoramente, enquanto o resto dos súditos do Homem ergueram suas espadas em contrapartida. Eis que, um segundo antes da batalha explodir, Tetra subiu em cima da mesa e, com a mão brilhando tanto que parecia até em chamas, gritou:

- Parem! Nós os Elvis e os Humanos devemos ser irmãos, se não de sangue, de espírito. Rei Homem, sei de sua intenção para com as fêmeas de meu povo desde antes de vir aportar neste continente maldito. Minha esposa, A estrela matutina da meia-noite que vem à tarde, é uma grande feiticeira e, com seus poderes, acompanhamos ambos o seu padecimento e tristeza ao perder sua esposa, a Prioresa, que hoje jaz na mão dos terríveis Orcs do Oeste.

O Rei Homem então desatou a chorar, lembrando de sua única e querida esposa.

- Não se preocupe, Homem. Gama não sabe, mas foi a magia de minha esposa Esparakatupiba que o fez não apenas construir o barco, mas também “perder-se” da rota no passeio inaugural e vir parar aqui. Viemos ajuda-lo, Rei Homem. Viemos nós, os Elvis, formar a primeira aliança com o Primeiro Reino do Homem para destruir os malditos Orcs e recuperar a harmonia da Terra-Média.

O Rei Homem abraçou Tetra e, admirado com a sabedoria daquele povo nas questões do mundo, acreditou no discurso e imediatamente disse:

- Todo homem e toda mulher sobre meu reino capaz de pegar em armas deve agora formar suas provisões e apresentar-se amanhã pela manhã em frente ao castelo. Marcharemos junto dos Elvis quando o sol nascer rumo ao oeste, nossa antiga terra, para recuperar o que é nosso do julgo dos orcs!

E todos brindaram e gritaram e comeram e, quase todos, fornicaram.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:24:00 PM

Sobre meninos e lobos

Quem poderia imaginar que um canastrão como o Clint Estwood poderia ser tão bacana atrás das câmeras?

Gosto destes filmes em que um evento meio trivial costura toda a trama e dá uma certa moral desde o início.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:44:00 PM

Fórum

Começa hoje o Fórum Social Mundial em Porto Alegre, também conhecido como reunião de cachaceiros que se dizem comunistas, mas só fazem gritar contra a Coca-Cola (não sem antes passar no McDonnalds). Juventude comunista é a melhor piada que eu já vi, os caras vestem a camiseta do Che, boicotam a Coca-Cola - tomando Fruki ou Pepsi (!?) - enforcam bonecos do Ronald McDonnald e - depois de tudo isso - vão ao shopping comprar uns suvenires e comer na Petiskeira. Só alguém muito ingênuo acredita nessa bobagem Social Mundial.

100 mil pessoas conseguem discutir alguma coisa? Aham, sei. Estamos na 5a edição dessa chinelagem e nunca se viu uma ação concreta útil, uma conclusão, porém, nessa época de baixa temporada, os shoppings misteriosamente lotam. A única coisa que se consegue é chinelear marcas multinacionais, como a Coca, que, porra, dá uma grana fodida em impostos, empregos e coisa e tal.

Mas o mais bonito é que o Fórum é tido como uma convenção de tolerância de várias idéias - desde que sejam COMUNISTAS. Ontem mesmo foram expulsos um repórter da Zero Hora (afinal, os meios de comunicação são malignos) e um grupinho de jovens do PSDB (porque neoliberal é o PSDB, não o Lula).

Olhando pros nossos jovens tu tem absoluta certeza de que nada vai mudar nesse mundo para melhor.

O único Fórum sério mesmo é o de Davos, que ano passado teve umas boas previsões sobre a economia americana e chinesa. E lá, ao menos, os caras tem dinheiro para mudar o mundo. Conversa demais = ação de menos.

Pena que o Fórum vai embora de Porto Alegre, nossos comerciantes adoram.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:57:00 AM

Satã

Depois que eu soube disso pelo blog do moardib, tive certeza: o anti-cristo está entre nós.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:08:00 AM

terça-feira, janeiro 25, 2005

Foto-ego

Primeiro visitem estes dois fotologs e leiam com atenção o que diz o comentário da foto:

http://ubbibr.fotolog.net/naidepaula/?pid=9014278

http://www.fotolog.net/liaqbarros/?pid=10093159

Com o avanço da construção civil nos grandes centros, não é muito mais simples passar na frente duma construção pra ser chamada de “gostosa” e outros 500 adjetivos? Fala sério, a internet tá criando uma geração de seqüelados virtuais suicidas em potencial que necessitam de massagem no ego.

Pensando bem, somos a geração Marilyn Monroe antes mesmo da internet. A internet é só uma pobre ferramenta, deixemos de culpá-la.

Humanos, pff.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:51:00 PM

segunda-feira, janeiro 24, 2005

O derradeiro encontro

Navegava pela internet sem muito o que fazer, quando decidiu conferir as últimas novidades em intercomunicação de massa voltado para a inutilidade. Entrou num chat pra zoar as hell, como se tivesse 15 anos, porém, na verdade, quando ele tinha 15 anos não existia internet. Usava o apelido “Canceroso”, o que não deixava de ser legal por ser um personagem pop e uma tremenda duma ironia.

Logo que entrou, procurou meio ao acaso alguma pequena para falar, porém, a maioria era da geração Coca-Cola, com apelidos como “Pity15”, “Patufuzinha”, “Aliniiiiii” e outros impropérios típicos da juventude. Até tentou papo com alguma dessas, mas absolutamente não entendia as siglas e abominava os erros de português propositais, como a maldita troca do “esse” por “xis” e “ó” por “ú”. Ficou nessa desanimado, quando ia fechar o Firefox, uma mulher, cujo apelido era “FemmeFatale” saudou-lhe com um “oi.”, assim mesmo, seco e com um único ponto final - o que era raro entre a profusão das constrangedoras reticências.

- Olá. - Respondeu-la secamente também.
- Vejo que você não é da geração da internet.
- Como sabe?
- Seu apelido não tem diminutivos e nem letras erradas, além disso, você não usa as constrangedoras reticências e nem troca letras de propósito.

Gamou naquele instante pela resposta. Engrenaram num papo que durou umas 10 horas, até que foram dormir com a promessa de se verem no outro dia. No outro dia? O caralho, foram se ver no mesmo dia (porque já era dia, ainda que tivessem começado a falar de noite). Ele pegou o carro e foi até o endereço que ela deu. Chegando lá, desceu do carro e ela o esperava na frente de casa. Ela vestia uma capa para protege-la do frio, de modo que não dava pra ver muito bem se era loira ou morena. Mas, pela silhueta da capa, já precisava que era magra, portanto, grandes chances de ser gostosa. Animou-se.

Desceu do carro e perguntou:

- FemmeFatale?
- Canceroso. - Ela respondeu não como uma pergunta, mas como uma certeza, em sua voz rouca e sexy, enquanto acendia um Marlboro Lights.
- No fim eu nem perguntei, afinal, qual é teu nome verdadeiro? - Ele disse aproximando-se.
- Meu nome é Morte, e o câncer finalmente acabou contigo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:47:00 AM

sábado, janeiro 22, 2005

Fotos do aniversário

http://public.fotki.com/hellzclub/aniver23

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:35:00 PM

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Não calou-se o Sábio Homem-Sabiá

O universo é um enorme joão-bobo: depois de ir, é hora de voltar.



.Tetra
.Gama
.Ton
.Esparakatupiba
.Ékekéquêtápunkê

Bunda observara sua criação por tempo suficiente para ficar entediado, o que o fez refletir seriamente sobre a chegada do tempo do Ragnarok. Porém, aí teve uma idéia muito melhor, divertir-se com sua pequena Terra-Média. Primeiro deu umas cutucadas no continente com uma varinha para que sentissem tremores de terra os habitantes de seu pequeno mundo. Bunda viu que aquilo não era bom.

Mas em compensação era divertido pra caralho.

Então começou a lançar umas pedras de gelo, que se transformaram em verdadeiros icebergs e, quando inevitavelmente degelaram, fizeram o nível da água sanitária subir. Como Bunda era um gigante bondoso em seu papel de deus, logo retirou o excesso da água com uma caneca, o que ficou conhecido como ODQUACAMUSU - ou O Dia que as Cachoeiras do Mundo Subiram.

Já havia passado bom tempo na Terra-Média, a mulher e o homem já tinham tido 632 filhos e igual quantia de filhas, sem contar um par de gêmeos que desequilibrara a balança e foram, obviamente, sacrificados em homenagem a Bunda, o piedoso Deus que os salvou do Ragnarok de Kitonius.

Muitos dos irmãos haviam casado entre si e tido mais filhos, que ainda eram pequenos, e outros ainda tinham aderido ao hábito da bissexualidade - além de três ou quatro terem se dedicado, ainda que secretamente, aos complexos complexo de Édipo e de Electra. Bunda achava aquilo uma verdade animália, mas deixava prosseguir. Primeiro porque era engraçado, segundo que eram, de toda forma, criações imperfeitas de Kitonius.

Então chegou o dia em que finalmente a empregada de Bunda, uma giganta caolha e com um bigode de dar inveja a qualquer jamaicano criado no México, queria limpar o banheiro. Bunda deu-lhe ordem expressa de não tocar na privada (cabe ressaltar que, a essa altura, para não se cansar, Bunda havia desenvolvido um mecanismo eletrônico com 32 amarras, 56 velas e 11 roldanas que abriam e fechavam a tampa do vaso sanitário a cada 24 segundos, podendo abandonar durante breves períodos a Terra-Média sem causar estranhas alterações no tempo do dia e da noite de sua criação). A empregada caolha assentiu, prometendo que não tocaria no vaso sanitário de Bunda - o que em dias habituais diria graças a Deus, já que, como já mencionado, tu sabe como fede uma merda gigantesca represada por semanas em água parada?

Porém, logo que Bunda deixou o recinto - não sem antes lavar as mãos - e a empregada foi até o vaso, observou-o e sorriu de uma maneira matreira. Bunda não havia percebido, mas a empregada era na verdade o capoeirista Kitonius disfarçado, que, em sua imensa ganância e ciúme de seu antigo mestre, queria tomar conta da Terra-Média para si e ser ele venerado como deus.

Kitonius surpreendeu-se com a expansão dos seus descendentes diretos e riu-se, o homem e a mulher já eram dominantes na Terra-Média em número e em área. Kitonius não previra isso, mas, em sua imperfeição de deus secundário, havia calculado mal o tempo de vida e a quantidade de inteligência dos humanos, tornando-os quase uma praga sobre a Terra-Média. Kitonius havia dado muito de si mesmo para criar a primeira mulher, sendo que esta era praticamente uma semi-deusa - que diluiu seu sangue entre seus mais de 1000 descendentes, fora o molde do homem com material fornecido por Kitonius como presente.

Kitonius observou que a primeira organização hierárquica havia surgido: a primeira mulher, já em idade bastante avançada, ostentava um colar de pérolas de comando e era chamada de Prioresa, a primeira dentre as primeiras rainhas, que comandavam o céu, a terra, o ar e a água da Terra-Média - ou assim os humanos pensavam.

O matreiro capoeirista aproximou-se da Prioresa e cumprimentou-a:

- Muito bem, mulher, tem exercido minha representação muito bem sobre a terra maldita criado pelo maldito Bunda.
- Cai fora.
- Como ousa, mulher, falar assim com seu criador e senhor?
- Ninguém manda em mim, eu sou feminista, seu puto.

Desconcertado, Kitonius entendeu que sua criação o desprezara - e por isso teria de, inevitavelmente, pagar.

Como bom homem-gigante com o ego do tamanho de um deus ferido, fez a única coisa que a razão poderia considerar sensata: ficou bravo pra caralho, deu socos na parede, cabeçadas no teto e mordidas na própria testa. Quando olhou-se no espelho do banheiro, viu que sangrava e teve a idéia de espirrar seu sangue no vaso sanitário. Como havia zangado-se sobremaneira (por ser chineleado pela mulher e por ter se quebrado todo sozinho), seu sangue concentrou-se em ira furiosa e, logo que tocou a Terra-Média, deu origem a criaturas muito diversas da beldade da primeira mulher.

Surgiram criaturas bípedes rudimentares, mais feias ainda que o homem, cobertas de berrugas, cravos, espinhas, celulites, estrias, queimaduras, chifres e que gruninham muito e brigavam entre si - uma espécie de homem com TPM profunda e constante. As criaturas, com o sangue irado que tinham, só sabiam fazer uma coisa: quebrar tudo, comer pra caralho e cantar sem afinação.

Logo o castelo da Prioresa estava em chamas, enquanto ela era estuprada por não um, nem dois, mas três das criaturas recém formadas - a quem a Prioresa nomeou Sândalos do Oeste (e estes ficaram ainda mais bravos com o nome de maricas que ela havia lhes dado e quebraram tudo mais ainda, até que ela decidiu chamá-los simplesmente de Orcs, pois era a única coisa que ela conseguia gemer na dor do triplo-estupro simultâneo). E eles gostaram do nome, deixando por tanto a Prioresa em relativa paz.

O homem então, vendo sua mulher favorita (afinal era única e era uma Prioresa) subjugada, juntou sua imensa família, que formava uma imensa patuléia, e se retirou no leste selvagem e inexplorado e ali formou o primeiro reino do homem, ainda que triste sem sua mulher.

Os orcs passaram a dominar as terras do Priorado da Mulher, ainda que sem motivo aparente, aprisionando-a numa cela escura e fria, que havia no castelo dela para aprisionar alguma coisa que não cabe aqui mencionar neste momento. Com o domínio do Priorado, logo os orcs passaram a atormentar as outras raças, cortando árvores, matando animais e pichando muros - tudo isso movidos apenas pela raiva que inundava seu sangue.

Kitonius, debruçado sobre o vaso, virou-se rapidamente, assustado, após sentir que alguém tirara-lhe o mel por de trás.

- Kitonius, seu maldito, disfarçado como minha empregada, demito-o novamente. - disse o recém chegado Bunda.

Kitonius não protestou no momento, apenas sorriu e foi embora. Mais do que depressa Bunda ajoelhou-se sobre sua criação. Apenas uma lágrima escorreu-lhe no rosto.

E a lágrima caiu na Terra-Média.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:33:00 PM

21 de janeiro

Tenho a impressão que *todo mundo* sempre vai pra praia exatamente neste dia - ou morre.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:34:00 AM

!



Então pessoas, nesta sexta-feira, dia 21 de janeiritos, vai rolar aquela cervejinha com carne pra comemorar meu 23o aniversário. Vai ser ali em casa, em Canoas City Town, mais ou menos a partir das 8h da noite neste dia de verão. Vai ter mais cerveja que carne, portanto, se chegar tarde, já sabe.

Fora mico, não precisa pagar nada (a não ser o que eventualmente quebrarem), mas se quiser trazer uma cervejinha pra colaborar, será BEM-VINDO em dobro e recebido com um tapete vermelho. Se trouxer penetras, aí é indispensável aquela colaboraçãozinha amiga em líquido cervejístico. Se quiser trazer presentes, também tá liberado - sei lá, as pessoas têm costumes estranhos.

Aqui tem piscina, então, se tu for um desses bêbados que ficam emocionados e se transformam em patos, trate de trazer um calção/biquíni e toalha (se for mulher, podemos considerar a hipótese de que vá AO NATURAL, se a minha patroa não reclamar - pensando bem, é melhor trazer o biquíni mesmo).

Dados os avisos preliminares, venham e entorpeçam-se como se não houvesse amanhã, porque é sexta-feira e eu faço 23 anos.

Se tu não sabe como chegar na minha casa, me manda um e-mail que eu te digo.

Sê feliz, ERMÃO!

Abraços,
Serginho Schüler

PS: de maneira NENHUMA será a reedição da minha festa de 18 anos. Por favor, não insistam.

PS2: confirmai vossa presença respondendo este e-mail, infiel.

PS3: Sem cu doce.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:25:00 AM

quinta-feira, janeiro 20, 2005

Blog é BáSico

Ui ui ui, greta.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:15:00 AM

Maias

Os caras desapareceram DO NADA e calcularam com exatidão ASSOMBROSA a duração do ano (365,2420 dias, quando na verdade só recentemente, com a ajuda de computadores megafodidões, os nerds descobriram que tem 365,2422 dias). Fora o fato de fazerem sacrifícios humanos para divindades estranhas, temos que respeitar que ALGO tem ali na América Central.

Ou tu acha mesmo que os caras iam beber pimenta e comer tequila adoidado se não tivessem algum segredo?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:12:00 AM

Sirenes

Aumenta de maneira alarmante a quantidade de sirenes e afins aqui do lado do ESCRITÓRIO, principalmente considerando que fica do lado dum quartel dos bombeiros e de outro da PM. A explicação para isso já formulei na MORINGA: com as AMÉLIAS na praia, sobram maridões despreparados para a dura tarefa de administrar uma casa, o que ocasiona todo tipo de acidente com fogões, panelas, ferros de passar roupa, máquinas de lavar e secar, varais, enceradeiras, aspiradores, batedeiras, liquidificadores e microondas.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:06:00 AM

terça-feira, janeiro 18, 2005

Política má e boa

Versado em política não posso dizer que sou, principalmente porque de uns tempos pra cá, a única solução que vejo para o ser humano, como ser político que é, é a autodestruição (caminho que, convenhamos, trilhamos a passos largos para o deleite dos nossos CONFRADES de luta). Não há solução a não ser a morte, tsunami já em Brasília e todas as câmaras e palácios do Brasil. Infelizmente a única forma de implantar a utopia é eliminando todo o vestígio do humano e do pensamento racional.

MÁ:

Mas, como essa é uma das coisas mais inviáveis a curto prazo, temos que nos botar a bater boca e fazer barulho, em suma, ESPERNEAR, já que é a única coisa que o povo pode fazer. Então, anote aí o nome dos “amiguinhos” deputados que votaram a favor do aumento do ICMS aqui no Rio Grande do Sul (não sem antes fazer aquele aumentinho clássico de salário, já que a moeda de troca de qualquer voto impopular é a sanção do governador para um aumentinho - tudo dentro da lei, claro):

Abílio dos Santos
Adolfo Brito
Cézar BUSATTO
Ciro Simoni
Edemar Vargas
ELISEU SANTOS (vice-prefeito do FOGAÇA)
Elmar Schneider
Fernando Záchia
Frederico Antunes
Giovani Cherine
Iradir Pietroski
Jair Foscarini
Janir Branco
João Osório
Manoel Maria
Márcio Biolchi
Marco Alba
Marco Peitoxo
Maria Helena Sartori
Marlon Santos
Nelson Härter
Osmar Severo
Paulo AZEREDO
Ruy Pauletti
SANCHOTENE FELICE
Sérgio Peres
Telmo Kirst

Então, anota esses nomes, seu BURRO, e não vota mais neles PRA NADA, o mané.

BOA:

A boa notícia dos bastidores políticos é que o afamado Daniel Galera será o coordenador da área de literatura na secretaria da cultura de Porto Alegre. Boa, heim? Pelo menos um cara com experiência e, acho, vontade de trabalhar pela literatura.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:25:00 PM

segunda-feira, janeiro 17, 2005

Palestinos de Israel

Já resolveram Ariel Sharon e Abu Mazen / Mahmoud Abbas (!?) se pegar no pau graças a um atentado terrorista. É verdade que não entendo LHUFAS dessa pancadaria sem fim entre os palestinos e israboys, mas que porra, nem eles mesmo se entendem. Afinal, como podem se entender se cada sujeito é conhecido por no mínimo dois nomes compostos? Essa história de Mahmoud Abbas e/ou Abu Mazen, isso deixa qualquer um maluco. Decida seu nome artístico, não fique usando dois, isso deixa todo mundo confuso e, novamente, maluco. E, em um povo já irritado pra caralho, de maluco pra homem-bomba é um passo - na real mais de um, já que ninguém instala a bomba há um passo do destino, mas vale a metáfora. Sem contar do outro lado, Ariel é um nome andrógino no máximo usado em sabão em pó.

Sinceramente, muito antes do Iraque, esse era um conflito que eu adoraria ver os Estados Unidos entrando. Pena que essa guerra é uma furada tão gigantesca que até o Bush consegue ver que daria uma merda muito enorme.

Na real, acho que a solução é a bomba atômica. Ui ui ui, dizem os humanistas, mais eis que repondo-los: se os caras brigam há milênios, tu acha realmente que a civilização vai resolver o conflito? Só a força brutíssima pode vencer alguma coisa por lá. Tsunami já. Até porque por lá o cara cresce achando que o vizinho é um ARGENTINO, aí não tem perdão. A piazada desde gurizote chama na pedrada e, logo mais, no AK45.

Não irei.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:07:00 PM

quinta-feira, janeiro 13, 2005

Hoje é dia de Maria

Que minissérie bacaninha essa. Achei que ia ser um lance meio a la “Harry Potter e o Sertão Mágico”, mas está se saindo muito mais uma “Alice no País da Caatinga Infernal”. Algumas coisas dão medo. E que bonitos aqueles cenários surreais e animais feitos de lata e madeira.

Tudo bem que é praticamente só o folclore do norte/nordeste, mas muito bom mesmo. Continuarei vendo na medida do possível.

O único problema é que algumas vezes os personagens parecem que estão falando ÉLFICO. Eu levanto o volume da tv e simplesmente não consigo entender vários segundos de diálogos, nem sequer uma palavra. Isso acontece com mais ou alguém ou finalmente os anos de DISCO INFERNO finalmente estão cobrando sua parcela de diminuição auditiva?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:48:00 AM

quarta-feira, janeiro 12, 2005

Ligai-te no spam que recebi:

----- Original Message -----
From: BAZE- Marketing Interno
To: Sergio H. Schuler
Sent: Wednesday, January 12, 2005 12:54 PM
Subject: :: CURSO ABRH/RS - ENDOMARKETING PARA PROFISSIONAIS DE RH ::

CONVITE BÁZICO

Temos o prazer de convidá-lo para participar na próxima semana do curso "Endomarketing para Profissionais de Recursos Humanos" a ser realizado na ABRH-RS e ministrado por nosso diretor Daniel Costa.

Sobre o Curso:
Atualize-se com os mais modernos conceitos do
Marketing Interno e saiba da importância deles no apoio à
área de RH das empresas no cumprimento das metas do
planejamento estratégico. Aprenda a gerar um melhor clima
organizacional, um ambiente desafiante, motivador e
cooperativo. Alcance melhor realização profissional e maior
lucratividade em sua empresa.

Alguns itens do programa:
- O Composto de Endomarketing;
- Motivação, público-alvo e Fluxo de Benefícios;
- Endomarketing como função ou subsistema de RH;
- Estratégias de MKT Interno; e muito mais.

Instrutor: Daniel Costa - Diretor da BAZE - Marketing
Interno, Administrador de Empresas (EA/UFRGS),
Especialista e Gestão de pessoas (FA.RS), Mestrado em Administração área de Estudos Organizacionais (PPGA/UFRGS).

Data: 19 e 20 de Janeiro 2005
Turno: Manhã e Tarde Carga Horária: 12h

Maiores Informações e Inscrições:
ABRH-RS
www.abrhrs.com.br
eventos@abrhrs.com.br
Fone: 51-3361.8230
--------------------------


Aí respondi gentilmente:

From: Sergio H. Schuler
To: baze@baze.com.br
Sent: Wednesday, January 12, 2005 1:02 PM
Subject: Re: :: CURSO ABRH/RS - ENDOMARKETING PARA PROFISSIONAIS DE RH ::

um cara que manda um spam escrito "báZico" pode até dar curso de marketing, mas precisa urgentemente de um curso de português.

Schüler

--

Aí peguei feio nos BRIOS do rapeizo:

----- Original Message -----
From: Daniel Costa
To: Sergio H. Schuler
Sent: Wednesday, January 12, 2005 4:46 PM
Subject: Re: :: CURSO ABRH/RS - ENDOMARKETING PARA PROFISSIONAIS DE RH ::

Caro Sérgio,
Não entendi o motivo da "ferocidade" e indignação de seu e-mail.
"Bázico" trata-se de uma brincadeira tendo em vista que o nome de nossa empresa (caso não tenhas notado na assinatura do e-mail) é BAZE, com "Z". Daí, muitas comunicações que fazemos utiliza este recurso alegórico.
Cabe ressaltar, o curso é de ENDOmarketing.
Outra coisa, não se trata de um spam. Possivelmente seu e-mail está em um mailing gentilmente cedido por algum de nossos parceiros. Contudo, para evitar novo desconforto, vou removê-lo imediatamente.
A propósito: advérbios temporais, tais como urgentemente, devem ser utilizados, sempre, entre vírgula, salvo quando empregados no final de frases.
Atenciosamente.

Daniel Costa

---

Desdobramento:

Sobre os advérbios: nem sempre, suprime-se muitas vezes as vírgulas. Segundo Antônio Houaiss, neste caso a vírgula só é necessária por motivo estilístico.

[retirado do língua brasil:]

"Os advérbios terminados em mente são necessariamente colocados entre vírgulas?" pergunta Mirian Silva Rossi, de São Paulo.

De jeito nenhum! Veja algumas boas frases: Esta é uma medida tecnologicamente possível. Falou incansavelmente para a multidão. Saiu-se razoavelmente bem. Ele disse que lamentavelmente não havia condições de retorno. As cores azul e verde correspondem respectivamente aos grupos 10 e 11.

Você colocará esse advérbio entre vírgulas se quiser dar ênfase especial ao que ele expressa, por exemplo: Ontem, infelizmente, não nos encontramos no colégio. / As cores azul e verde correspondem, respectivamente, aos grupos 10 e 11.


Apostos ou não, abraços e obrigado por me descadastrar,
Schüler

--

Aguardai pela tétrica ou algo assim.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:01:00 PM

Porto Alegre 48 graus, cidade maravilha, purgatório da beleza e do caos

Não condeno o pessoal da Bahia por serem lentos, nesse calor é impossível pensar. Pra piorar, a estiagem parece que causou o velho efeito sabor ferrugem com barro na água distribuída pelos canos. Só dá pra beber a mineral, mas na hora de escovar os dentes o cara sofre com o gosto de tétano da água.

Bom é que o trânsito fica mais ameno com o êxodo metropolitano para o litoral. E faz uns 5 anos que eu não vou à praia. Talvez mais. Talvez menos. E mais ou menos esse é o tempo que eu nunca mais tirei férias no verão. Profissão: perigo. Às vezes mais. Às vezes menos.

Bla.
Blá.
Bla.
Blá.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:19:00 PM

terça-feira, janeiro 11, 2005

Sociável começa com S de Sérgio

Semana estranha:

Segunda - caminhão de cerveja com o Diogo.
Terça - Riverside´s com o Rivo.
Quarta - Aniversário do meu tio.
Quinta - Show da banda do Márcio / festa da prima da muri.
Sexta - Ver minha grande pequena.

Logo eu que nunca faço nada.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:51:00 PM

O Sábio Homem-Sabiá continuou seu sermão ainda (leia primeiro o post de baixo pra entender ou não)

Por aí não, Kid, é mais pra baixo.



.Tetra
.Gama
.Ton
.Esparakatupiba
.Ékekéquêtápunkê

E então o homem inventou o futebol, mas sentia-se frustrado porque seu atacante, a pedra (que na verdade chamava-se Feldspato), havia abandonado o esporte para praticar uma modalidade de mergulho - pois sentia-se impelida a conhecer a entrada do abismo de Esgotum, a terra dos dejetos mortos. Feldspato era na verdade o melhor atacante, já que era capaz de arremessar-se contra o goleiro nocauteando-o. Frustrado, o homem começou a resmungar com a mulher, que soube prontamente cessar com a falação da boca do homem com a utilização da sua própria boca para a felação.

5 minutos depois do serviço da mulher, o homem continuou frustrado e foi dar uma banda pela Terra-Média. Refletia principalmente sobre a formação tática do futebol e como arranjaria seu time sem Feldspato, quando teve uma boa idéia: que tal se todos que jogassem tivessem pernas e fossem bípedes?

Dotado de resolução e muito tempo livre, o homem procurou pelos 5 cantos da Terra-Média pelos melhores jogadores de futebol. Primeiro tentou os chimpanzés, mas eles nunca obedeciam as regras e estavam sempre pensando em bananas. Depois tentou as zebras, ainda que vencesse sempre os times mais fortes (onde cunhou-se a expressão “deu zebra”), também sempre perdia para os mais fracos e foram dispensadas. Tentou também com as cobras, mesmo que não tivessem pés, mas elas jogavam rasteiro demais e na hora do cruzamento (o forte do time do homem) nunca alcançavam a bola. Tentou ainda tartarugas (por sua lentidão não favoreciam o contra-ataque), elefantes (jogo muito pesado), cabras (viviam cagando no gramado), ornitorrincos (sem comentários), cegonhas (eram todas umas marrecas), pulgas (deixava a torcida com a pulga atrás da orelha quanto à qualidade do time), ovelhas (tinham medo dos uniformes feitos com 100% de algodão), coelhos (comiam o gramado), touros (as mães deles eram todas umas vacas e não deixavam eles jogar), papagaios (reclamavam demais com o juiz e eram expulsos), leões-marinhos (tavam sempre pedindo água), pingüins (só jogavam no inverno), avestruzes (comiam a bola - no mal sentido, diga-se) e toda sorte de animal com patas. Mas nada funcionou.

Enquanto isso Bunda olhava a peregrinação diária do homem atrás de seu time e viu que, apesar de descender de Kitonius, o homem tinha algo de bom: era divertido ver sua frágil mongolice. Então Bunda, em Sua imensa sabedoria, falou ao homem:

- Homem, diga para a mulher parar de tomar anticoncepcionais e verás que seu time logo estará completo.
- Mas como? - Perguntou o homem.
- Verás. - Completou o enigmático Deus.

Assim o homem conversou com a mulher e em breve já tinha 10 filhos, o suficiente para completar seu time de futebol. Porém, com mais 10 bocas pra alimentar, não sobrou tempo pra jogar futebol. E, pior ainda, a mulher estava toda renga depois de ter os 10 pimpolhos.

Bunda riu-se da criação de Kitonius.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:32:00 PM

segunda-feira, janeiro 10, 2005

Assim continuou o Sábio Homem-Sabiá: (leia primeiro o post abaixo deste)

Assim como Super Mario Bros. com a manha do “continue” eterno, Ele voltará.



.Tetra
.Gama
.Ton
.Esparakatupiba
.Ékekéquêtápunkê

Enquanto o malévolo Kitonius tomava conta da Terra-Média em pleno vaso de seu mestre, Bunda, que jazia sentado com seu avô, Jeovoh, na sala, o mundo vasístico foi mudando. Dando prosseguimento ao “seu” mundo, Kitonius em sua inveja já pensava ser o próprio criador, vendo que sua maior criação, a mulher, vivia coberta de peles e outros adereços, tornando o homem um puta preguiçoso, decidiu criar as estações do ano, começando pelo verão.

Pegou a estufa que tava na beira do box do chuveiro de Bunda e ligou na potência máxima. A mulher relutou um pouco, mas em breve retirou seu pesado casaco de pele e deixara a mostra todo seu talento. O homem, que havia convertido-se em sedentário, imediatamente retomou seu trabalho, lembrando das recompensas que viriam após cada colar de pérolas.

Porém, com o calor, o homem e a mulher sentiram uma coisa estranha, o qual ambos concordaram em denominar de “baianisse”, os dois largaram todos seus afazeres e começaram a organizar uma grande festa, batizada de “varnacal”. Espantado com a conduta imprópria de sua criação, ainda que totalmente, maravilhado, Kitonius decidiu fazer uma de suas improvisadas aparições para corrigir o lance. Chamou no fundo da garganta um “ham-ham” e disse:

- Eu não desejo que este varcanal ocorra.
- Por quê, ó honorável que não se pode dizer o nome? - Respondeu a questionadora mulher, matreira como seu criador.
- Porque é pecado. Se forem fazer isso, minha fúria caíra sobre ambos. Nada de varcanal.

Ambos concordaram e juraram por Ele que não fariam nenhum varcanal.

Mas a mulher era matreira, ainda que não capoeirista, e continuou os preparativos para a festa. O homem, com medo do deus, perguntou:

- Não ouviste aquele que não se pode dizer o nome falar que não vai ter festa?
- Não.
- Como não?
- Não. - Disse a mulher com aquela voz e com aquelas carícias que deixou o homem em posição de sentido.

Preocupado em não ter sua recompensa, o homem pela segunda vez pensou com a cabeça de baixo e acatou a decisão. Afinal, era melhor não ter um deus do que não ter uma mulher.

Continuaram os preparativos. Fizeram caipirinha, uma tentativa de vinho e muita tequila. Então enviaram convites para todos os animais, flores, pedras e tudo o mais que havia na Terra-Média. Todos compareceram, a exceção da couve-flor, que como era indecisa pra caralho, não sabia se era legume ou flor e não soube decidir o que vestir.

Dançaram, sacudiram e acasalaram, tudo isso durante a noite, quando raiou os primeiros raios da lâmpada do banheiro, ouviram uma voz gutural vindo de todos os lados gritando:

- Como ousaram dar prosseguimento ao varnacal sem minha autorização, malditos mortais?

Houve um silêncio que ninguém ouviu, então a mulher, a mais matreira de todas, disse calmamente:

- Ó aquele que não se pode dizer o nome, não fizemos e nunca faremos o varnacal.
- Como ousas me enganar, mulher? Achas que não ouvi a cantoria, mesmo à noite com a tampa do vaso encerrada? - furioso, Kitonius disse.
- Cantamos, bebemos e fornicamos sim, ó aquele que não se pode dizer o nome, mas o nome desta festa é carnaval, não varnacal. - respondeu a mulher, em tom cínico.

Diante destas palavras Kitonius tremeu nas bases, engoliu em seco, refletiu e mandou em forma de um rap bem pegado:

- Mulher, não pensais que podes enganardes-me e fazerdes-me de tolo. Mudastes apenas o nome da maldita festa. Não esqueçais que sou eu o criador de tudo e de todos, por esta tentativa de burlar a lei divina, mandarei todos vocês ao abismo profundo de Esgotium, a terra dos desejtos mortos!


O homem, apavorado, ainda argumentou:

- Será que rola um tempinho pra um último boquetinho?

Não houve resposta, então houve um eclipse e a escuridão, que parecia eterna, tomou conta da Terra-Média e todos os animais, pedras, vegetais, além do homem e da mulher se abraçaram, esperando o Ragnarok, o juízo final. Logo um tremor de terra começou a abalar a Terra-Média, tudo se movia e todos estavam apavorados, alguns gritos e uivos, que pareciam vir do além, eram ouvidos.

Mas nada aconteceu, a escuridão durou 1 mês da Terra-Média, quando a tampa se abriu novamente e a festa pode continuar normalmente. Mal sabem os habitantes da Terra-Média que haviam sido salvos por este acontecimento:

Enquanto Kitonius botava a mão na cordinha da descarga para acionar o Ragnarok, uma voz brava gritou ao fundo:

- Kitonius, que diabo está conversando com minha criação, serviçal do demônio?!

Era Bunda, o verdadeiro criador, que adentrara o banheiro e já se botou em posição de ataque. Kitonius, matreiro capoeirista, começou a piruetar pra lá e pra cá, fugindo das investidas de Bunda, enquanto caminhava pelas paredes e pelo teto do banheiro. Passou-se 12 horas e nenhum dos dois havia conseguido encaixar um único golpe, quando Kitonius, através de uma artinha que envolviam espelhos, um limão, 4 caixas de papellão e um barril de rum escrito “Tortuga”, acertou uma voadora na canela de Bunda, que descreveu um quase círculo no ar, caindo estatelado de nariz no azulejo do banheiro.

- Venci. - Disse o triunfante Kitonius.
- O caralho, você deixou esse lance de deus subir sua cabeça, tá demitido. - disse Bunda.

Kitonius foi embora chorando, Bunda havia vencido o mal, mas ainda não sabia o que Kitonius havia feito com sua criação, ainda que Ele temesse o pior.

Abriu o vaso sanitário rapidamente e constatou que todos estavam abraçados, cantando uma canção cujo refrão era “we are the world”. Bunda viu que aquilo era bom e deixou as duas criaturinhas que Kitonius criara continuarem vivendo em seu mundo. Como era felizes, por Ele.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:22:00 PM

Assim disse o Sábio Homem-Sabiá:

De barro a gelo derretido, passando por explosões cósmicas e cantorias em tavernas celestiais, já rolou de tudo. Então, por que eu não posso ter minha própria versão da criação da Terra e quiçá do Universo?



.Tetra
.Gama
.Ton
.Esparakatupiba
.Ékekéquêtápunkê

No início porra nenhuma existia, a não ser um vaso sanitário gigante, usado por gigantes. Na real era O gigante, pois não era um banheiro público, era o banheiro da casa d´Ele - e Ele dificilmente recebia visitas, ainda mais no banheiro, afinal, tu sabe quanto fede um bosta gigantesca? Não queira saber. Chamava-se Bunda, mas era conhecido por outros 1000 nomes, como era de costume dos gigantes.

Era tudo escuridão neste início. Quando Ele abriu a tampa do vaso sanitário, fez-se a luz. E Ele viu que aquilo era bom. Refletiu sobre a eterna luz e, considerando a conta da CEEE, decidiu recriar a noite - porém intercalando com o dia. Assim, abria e fechava a privada que, enquanto aberta era inundada pela luz do banheiro (e por outras coisas mais indigestas) e, enquanto fechava, morria em silêncio e nada havia lá a não ser o lado escuro da força.

Bunda percebeu que, agora que tinha dia e noite, parecia que faltava algo naquela água. Pensou, refletiu, pensou mais ainda e, como não era do feitio dos gigantes esse tipo de atitude, sentiu uma imensa fisgada na barriga, precedida por um estrondo que soava como “próóóóóó” (que posteriormente seria chamado como “O Canto da Criação Ali no Canto”). Era chegada a hora de povoar o novo universo.

Sentou-se com as calças arriadas e não passou nem 7 dias se espremendo.

Quando levantou-se, Bunda percebera que havia algo se mexendo e se modificando. Seu cocô havia ganhado vida. Bunda viu que isso era bom e começou a cutucar com um palito de sorvete sua bosta, que logo moldo-se numa perfeita ilha. Contente com sua criação, Ele decidiu chamar aquilo de Merda-Tédia. Mas aí mudou o nome, sem nenhum motivo especial (os deuses se dão ao luxo disso), para Terra-Média, e viu que isso era bom.

- Falta algo aqui - pensava Bunda, quando de repente viu que não podia haver terra que não fosse habitada. Foi aí que baixou a braguilha e mandou ver num xixi esperto. Cada gota de Sua Santa Urina que respingava dava origem a um animal, mineral ou vegetal. Porém, Bunda notou que os animais moviam-se brevemente e logo expiravam, caindo mortos em sua Terra-Média. Intrigado com o acontecido, Ele cortou a urina, dando aquela dorzinha fodida, e refletiu porque sua criação movia-se por tão pouco tempo. Chegou mais perto para observá-la e sentiu um fedor grotesco. Foi aí que teve uma brilhante conclusão: suas criaturas estavam morrendo sufocadas.

Foi até o armário do banheiro e pegou um intacto Pato Purific de coloração azul. Abriu o pacote e encaixou na beirada do vaso sanitário. Abriu novamente a braguilha e mandou ver no resto do seu xixizinho esperto. Desta vez as criaturas que surgiam não mais morriam. Bunda viu que aquilo era bom e chamou o efeito do Pato Purific azul de Efeito Axe. Mas aí, como é de costume dos deuses, achou o nome muito ruim e decidiu chamar apenas de Atmosfera aquilo que dava oxigênio à sua criação. E aí sim viu que aquilo era bom.

Bunda ficou admirado com sua criação e passou a observá-la por longo tempo. Assim, todos viviam em harmonia, tanto plantas, como animais e até as pedras não brigavam umas com as outras. Ele viu que aquilo era bom.

Foi aí que tocou a campanha da casa d´Ele.

Por motivos que não cabe aqui mencionar, todo gigante deveria abrir sua própria porta, nunca deixando esta tarefa a seus serviçais. Então Ele gritou, ainda no banheiro: - Kitonius, venha cá me ajudar!

Kitonius, que era um matreiro capoeirista, chegou no banheiro dando piruetas acrobáticas, encerrando com um duplo twist escarpado só para agradar seu mestre, e perguntou:

- Sim, mestre?

- Eu vou ter que atender a porta, você como serviçal que é deve ajudar-me em minha tarefa. A cada 24 segundos você deve abrir a tampa do vaso, caso ela esteja fechada, e,depois destes 24 segundos, você aguardará mais 24 destes e fechará a tampa do vaso, esperando novamente 24 segundos para novamente abrir a tampa do vaso e assim ad infinitum até o Ragnarok.

- O que é Ragnarok, mestre?

- É o nome que eu dei ao fim dos tempos, quando puxarei a descarga e todos serão julgados culpados, indo para as profundezas do esgoto, a terra dos dejetos mortos. - falou por último Bunda, virando-se e indo até a sala atender a porta.

Kironius, que era um capoeirista muito matreiro, observou a criação de seu mestre e sentiu inveja. Olhou pela porta do banheiro e percebeu que quem chegará era Jeovoh, avô de Bunda, e que certamente ficaria muito tempo conversando com seu mestre. Tempo suficiente para que Kitonius pudesse, maleficamente, imprimir seu caráter à criação de Bunda.

Enquanto era dia na Terra-Média, Kitonius abriu sua braguilha para criar ele mesmo algumas coisas. Porém, como havia recém ido no fundo à direita, não tinha sequer uma gota do líquido da criação. Kitonius ficou irritado e começou a praguejar, cravando as unhas em seu próprio corpo, até que arrancou um pedaço da sua pele. A pele caiu na Terra-Média e formou a primeira criatura que andava em dois pés. Kitonius olhou aquela bela forma e, invejosamente, achou aquilo bem melhor do que tinha feito até ali Bunda. Chamou aquela beleza de “ornitorrinco”, mas aí, como é de costume dos deuses, decidiu mudar o nome para “mulher”. Kitonius viu que aquilo era boa.

Continuou observando a mais bela criação da Terra-Média e viu que ela trabalhava realmente duro para fazer um colar de pérolas (sem muito sucesso é verdade). Foi aí que Kitonius deu uma escarrada ao lado da primeira mulher. No início ela achou aquilo muito nojento, mas logo Kitonius cochichou no ouvido dela que aquele era o cuspe da criação e que ela poderia fazer o que quisesse com ele.

Kitonius continuou olhando, tomando cuidado para deixar seus olhos na bordinha do vaso para que a mulher não visse que ele a observava. A mulher começou a remexer o cuspe da criação, primeiro moldando um casaco de pele, mas antes de completar seu trabalho, ela pareceu parar por um instante e refletir. Ela desmanchou o caso de pele e formou algo parecido com ela, ainda que bem mais tosco. Ela chamou sua criação de “bekenbauer” e, como é de costume das mulheres, deu a sua criação 54 nomes diferentes, 6048 apelidos e 99 nomes de coisas que já existiam.

Ainda indecisa quanto a como nomear aquela criatura, a mulher sentiu uma pedrada na cabeça. Quando foi xingar o filho da puta que tinha tocado-lhe a pedra, percebeu que havia um papel enrolado. Sabe-se lá como, ela conseguiu ler o papel, que dizia: “chame esta sua criação de ´homem´”. Mal sabia ela que aquela mensagem provinha do próprio Kitonius, que se ria baixinho na beirada do vaso.

A mulher viu que aquilo era bom (e não estava falando do nome da criatura). Percebendo, porém, que o homem também curtia o vai-e-vem, ela, mais matreira que era por descender diretamente de Kitonius, disse ao homem que só forneceria o brododó se ele trabalhasse e a sustentasse. O homem perguntou o que era isso? E ela disse que ele teria de caçar e confeccionar colares de pérola para ela.

No início ele não aceitou, mas aí a mulher inventou o boquete e ele foi correndo catar pérolas.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:06:00 AM

sexta-feira, janeiro 07, 2005

Dossiê Cardoso

No novo blog do Cardoso ele repostou aqueles DOSSIÊS FRAUDE que são simplesmente a coisa mais engraçada que eu já li. LEIA se tu não leu. LEIA de novo se tu já leu.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:36:00 AM

quinta-feira, janeiro 06, 2005

Adeus IE

Depois da barra de ferramentas com DEUS, CÉUS, INFERNO e APOCALIPSE, que confesso tive medo de clicar e, de fato, não cliquei, baixei outra vez o Firefox para ser feliz no mundo onde não há trojans. Ao menos não tantos e nenhum deles tão APOCALÍPTICO.

Taí mais uma coisa que 2004 podia ter mudado, a superioridade do Internet Explorer. Veremos como será 2005. Aguardai, Microsoft.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:22:00 PM

2005 now

Tsunami pra comemorar a virada. Tiraram meu limite no banco. Estiagem. Tufões. Literol norte com brilho azul fluorescente no mar. E agora apareceu no meu internet explorer um menu que, dentre suas opções, está DEUS, DIABO, INFERNO e APOCALIPSE.

Definitivamente é o fim do mundo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:59:00 AM

quarta-feira, janeiro 05, 2005

2004 e a informática

2004 foi um ano de mudança para a informática. A Microsoft ganhou mais um monopólio, além do sistema operacional e da suíte de aplicativos para escritório, foi a vez do MSN ser a unanimidade, derrubando a supremacia do ICQ que vinha desde lá de 97. Infelizmente o ICQ se tornou o aplicativo de perda de tempo mais pesado do mundo, sendo vencido facilmente pela facilidade e leveza do MSN, ainda mais com o apoio do Hormail e-mail for dummies. Como velha guarda que sou, relutei, mas cedi ao MSN. Inclusive não tenho mais o ICQ no meu computador.

Outro lance foi a popularização da banda larga nas casas de classe média. Ainda que a banda larga aqui do Brasil seja uma carroça perto dos países civilizados, é bem melhor que a linha discada em qualquer aspecto. Com isso não são apenas os nerds que ficam mais de 30 horas conectado à internet, agora todo escritórioman pode ser um internet junkie.

A única coisa que não muda é o maldito spam. Será que tem alguém suficientemente burro pra usar um spam para comprar qualquer coisa? O velho pensamento capitalista sempre se aplica: não importa o que seja posto à venda, sempre tem alguém suficientemente burro pra comprar.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:49:00 PM

Will Eisner morreu

Acontece.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:55:00 AM

terça-feira, janeiro 04, 2005

Fase de livros bons de se ler

Depois dos massacrantes 5 meses para ler o pocket d´A República, decidi que era a hora de parar de posar de intelectual e partir para os livros realmente bons de se ler. Em duas semanas de maciota, chacinei as 500 e tantas páginas d´O Última Chefão, do MESTRE. O dia que eu chegar perto de escrever qualquer coisa assim eu morro de alegria. Por Deus!

Agora comecei as outras tantas páginas do delícia As Melhores Histórias da Mitologia Nórdica, compiladas e reescritas por uma dupla de brasileiros. Parece que é bastante óbvio que o Tolkien se baseou primariamente nesse cultura, já que, por exemplo, na Criação a Terra é chamada de Terra-Média por Odin, os anões vivem nas profundesas e os elfos são carinhas “mais evoluídos”.

Hm, veja só. Até "o" livro do século (passado) não escapa do velho e bom “nada se cria, tudo se copia”.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:46:00 PM

Setembro, o mês que começo a receber

10 dias do mês usamos para pagar impostos, que como o próprio nome diz, são contribuições IMPOSTAS pelo Estado para que este possa cumprir sua função: fornecer aos cidadãos os serviços básicos para que possam viver felizes. Isso acontece nos países civilizados, como Noruega (que, apenas para constar, é uma monarquia), que tem impostos altos, porém a população recebe bastante em troca. O Brasil, que tem impostos tão altos quanto os países civilizados, não cumpre sua função estatal. A segurança é precária, o sistema de saúde é inexistente, a educação pública é ruim e insuficiente, as ruas são esburacadas, enfim, todos os serviços que pagamos em impostos não retornam para nós. O que nos faz trabalhar mais 10 dias por mês para suprir o que o governo deveria fornecer e não fornece. Sobram 10 dias para trabalhar em sua evolução social, em suma, ganhar uma graninha e gastar como bom capitalista. Fazendo os cálculos, podemos dizer que 4 meses por ano trabalhamos pra pagar impostos, mais 4 meses por ano para pagar os serviços que o governo deveria suprir (saúde, segurança, educação, etc) e sobram 4 meses por ano para que possamos juntar dinheiro para gastar no Natal.

Não vejo a hora de chegar setembro.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:34:00 AM

segunda-feira, janeiro 03, 2005

3 de janeiro, primeiro dia do ano

Então, mal acabou e já começou tudo de novo. 5 dias de “férias” e cá estou eu, no trabalho. Acho que faz uns 5 anos que não tenho férias de verdade, dessas que todo empregado deveria tirar (30 dias). E nesse todo tempo ganhei décimo terceiro uma vez só (e não foi integral porque eu não tinha 1 ano no lugar). E nesses 5 anos não devo ter ido nenhuma vez à praia. Cada vez que eu olho pra trás e vejo o que foi o meu ano eu penso “porra, continuo no mesmo lugar de sempre, não evolui nada, talvez tenha ficado pior. Profissionalmente continuo um merda, como pessoa continuo um grosso irritadiço e que não gosta de perder”. O único lugar que eu consegui sair da merda foi no amor. UHA!

As vezes eu me decepciono comigo mesmo. Vou fazer minha lista de pretensões, nunca alcançadas, pra esse ano.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:17:00 AM


Meu inferno particular:

Assim como o CHIFRUDO COMANDANTE DA MAIOR REPARTIÇÃO PÚBLICA DOS INFERNOS, sou amado por alguns, odiado por muitos, ignorado pela maioria, sigo meu caminho entre a redação publicitária e a chinelagem. Assim como o DEMO, sou conhecido pelas mais diversas alcunhas, como Sérginho, Dark, Schüler, Henrique e outros, mas se quiser entoar o manta completo para me EVOCAR, mande ver no Sérgio Henrique Schüler.


Inferninhos:

Alexandre Soares
Brainstorm9
Cardoso
Debbie
Firpo
Hermano
Lu Prade
Maria
Marketing de Guerrilha
Moardib
Muri
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