quarta-feira, julho 31, 2002

Ontem a aula foi um negócio a parte. Primeiro uma matéria bizarra, Estudos Antropológicos, a matéria mais misteriosa da Unisinos, já que TODOS os cursos têm ela no primeiro semestre. Vai entender. Cheguei, obviamente, atrasado e me sentei no primeiro lugar vago que encherguei. No caso lá no fundo, do lado de uma guria de óculos. Nem bonita, nem feia, destas que passam aos milhares todo dia pela gente e ninguém nota.

O professor, um semi-velhote com uma estranha vivacidade e muito parecido com o Bilbo do Senhor dos Anéis, porém com alguns requintes de Wolverine. Tiozão muito legal, desconfio até que seja meio fumeta ou algo assim. Primeiro, ele está decidio a usar o método caótico de ensino: gerar dúvidas na nossa cabeça. Filósofo de carteirinha, é daqueles velhotes que levaram uns 20 anos pra terminar a faculdade de Direito, só pra terminar, porque na verdade já fizerão uns 5 cursos completos. Bem, dá pra entender porque ele escolher filosofia, sempre pensei que esta era profissão de fumetas e vagais. He he he.

Enfim, o nome do carinha é Hardi, meio alemão eu penso, assim como 90% os professores antifos da Unisinos. Mas pelo jeito te muma metodologia pra lá de "prafentex", enfim, o cara vai ensinar a galera a arte da confusão e da polêmcia. Hell`z. Está provavelmente será a aula mais divertida do semestre, já que português II é meio que técnicas de jornalismo (blargh) e Teoria da Comunicação é sacal pacas.

Voltando ao velhote: veste-se de maneira simples, cabelos meio desgrenhadas e barba idem. Olhos azuis. Simpático e com um humor ácido. Das duas uma: ou eu vou amar a aula do loco ou vou odiar (radicalismo aquariano).

A guria que sentei do lado era de Porto Alegre e estava cursando o primeiro semestre como logo descobri. Fiquei curioso pra saber o curso dela, parecia ser jornalista, do tipo intelectual, definitivamente não era publicitária. Pelo menos eu achei. Perguntei se ela fazia jornalismo e dito e feito:

Publicidade. Duh....

Tsc, tsc, tsc, redator julgando livros pela capa.

Fui embora perto das 21h, super cedo, mas a aula acabou essa hora mesmo. Graças a Deus. Professor matão...ahnnn..quer dizer... dinâmico é o que há.

Como o trabalho tá foda, não poderei descrever melhor o dia. Que não foi tão bizarro quanto ontem, mas também teve várias percepções que ficarão perditas na minha cabeça.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:03:00 PM

terça-feira, julho 30, 2002

Primeiro dia de aula na Unisinos. Lá vou eu de novo, perdido em algum lugar entre o 3o e o 1o semestre, esudando com calouros, veteranos e até formando, sigo minhas histórias na faculdade.

Atrasado, como sempre, adentro abruptamente a sala de aula e escolho o lugar mais ao fundo do lado de alguma menininha bonitinha. Já começo o diálogo:
- Que matéria é essa?
- Português pra comunicação.
- Hum – olho meu requerimento de matricula – tá certo, qualé o nome do professor?
- Adair.

Amaldiçoei mentalmente minha sorte por não ter pegado como professora a Cláudia, que é fantasticamente legal. O professor era um destes alemões da 3a idade que lembravam padres luteranos: meio manco, mãos gesticulantes e engolia certas vocais, algo como "coerent" ao dizer "coerente". Com certeza era um adepto do inglês, falava certas palavras naturalmente, para logo depois falar a mesma expressão em portugês. Neste instante começo a anotar freneticamente os trejeitos do professor. Como frase de efeito, sempre dizia "Está?" como se fosse "está tudo bem pra vocês?" ou "entenderam?". Professores são definitivamente uma raça para estudos. Algo que me marcou nele foi o senso de humor semi-apurado. Eu quase conseguia rir das piadas dele.

Duas velhotas puxa-sacas já falavam merda na sala. Impressionante como as pessoas sentem necessidade de externar bobagens em voz alta, do tipo "é verdade, eu concordo."

Começo a me remoer na cadeira, olho pra guria que está do meu lado e pergunto as horas:

- Oito e meia – responde ela com uma voz meio rouca.
- Está quase na hora do intervalo, graças a Deus – penso.

Quando deu o sinal, corri para o professor me dar presença na chamada. Meu nome não estava nela. Desconfiei e olhei meu requerimento de novo, mostrei pra ele e ele concordou: "É, tu é desta aula".

Queria perguntar mais alguma coisa pra ele, mas as velhotas o atacaram e começaram a despejar de maneira gutural e histérica:

- Nooooossaaaaa! Que aula legaaaaaal professoooorrrr! Maravilhaaaaaa.

E o velhote meio sem jeito agradecia como podia. Decidi ir no Fratello encontrar a velha turma. O primeiro comentário foi sobre meu cabelo que está maior e segundo algumas ainda mais bonito. Hum. Nisso chega a namorada do cabeludo que não me recordo o nome e aponta pra mim:

- Meu colega! – exclama ela.
- Pera aí, o Sérgio, tu tá fazendo português I? – Fala o namorado da moça.
- Não, tô no II.
- Tem certeza? Porque ela faz o I?

Olho desesperado meu requerimento novamente, paspalho, eu tenho aula naquela sala quarta-feira e não segunda. PUTZ! Corri pra pegar minhas coisas e achar a outra sala, de Teoria da Comunicação. Ao achar a sala, desta vez a correta, dá o sinal de novo. Entro e encontro uma mulher com cara de séria e inquisidora (igual a mulher do Dr. Evil do Austin Powers). Imploro pra ela me conceder presença, ela começa o interrogatório nazi:

- Porque chegou atrasado?
- Errrr....Eu errei de sala.
- Todo esse tempo? – ela responde sem mudar o tom de voz ou a expressnao.
- Sim, é, ahn, imbecíl sabe? Estava tendo aula da matéria que eu tinha, mas é quarta e não hoje, foi mal.
- Hum, ok.
- Ah, como é o nome da sra. mesmo?
- Hiliana, e o seu?
- Sérgio.
- Ok.
- Ah é, eu preciso falar que vou chegar sempre lá pelas 8h, sabe como é, eu saio de Porto Alegre às 7h e..
- Tu trabalha? – ela interrompe.
- Sim.
- No que?
- Agência.
- Hummm. Ok. Vou te dar a presença, mas você ficará bastante prejudicado no conteúdo. Márcio, né?
- Sérgio.
- Ok.
- Obrigado.

Me viro e tento achar um lugar ao fundo, desta vez sem ninguém do lado. Me sento e começo a assistir a aula, mais uma vez escrevendo rapidamente no caderno, desta vez sobre os maneirismos da professora e dos alunos a minha volta.

Em toda sala sempre tem pelo menos um de cada: comum do interior, menininhas fashion, um bicha, um(a) indeciso entre Hippie e Bob Marley, Nerds robóticos do canto, Nerds da frente do teacher, Filhas de Artistas (verdadeiras esculturas) e as "Decoteiras" (onde faça chuva e frio ou sol e calor, estão sempre de mini-saia e decotão).

A professora passa um vídeo muito tosco, feito na época da ditadura, sobre comunicação. Noto que a palavra que ela mais fala é "sério" e que seu senso de humor é muito bizarro, pois ela pode falar coisas engraçadas, mas sua expressão e tom de voz não mudam jamais.

Ela também é daquelas que olha pra gente e fala o nome, para minha surpresa ela já sabia o nome de quase todos, alguns poucos enganos. Ela faz questionamentos sobre o vídeo. E quando não sabemos mais, ela pergunta se precisamos vê-lo de novo. Ninguém responde, obviamente o silêncio dizia que o filme era mala, chato e idiota e não queriamos vê-lo novamente. Mas ela é adepta do "quem cala consente", vai até o vídeo e fala "hum, curioso" (sem emoção nenhuma). Ela descobriu o que todo mundo da Uni sabe, os vídeos (embutidos com a TV) só tem play, stop e ff, não dá pra voltar a não ser que tu tenha o controle, mais uma destas maravilhas tecnológicas feitas pelos imbecis que só pensam em design. Isso me lembra o meu DVD, que curiosamente fica com a luz vermelha ligada quando ele está desligado, aí a luz desliga quando o dvd está ligado e se falta luz, quando a luz volta ele liga sozinho, mesmo que estivesse desligado. E a mais incrível de todas, ele se desliga depois de 30min sem usar (isso incluí o "pause"). Significa se você para o filme para fazer umas pipocas, é bem provável que quando volte você precise achar de novo o ponto em que estava vendo. Seu Creisson + Tabajara.

Voltando a aula, continuo escrevendo, ela pergunta para um cara uma coisa, ele dá uma resposta evasiva, ela refaz a pergunta considerando a evasiva e assim vai, até ele responder o que ela quer.

Impressionante o senso de datas da professora, ela perguntou se eramos nascidos na época do Collor (PUTZ!!! Ano que vêm ela perguntará se a gente sabe quem é FHC).

Entramos em um assunto polêmico, o suficiênte pra ouvir milhares de bobagens: rede Globo usa comunicação autoritária? Deturpa? E Collor, foi eleito pela Globo? E o Lula, qualé?

Aí o bicho pega, um Nerd robótico do canto dispara diversos argumentos embasados em dados posteriores e que ele guarda registro, um cara que não consegue manter a boca fechada, talvez por problemas de articulação, pergunta uma coisa dita a 2 minutos atrás pela professora e as nerds da primeira fila, como nunca entendem, perguntam a mesma coisa. Será que não conseguem raciocinar?

O auge da noite foi no final da aula, quando um guri metido a punk (a la Kurt Cobain), com AllStar sujo e tudo, ingenuamente pergunta:

- Mas será que a Globo também não foi enganada pelo Collor? Sei lá, vai que eles queriam fazer o bem.

Bah! Eu não acreditava que existissem pessoas na faculdade tão ingênuas.

Bom, a aula acabou, corri pra casa pra ir no niver da Gre. Chego lá (já com a Muri) perto das 23h. Todos já tinham ido, mas ficamos lá quase uma hora, falando bobagem e rindo do nariz novo da Gre.

Perto da meia-noite levo a Muri pra casa, ela bate a porta e o meu carro tem um defeito, algumas vezes a porta do carona não fecha, simplesmente fica semi aberta, não importa o quanto você bata. Tem que pegar e mexer com a mão no mecanismo que fecha, aí beleza, fecha a porta. Uma operação simples de meio minuto. Tiro meu cinto de segurança e tento do meu banco mexer no mecanismo (ainda com o carro ligado). Não consigo, então desço do carro (pela porta do carona) e arrumo a porta, bato e ela fecha. Tento abri-la e ela não abre, está trancada, mesmo o pino estando pra cima, ela estava trancada. Dei a volta no carro, minha porta estava trancada. Que patético, fui enganado pelo meu próprio carro. Fiquei ouvindo seu motor ligado rindo da minha cara enquanto cuspia monóxido de carbono no ar. O vido estava entre-aberto, o suficiente para passar apenas meus dedos, não a mão. E eu não tinha chave reserva. Dei um soco no carro e comecei a esbravejar.

Pra completar a humilhação, bem na hora, passa o caminhão do lixo.

Por sorte a mãe da Muri é experiente em deixar a chave dentro do carro e em 10min conseguiu, com um barbante, levantar o pino do carro e abrir a porta. Fui pra casa e dormi e na boa, me senti o Mr. Bean ou um personagem do Saturday Night Live. Até procurei a câmera e estranhei a falta das risadas do auditório.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:09:00 PM

segunda-feira, julho 29, 2002

Bah! Lembrei de uma história muito bizarra do fucão. Vou ter que contar ela em breve.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:58:00 PM

O legal de ter um mural de fotos dentro do quarto é a possibilidade de recordar eventos from hell que jamais deixam de render boas gargalhadas, ou seja, uma ótima forma de acordar de bom humor. Como por exemplo lembrar da ridícula peregrinação em bandos por Curitiba (isto ainda vai render um livro) ou as incríveis aventuras pelas estradas do interior do RS com o fucão da wyrm, cujo dono era o Guri ou quem sabe as idas ao Fim de Século com 7 pessoas no banco de tráz do fucão? Ah, que beleza, que beleza, e o que foi a vez que levamos o Maurício Tremere (um gordão ULTRA simpático de uns 2 metros de altura e pra lá de 100kg) no Fim de Século (junto com o Bozo) e no fim o carro não agüentou o peso do rapaz e o pneu furou a umas 5 quadras de casa. Que delícia. Como é bom ter memória, putz. E todas estas aventuras foram aprontadas em tempos de solteiro, o que só vêm a comprovar e confirmar minha atual repulsa pelos relacionamentos estáveis, sérios e duradouros. Sérgio deixará um legado pra humanidade. Desde que permaneça solteiro.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:54:00 PM

Hoje é aniver da Gre. E hoje também começam as aulas. Então, depois da aula, pego a Muri e vamos visitar a menina com o nariz mais empinado de Canoas ;)

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:46:00 PM

Mais um dia corrido de trabalho depois de um domingo magnífico no Espiral. Cássio tava bastante inspirado, mandou um set dançante que arrancou suspiros das "Marias Pickups" (vide Marizinha) que chegou a me perguntar se "aquela era a namorada do Cássio". Impressionante o que um par de discos não fazem em uma mulher (algumas....). O único dj que não pega ninguém é o LK, mas também, o patamar de feiura do loco está acima de um simples dj, pra ele superar isso ele precisa no MÍNIMO virar cantor de banda pop internacional.

Estou falando com o diretor de ciração da e21. Eles precisam de um redator lá, dependendo eu até me interesso, já que não é estágio e fica mais perto pra chegar de trensurb (apesar que de carro é mais longe, já que é no centro).

Caramba, recebi um texto sobre diversos sígnos, não sei se os outros estavam certos, mas o meu caiu como uma perfeita luva (é Deus falando dos dons e missões do sígno):

"A ti Aquário, dou o conceito de futuro, para que através de ti o homem possa ver outras possibilidades. Terás a dor da solidão, pois não te permito personalizar o meu amor. Para que possas voltar os olhares humanos em direção a novas possibilidades, Eu te concedo o Dom da Liberdade, de modo que, livre, possas continuar a servir a humanidade onde quer que ela esteja."

Principal característica: originalidade.
Qualidade: humanísmo.
Defeito: radicalismo.

Bah, sou eu.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:21:00 PM

domingo, julho 28, 2002

Dormi na Muri, acordamos umas 13h, mas como eles iam comprar pizza ou xis ou sei lá o que, eu corri aqui pra casa pra pegar o finzinho do churrasco. Sei lá, não gosto de gastar um dinheiro que não é meu. Comida por teleentrega é sempre cara, não sou escalado e etc.

Quando chego aqui, mais uma vez vi meu tio vestido com bombachas e um lencinho ridículo completando a “farda” de gaúcho gaudério (esse meu tio é um que usava cocaína e conseguiu se livrar do vício). Não entendi nada, mas continuei quieto, aí percebi o quanto as drogas deixam seqüelas: ele comprou um cavalo, e estava na frente da casa da minha vó. JESUS! Que que é isso? O imbecil comprou um cavalo, dá pra acreditar?

Definitivamente estou rodeado de loucos.

E minha prima que foi pros States parece que conseguiu achar a tal prima dela e já está prestes a arranjar um emprego na frente da casa onde ela está. Que bizarro. Deve ser interessante (pra não dizer estúpido) morar em um lugar que você não sabe (e não tem idéia de como) falar a língua. Tsc, tsc, tsc.

Hoje tem Mingau, mas não sei se vou ir porque a Muri ta meio doente da garganta. Acho que vou fazer um Reiki nela hoje de tarde quando eu voltar pra casa dela.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:17:00 PM

sábado, julho 27, 2002

Agora falando de sexta, dormi na Muri, bem agarradinho (tava chovendo e muito frio). Aí almocei aqui em casa (sábado) e lá pelas 16h ela veio aqui em casa. Postar, ler mails, etc. Hoje não vamos sair, além de estarmos sem grana, não há festa interessante pra se ir hoje. Provavelmente só amanhã, no Mingau.

E a Gre, falei com ela ontem, fez a plástica quarta e disse que só ontem voltou a enchergar. Tá com a voz anasalada (como se estivesse segurando o próprio nariz) é engraçado.

E vejam só, ontem foi o dia, a Taís (conhecida como Taís do Lokito por algum motivo insólito) me ligou ontem. Falando das desventuras dela quinta-feira junto da Marizinha (BAH! Deve ter sido bizarro). Gostei que ela ligou. Mas os motivos são meio obscuros. [YODA MODE ON:] "O Lado Negro imprevísivel é."

Mainha está melhorando :) Meus cafés na cama funcionam.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:30:00 PM

Mainha me perguntou se o livro [Contos Inacabados] era bom. - Óbvio que é - respondi faceiro. Fiz tanta propaganda que ela pensou em comprar. Claro que eu desacreditei ela, já que ela não leu o Senhor dos Anéis e, tão pouco, o Simarillion. Sendo que é absolutamente impossível entender o livro sem ter como base estas 2 últimas obras (sem contar que é meio foda sacar o SIlmarillion sem ler o Senhor dos Anéis). Aí Mainha perguntou se eu já tinha lido o livro todo, CLARO QUE NÃO, acabo de terminar só a primeira história (A chegada de Tuor em Gondolin). É um livro difícil de ler (assim como o Silmarillion), vou explicar:

Existem centenas (talvez milhares!!!!) de personagens importantes, com grandes feitos ou simplesmente conectados entre sí, só pra ter um exemplo, vou citar apenas alguns (POUCOS MESMO) nomes importantes que se tem que saber para entender um *pedaço* de história:

Fëanor (filho mais velho de Finwë, meio-irmão de Filgonfin e Finarfin) - o artesão que, entre muitas coisas, fez as Silmarils e as Palantíri, além de ser o líder da rebilião dos Noldor contra os Valar [sacou alguma coisa?]

Finrod (filho mais velho de Finarfin, fundador e rei de Nargothrond) - depois ficou conyhecido como Felagund.

Finarfin - o mais novo dos meio-irmãos de Fëanor, permaneceu em Aman após a Fuga dos Noldor e governou o que sobrou do seu povo em Tirion. O carinho foi pai de Finrod, Orodreth, Angrod, Aegnor e Galadriel.

Finwë - rei dos Noldor em Amam, pai de FUeanor, Fingolfin e Finarfin.

E isso é apenas uma infíma, minúscula e rídicula parte do que é o universo de Tolkien. Sacou porque é tão aclamado?

Tem um personagem, o Túrin, que teve muitos nomes, saca só:

Túrin (filho de Húrin e Morwen) - teve diversos nomesm como: Neithan, Agarwaen, Thurin, Mormegil (o Espada Preta), o Selvagem dos Bosques e Turambar (que ele mesmo se entitulou, algo como "Senhor do Próprio Destino", se não me engano).

É, não é fácil não. Haja criatividade do Tolkien e memória da gente.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:10:00 PM

sexta-feira, julho 26, 2002

Diazinho mais estapafúrdio esse. Dólar batendo a barreira do R#3,00, Paulo Coelho é o novo mago imortal da Academia Brasileira de Letras e, pra fechar a bobagem, Luana Piovanni desfilando no São Paulo Fashion Week sem top, porém com as mãos nos peitos, sob o pretesto de "Meu top estragou". Ah, pára! Mesmo que não fosse intenção sair com os peitos só envolvidos pelas próprias mãos como jogada de marketing pra voltar à mídia, vamos considerar que, em uma hipótese remotamente possível, o top dela realmente estragou e não tinha como concertar ou colocar outro, porque diabos não dizer "Sou vanguarda, e daí? Eu posso andar com meus peitões de fora e quero dizer quem achou feio!"? Pronto. Belos peitos, mas as minhas mãos ficariam bem melhores segurando eles do que as dela. >:)

E o Paulo Coelho? Bah, que merda. Desde que Mário Quintana não foi aceito na Academia que não dá pra levar a sério esses velhotes. E quando Sarney entrou pra Academia? BAH! Daqui a pouco até eu serei aceito.

Sobre o Dólar. Bem, já me convenci: foda-se o conservadorismo, se é pra afundar, vamos afundar tentando o radical, Luís Inácio da Sílva pra Presidente. Aí Jesus, alguém me dê um calmante.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:43:00 PM

O estranho mundo dos comentários.

Impressionante o quão surreal é observar os posts do blog do Cardoso (e alguns da sua "turmar" -> flashback músiquinha: "Get along Gang, Get along Gang" [!!!!!!]). Alguns comentários simplesmente não existem. Que maravilha é a internet, pelo menos pra quem é adepto do "Karaoke World". Eu até sou adepto. Pelo menos na parte de não acreditar na arte como uma forma de chocar a sociedade. Tipo assim "o que não choca não é arte". Se fosse assim, quase todo serial killer seria um artista. Ridículo.

Pena que meu blog não tem tantos comentários surreais. Afinal, poucos e seletos buscam a sabedoria nestas linhas. A iluminação está aqui ;)

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:43:00 PM

Odeio chuva, até porque ontem eu tinha esquecido aqui na Código meu guarda-chuva, mas por sorte só começou a chover perto do meio-dia. Eu chamo este fenômeno de "Milagre do Santo padroeiro da teleentrega". Mas eu, como bom pobre sem um tostão furado, fui rechear minha conta de números vermelhos em um restaurante desses buffet a quilo.

Percepção do dia: porque diabos é "chOver" se vem de "chUva"? O Português realmente é muito estúpido.

Ontem eu reparei como é absurdo aquelas fitinhas vermelhas para abrir pacotes de bolacha chocolate Parmalat. Não sei, talvez eu seja portador da Maldição da Bolacha ou o pacote é mal feito mesmo, mas eu *NUNCA* consigo abrir a porcaria da fitinha da bolacha Parmalat (está que é de chocolate, mas tem o pacote absurdamente vermelho, lembrando morango). Toda vez que eu abro o maldito pacote é a mesma coisa: tudo é rasgado, com excessão da maldita fitinha vermelha. Acho que um dia terei pesadelos com milhões de pacotes me atacando e eu precisando apenas abrir a tampa da droga de bolacha. Ontem eu consegui arrancar TODA a fita vermelha e nada do pacote se abriu, fiquei com cara de bobo ao segurar a porcaria na minha mão enquanto na outra repousava o pacote, lacrado, de bolacha chocolate Parlamat. Não deu outra, precisei da colaboração de meus colegas de trabalho e de um estilete para finalmente me deliciar com a bolacha.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:16:00 PM

quinta-feira, julho 25, 2002

Mainha, tadinha, está meio dodói. No mínimo é saudade das meninas do Rio. Agora eu, como único homem da casa, terei de fazer o papel de filho bonzinho que leva café na cama, já que a desnaturada da Patty está viajando. ;)

E o rítmo de trabalho continua a MIL! Nem consegui falar direito coma Muri quando ela me ligou. Mesmo assim não consegui evitar o "questionamento filosófico" de hoje:

- Pra que diabos os Imacs tem 2 conexões para fone de ouvido?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:23:00 PM

Agora apareceu a imagem. O Blogger definitivamente torna minha vida mais emocionante. O saldo do banco também, acabo de adentrar na marca de R$20,00D, ou seja, vintão negativo. Mas foda-se, eu estava a ponto de enlouquecer se eu não almoçasse comida. Tudo bem, não foi "O" rango, mas já deu pra ficar um pouco mais tranqüilo. Acabo de ligar o "FODA-SE".

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:26:00 PM

Por algum motivo a imagem simplesmente não carrega. Bem, fica pra próxima.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:56:00 AM

Ontem não resisti e dormi com minha linda, de lente, como sempre. Aí, aí, hoje o dia será duro. E o trabalho pesado continua. Pouco tempo. E la vamos nós. Bah, ontem fez um calorão (30 graus no inverno gaúcho, isso só pode ser um sinal do fim dos tempos), claro que hoje choveu por causa do calor de ontem.

Olha aí eu no anúncio (saiu na WS por causa da Francau, agora só no verão):


Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:39:00 AM

quarta-feira, julho 24, 2002

Mais um dia de trabalho bem puxado. Saí pra almoçar e 20min depois já estava de volta. O negócio é se puxar pra não ter que sair tarde hoje, porque eu quero ver minha linda. O monitor dela queimou, por isso o blog dela está parado, mas em poucos dias ela estará com um novo e delicioso monitor.

Angelina Jolie está sem marido. De novo. Lá vem ela me ligar, tsc, tsc, tsc. Ser a segunda opção é um saco. >:)

Muito provavelmente não escreverei nada neste E-AR. Cansei dos desmandos do LK se achando o dono do projeto e só dando palpite furado. Já não vou mais à reuniões, acho que agora pararei de escrever. Mas já estou procurando outro projeto eletrônico junto com a DaNa e a Annie. Espero que flua.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:56:00 PM

terça-feira, julho 23, 2002

Hummmm. Dia com sol. Dia de Parcão. Levei meu livro novo junto, "almocei", sentei em um dos bancos onde pegavam apenas alguns raios de sol. Devorei boa parte da história de Tuor, aí, aí, aí. Como é bom voltar à Terra-média. Em português, depois de ler o Contos Inacabados, acabaram os livros. Aí partirei para os em inglês, ou vou torcer para a "Tolkienmania" encabeçar mais traduções. :)

Ontem não deu pra ver minha menina linda, os 2 carros estavam na frente do meu e o pai e a mãe já estavam devidamente deitados. Não iam tirar os carros pra eu sair.

Como tô meio lotado de trabalho, não vou escrever nenhuma piração.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:42:00 PM

segunda-feira, julho 22, 2002

Hoje o dia foi corrido (não consegui nem ver se deixaram comentário nos posts). Amanhã eu vejo e respondo. Adicionei nos links o site Save the Rave.org. LEIAM A COLUNA DA ALISSA JONES ("Cinta-liga"). A guria não escreve tão bem, mas tem idéias ótimas sobre o tema guris X gurias. Provavelmente por experiência própria. Hasta manhana.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 7:06:00 PM

Meu celular toca, olho no relógio ao acordar, 3h20min da manhã de segunda. Quem é a vaca que está me ligando está hora – eu penso. Com alguma dificuldade pego o celular que está do lado da minha cama. Ouço uma voz marcante que diz de maneira alegre e jovial "Séééééééééééééééééé". Só existe uma pessoa que me chama assim, respondo "Oi, Gííííííííí" (é como eu chamo a Gisele, a Bündchen).

Ela meio brabinha começa o discurso:
- Mas vem cá, porque tu não veio no meu niver, heim?
- Não recebi o convite.
- Putz, eu odeio os correios! Não te liguei porque queria fazer uma surpresa, quando tu visse o envelope e tal, sabe como é, fiquei com vergonha de te ligar depois da nossa briga em Paris.
- Não tem problema, eu tava sem dinheiro mesmo.
- Mas eu pago tudo, lembra? *risadinhas*
- É eu lembro. BEM deste detalhe. Tu não é nem um pouco pão-dura, principalmente pra escolher motéis. É como eu disso, primeiro o dinheiro, amor vem com o tempo.
- E porque a gente não casa então?

Um som estranho no meu celular interrompe a conversa. Olho pra ele e fica tudo escuro. Abro os olhos e o despertador do celular está tocando. 7h30min. Hora de acordar e ir trabalhar. Odeio segunda-feira.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:02:00 PM

domingo, julho 21, 2002

Obrigado Mainha e Patty :)))))))))))))))))))

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:24:00 PM

Desculpem a demora no post. É que fiquei bastante afastado do computador, ou melhor, da internet.

Sexta fui na SubGrave e voltei cedinho (4h da manhã). Tava com sono e minha lente tava enchendo muuuuito o saco. Aí eu e a Muri fomos dormir na casa dela. Acordamos, almoçamos e viemos pra casa, aí merece um adendo:

Lá pelas 16h, de sábado, chegamos na minha casa. Como eu estava cheio de coisas na mão, a Muri pegou meus dois casacos (que eu tinha esquecido um dia desses na casa dela). Subimos a escada e ela colocou os casacos em cima da cama, e ali ficaram. Aí perto da 1h da manhã voltamos pra casa déla. Dormimos, acordamos, almoçamos, e hoje, mais ou menos pelo mesmo horário, viemos pra minha casa de novo.

Chego em casa, e os casacos continuam em cima da cama. Fui guarda-los e embaixo deles tinha uma caixinha. Claramente era algo enviado pelo correio. Exclamei: "Mas o que é isso?", aí a Muri responde: "Ué, t;a aí desde ontem."

Gelei. Será que finalmente uma das meninas que eu conheci tinha descoberto meu endereço e mandado uma bomba? Peguei a caixa na mão, ví o logo "Saraiva" e imediatamente reconheci o peso da caixa. Era um livro que eu já havia pegado muitas vezes na vida, nas prateleiras da Siciliano do Moinhos Shopping. Abri a caixa com um sorriso incrédulo, finalmente eu tinha entendido porque a mainha tinha pedido há alguns dias atrás o meu endereço. Eu estava certo, o livro era realmente "Os Contos Inacabados" do Tolkien. Estou sorrindo até agora.

Pena que a Mainha já voltou pra sua terrinha. Mas, enfim, fica aqui o agradecimento a Mainha e a Patty por se lembrarem da minha aflição em busca destes livros :))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))

abraços felizes

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:16:00 PM

sexta-feira, julho 19, 2002

Eu tirei o link do Blog da Chemical Sister porque era o único que eu não lia diariamente dos que estavam (estão) alí na esquerda da tela.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:24:00 PM

Ontem, pro meu próprio desespero, fiquei jogando até tarde o meu recém "comprado" Star Wars – Galatic Battleground. É FANTÁSTICO. Curti horrores, hoje continuarei a odisséia épica de George Lucas no comando da Aliança Rebelde e também enfrentarei nazistas no igualmente fantástico Medal of Honor. A la hell`z.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:13:00 PM

Hoje fui na churrascaria com o Martins e o Chaves. Aí não resistimos e tomamos uma ou duas...ou quatro ou cinco... cervejinhas. Bem legal. Como ainda estou meio bebinho, não vou escrever muito. Só sei que mais uma vez eu só tenho a admirar a minha italiana linda (e gooooooooooooooooooossssstooooosaaaaa D+) por ela ser assim, tão madura, em um corpo tão sedutoramente jovem, firme e...AÍ, chega, não posso me empolgar.

Nota apenas para uma pessoa entender: quando vamos passear no colegial de novo? Hum? Hum? Estou ancioso.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:06:00 PM

Sinceramente, ontem eu não iria nos "Debates ARP – o ringue da propaganda", promovido pela ARP e pela RBS. Primeiro que eu não tinha como ir, segundo que eu não tinha como voltar e terceiro que eu fui no ano passado e em suma seria a mesma coisa:

1 – Falar sobre Cannes;
2 – Rir um pouquinho;
3 – Falar sobre peças fantasmas (principalmente do grande campeão, o Brasil);
4 – Ver um pouco mais da metade dos filmes premiados em bronze, prata, ouro e o gran prix;
5 – Ouvir perguntas idiotas que mais parecem pensamentos aleatórios do que perguntas.

E eu estava certo, foi exatamente isso que acontecem, inclusive o Callage começou com o MESMO (IDÊNTICO) discurso sobre a "impossibilidade de acompanhar todo o festival" do ano passado. Enfim, cada um com seus problemas.

Mas aí o Cláudio e a Greice me convidaram pra ir e até me prometeram carona até a estação do trensurb, legal! Aceitei e fui ver os filmezinhos (que são muuuito bons).

Ah, pra quem não é publicitário: a gente chama os comerciais de filmes, ok? São comerciais (em geral de 30 ou 60 segundos) que ganharam no festival Mundial de Publicidade em Cannes. Então, acostume-se: filmes.

Tinha um pouco de receio que o Cláudio e a Greice, pelo tempo na propaganda, encontrassem "milhares" de pessoas ao chegar no auditório da palestra. Mas aconteceu justamente o contrário. Quando cheguei, a primeira pessoa que eu encontro na frente é o Fabiano, irmão da Muri. Conversamos um pouquinho e aí ele entendeu que eu trabalho na Código e não na Acori (falando rápido é meio parecido ou eu simplesmente tenho uma dicção horrível). Aí dando mais um passo, encotnro a Rita, que era assistente do Marcelo na Upper, com seu pai (o Sepé da Plug). Aliás, parece que a Rita desistiu da redação e está bem feliz trabalhando na Plug (caso você não saiba, é uma produtora de áudio).

Entramos no auditório, eu o Cláudio e a Greice. Lá ainda encontrei o Franco (o moooonsssstro do "hi hi hi", fabicano e amigo do irmão da Muri), o Augusto (ex-fabicano e amigo do irmão da Muri) e a Jurema da Global (que não me viu porque eu já tava sentado).

Poizé. Que coisa.

Como palestrantes estavam o Azelrud (Escala), o Callage (DCS), o Beto (TGD) e o Saul Duke (Fischer América Sul). Falaram algumas coisas legais, mas não adianta, o melhor eram os filmes. Tinha um maravilhoso, lindo, pena que o produto, no fim, não tinha nada com nada. Vou contar como era:

Um gurizinho jogando bola num campinho improvisado (fundo de quintal), porém, sozinho. Ele olha para os lados, frustrado, se sente sozinho. Entra em casa, larga a bola e vai pra cozinha. Está tudo vazio, só está ele em casa. Então ele começa a cozinhar, arruma a mesa para dois, põe flores, velas, enfim, cria um clima romântico. Tenta até abrir um vinho, mas não tem força com a rolha.

Aí chegam o pai e a mãe dele, provavelmente do trabalho. O gurizinho pede (como se fosse um garçom chic) para que sentem-se e comam. Aí o gurizinho saí e logo após volta com um pijama, bocejando como se estivesse com sono. O pai estranha, até olha o relógio pra ver que horas eram, como se se perguntasse "ué? Mas ele nunca dorme tão cedo". Aí o gurizinho vai dormir, só que antes passa no quarto do pai e da mãe e diminui a luz do quarto, deixando meio que na penumbra.

Há um corte para o hospital, o gurizinho entra no quarto e está a mãe, com um FILHO RECÉM NASCIDO. O gurizinho põe duas chuteirinhas minúsculas em cima do cobertor do recém nascido. Bah! Pensei: afudê, agora assina, deve ser marca de chuteira ou coisa assim, foi aí que a maravilhosa ideia fracassou. Era um anúncio de chocolate. Isso é surreal...

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:50:00 AM

quinta-feira, julho 18, 2002

Filosofias baratas de autores mais baratos ainda.

Estou escutando Legião e todas as coisas ruins do meu coração se distanciam. Está é a vantagem de ficar com a Muri. Não é só sexo por sexo, temos carinho e isto ficará pra sempre. Uma transa, depois de uns 3 dias a gente esquece para nunca mais lembrar. Capaz de cruzar um dia com a pessoa na rua, comprimentar e jamais se lembrar que ambos, em um passado remoto ou não, dividiram por umas 2h alguma intimidade. Coisas do século XXI. Relacionamentos descartáveis, felicidades fugazes e sofrimentos deprimentemente permanentes.

Acho que é isso que retrata toda a obra do Renato (Russo), é uma profunda crônica do ser humano, onde ele relata felicidades, tristezas, vitórias, derrotas, enfim, tudo que é inerente as nossas vidinhas centro-umbiguistas cotidíanas.

Percepção do dia: quem invetou o nome estúpido "cama de meio casal" para as camas que são um pouquinho maiores que camas de solteiro? ORAS! Meio casal é uma pessoa! Ou seja, solteiro.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:19:00 PM

Não consigo, não adianta, cheguei na metade do texto que tava escrevendo e absolutamente não gostei do resultado. Abortar missão.

Ontem dormi na Muri (sem querer a gente acabou pegando no sono). Bem bom! :) E hoje, como sempre, fiz uma mega-bobagem: comprei 4 cds (R$20,00). Eu tenho que tomar tiro mesmo, economizando os centávos e gasto vinte reais em jogos pra computador. Às vezes eu acho que sou mais sensato quando estou bêbado. Eu devo ser uma destas pessoas com problemas com a grana. Ou só estou arranjando uma desculpa babaca pra dizer que não penso no amanhã. E não penso MUITO mesmo. Este é um dos preceitos para ser feliz, desapego, está no Dharma (de Buda). Eu acho...

O segundo preceito (esse eu não sei de quem é, talvez eu mesmo tenha inventado em mais uma tentativa estúpida de filofofia): Se você não tem esperança, não tem ilusão, sem ilusão, não tem desilusão. Simples, uh?

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Não gosto de fazer isso, mas vou colocar o texto imcompleto aí pra vocês verem que tá uma bosta mesmo:

E se Deus fosse um escritor e a gente pudesse ler os seus textos? Principalmente ao que se refere a nossa vida. Talvez seja uma boa idéia textual, talvez seja só uma grande presunção:

Os pretensos diálogo de um redator com o Divíno, vulgo Deus (o Divíno, não o redator).

Mais um dia daqueles na vida do nosso afetado redator. Delírios de grandeza se misturam com um turbilhão de sentimentos, que vão desde certeza de sucesso até o absoluto fracasso em pessoa. Um guri confuso, mas honesto. Não gosta de enganar mocinhas, mas nem por isso deixa de ser promíscuo pra caralho. Sim caro leitor, se você está lendo isso, ou está morto ou descobriu o segredo da vida. Ambos mexem com a sua percepção.

"Hora, mas como assim? Deus falou caralho!?" você se pergunta.

E o que que tem? Estou farto das pessoas me imaginarem como um velhinho de barbas e cabelos brancos e com uma voz pausada e arcáica em um mix de Cid Moreira com Paulo Francis. Eu sou Deus porra! O minímo que se espera de Mim é que ande na moda, ou ao menos vestido confortavelmente e não com uma túnica de lã branca. Não! Não foi pra serem estilistas que eu criei os gays! Deixe de ser preconceituoso e se abstenha a ler. Como eu sei o que você está pensando ao ler isso? Eu sou Deus, esqueceu de novo?

Voltando a promiscuidade. Quer dizer, a vida cotidiana do redator.

Todo dia ele olha o saldo do banco e se lembra de que está no negativo. Todo dia. Aí olha a carteira, com o estômago roncando, perto do meio dia, e percebe que só tem alguns trocados. Os últimos do mês, e olha que estamos ainda na metade. Então ao meio dia em ponto, desce do décimo primeiro andar da agência onde trabalha, via elevador, onde aperta o botão "P" de "térreo". Nem eu compreendo os humanos.

Segue pela Florêncio Ygartua, onde inevitavelmente olha pra dentro da academia (com paredes de vidro) para adimirar e louvar uma de minhas obras. Isto mesmo, ele quer ver um bom par de seios ou uma bunda em calça de ginástica coladinha. Desta vez ele consegue ver duas, fazendo um exercício que deixa ele de frente pro crime, ele pensa que está com sorte. Nem desconfia que este acaso foi provocado por uma pequena ajuda Minha. Calma, calma, não estou insentivando o pecado! O guri simplesmente vai ter um dia duro hoje, deixa ele. O carinha vai chegar em casa 1h15 da manhã, sem resolver todo o trabalho na agência e ainda vai ter que chegar cedingo amanhã.

Ao chegar no cachorro-quente, ele pede o de sempre:

- Um dogão sem batata-palha.
- Saindo um dogão sem batata-palha – a "tia" responde.

Provavelmente só pra irritar, ela, quando esta terminando o cachorro, sem se virar diz:
- Com todos os temperos?

Ele meio frustrado responde:
- Sem batata-palha. Ah, é pra levar.
- Sem batata-palha e pra levar. Tá aqui. Obrigado meu filho.

Sérginho, como ele mesmo já se acostumou a ser chamado, de tanto ser o mais novo das agências onde passa, se dirige ao Parcão. Um dia com o sol destes não dá pra perder, né? São Pedro está sendo bonzinho está semana. Mas espera só semana que vem.

Ele começa a babar, u mpouco de fome, outro pouco pelas meninas que fazem cooper no Parcão, procura seu banco habitual, na beira do laguinha,e, como sempre, reza para que as pombas não "descubram" o seu cachorro-quente.

Neste momento ele já começa a pensar no vento, pois toda vez que ele vai comer seu cachorro quente no Parcão eu mando um ventão do caralho que geralmente implica no quase vôo do seu guardanapo que protege as pernas das eventuais babadas (comuns ao comer um cachorro quente cheio de ingredientes que até Deus...ahn..Eu duvido).

Depois de devorar rapidamente a "iguária", sempre imaginando sabores difrentes, ele levanta-se, vai até o lixo e procura outro banco, com uma vista melhor, não da natureza, mas das pessoas. Se tem algo que este guri gosta de fazer é analisar as coisas, fica imaginando o que cada pessoa está pensando (geralmente erra, Eu sei), onde mora, porque está ali (geralmente acerta, "ficar mais gostosa", no caso das gostosas e "ficar saudável por recomendação médica", no caso dos velhotes).

TEXTO IMCOMPLETO QUE NÃO IREI COMPLETAR.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:58:00 AM

quarta-feira, julho 17, 2002

Não consegui terminar o texto "religioso" que estou fazendo. Amanhã quem sabe. Agora vou pra casa, comer, tomar banho e ir na casa da Muri.

Abraços e até amanhã.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:57:00 PM

Deve ter dado pra notar pelos posts de ontem (na verdade pela falta de posts de ontem) que o dia no trabalho foi realmente muito corrido. Inclusive fiquei até quase 1h da manhana por estas bandas. Enfim, ossos do ofício. Vou colocar uma série de pensamentos soltos:

O pior de tudo é que ainda sou o editor da semana do E-ar. Muito trabalho pela frente (apesar que eu não escrevo mais quase nada, sou um inútil e pouca gente vê, nem Hell`z Commentz eu sai fazer mais). Não se preocupe, eu não estou deprimido, apenas reclamando um pouco.

Hoje (se tudo der certo) verei a Muri. Apesar de que vou tentar não ficar muito, já que dormi aproximadamente 5h e não estou na minha melhor saúde física/mental (maldito tempo que vira de uma hora pra outra).

Hoje, mais uma vez, chutei o pau da barraca e gastei uns R$4,00 no almoço. Comer é bom, foda-se o cheque especial.

Sexta, ao que tudo indica, teremos mais uma edição do "Encontro aleátorio Xinelo". Happy Hour bom, bonito e barato. Ahhhh, e sexta tem a maravilhosa SubGrave, desta vez chegarei 23h55min, não pago entrada e fico até fechar a porcária. Nem que os meus filhos paguem com a própria vida. Hell`z.

Estou com um texto na cabeça desde ontem no almoço, preciso escreve-lo. Até a próxima.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:40:00 PM

terça-feira, julho 16, 2002

A queridinha Ana Guerra estará viajando (daqui a alguns dias) com uma mochila nas costas e muita coragem na cabeça. Passará uma boa indiada no velho continente. Boa sorte menina. Não pude diexar de conferir o blog dela (que dentro em breve se tornará um diário de viagem, e muito mais em breve estará nos meus links, aí do seu lado esquerdo). Achei isso aqui no blog, e fiz um teste, pra achar "qual ícone pop você é?". Aí está o resultado:






You're the Sex Pistols. 70's punk anarchists, you hate order and authority and do your best to undermine it. your full of punk spirit. just don't end up like john lydon.

Se você também tá afim de ver qual você é, dá uma chegadinha lá clicando aqui

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:50:00 PM

segunda-feira, julho 15, 2002

Se liguem nas notícias absurdas que eu achei no Terra:

Americano morde pitbull furioso - Segunda, 15 de julho de 2002, 16h11

Um morador de Nova York, nos Estados Unidos, perdeu a cabeça depois que um pitbull mordeu sua cadela de estimação. Enfurecido, Richard Robbins, 44 anos, mordeu o animal agressor, para espanto da dona, que ainda tentava se desculpar.

Robbins passeava com seus três cães quando houve o ataque à cadela, da raça husky siberiano. Ele disse que ficou enfurecido, mesmo que a dona do pitbull pedisse desculpas. "Ela ficou gritando: `Me desculpe, me desculpe´ e eu disse: `Desculpas não vão consertar isso´", ele contou ao jornal Newsday. Foi então que atacou o cão. "Eu mordi na cabeça. Fiquei com pele e pêlo na minha boca".

Depois da mordida, porém, ele foi atacado por outros outros pitbulls – que também estavam com a mulher – e sofreu 37 mordidas. Acabou inconsciente e levado para um hospital local. Dois de seus cães apenas acompanharam a briga, mas não participaram. Já a cadela mordida pelo pitbull fugiu e acabou recolhida por um homem, que a devolveu ao dono.

O pitbull que mordeu a cadela será sacrificado, informa o jornal, mas não os outros dois, que morderam Robbins. A polícia ainda não sabe quais acusações a dona dos animais responderá.

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Bebê cambojano de Angelina Jolie pode ter sido "comprado" - Segunda, 08 de julho de 2002, 09h07

A atriz Angelina Jolie e seu marido, o ator Billy Bob Thornton, estão no meio de uma suposta quadrilha de tráfico de bebês, de acordo com o jornal New York Post.

Os pivôs da situação são Maddox, seu bebê adotado recentemente no Camboja, e a agente responsável pelo processo, Lauryn Galindo, uma ex-dançarina de Hula natural do Havaí.

O dr. Kek Galabru, líder da agência de direitos humanos local Licadho, alega que Maddox não foi adotado, mas comprado. Galindo, a responsável pela ligação entre americanos que querem adotar crianças e os "órfãos" do Camboja, cobra US$ 9 mil em média por bebê, que os pais "vendem" porque não têm como criar. Há rumores de que o casal de Hollywood pagou US$ 230 mil por Maddox, que teria sido vendido para Galindo por US$ 100, de acordo com o jornal australiano Sydney Morning Herald.

Maddox foi adotado em 11 de março. Em um comunicado na época, a atriz disse que viu o bebê em um orfanato local quando rodava Lara Croft – Tomb Raider e sentiu "uma conexão", que ele queria ser o filho dela e de Thornton.

A situação é tão desesperadora que o governo americano proíbe a adoção de bebês cambojanos por seus cidadãos desde dezembro. Uma exceção (entre 18 até agora) foi feita para Jolie, que disse ter contratado investigadores particulares para garantir que o bebê era mesmo órfão. Para complicar sua situação, a atriz é embaixadora da Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.

Por enquanto, as acusações contra Galindo no Camboja não deram em nada, mas o envolvimento de Jolie no caso deve garantir a repercussão da história em jornais de todo o mundo.

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Vovô corajoso de 72 anos impede roubo de carro na Inglaterra - Segunda, 15 de julho de 2002, 15h57

A coragem de um homem de 72 anos impediu o roubo de seu carro em Berwick, na Inglaterra. Vestido apenas de pijamas, Jimmy Mitchell saltou sobre um Citroen em movimento, evitando que o ladrão o levasse. Foi arrastado por cerca de dois quilômetros, mas não desistiu.

Mitchell dormia em casa quando ouviu o motor do carro sendo ligado. Mesmo descalço e de pijamas, ele correu para foraa tempo de ver o ladrão tentando fugir. Não pensou duas vezes: saltou sobre o carro e enfiou o braço pelo teto solar – que o criminoso havia cortado para poder entrar – se agarrando como podia.

O velhinho se manteve firme enquanto o "motorista" fazia manobras para conseguir atirá-lo longe. "Eu estava decidido. Ningém iria roubar meu carro", ele disse ao jornal The Sun. "A adrenalina era tanta que não pensei na minha própria segurança".

De tanto ser atrapalhado, o ladrão acabou batendo o carro no meio-fio de uma calçada e fugiu. Com vários cortes nos pés, Mitchell precisou ser levado a um hospital pelos filhos.

O Citroen que mereceu tanto esforço tem 15 anos de uso e vale o equivalente a R$ 2 mil, mas o dono disse que o esforço valeu a pena. "Me cortaria o coração ficar sem esse carro", garantiu.

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Mulher fica com tubo de desodorante entalado "naquele lugar" - Quarta, 03 de julho de 2002, 10h43

Uma mulher acabou no hospital na Romênia depois de tentar ter uma noite de amor com um tubo de aerosol. Depois de preparar o quarto de hotel onde estava hospedada para uma noite romântica, Marcela M. precisou de atendimento médico, com o tubo entalado dentro do corpo.

Com velas, flores e música romântica ao fundo, o quarto de um hotel na cidade de Hunedoara, na costa do Mar Negro, foi preparado para uma noite de amor, sem a presença de um homem. A noite de Marcela, que fazia uma viagem de turismo, terminou em dor e embaraço quando ela tentou usar um tubo de desodorante como brinquedo sexual, conta o jornal National.

Marcela contou aos médicos do hospital que terminou com o namorado e quis provar que era capaz de fazer sexo sem um homem. Depois de ter o tubo retirado, ela ficou internada em observação.

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E a MAIS sensacional de todas:

Chinês tenta abrir avião no ar para cuspir - Terça, 02 de julho de 2002, 10h38

Um passageiro de primeira viagem quase provocou a queda de um jato na China ao tentar abrir a porta de emergência em pleno ar. O motivo: queria cuspir.

O avião da empresa China Southern Airlines estava no ar há pouco mais de um minuto quando a luz da saída de emergência começou a piscar enquanto o passageiro manobrava a maçaneta da porta. Assustados, os comissários correram e ainda encontraram o homem quase abrindo a saída. Foi quando um passageiro saltou e o dominou.

Quando uma aeromoça perguntou o que estava fazendo, o homem explicou: queria cuspir e não viu um local, então decidiu abrir a porta. Ele acabou preso quando o avião aterrissou na cidade de Xangai.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:52:00 PM

Hoje dá pra notar, pela quantidade de posts neste blog, que minha mente está fervilhando de eletricidade. Minha cabeça não para um só instante e meu fluxo de pensamento vem em forma de palavras escritas a mão, com cada vírgula e ponto no seu lugar. É por isso que eu PRECISO escrever. É algo como um vício, um pequeno demônia em minha cabeça dita cada tecla que eu aperto, mesmo quando não estou na frente do computador este "pequeno eu" dentro do meu cérebro insiste em escrever.

Pra se ter uma idéia, estava sentado na janela da Código, um destes prédios altos com vidros reflexivos que abrem pra fora. Comecei a avistar, do alto dos meus 11 andares, as pessoas na rua. Pensei no imbecíl que tentou matar o presidente da França e foi pego. Imediatamente pensei: "como seria fácil matar alguém daqui de cima. Ninguém veria nem que estivesse no prédio da frente, graças aos vidros reflexivos. Que que é isso? Que pensamento estúpido foi esse? Acho que preciso escrever um romance com um serial killer ou coisa assim. Dizem que tudo que escrevemos são representações/manifestações do nosso subconsciênte. Pobre Kelly "Baba" Key.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:28:00 PM

Navegando perdidamente na vadiagem, ócio e matação de trabalha me deparei com isso no >Blog do Galera e fui OBRIGADO a colocar aqui:

DOS FUNDAMENTOS DA IRONIA
Do Alexandre Rodrigues, na lista do Fraude:

é idiota associar a conseqüência à essa postura anterior, mas a coisa acabou sendo no mínimo uma puta ironia...

uma amiga que trabalha no jornal do brasil me contou que no processo da jornalista cristina guimarães contra a tv globo um jornalista foi testemunha fundamental a favor da emissora.

para quem não lembra da história, a cristina guimarães é uma ex-repórter da globo que teve que sair do rio e atualmente vive em miami após ser ameaçada pelo tráfico por causa de uma matéria sobre a venda de drogas na favela da rocinha. só sobrevive graças à ajuda da família e dos colegas no brasil. os bandidos teriam até seqüestrado um outro repórter para conseguir informações sobre ela. a cristina entrou na justiça contra a globo, alegando não estar recebendo proteção e se sentir ameaçada, mas só conseguiu que a tv a demitisse.

no julgamento, segundo essa amiga me contou, um repórter da tv globo disse que não sabia de nenhum jornalista que já tivesse sido ameaçado por traficantes. desmontou fato por fato toda a acusação da cristina. disse também que não sabia de nenhuma ameaça contra a colega. resultado: a tv levou a melhor.

o nome do jornalista?

tim lopes

É. Pois é.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:44:00 PM

Pensando bem, é mais emocionante ficar com os serviços (?!?) do blogger em vez de migrar para o, fechado e brasileiro, Exquisite.com.br. Porque? Em que outro blog do mundo você tem um duende (doente?!!) que muda seu template sem você pedir/mandar/saber? Exatamente! Se vocês reparem bem, sumiu o link "desabafe", onde as pessoas comentavam os posts. Enfim, quem precisa daquilo? Ninguém nunca comentava nada. Não se espantem se, quando vocês lerem isso, o maldito link "desabafe" reapareça. São coisas de duende. Deixa quieto que é melhor.

E o Padre Quevedo ainda diz que o sobrenatural não existe. Vejam só. Por falar em Quevedo, esses dias (ontem) senti vontade de descrever minhas alucinações na saudosa Fulltronic 3, onde até o dito Quevedo eu enXerguei (onde na verdade era apenas uma luz negra). Mas o Cardoso escreveu justamente sobre uma trip de Benglogin no último IRD. Por falar nisso ele curtiu o texto do call center. É bom isso, respeito os estúdos gonzológicos do Cardoso, mas se ele dissesse que estava ruim o texto, ora, foda-se.

Ah, vocês gostaram do último IRD? Bons tempos de Cardoso, Galera, Clarah, Trasel e a verdadeira maionese. Será que nenhum estudante de jornalismo fumeta e frustrado com greves repentinas na FABICO e que confunde o nome do professor insistentemente não vai ter a brilhante idéia de fazer um zine? Agora fiquei imaginando: e se o "de volta para o futuro" tivesse impedido as "férias forçadas" na UFRGS, teríamos COL? Vai Muri! Não te mixa! Quero ver essas produções textuais. >:D

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:56:00 PM

Como eu disse, um dia típico de Parcão. Peguei o cachorro-quente de todo dia, imaginando sabores diferentes como feijão e arroz, bife, batata frita e não aquela droga de batata palha. Estou cheio disso. Não agüento mais estar permanentemente sem dinheiro, nem comer eu como mais direito. Cachorro-quente todo dia é como a comida da prisão. Sem sal. Insípido. Mas não inodoro. Infelizmente.

Impressionante o poder de uma mulher sobre mim. Fiquei cerca de 1h no Parcão, só curtindo a "paisagem". Eu adoro estes dias de calor. Bem, se você não é do Rio Grande do Sul, considere "estes dias de calor" como o máximo do inverno no Rio. Mas o sol é ótimo.

No shopping é aquilo, mulheres lindas, esposição africana (bem interessante por sinal) e, minha autoflagelação, visitar a Siciliano sem dinheiro pra comprar um livro. Mais um livro para a lista de "eu quero": "Os Sete".

Que cotidíano medíocre.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:49:00 PM

Trilha sonóra do post: Raul Seixas – Millenium (aquela coletânea de uns R$5 e que vem 20 músicas do artista).

Dia bom esse. Um solzinho gostoso, típico de Parcão e a ausência completa de superiores no ambiente de trabalho. Ótimo para uma pequena festa de Baco ou um bom ronco matinal extra.

Comecei a ler o livro do Paulo Francis que a Muri me emprestou. Parece bom, mas não sei se suportarei até o final, já que é um livro de um jornalista escrito sobre jornalismo. E, se você me conhece, sabe que a pior seção que eu acho do jornal Advertising é justamente a que trata de jornalismo. O único jornalismo respeitável é o gonzo, que diz a verdade inabalável: o jornalismo é parcial. Enfim, deve ser por isso que eu decidi ser redator e não jornalista, apesar de sempre alegar o motivo de "eu gosto de mentir sem assinar meu nome embaixo".

A grana anda curta, felizmente já chegamos ao meio do mês. Tenho que sobreviver com cerca de R$50 até o dia 5. Impossível. O pior é a fissura literária que eu passo, veja só o livros que eu quero comprar/ler. Se alguma alma caridosa quiser me dar (ou emprestar) um deles, eu juro que não fico bravo (estão por ordem de vontade).

Contos Inacabados (J.R.R. Tolkien) - mais uma delícia dos tempos de Númenor, antes da Guerra do Anél, retratada em "O Senhor dos Anéis".
Deuses Americanos (Neil Gaiman) - Precisa comentar o autor? Ele é o criador do Sandman. Ponto final.
O Rei do Inverno (volumes 1 e 2) – A saga de Arthur Pendragon (sim, aquele da Excalibur), contada baseada em fatos históricos e etc.
A Sacerdotisa de Avalon (Marion Zimmer Bradley) – a continuação da maravilhosa saga "As brumas de Avalon".
O Hobbit (J.R.R. Tolkien) - Esse é por curiosidade mesmo. Quero saber como é o primeiro e menos aclamado livro publicado de J.R.R. Tolkien e que, por insistência das pessoas que leram, originou a saga eleita como o livro do século XX (O Senhor dos Anéis).

E isso é o que eu consigo me lembrar em 5 min de pensamento. Imagina como eu fico quando entro na Siciliano. Será que o dono é uma mulher ou o dono tem coincidentemente uma filha linda? :)

Por falar em mulher, estou com sorte. Adivinha quem vem passar o fim de semana, com a família, no Rio Grande do Sul? Gisele Bündchen. Esta é a minha chance. >:) Mulher linda, famosa, RICA e italiana (é né?), alguém quer mais alguma coisa? Se possível ficarei grávido dela. Hummmmm. Espero estar em período fértil.

Constatação da semana: político é foda. O que que é o COLLOR (aquele daquilo roxo) tentando se eleger para GOVERNADOR de Alagoas. O pior é que eu não duvido que se eleja. Já posso até ver os calangos chorando com a história comovento do ex-presidente que foi posto em uma cilada, junto com o (o senhor supremo da Uol o tenha) PC "crime passional" Farias. Que piada é esse povo brasileiro. É como dizem: cada povo tem o governante que merece. Não somos o país onde tudo dá-se um "jeitinho". Agora agüenta coração.

Constatação da semana 2: a missão: mesmo com conexão lenta, discada, precária e ISA o Kazaa é o paraíso. Comunas of the world: unite. That´s P2P.

Constatação da semana 3: o retorno: parece, pela falta de resposta, que o Exquisite não curtiu minha idéia de passar pra lá. Enfim, não apelarei pra bondade d eindicação do Cardoso. Guardarei a influência dele pra algo mais importante como o dia que eu pensar em assaltar um banco.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:36:00 AM

domingo, julho 14, 2002

Ainda lutando bravamente com meu mouse sagrada, protegido por São Logitech, contra o malvado vilão blogger.com, portador da maldição do publish, continuo o meu diário da vida moderna estilo "Rocco's":

Neste domingo, depois de deixar a Muri um pouco tristinha na casa dela. Ela não resistiu a mim e veio aqui em casa. Ela alegou que era por causa do negrinho (DOCE FEITO DE LEITE CONDENSADO MOÇA E NESCAU), mas no fndo todos nós sabemos que o que ela queria era ficar abraçadinha comigo. :)

Vimos o trailler do Senhor dos Anéis juntos (romântico, heim?) e acabei revelando a minha receita secreta de cachorro quente com cheddar. Aí aqui em casa ela já ficou toda mais faceira. Que bom, né? Uma coisa é certa, alguns amigos dela (sim, Gito) estão dizendo pra ela que "você não está feliz" ou "como tu tá diferente". Sim pessoal, ela está diferente, agora ela não finge ser a eterna alegre, como diz uma música do Frejat (não me lembro qual, nem como ele diz, mas a moral é): Quem está sempre sorrindo, no fundo é a pessoa mais patética e amargurada que finge ser forte a ponto de ser inumana o suficiente pra só sentir alegria, como um ciborgue. Um brinde aos sentimentos humanos, conflitos malucos, desentendimentos obcenos e voadeiras nos peitos. Até amanhã com mais um "Dia de trabalha Dilbert/DarkSpark".

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:45:00 PM

Ainda estou com os serviços bloggeiros precários. Eu mando publicar e umas 69 horas depois ele publica. Saco. Tô pensando seriamente em mudar para o tal exquisite, só tem um porém, pra entrar nesse blog precisa de uma "indicação" de outro user, bem, eu relativamente conheço o Cardoso, de repente.

Hoje saí da casa da Muri (depois de omer uma massa tri boa), mas fiquei meio triste. Sei lá, é que não queria ficar lá e ela queria que eu ficasse, aí ficou meio chateada em razão de outras coisas somadas a vida dela. Bem, sei lá, é isso. Espero que o blogger volte logo à ativa.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:45:00 PM

sexta-feira, julho 12, 2002

O blogger (esse servidor &@#%^#^*) simplesmente não me deixou postar sexta-feira e sábado, por isso estou escrevendo uma síntese do que foi sexta e o sábado-feira e quem sabe o domingo:

Sexta-feira. Delícia. Fiz horrores de corpo mole. Também, um dos chefes (Cláudio) viajou pra Francau e só volta terça e o outro (Paulinho) tá pra lá de envolvido com a campanha do Risoto, quer dizer, Rigotto. Marketing político é isso, vender a alma ao diabo por uma boa grana. Provavelmente o Paulinho estará, por 2 meses, envolvido e confinado no que ele mesmo chamou de "A casa dos artistas". Uma casa láááááá na Cavalhada onde vai ter várias tvs, rádios, jornais, etc e a galera se quebrando fazendo as propagandas. Hell'z. O arte-finalista que tava na Código, o Henrique, também vendeu a alma dele e só depois que perguntou pro Paulinho: "tu sabe por acaso o que nos espera?" aí o Paulinho respondeu: "Tu já assinou o contrato? Então o que que adianta? Depois de vendr a alma ao diabo não adianta perguntar se o inferno é quente".

Sexta depois do trampo fiz um pequeno Happy Hour na Olaria e depois fui pra casa e ainda depois disso pra casa da Muri. Hummmmmmmmm... BOOOOM! Fui pra casa 15h e hoje ainda voltarei pra lá pra "dormir" de novo. Detalhe: 24 latas de cervejas órfãos estarão lá.

Lembrete da semana: você menina que tem namorado/ficante, compre já sua roupa de "Colegial Lolita". Satisfação garantida.

Ahhh, almocei no sábado a lasanha da Muri. Não, não, espera! A lasanha feita pela Muri, tá? BAH! TRI BOOOAAA. Hummmm, espero que domingo eu também coma ela [a lasanha] >:) (isso se o mano dela nao acabar com a lasanha).

Tava pensando em sair hoje, na festinha vip no novo Elo Perdido (vai tocar Peçanha e Mozart). Mas acho que com esse frio não vai rolar mesmo. Ah, vou mestrar rpg de novo. Vítimas: Save_, Spawn, Mateus Teto e Fabiano Papa. Quer também? Mande já sua inscrição pra mim que eu avalio a possibilidade. ;)

Acabei de baixar (e assistir quatro vezes seguidas) o trailler do Senhor dos Anéis: As Duas Torres. PUTZ! Fiquei todo arrepiado (eles até fugiram do maldito lugar comum de "homem com voz grave estilo pity bicha" narrando, é uma mulher, seria Galadriel?) Me deu uma PUTA vontade de escrever um épico. Espero que um dia eu consiga chegar perto de algo parecido. Ambicioso, não? Bem, antes pensar grande e morrer tentando do que ter um sonho medíocre e conquistá-lo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:39:00 PM

quinta-feira, julho 11, 2002

AS REGRAS PARA O SER HUMANO

1. Você receberá um corpo

Você pode gostar dele ou odiá-lo, mas ele será seu enquanto durar seu tempo
aqui.

2. Você fará um aprendizado.

Você está inscrito por tempo integral numa escola informal chamada VIDA. A
cada dia nesta escola você terá oportunidade de aprender lições. Você pode,
gostar das lições ou acha-lãs estúpidas ou irrelevantes.

3. Não existem erros, apenas lições.

Crescer é um processo de tentativa e erro: experimentação. Os experimentos
"fracassados" são parte do processo, tanto quanto o experimento que
efetivamente "funciona".

4. Uma lição será repetida até que seja aprendida.

Uma lição lhe será apresentada de formas variadas, até que você a tenha
aprendido. Quando a tiver aprendido, você poderá passar à lição seguinte.

5. O aprendizado nunca termina.

Não há parte da vida que não contenha suas lições. Enquanto você estiver
vivo, haverão lições a serem aprendidas.

6. "Lá" não é melhor do que "aqui".

Quando o seu"lá" tiver se tornado um "aqui", você simplesmente obterá um
outro "lá", que novamente parecerá melhor do que "aqui".

7. Os outros são meramente seus espelhos.

Você não pode amar ou odiar algo em outra pessoa, a menos que isso reflita
algo que ama ou odeia em si mesmo.

8. O que você faz de sua vida é escolha sua.

Você possui todas as ferramentas e recursos de que precisa. O que fará com
eles depende de você. A escolha é sua.

9. Suas respostas estão dentro de você.

As respostas às questões da VIDA estão dentro de você. Tudo que você precisa
fazer é ver, ouvir e confiar.

10. Você se esquecerá de tudo isto.

11. Você poderá se lembrar quando quiser.

- Anônimo

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:02:00 PM

Bem, ontem saí 2h da manhã da agência e por isso almocei em casa hoje e cheguei perto das 14h aqui na Código. Nada melhor do que a comida da minha vó. Aí aí aí. Como é ruim comer fora praticamente todo dia.

E o trabalho continua... espero não sair tarde hoje porque quero ver minha linda.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:57:00 PM

quarta-feira, julho 10, 2002

Ontem foi mais um daqueles dias. Chego em casa depois de ir no shopping com a Jessi e ligo pra Muri. Pã. Lá vem ela toda estranha por causa da Lia (que tem uma amiguinha clubbah que conhece a Muri). "Aí cara" (by DaNa). Que saco isso. Mesmo quando não se tem compromisso as pessoas insistem em faze-los. Como acabar algo que nunca começou? Desde o ínicio AMBOS estávamos prevenidos, podiamos ser livres em todos os sentidos. Tanto é que AMBOS ficamos livres na sexta, quando eu cheguei tarde na festa e minha Muri já tinha farriado BEM pouco com 2 guris (ok, 1 só porque o outro não conta como homem com "H").

Talvez esse seja o meu real problema, não tenho amanhã. "Só por hoje" como no Alcóolicos Anônimos. As pessoas se preocupam de mais com o futuro antes dele chegar. Ficam com medo de ficarem sozinhas, ficam imaginando SE forem infelizes, ficam remoendo uma coisa que não acontecem e talvez nunca acontece, enfim, ficam sofrendo pela prórpia imaginação. Eu sou livre, eu não me preocupa com as coisas antes delas aparecerem. Por isso eu leio meu horóscopo DIÁRIO e não o mensal ;) por isso odeio cartomantes. Por isso sorrio quando estou feliz e fico emburrado quando estou emburrado. Simples não? A humanidade complica tudo sem motivo aparente. Malditos humanos.

Bem, de qualquer jeito acho que fiz a Muri compreender isso e já estamos tudo de bem. Tava pensando em passar lá hoje, mas pelo jeito o trabalho hoje vai longe criando uma campanha pro Imec.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:20:00 PM

terça-feira, julho 09, 2002

Poizé, cheguei 1h atrasado na agência porque ontem, quando saí da Muri às 4h da manha, cheguei em casa e demorei mais ou menos uma hora pra dormir. Sei lá, o friozão me deixou alerta pra caramba. Aí saí da cama às 8h40min. Resultado: cheguei na Código e tinha MUITO trabalho, fiz uns 20min de almoço e continuei o trabalho durante meu horário de almoço. Agora tá um poco mais light e resolvi ler uns blogs e escrever o post de hoje.

No mais o Paulinho vai fazer a campanha política do Rigotto. Isso significa dois meses longe da Código e isso significa que o chefe legal estará fora e o chefe não tão legal estará bastante aqui dentro. Aí aí....

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:43:00 PM

segunda-feira, julho 08, 2002

Contos da Cripta:

Uma odisséia no universo inumano dos call centers megacorporativo.

Pode ser apavorante, mas está é uma história baseada em fatos reais. Mais especificamente baseada em fatos acontecidos neste fim de semana e nesta segunda-feira, dia 8 de julho de 2002.

Sábado. Percebi que por alguma estranha razão do destino, quem sabe até mesmo Carma negativo acumulado, minhas internets grátis (iG e Tutopia) simplesmente não funcionavam mais. Entrei em desespero. Seissentas e vinte e nove vezes tentei, em vão, conectar à maldita internet. Não me restava outra saída se não contratar um provedor pago.

Vasculhei meus extensos arquivos espaciais perdidos em um buraco negro (a bagunça do meu quarto) e estava lá: "666 horas grátis de Internet na Uol. O maior conteúdo exclusivo da América Latina". Não deu outra, me agarrei aquele cd como se fosse uma tábua salvadora, mesmo tendo receio de utilizar estes cds de internet, pois todos sabem que sou muito cuidadoso com meu micro e estes cds são a principal causa de lentidões desnecessárias em um computador. Sim, sou do tempo da informática romântica, quando tudo que o pc fazia era porque VOCÊ havia dito pra ele fazer. E não porque o programador queria assim, no meu tempo esse tipo de coisa tinha um só nome: vírus. Nada de autoruns, instaladores, descompactadores visuais, telas azuis e, pasmem, nada de mouse.

Verifiquei o prazo de validade da promoção, ainda estava valendo. "Beleza!" – pensei – "Vou ter um mês de internet grátis antes de começar a pagar o provedor fdp". Inseri o cd no drive "E:" e instalei, meio relutante, mas sem opção, o discador automático da Uol.

Preenchi um extenso e massante cadastro que pedia, entre outras coisas, cpf, conta bancária, celular, nome do cachorro, enfim, todo o necessário para me "conhecerem" melhor e me bombardearem, mais "satisfatoriamente", com suas propagandas, promoções, novidades e todo tipo de spams não solicitado (tsc, tsc, tsc, que redundância, todo spam é "não solicitado"). Foram 20 minutos, que pareceram dias, de diversas perguntas e respostas até chegar ao céu: a hora de conectar.

Tentativa um, não funcionou. "Senha inválida" - o computador reclamava. Redigitei a senha, quase seguro de que não havia errado da primeira vez. Apertei conectar e mais uma vez recebi a resposta da tela emissora de raios catódicos altamente prejudiciais: "senha inválida". Serrei os dentes, redigitei a senha e o usuário. Eu quase conseguia ouvir a voz robótica dos chips no pc rindo da minha cara ao repetir, como num pesadelo psicótico e confuso, "senha inválida, senha inválida, senha inválida".

Tentei, durante umas três horas, fazer o maldito provedor conectar. Usei todas as técnicas pouco conhecidas dos micreiros de hoje em dia, Nada funcionava, cheguei a duvidar da masculinidade, quer dizer, da funcionabilidade do modem. Obviamente um erro gravissímo. Esse meu modem tem culhões de ferro. Já resistiu a inúmeras tempestades, já ficou conectado mais de 48h consecutivas, já passou pelas mais diversas aventuras e tudo isso fabricado em meados do século passado. Um autêntico modem Cirrus Logic à moda antiga, 33kbs, ISA e sem driver de intalação. Esse é foda.

Frustrado com a minha suposta inabilidade, liguei para o "zeroitocentos" da Uol. Uma voz metálica que lembrava a de uma mulher me conduzia através um labirinto de números que eu deveria digitar até chegar aos portões do departamento de "suporte técnico". Depois de uma seqüencia de números que usou todo meu repertório de teclas do telefone, finalmente cheguei onde queria. Um rapaz (ou um robô) falou o nome da Uol, anunciou seu nome, disse que área da empresa era aquela, deu boa tarde e perguntou meu e-mail, tudo isso sem a menor chance de respostas normais como: "alô, boa tarde, é o seguinte meu amigo....". Desembuchei meu e-mail, tendo que soletrá-lo umas 2 vezes (nem todos conseguem escrever DarkSpark ao ouvir o som "dárquêíspárquê") e obtive a resposta do robô-homem:

- Está não é área de suporte da sua região.
- ....?
- O sr. deve ligar para outro número para ser atendido. O sr. pode anotar?
- Ahn...sim... - antes de eu acabar de falar o andróide sem corpo já me cortou:
- 0300-06660.

"Zerotrezentos" – pensei – "hunf, isso é pago."

- Ok, obrigado. – eu disse
Então o robô despejou sobre mim um texto muito decorado no estilo: "O Uol agradece sua ligação e deseja uma boa tarde, blá, blá, blá." *TU TU TU TU*

Olhei o saldo do meu celular, estava em quatorze reais. Liguei para o tal "zerotrezentos" já com pena do pobre aparelho alimentado por bateria e cartões de vinte reais. Fui avisado que o serviço de suporte custava dois reais por dia (!!!). Desta vez foi mais fácil achar o departamente de suporte técnico já que era um labirinto com menos números a serem pressionados e eu já estava mais experiente e preparado para enfrentar a "Matrix".

Depois de vários minutos, mais uma vez sou atendido abruptamente pela mesma voz e o mesmo texto do "zeroitocentos":

- Uol, Sandro, suporte técnico, boa tarde, qual seu e-mail por gentileza?

Tive a impressão de que era o mesmo cara do "zeroitocentos", penso que, na verdade, estes atendentes ficam rindo secretamente de nossas peregrinações pelos call center e são treinados para nos enlouquecer o suficiente pra que desistamos do atendimento. Mas eu sou resistente. Sou um redator metido a escritor.

Depois de MUITOS minutos de tentativas frustradas de coisas que eu já tinha feito e que o magrão do suporte insistia em repetir, ele disse a pior merda de todas:

- Por favor, remova todos os adaptadores de rede presente. Dial up, TCP/IP e Clientes de rede microsoft.

Fiquei pasmo. Esse tipo de coisa só funciona se a internet não está bem configurada. E eu deixei bem claro que eu sempre tive internet. Perdi de tal forma a paciência que simplesmente desliguei o telefone e conferi meu saldo. OITO REAIS!!!!! Os malditos me arrancaram seis reais (mais dois reais de taxa de suporte) e ainda não resolveram meu problema. Eu mereço.

De qualquer modo, por via das dúvidas, contrariando minha sanidade mental, deletei os adaptadores de rede e reinstalei-os. TCHARAM:

"Senha inválida".

Decidido a não ser vencido pela porcaria da UOL, liguei novamente para o "zerotrezentos", desta vez com a intenção de cancelar o serviço que eu não havia usado. Cheguei ao setor mais parecido com "cancele a porcaria da Uol". Fui atendido:

- Uol, Sandra, análises financeiras, boa NOITE, qual seu e-mail por gentileza?

Suspirei fundo e soletrei mais umas 5 vezes o e-mail. Pedi na lata:

- Quero cancelar minha assinatura do Uol.
- Qual o motivo? *barulhos de teclas sendo digitadas*
- Nenhum em especial.
- Mas o sr. está em período de teste, completamente gratuito.
- Não interessa.
- Infelizmente o setor que o sr. precisa está fechado, somente segunda-feira no horário comercial.
- Como assim, eu quero cancelar essa merda! – já aumentando meu tom de voz.
- Não posso fazer nada sr.

Desliguei o telefone bruscamente. Isso já é de mais. Liguei para um amigo meu do Terra, pedi o "zeroitocentos" para assinatura. Em exatos 24 minutos (em ligação gratuita) já estava conectado à internet. Este call center é inumano, mas não tanto. Meus nervos já estavam à flor da pele e eu não queria mais me aproximar destas coisas chamadas call centers.

Segunda-feira. 13h32min.

Ligo, do telefone da agência, para o "zerotrezentos" da Uol. Decidido a cancelar o serviço do inferno (por isso as "666 horas grátis", sacou?). Mais uma vez:

- Uol, Selma, análises financeiras, boa tarde, qual seu e-mail por gentileza?

Quase chorando respondi:

- DarkSpark.
- Poderia soletrar? – era o que eu temia.
- D de droga. A de Argentina. R de rato. K de kg. S de saco. P de puta. A de anta. R de ruim. K de km.
- O que o sr. deseja?
- Quero cancelar.
- Qual seria o motivo?
- Todos os serviços são uma droga.
- Entende. O sr. não conseguiu conexão?
- Sim, digo, não. Todos os serviços são um lixo. Desde os humanos até os informáticos.
- Só um minuto.

Começa a tocar aquelas musiquinhas de espera telefônica que eu já estava farto de ouvir. Acho que no fundo precisarei de um psicólogo pra superar meu recém adquirido temor por call centers e afins.

- Uol, Janaína, serviço de relacionamento, boa tarde, qual seu e-mail por gentileza? (Sim, eu fui tranferido sem a menor noção de que estavam me dando este golpe).

Eu gritei, me levantei e com toda minha fúria cuspi as letras do meu e-mail duas vezes.

- Porque o sr. quer cancelar a Uol, sr. Sérgio?
- É uma porra esse serviço escroto.
- O sr. não conseguiu conexão.
- Escuta aqui, vocês só sabem falar as mesmas coisas?
- Só queremos identificar e resolver o problema do sr.
- O Terra já resolveu meu problema.
- Sr. Sérgio, eu entendo, mas para a Uol, o sr. é mais que só um assinante, queremos resolver o seu problema. Disponibilizamos, pro sr. não ficar no prejuízo, mais um mês grátis de internet e um tecnico para ligar pro sr. gratuitamente para...
Pisei na boa educação e interrompi sem dó:
- Escuta aqui guria, eu não quero ser grosso contigo, mas eu não quero esse serviço, é ruim. Ponto final. E sim, a Uol só me vê como um cifrão a mais em sua bosta de conta.
Depois de risadinhas de nervosa ela responde:
- Mas o sr. não pode avaliar um serviço que não usou e...
- Olha aqui puta! Chega disso! Eu quero cancelar e pronto!
- Mas nós lhe oferecemos...
- NÃO!
- Mas..
A esta altura eu já estava implorando:
- Pelo amor de Deus! Tenha piedade de mim! Eu só quero cancelar o serviço, eu não quero usar nada, me perdoe!
- Só um minuto.
Três minutos depois a ligação misteriosamente despenca.

"Tudo de novo!" – pensei. Mas nem de brincadeira eu tive vontade de desistir. Aquilo tinha virado coisa de honra. Mais ou menos como o Vietnã ou a última carne do prato. Apertei o redial, respirei fundo, digitei as teclas que já estavam gravadas em minha memória e ouvi:

- Uol, Carlos, análises financeiras, boa tarde, qual seu e-mail por gentileza?

- D-a-r-k-S-p-a-r-k. – Disse mais uma vez.
- Como?
- Eu estava falando com o serviço de relacionamento pra cancelar minha conta e a ligação caiu.
- Ok, mas qual o e-mail do sr.?
Suspirei e soletrei o maldito e-mail. A está altura estava me perguntando porque eu não tinha escolhido um apelido mais simples, algo como "João", "Silva" ou "Zé".
- Vou lhe passar direto sr. Sérgio.

- Uol, Lúcia, serviço de relacionamento, boa tarde, qual seu e-mail por gentileza?
- Meu Deus! Porque a outra me perguntou isso?
- Como?
- DarkSpark. Dê, Á, Érre, Ká, Ésse, Pê, Á, Érre, Ká. Minha ligação caiu enquanto eu cancelava minha conta.
- Sim, só um momento. Sim, sim, o sr. mesmo com um mês grátis não quis continuar no provedor e já tem uma assinatura do Terra, correto?
- É.
- Só um momento.
- Nada que fosse oferecido faria o sr. ficar com a Uol?
Pensei em dizer que de repente ela transasse bem e estivsse de calcinha vermelho eu poderia pensar. Mas respondi apenas "Não".
- Só um momento........ sua conta já está cancelada.
- MUITO OBRIGADO! – respondi com lágrimas nos olhos.
- O Uol agradece sua ligação e...
* TU TU TU TU *

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:30:00 PM

Ontem fui com a Muri e a Gre no Espiral. Domingo divertido de um fim-de-semana meio maluco que marcou o fim dos meus 21 dias e a volta das bebidas a minha vida. Bem de mansinho. Mas voltaram.

Depois do Espiral deixamos a Muri em casa e eu e a Gre fomos no McDonalds, hummm, cheddar!!!!! Delícia. Falei com o pessoal no ICQ, fiz minha barba, banho e cama.

Hoje tava um friozaão de matar, porém com sol. Não fui pro Parcão porque estou tri mal agasalhado. Bah. Tô doido pra hoje a noite deitar na caminha com a minha ninfa italiana (que não me deu sossêgo no sábado inteiro até o meio do domingo...ufa... NEM gostei) ;)

Hoje eu fui convidado pra ir no aniver de uma amiga minha de infância da praia. Mas é lá em Novo Hamburgo e com esse frio eu não tô nem um pouco afim de ir a qualquer lugar que não tenha uma cama, um cobertor e uma menina linda. Todos estes pré-requisitos são preenchidos pela Muri, então pronto. :)

Olha o que ela me mandou (é nossa música):

É só eu sei quanto amor eu guardei
Sem saber que era só pra você
É só tinha de ser com você
havia de ser pra você
Senão era mais uma dor
Senão não seria o amor
Aquele que o mundo não vê
O amor que chegou para dar
O que ninguém deu pra você
O amor que chegou para dar o que ninguém deu
É você que é feita de azul
Me deixa morar nesse azul
Me deixa encontrar minha paz
Você que é bonita demais
Se ao menos pudesse saber
Que eu sempre fui só de você
Você sempre foi só de mim

Por falar nisso, eu gravei o cd do Patife que tem essa música. Mas esqueci de trazer pra agência :(((

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:21:00 PM

domingo, julho 07, 2002

Então é isso. Noite de sábado. Eu estava atrasado pra festa graças a um encontro que se prolongou um pouco além do que eu imaginava. Estava a uma velocidade considerável e não sabia absolutamente para onde estava indo. Sou daquelas pessoas que tem um senso de direção tão aguçado que se eu entro em um shopping, me vendam, me dão duas voltas e tiram a venda, eu já não sei mais por onde eu entrei, pra que lado eu saio, pra onde é o estacionamento e, meu Deus, onde estou? Considerando este pequeno defeito (bastante presente em minha vida de motorista) obviamente dobrei para o lado contrário em alguma destas sinaleiras essênciais. Aí começaram os problemas.

Desemboquei em uma vila, em um morro, a neblina era tão espeça que eu não conseguia mais ver nada. Me senti em um filme de terror B, com direito a muitos clichês do tipo névoa em londres + mendigos psicóticos aquecendo as mão em barris pegando fogo. Estava pensando que talvez eu seria parado por marginais pra desligar o meu faról, mas por sorte isso não aconteceu. Mas que meu carro chamou a atenção deles, isso chamou. Principalmente porque eu devo ter passado umas 5 vezes pelos mesmos lugares. Figuras interessantes do caminho:

Um velhote negro de cabelos brancos, meio "Papai Tomás", que se assustou quando eu parei do lado dele pra pedir informação. "Ihhhh, tá longe meu filho."

Um policial militar que me apontou o caminho. ERRADO. O que será que o maldito fazia sozinho em um morro, hummmmm...

O bando de manos que me salvaram apontando o caminho certo.

Resultado da brincadeira: 30min em uma dimensão paralela. Achei que em algum momento, graças a estranha neblina, eu poderia descobrir um buraco negro direto pra Londres, o Elo Perdido ou até mesmo para o túmulo do Pablo Escobar. Quando cheguei na Ipiranga me senti novamente protegido. Doce ilusão. Quem está protegido em Porto Alegre? Quase bateram no meu carro, ufa, escapei por pouco. Cheguei na festa com somente 3 horas de atraso. Coisa pouca.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:57:00 PM

Ok minha gente. O capitalismo me venceu. Depois de cinco anos usando internet roubada dos outros, eu finalmente precisei assinar o Terra. SNIF! SNIF! SNIC! R$29,90 que saem do meu bolso. Bom, acho que um dia eu tinha que pagar o provedor que eu uso há uns 3 anos. >:)

Hoje vou no Mingau com minha linda. Estou sem paciência pra blogar. Vou me arrumar e por aí vamos. Tô com vontade de escrever um conto. Mas acho que não vai dar tempo, porque a Gre deve passar aqui perto das 17h e já são 16h19min.

Até hoje a noite ou amanhã.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:19:00 PM

Ontem depois de todas desventuras, encontros, fugas, reencontros, cervejas, aniversários, entradas às 3h da manhã e desculpas, fui embora do Neo levando a Muri pra casa. Bem, no fim acabamos dormindo juntos e reconhecidamente me proclamo cafajeste com coração (!).

Passamos o dia juntos hoje, só nos separamos pra ela ir numa despedida de uma amiga dela que vai pra Australia (ou seria uma despedida de solteira?). De qualquer modo voltei pra ela perto da meia-noite e vamos dormir de novo juntos.

Talvez você se pergunte porque estou escrevendo isto da casa dela, sim, TODAS minhas 10 senhas elegantemente roubadas não funcionam mais. Ou seja, estou sem internet em casa. Se alguma alma caridosa tiver uma senha sobrando. Warez me.

Eu até tentei aqueles malditos provedores grátis. Tutopia não conecta nem uma das 657 vezes que eu tentei. Ig conecta, ótimo, só que NÃO DEIXA eu acessar nenhuma página com excessão da do próprio Ig (mesmo depois de um maldito cadastro com CPF e tudo). Apelei como último golpe de misericórdia pros cds "720 horas grátis da Uol". Que erro imperdoável! Na verdade o cd é tão do inferno que deveria se chamar "666 horas da uol. Preço: sua alma'. Me cadastrei, forneci conta corrente, cpf, etc, legal, aí testo e...tchan tchan tchan tchaaaaan: NÃO FUNCIONOU!!!!!! Imediatamente liguei para o "zero oitocentos" da Uol para cancelar, só que me pediram pra ligar para um número "zero trezentos" e este por sua vez me disse que não podia cancelar naquele horário, só a partir das 9h da manhã. Desliguei educadamente o telefone na cara do atendente decidido a nunca botar os "pés" na Uol. Hunf.

Este episódio me deixou muito puto da cara, nisso já tinham transcorridocerca de 2h30min de tentativas ininterruptas de entrar na internet. Desisti e fui tentar criar um drum'n'bass. Mais um fracasso. Juro que um dia eu vou criar coisas tão boas que o Marky (ou o equivalente da época) vai tocar e vai fazer o povo cair no chão suplicando por mais doses cavalares das minhas músicas.

"Bléhhhh"

Frase que marcou o fim de semana (1): "Lúcifer não era o anjo mais belo?"
Frase que marcou o fim de semana (2): "Garanto que se rasparem a tua cabeça deve ter um '666' gravado nela."

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:17:00 AM

sexta-feira, julho 05, 2002

Ontem fui pra aula e nada de especial aconteceu. Pedi pro professor corrigir minha prova na hora, mas ele obviamente não o fez, já que é contra as regras. Como eu odeio gente sem bom senso que segue tudo a risca. Senti extrema vontade de perguntar "Existe alguma mulher no mundo que agüente um prolixo, gordo e academico como você?", mas não perguntei. Primeiro porque sabia que ele não morava com ninguém devido as merdas que ele fala sobre "programar o vídeo pra gravar a novela pra assistir em casa" e segundo pra não comprometer minha frágil situação academica com ele. Se eu rodar nesta cadeira eu definitivamente sou um fracassado. Nunca rodei em porra nenhuma na minha vida, não vai ser nesta cadeira de merda, por causa de duas putas geneticamente embaladas, que eu vou rodar.

Hoje tem drum´n´bass. Hoje tem festa. Hoje tem aventuras infernais pelos motéis da vida. Ainda bem que existem os post it, senão eu jamais seria capaz de organizar minhas desventuras.

Adivinha quem ligou ontem? Cacau. Acabou com o noivo. Que barbaridade.

Mainha está indo encontrar a mana Patty. Que legal! :)

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:08:00 AM

quinta-feira, julho 04, 2002

Alguém sabe ONDE DIABOS EXATAMENTE na página de Porto Alegre da pra mandar os poemas pro concurso poemas no ônibus? Tentei, tentei e absolutamente não achei nada. Que saco.

Caracas, leiam o blog da Muri e vejam o poema que ela fez no banho.

Está é uma coisa bem engraçada, acho que vou formular uma teoria sobre a criação e inspiração dos poetas do mundo. Parece que água na cabeça (como o chuveiro com a Muri e a chuva comigo) traz grande inspiração poética. Muitos dos poemas que eu escrevi foi depois de um bom banho de chuva (já que eu não sou muito adepto dos guarda-chuvas, isso acaba acontecendo bastante). Talvez está seja mais uma explicação para a tuberculose (a morte mais do que freqüente dos grandes poetas).

Ah! Estou com dor de garganta (um pouquinho só) e ontem a Bila me ligou duas vezes. Uma pra perguntar se eu queria tomar uma ceva (que respondi com um sonóro "não") e outra vez (quando eu já estava em casa e quase dormindo) querendo pegar um cd lá em casa pra gravar (também respondido com um sonóro "não").

Meus títulos pra Hush Puppies do Dia dos Pais foram elogiados, aqui na agência se fala algo como "Este título é um forte candidato a uma garrafa de vinho." (Porque os caras da Hush Puppies deram estes dias uma garrafa de vinho por causa de um título que o Paulinho "criou" -> SIM! AQUELE MESMO QUE ERA BEM PARECIDO COM UM QUE EU FIZ).

Hoje mais uma vez, devido a falta de grana, almocei um cachorro-quente de R$2,20. Minha conta está negativa em R$20,00 e a grana só entra dia 5, e já sai também dia 10, devido ao curso de Reiki. Aí, aí, aí. Hoje não quis nem ficar no Parcão. O dia está quente, mas sem Sol. Aí preferi sentar só uns 10 minutos lá (o que já foi suficiênte pra presenciar uma cena de sexo selvagem entre patos) e vim pra Código. Hoje tenho prova de História da Comunicação, espero conseguir me livrar pra sempre daquele gordo nojento que se julga literato.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:40:00 PM

Mais uma verdade da vida:

"As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas". Norman Mailer.



Temos a mania de achar que amor é algo que se busca. Buscamos o amor nos bares, buscamos o amor na internet, buscamos o amor na parada de ônibus.

Como num jogo de esconde-esconde, procuramos pelo amor que está oculto dentro das boates, nas salas de aula, nas platéias dos teatros. Ele certamente está por ali, você quase pode sentir o seu cheiro, precisa apenas descobri-lo e agarrá-lo o mais rápido possível, pois lhe ensinaram que só o amor constrói, só o amor salva, só o amor traz felicidade.

Amor não é medicamento. Se você está deprimido, histérico ou ansioso demais, o amor não se aproximará, e, caso o faça, vai frustrar sua expectativa, porque o amor quer ser recebido com saúde e leveza, ele não suporta a idéia de ser ingerido de quatro em quatro horas, como um antibiótico para combater as bactérias da solidão e da falta de auto-estima.

Você já ouviu muitas vezes alguém dizer: "quando eu menos esperava, quando eu havia desistido de procurar, o amor apareceu". Claro, o amor não é bobo, quer ser bem tratado, por isso escolhe as pessoas que, antes de tudo, tratam bem de si mesmas.

O amor, ao contrário do que se pensa, não tem que vir antes de tudo: antes de estabilizar a carreira profissional, antes de viajar pelo mundo, de curtir a vida. Ele não é uma garantia de que, a partir do seu surgimento, tudo o mais dará certo. Queremos o amor como pré-requisito para o sucesso nos outros setores, quando, na verdade, o amor espera primeiro você ser feliz para só então surgir diante de você sem máscara e sem fantasia. É esta a condição. É pegar ou largar.

Para quem acha que isso é chantagem, arrisco sair em defesa do amor: ser feliz é uma exigência razoável e não é tarefa tão complicada. Felizes são aqueles que aprendem a administrar seus conflitos, que aceitam suas oscilações de humor, que dão o melhor de si e não se autoflagelam por causa dos erros que cometem.

Felicidade é serenidade.Não tem nada a ver com piscinas, carros e muito menos com príncipes encantados. O amor é o prêmio para quem relaxa. (autor desconhecido)

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:35:00 AM

Ontem, depois de umas 2 semanas de tranqüilidade, fiquei até mais tarde trabalhando. Fazendo uns anúncios de Hush Puppies para o Dia dos Pais. Aí cheguei em casa perto das 24h, mas antes.passei no Moinhos Shopping pra encontrar a Marcinha e depois ainda encontrei a Fabi da Competence.

Hoje acabei de assinar um contrato cedendo minha imagem pra West Coast. Hunf, espero que esta foto renda ao menos uns sapatinhos da linha Club.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:32:00 AM

quarta-feira, julho 03, 2002

Hoje estava no Parcão viajando, fazendo um Reiki, mesmo sem Sol o dia está bem quente, dá até pra ficar de manga curta.

Minha foto vai aparecer na campanha de verão da West Coast (ou seja, só sairá no VERÃO, dã). Calma, calma, calma! Não se animem, não virei um super modelo. O que vai aparecer é a foto da minha SILHUETA, ou seja, podia ser qualquer Zé Mané, mas como eu estava dando sopa no estúdio, fui eu mesmo. Foda foi agüentar as poses acrobáticas da foto (pra quem não sabe, uma foto demora pra ser batida, e 5 minutos em uma posição que se está quase caindo (com as costas curvadas) é bem dolorido, sem contar cansativo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:51:00 PM

Ontem.

Nas minhas aventuras pela Lima e Silva, quem eu encontro? O Chico! Muita sorte! Já que eu não sabia chegar no lugar que eu iria encontarar a Lia, uma amiga minha que está escrevendo um romance e é revisora. O Chico me levou até lá e me contou as desventuras dele na faculdade. Aí ela chegou, o Chico foi embora e eu e ela fomos pro Espiral. Logo depois chegou a Gre e o Carlos NC (normal!) os dois são praticamente os garotos propagandas da L&S. Daqui a pouco vira expressão gaúcha: "Mais normal que Gre e Carlos NC na Cidade Baixa".

Nós 4 nos divertimos bastante (voltei a beber, apesar de estar indo BEM na manha) e lá pela meia-noite eu peguei uma carona com a Gre e fomos pra casa. Impressionante quando se para de beber a ceva pega MUITO mais fácil.

Detalhe bizarro da noite (sempre tem um, né?): alguém estava de aniversário e simplesmente ofereceu um bolo pra Gre. Acho que ela usou a mesma tática da ceva que aparece na mão do nada.

Tem outro detalhe bizarro: Carlos NC pediu um brownie SEM brownie. UHU!

Cheguei em casa e liguei pra Muri, falei um poquinho e fui comer meu tradicional cachorro-quente. BAH! Comi tipo bicho (não comia desde o almoço). E graças ao livro + cevas de ontem, simplesmente vou ter que tirar grana do limite do banco pra comer um cachorro-quente de R$1,50 (sem refri, óbvio). Deprimente.

Também ontem, a Bila deixou recado no meu celular (que tava em casa) liguei pra ela e ela contou um sonho que ela teve. Bah, gastar telefone pra uma abobrinha dessas é dose. Divertido mesmo foi trocar com a Lia experiências (e risadas) sobre maluquices obcessivas praticadas por ex. Hell`z.

Roteiro do fim de semana: Sexta aniver da Annie + Sub Grave. Sábado não sei, mas tem reunião do E-ar às 21h. Domingo Mingau, óbvio.

Ontem tinha o coquetél da revista "E aí?", mas como só peguei o celular à noite, só fiquei sabendo do convite DEPOIS do coquetél. :P

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:37:00 AM

terça-feira, julho 02, 2002

Almocei e o calor começou a pegar. Sol se abriu geral. Muito bom. Comprei um sorvete e passei na Siciliano. TENTAÇÃO MORTAL! Mesmo economizando os centavos comprei um livro, tudo bem é daqueles baratinhos, pocket, mas comprei. O Príncipe de Maquiavel. Acreditam que eu nunca lí esse livro? Poizé. E la vamos nós.

Hoje vou ficar um tempo em POA e depois acho que vou encontrar a Gre ali pela Cidade Baixa. Mas não é certo.

Talvez eu esteja querendo de mais de mim, eu vivo olhando os anuários e tudo parece tão distante da minha imaginação. O que me consola é que na rua é cheio de coisas normais e comuns, mais ou menos do estilo das coisas que eu faço. Talvez eu exija de mais da minha cabeça. Queria ser um gênio.

Por falar nisso elogiaram o anúncio que eu fiz pra Taurus, da campanha "A ferramenta de quem conhece." Pra quem quiser ver, está na Veja desta semana (só do Rio Grande do Sul).

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:25:00 PM

Ontem eu ví com a Muri o StarWars II: o Ataque dos Clones. Finalmente eu iria saber o que aconteceu na maldita Guerra dos Clones mencionada no episódio IV. Curti horrores o filmezinho, apesar de achar que o merdinha do Anakin não é digno de ser o grande vilão dos vilões Darth Vader. GRANDE SACADA de história, uma conspiração bem a la "Sérgio’s RPG World" onde nada é o que parece ser. Que espetáculo o pai do Boba Fett! Jamais imaginei que por tras daquela armadura tinha um cara com todo jeitão de mexicano bebedor de tequila e putz, que trauma na vida do pequeno Fett. Sem contar a maravilhosa briga do exército droid X exército Jedi. A única coisa que me deixa triste é que só teremos mais um episódio depois deste. Sniff... seria legal se continuasse depois os episódios VII, VIII e IX. Bem, não se pode exigir de George Lucas uma coisa destas, o cara praticamente dedicou sua vida ao filme.

Andei meditando sobre a obra do cara. Porque ele faz tanto sucesso? Porque ele criou um livro filmado. O cara simplesmente criou toda uma mitologia, a la hell`z. Quero um dia criar algo tão bom quanto e ficar rico só com a venda de livros. (Que piada).

Bom, esquecí o celular em casa. É foda. Agora vou almoçar. Como é triste ficar sem celular.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:01:00 PM

segunda-feira, julho 01, 2002

Mais um século que fiquei sem escrever pro blog. Mas poxa! O Brasil é penta! Vamos aos contos:

Sábado eu não queria sair. Convidei o Save_ e o Diogo pra ir jogar a noite inteira. Só que a Lan House estava fechada, então fomos lá pra casa e jogamos rpg a noite inteira. 6h da manhã juntamos nossas coisas e fomos pra Porto Alegre no Chill out (uma festa que iria começar às 6h e todo mundo veria o jogo lá).

O pessoal foi chegando (até a Muri foi) e às 8h começamos a ver o jogo. O BRASIL É PENTA! Então comemoramos com muita música eletrônica até quase 14h. A la hell`z. O mais legal foi ir na churrascaria do lado, cheio de famílias e eu lá, todo estoporado e zonzo de música alta. RECORDE: não bebi de novo e olha que a tentação foi grande!

Depois eu, o Save e a Muri levamos o Lokito e a Nicole até suas respectivas casas. Aí eu e a Muri fomos pra minha, tomamos banho, deitamos um pouquuinho e fomos pra casa dela. Lá ficamos dormindo (ou quase) até às 8h de segunda (!!!!!). Cheguei 9h30min na agência e já estavam aqui dois clientes, o Ferrão da Hush Puppies e o Sérgio Baccaro da West Coast.

Fui almoçar no Moinhos Shopping (como o dia está nublado, o Parcão não é uma boa pedida). Encontrei a Juliana (atendimento da Upper) e uma guria (revisora da Upper), almoçamos juntos, comi um sorvete, falamos de publidiades, saudades, etc. Depois chegou a Fabi (atendimento da Competence que era da Upper). Ficamos lá até umas 13h30min e aí fomos trabalhar.

A Carol da praia me convitou pro niver dela segunda que vem lá em NH. Não sei se vou, mas sei lá...


Bah, que raiva. Estamos fazendo um anúncio pra Hush Puppies que tem o cachorrinho (logo da Hush Puppies) vestindo a camiseta da seleção brasileira. Fiz um título assim:

"Os sapatos mais confortáveis do mundo no país com o melhor futebol do mundo." E não recebi nenhum comentário. DE NINGUÉM.

Aí o Paulinho *um dos donos* fez o título "Os sapatos mais confortáveis do mundo nos pés mais talentosos do mundo" aí TODOS elogiaram, falaram que era genial, brihante, classudo, etc. (DEPOIS DE OUVIR O QUE EU FIZ ELE TEVE ESSA BRILHANTE IDÉIA). Que merda isso, um dia serei dono e roubarei as idéias descaradamente e ainda serei chamado de gênio.

Comentário da semana: quem vai psicografar o Chico Xavier?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:02:00 PM


Meu inferno particular:

Assim como o CHIFRUDO COMANDANTE DA MAIOR REPARTIÇÃO PÚBLICA DOS INFERNOS, sou amado por alguns, odiado por muitos, ignorado pela maioria, sigo meu caminho entre a redação publicitária e a chinelagem. Assim como o DEMO, sou conhecido pelas mais diversas alcunhas, como Sérginho, Dark, Schüler, Henrique e outros, mas se quiser entoar o manta completo para me EVOCAR, mande ver no Sérgio Henrique Schüler.


Inferninhos:

Alexandre Soares
Brainstorm9
Cardoso
Debbie
Firpo
Hermano
Lu Prade
Maria
Marketing de Guerrilha
Moardib
Muri
Neil Gaiman
Santiago na Índia
Textorama
Tranish
Träsel
Van Damme na Índia
Vêrça
Zamin na Índia


Vá pro inferno também:

Meu fotolog
Meu audioscrobbler
AIESEC Brasil
AIESEC International


Moblogs:

Resumão
Fábio
Geraldo
Guto
Jéssica
Mari
Pinky


Por que fui pro inferno?

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