sexta-feira, maio 31, 2002

Desde quinta às 20h30min o E-AR está pronto, mas o fdp do LK ainda não mandou. Puta que pariu, quando o cara não tem compromisso com nada é foda. Pra que serve um zine que indica o que fazer no fim de semana se ele chega depois que você já se programou?

Ontem briguei com minha irmã Patty, mas ela sabe que eu amo ela e a mainha. No Stress. Stress só aqui no trampo, nunca ví. ALGUÉM NESTE MUNDO consegue acreditar em um cara que não sabe se "almoço" é com "Ç" ou "SS" dando palpites no meu texto? Acreditem, isso acontece. Segurar um palavrão tá difícil, sorte que eu sou um dos sujeitos mais centrados (no trabalho) deste mundo.

A mulher deste chefe mala viajou para Nova Iorque e vai ficar 4 meses (será que é porque ela também gosta desse jeito "legal" dele?), este cara vai ficar cada vez mais mala, falta de sexo é um problema grave. Já até deixei um folder do Gruta Azul exposto (de pé) em cima da mesa. Espero que ele entenda a mensagem e caia fora daqui.

Ontem foi bem divertido na Muri, apesar de me deixcar preocupado. E se eu envolver esta menina demais? Isso é com pletamente bad karma, eu sou um cachorro de marca maior e ainda faço as pessoas se apaixonarem. Não que eu não esteja apaixonado, mas desenvolvi um controle meio preciso do meu coração, sou praticamente uma máquina e sinceramente, acho que vai ser assim pra sempre. (Engraçado como todas as coisas que são pra sempre, inevitavelmente acabam um dia, espero que isso também).

Hoje acho que não vou sair, no máximo um trago discreto e quem sabe umas cantadas na Goethe. Talvez a Muri saia (de saia....). Ahhh, lembrei, a Gre tá com a casa livre, quem sabe uma festinha alcoolica?

Estrenho como eu não consigo mais escrever um texto completo, são só fragmentos de pensamentos soltos no mar das idéias. Alguém pode me jogar uma boia?

Contatação do dia: um equipe boa é avacalhada por causa de um membro ruim. VAI SE FODER LK.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:29:00 AM

Dark

Eu nasci em qualquer berço
Não tive dono ou direção.
E nos bares imundos que eu freqüento
Meu sobrenome é Confusão.
Na verdade eu me chamo Dark
Minha vida é uma névoa eterna
Moro num quarto bem mais feio do que eu.

Ninguém sabe o que há comigo
Ninguém sabe o que é preciso
Pra me fazer feliz.

Um freguês gostou da minha mãe
Eu era a mancha de um passado infeliz
Foram embora eu fiquei vagando
Desde cedo sei cuidar de mim
Na verdade eu me chamo Dark
E certa vez ouvi alguém dizer
que dos bêbados será o reino de Deus.
É improvável, mas acreditei.

Ninguém sabe o que há comigo
Ninguém sabe o que é preciso
Pra me fazer feliz.

Adaptado – CBB

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:20:00 AM

quinta-feira, maio 30, 2002

Bom, cheguei em casa às 11h30min da matina. Hoje vou trabalhar (feriado nacional). 15h tenho que estar na agência, isso é foda. As vezes desanima viver. Fiquei sabendo que tem um tio e uma tia do meu pai, que moram em Brasília, que cada um ganha de APOSENTADORIA cerca de 10 mil reais, eles eram fiscais do imposto de renda. É, parece que escolhi a profissão errada, trabalhar que nem escravo, 24h por dia, em feriados, fins de semana e ainda não receber um centavo a mais na mixaria que se ganha no fim do mes. Eles estão indo pra Londres dar uma volta... já foram pro Canada, Egito, Alemanha, etc. Têm gente que tem sorte mesmo, ou melhor, a maioria das pessoas no mundo tem azar. Isso não é viver.

Ontem na cama fiquei pensando, como é divertido ver a progressão das pessoas. Fica imaginando no futuro, se algum dos meus colegas serão idolatrados como hoje são (mais ou menos) o Callage, o Silvestrin, o Zé Pedro, Marcelo Pires, etc. Fico imaginando se a Rita vai emplacar como redatora ou se vai ser produtora de áudio. Ou o Maurício, ex-chinelão do estúdio, agora que chegou a direção de arte, será que vinga? O João Fishbone? A Jéssica que de planejamento conseguiu a assistência de arte na Upper e agora Escala? E eu, ex-chinelão do estúdio e assistente de criação da Upper, será que serei um bom redator? E a Jú ex-mídia e agora atendimento? Marcelo Caríoca? Bah, é legal imaginar estas coisas. E não saber o futuro só deixa as coisas mais interessantes. Todos nós nos veremos, ou não, um dia desses no salão da propaganda (ou em Cannes?).

Câmbio desligo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:22:00 PM

quarta-feira, maio 29, 2002

Me fudi geral. Vou trabalhar até tarde hoje, vou trabalhar amanhã (feriado? Isso é coisa da sua cabeça), sexta e, claro, fim de semana.

Faz algum tempo que eu não sei o que é aula, o pior de tudo é que acabou o dinheiro e ainda por cima tenho que ler um livro que já está atrasado na devolução. Só me resta comer uns salgadinhos e escrever para o blog. Ahhhh, até isso me foi negado! Não, não o salgadinho, mas o Blog que está temporariamente fora do ar para postagem. FUCK!

Mas isso tudo vai ser revertido em grana e sexo fácil, serei um publicitário famoso (eu escrevo isso, mas sei que é por que tenho boa imaginação, se não eu escreveria que estava fudido, pobre, barrigudo e solteiro). Realidade sux, por isso eu não vejo os reality show. Quero mais é fantasia, ficção científica, mocinhos matando bandidos. Mais teatral que isso só as eleições no Brasil. Garanto que se você fizer uma enquete, a Copa do Mundo ganha de dez a zero sobre as eleições em importância perante o povo. "Não é brinquedo não."

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:43:00 PM

terça-feira, maio 28, 2002

Pequeno manual contra o estupro da imprensa:

+ Se alguém te pergunta "onde compro bala?" você responde "Na seção infantil" e cai fora rapidinho.
+ "Pode me dar uma entrevista?" – "Óbvio. Que não."
+ Lembre-se: está é sempre a primeira vez que você foi à uma festa eletrônica.
+ "Desligue essa câmera! Eu não autorizo o uso da minha imagem!" são frases chave.
+ Vire de costas na presença de câmeras.
+ Se algum desconhecido bate no seu ombro, basta olhar pra ele e dizer "o banheiro é prá lá e o bar é lá", depois continue o que estava fazendo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:53:00 PM

Nosso barato é a música eletrônica.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:29:00 PM

Ontem foi bem legal. Saí da agência e fui pra reunião anti-drugz lá no Espiral. Tinhamos que arranjar um jeito de tirar a e-music do lixo que a imprensa está pintando (injustamente). Estavam lá eu, DaNa, Annie, Save, Ana Guerra, Potiguara, JZK, Tati Suarez, Carol, Murilo , Ayala e quem mais mesmo? Bah...num lembro...

Momento desabafo: Generalizar é SEMPRE um erro. Apesar de ser uma frase paradoxal, é muito correta. Não somos drogados, somos pessoas que gostam de música eletrônica. Bem, se você acha e-music uma droga, então somos drogados pelo ouvido. Mas no mais, é mentira segurar a bandeira de que somos malucos e drogados. Chegaram ao absurdo de dizer que raves eram promovidas por traficantes. BAH!

Bem, decidimos. Usaremos um slogan e um ícone para simbolizar a campanha PELA MÚSICA ELETRÔNICA. A campanha não tem dono. Ou seja, é uma campanha de "código livre". Ninguém fala por ela, mas qualquer um pode pegar o símbolo e o slogan e usar onde quiser. Flyers, releases, rádio, tv, freecards, zine, páginas, etc, etc, etc. O negócio é espalhar está filosofia. A única coisa que eu espero é que não usem o ícone em alguma bala nova.

Se você é amante de música eletrônica e quer opinar sobre o release e o ícone que estão em aprovação. Vá em http://musicaeletronica.weblogger.com.br/ e solte o verbo! A música eletrônica precisa de gente com cabeça.

Depois da reunião com todo mundo, foi a vez de reuniãozinha do E-AR. Bem, foi proveitosa, acho que conseguimos acalmar um pouco os ânimos da Annie com o Spawn. Mas não sei não. Cenas dos próximos capítulos ainda virão, aguarde a novela prá la de mexicana.

PS: comentário removidos devido a pessoas hipócritas que ficaram brabinhas. Ou com medo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:22:00 PM

segunda-feira, maio 27, 2002

Informação é poder. O poder da informação. Graças a ela reputações são destruídas. Eleições vencidas ou candidaturas apagadas. A TV nos faz ver ao vivo o WTC caindo, mas nos engana em uma simples novela. Como eu já disse na minha coluna do cena, MISDIRECTION – o que os olhos vêm e os ouvidos escutam, a mente acredita (diretamente hackeado do filme A Senha – Swordfish).

Já nos fizeram acreditar que os marcianos estavam invadiando a Terra, já nos convenceram que o Marrocos é praticamente uma prisão para as mulheres, já fizeram a gente eleger um presidente anônimo e também nos ajudaram a derrubá-lo quando ele ficou famoso e não era mais útil. O que faltava mais? Ah, claro. Convencer o público que só tem droga nas raves.

Diz a lenda (realmente não sei se é verdade, mas sinceramente, está parecendo):

Era uma vez uma menina normal que tomou ecstasy, estava em um restaurante/barzinho da alta society, então, puff, ela passa mal por causa da droga. Coincidência ou não, um sócio do bar tem o mesmo sobrenome de uma famosa rede de comunicação do RS. WOW. "A menina morreu em uma festa". Bem, raves e barzinhos são festas. Basta mostrar a imagem de uma rave velha e ponto! Ilustramos bem e tiramos o nosso da reta.

Agora está difícil conseguir patrocínio para a e-music. Parabéns aos jornalistas, usuários, traficantes e, claro, ao pessoal do marketing do ecstasy, que sem dúvida conseguiu fazer a droga estourar pelo Brasil.

Contatações:

* Drogas são pra preguiçosos que não tem piquê pra dançar uma noite inteira.
* Drogas são pra losers que querem ficar deitados. Em um caixão.
* Drogas são para gente tão chata que não consegue se divertir em uma festa.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:13:00 PM

Bah, tô sem tempo. Tenho que editar o zine, escrever pro cena, ir na reunião anti-drugs, fazer campanhas, putz! Tá corrido, nem o Hell'z Comentz ficou tão bom como deveria. É difícil ser engraçado sob pressão. Quando eu começo a não ter prazer escrevendo significa que preciso descansar mais.

"É a primeira vez que g*z* duas vezes." É muito bom ouvir isso, não? :) Dizem que apenas alguns % das mulheres conseguem. Eu sou um sujeito de sorte mesmo. Minha auto-estima anda nas alturas, é mais ou menos como uma aLto-estima, até me achei bonito esses dias, bah, essas mulheres estão me estragando.

Nota mental: lembrar de pegar um potinho de botar as lentes. É muito ruim dormir de lente, trabalhar depois de dormir com elas então...

Constatação do fim de semana: after hours é bom pra você beber e depois deixar passar a bebedeira. Ai tu pode dirigir bem tranqüilinho.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:03:00 PM

sábado, maio 25, 2002

O meu coração (mais uma trip from a deep dish past)

Moro numa casinha amarela com cerca branca,
Em meio a uma colina de grama verde,
Vento fresco e Sol brilhante.
Crianças brincavam de viver,
Enquanto o cão afagava o dono,
Corria em círculos e deitava à sombra.

Até que um dia qualquer
Tinha o vento, o inverno e o frio.
As estrelas viraram de ponta-cabeça,
O sul virou norte,
E os vizinhos não eram os mesmos. Pra sempre.

As crianças cresceram,
O cão fugiu,
E todos eram desconhecidos.
A colina deu lugar a uma fábrica
Com seus tubos de antioxigênio negros,
Como todas as cores que antes haviam.
Agora eu entendi,
Estou perdido em algum lugar,
Longe de casa e sem um guia para voltar,
Esta egotrip é sem volta.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:21:00 AM

sexta-feira, maio 24, 2002

Jimmy Rabbit é o Mestre.

"É assim que a gente começa a pirar, filho!" – já dizia o pai de Jimmy Rabbit (empresário do filme Commitments). O cara se auto-entrevistava, imaginando o dia que seria entrevistado, achei uma grande sacada dos caras. Falava o que Rabbit estava pensando, sem recorrer ao clichê "locutor de pensamentos". Alias, este é um filme que eu recomendo ver e ouvir. Tem um roteiro legal, é engraçado e conta a história da tragetória de uma banda de Soul em Dublin, desde sua criação e escolha dos integrantes até sua extinção.

DarkSpark entrevista Serginho Schüler.

DS – O que você faz?

SS – Sou redator publicitário.

DS – Ah! Publicitário? Então me conte como é amar o que você odeia.

SS – É bem complicado, Dark. É muito estranho você amar fazer uma coisa e ao mesmo tempo acordar todo dia dizendo "eu não vou fazer isso o resto da minha vida".

DS – Então você é masoquista?

SS – Neste sentido, sim. Alias, todo publicitário (que gosta do que faz) é. Praticamente todo dia repito "é, tinha lá medicina, direito, engenharia, mas não! Quis ser moderninho e os cambal. Ferrou-se, virou publicitário.

DS – Mas é tanto assim? Não ganha dinheiro?

SS – Dinheiro até ganha, se tu for pra Sampa PODE ganhar uns 30 mil sendo empregado. Mas é uma vida sem descanço, você está sempre pensando naquele anúncio que deixou pendente ou está dentro da agência mesmo. Mas quem ganha grana mesmo são os donos de agência, que geralmente não entendem bulhufas de publicidade. É um mercado que te fode e ainda faz tu rir.

DS – Como assim?

SS – Tipo, você ri muito, tem várias pessoas divertidas. Festas legais. Se você sai de uma agência no outro dia já está em outra (e se você come alguem do mercado, todo mundo sabe). É um mercado fechado, uma verdadeira quermece cheia de caipiras coloridos e fofoqueiros. Só que te fode por que tira teu coro e tua vida. Tu vira noites SEMPRE sem nenhuma remuneração. Não tem horário pra sair. Nunca pode combinar nada que sempre vai furar. Parar de pensar no trabalho? Nem pensar! Quando tu consegue sair da agência (se conseguir), tu tá sempre com o rabo preso pensando no trabalho que falta completar, em uma idéia que não veio, etc. Sem contar que quando você é estagiário, você faz o mesmo que todos: tem a mesma responsabilidade e deveres de todo mundo, só não tem os mesmos direitos. Incluindo sálario.

DS – Então você ganha pouco, trabalha muito e ainda gosta?

SS – Sim.

DS – Hum... como direi isso suavemente? PATO!

SS - ...

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:33:00 PM

Percepções modernas (uma trip de uns 6 meses atrás)

As coisas mudam. O saudoso passado sempre parece melhor que o presente, sempre lembramos de amigos, saudades, objetos, festas, tudo. O passado geralmente quando é lembrado, é o passado bom. Isso pode significar duas coisas:

Ou o presente e o futuro sempre tendem a piorar, parecendo que qualquer porcaria passada é melhor que o presente ou realmente não temos a habilidade de perceber as coisas boas da vida.

Quando somos crianças achamos um saco os adultos saberem mais, mandarem mais, fazerem mais e se divertirem mais em suas vidas agitadas e cheias, com engarrafamentos e trens lotados.

Quando somos adolescentes achamos uma droga ter que estudar, voltar de férias e não achar aquele colega legal na sua sala, conviver e obedecer os pais. Começamos os ensaios do primeiro emprego. Queremos voltar a ser criança. Sem responsabilidade, estudo ou algo mais que brincadeiras legais e todo o tempo do mundo que tinhamos.

Quando nos tornamos adultos independentes, queremos voltar a ser adolescentes. Sem contas a pagar, sem responsabilidades, sem o stress de se preocupar com o transito ou simplesmente voltar a ser inconseqüente. Que droga são a volta das férias, nada muda, todos os colegas de trabalho estão lá com suas caras amarradas e seus pensamentos de ascensão a qualquer custo.

Quando nos tornamos velhos e temos uma vida estabilizada e chata sob um teto totalmente pago, queremos voltar, escolher outro caminho, fazer coisas que não fizemos e não fazer as que nos arrependemos.

Quando morremos, nos arrependemos amargamente de termos achado todos aqueles momentos passados uma droga, e finalmente entendemos que agora, pela última vez, achamos o momento a maior porcaria.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:24:00 PM

quinta-feira, maio 23, 2002

Impressionante como nós pulicitários gostamos de estar juntos uns dos outros. Somos fofoqueiros de marca maior, vivemos em um mundinho à parte, onde todos são moderninhos, malucos, irriquietos e metidos a criativos.

O mais incrível é que temos points cults. Alguns pontos acabam sendo sinônimos publicitários, como o bairro Moinhos de Vento que tem simplesmente uma agência em cada esquina. Será que é porque é um dos bairros mais chics de POA? NADA DISSO, é aglomeração mesmo, vontade de estar próximos uns dos outros. São poucas as agências que fogem do ciruito Moinhos, as que fogem dificilmente não gostariam de estar aqui, mas por diversos motivos (aluguel por exemplo), estão em outros lugares.

Algumas chegam saem do Moinhos e outras agências que também fogem vão para perto desta outra agência. Será que somos inseguros? Precisamos de compania? Ou simplesmente somos sociáveis e diferentes das pessoas "normais"?

Que viagem.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:19:00 PM

Que dia lindo está fazendo hoje. Almocei rapidinho e corri para o Parcão, ficar lagarteando no Sol e vendo as mulheres de roupa de ginástica passando. Trabalhar no Moinhos de Vento é uma benção, só falta ganhar bem pra comprar alguma coisa. Que bairro onde tudo é caro (e lindo...ou melhor, lindas). :)

Descobri que sou um consumista da melhor qualidade, passeio pelo Shopping Moinhos e fico babando. Só lojinhas de estilo, tudo muito cara, é aquelas coisas que eu junto uns 3 meses pra comprar. Que droga. Ah! A Siciliano! (já falei que sou amarrado em uma italiana?) eu fico muito tempo (todo dia) babando sobre os livros que quero comprar. Se eu pudesse gastaria uns 1000 reais por mês em livros. Que coisa. Preciso comprar um blusão ou algo assim, o inverno está chegando...

Esses dias gastei 50 reais em uma camiseta, estes meus ataques consumistas e desesperados, que me levam ao ponto de comprar qualquer coisa são foda. Geralmente são impulsionados por ansiedades. Na época a ansiedade era minha italiana. Saudades. Bem, estou com saudades agora, e é bem provável que eu não veja ela hoje, já que começou o pré-vestiba dela e ela precisa acordar cedo. Isso significa que preciso comprar alguma coisa, pior que não tenho grana.

Droga, preciso escrever pro cenaeletronica.com e não tenho nenhuma idéia.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:13:00 PM

quarta-feira, maio 22, 2002

Estou morrendo de sono. Dormi 3 horas hoje porque fui no Manara ontem ver o Cristian Varela. O cara é um mestre, 4 pickups e um set mais que do caralho. Quando parei de dançar, simplesmente minhas pernas tremiam.

O pior de tudo é que eu tinha que entregar um trabalho hoje, me fudi de novo. Acho que esse semestre não vai rolar. E ainda tô cheio de trabalho aqui na Código, haja vontade de viver para não se atirar deste 11o andar: pouca grana, indo mal na facul, trabalhando feito escravo. Pelo menos ainda me restam as mulheres. Que saudades da minha flor. Bem, mesmo esta já não sei se é algo totalmente bom na minha vida, então volto ao dilema: Viver ou sobreviver? Eis a questão.

Vou voltar o trabalho, vejo vocês na cama mais próxima. Até maizZZZzzzzZZzzzZzzzzzzzZzzzzzZZZZzz.............

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:56:00 PM

terça-feira, maio 21, 2002

Bah! To muido. Ando dormindo muito tarde por causa da(s) mulher(s) em minha vida. Meus olhos estão prestes a fechar, preciso escrever para parecer que estou trabalhando.

Pior é que esta noite não sei se poderei dormir tudo que eu quero, já que preciso fazer a página pro Xinelo Publicitário Club. Umas 60 fotos que chegam a escorrer cerveja pelos bits do Photoshop, ou como eu e o Maurício diziamos na Upper: "Shotophops".

Hoje almocei com o Maurício, com o Franco Kid e com o Wagner da MA.

Lembrei que tenho aula. A pior coisa é o sono. Opa, pior ainda é que lembrei que tenho trabalho. É, nada está tão ruim que não possa piorar, só o que falta eu ficar trabalhando até mais tarde.

Bah, afudê! Acabei de saber que a campanha que eu ajudei a criar pra Taurus foi toda aprovada, PONTO.! Tiro dado, jacú deitado! Agora to fazendo uma de West Coast. Esqueça o sono Serginho, seja criativo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:56:00 PM

Ser-hu-ma-nú

A palava cria e
Crio frases soltas
Que formam poemas
Pouco criativos.

Moedor de carne
Na outra cerne,
Rimas abobadas
E abobadadas.

Como eu queria ser poeta.
Ser humano.
Poeta ser.
Ser-á?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:15:00 AM

segunda-feira, maio 20, 2002

Sofia, a barata.

Não, esta não é uma fábula que fala sobre uma barata chamada Sofia. Tão pouco é um texto obscuro sobre uma prostituta barata. Sofia é filosofia em grego e barata, bem, barata é barata, cheap. Este é o primeiro text da série FIBADAMBA (Filosofias Baratas de Autores Mais Baratos Ainda). Vamos ao trip de hoje:

Constatação da semana: é bem ruim ser traído. E não estou falando de namoro, estou falando de amizade, carinho e etc. Esta semana que passou levei bola nas costas 2 vezes: uma delas foi na faculdade, tiraram meu nome do trabalho. Tudo bem que eu não fiz nada, mas eu não fui na aula porque fiquei trabalhando até as 3h da manhã, perdi 50% da nota do Grau B. Me fudi total.

Um dos meus chefes é um mala, agora não tem trabalho nenhum e ele fica enchendo o saco que eu fico olhando página na net, escrevendo pro Blog ou olhando mail. Bah, vai se fuder, se quiser que eu trabalhe então crie um trabalho, nem que seja digitar a Bíblia. Falta de privacidade e simancol é foda, acho que é uma tendência Big Brother no mundo.

E a primeira santa brasileira é italiana. Eu adoro a imprensa brasileira. Câmbio desligo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:56:00 PM

PARA DIVULGAÇÃO:

......::::: CARTA DO E-AR :::::.....

União na prática

Nós do E-AR queremos propôr uma união entre todas as pessoas que ajudam a difudir a música eletrônica no RS, no Brasil e no mundo.
A história é a seguinte: as drogas estão virando sinônimo de cultura eletrônica. Muitas pessoas não vão nas raves pela música, festa, gente, "azaração" ou qualquer outro motivo. Estão indo pelas drogas, principalmente a droga "modinha" ecstasy e a velha cocaína. Drogas pesadas, infelizmente longe de serem um simples fuminho quase inofensivo.
Queremos que todos (sites, zines, produtoras, etc.) da cultura eletrônica tenham seções permantentes sobre o risco das drogas e, principalmente, um pequeno manual do tipo "Você tomou? Então faça (e não faça) isso ou aquilo". A gente se propõe até a escrever, só queremos a colaboração de vocês para manter no ar essas dicas, antes que as coisas fujam do controle.
Temos que educar as pessoas, ou nossa cena eletrônica ganha novos preconceitos e encolhe em qualidade. Não adianta fazer a cena crescer com as pessoas erradas. Quem não liga pra música e só está na festa pelas drogas, simplesmente não nos interessa, só está ocupando lugar e enchendo o saco.

Vamos nos unir. Esperamos resposta.
Time E-AR.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:42:00 PM

E ontem o Mingau no Spiral tava muito bom. Cheguei cedo pra caramba pra ver o Lokito tocar. FDP maldito! Baixou toda a lenha, esse cara tem que fazer uma festa logo.

Depois do Drumba fiquei com a pilha fraca e fui embora. As coisas estavam meio estranhas entre eu e a Muri. Não sabia direito porque, mas fiquei sabendo na seqüencia, é... "se toda ferramenta fosse como Taurus." (nem tenta entender).

Agora nem sei que rumo tomar, só que eu volto a ser o velho chinelão de sempre. Bah, por falar em Xinelagem (com "x" maíusculo), tá chegando na minha caixa as fotos do Krypton, várias fotos comprometedoras e tripz de bebum, tem até foto dos garçons. Afude, vou fazer uma hpzinha pra divulgar as fotos entre os xinelos publicitários.

Bah, agora sou membro do E-AR, legal. Foda é a responsa que eu sempre acabo absorvendo pra mim, vamos ver se eu consigo lidar com tudo. Agora, vou escrever o Hell’z Comentz do E-AR. FUI.

PS: a Bila continua correndo atrás da máquina.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:27:00 AM

domingo, maio 19, 2002

Ontem eu fui no NEO. Era a festa de um ano do lugar, uma das únicas vezes (nos últimos tempos) que eu fui a algum lugar sem gostar muito de algum dos DJs. Sabia que seria uma noite meio calminha e ausente de caixa, bumbo e pitch+69, mas como todo mundo estaria lá, achei que ia ser beeeeeem divertido e até lembraria os tempos de quinta+sexta+sábado do (Deus o tenha) Fim de Século Club.

A Gre passou aqui em casa lá pelas 23h, fomos na casa da Aline pegar ela e nos mandamos. Chegamos na porta do buraco 23h50. Até às 24h era mais barato, mas não tínhamos flyers, foi MUITO estranho pedir flyer a um desconhecido na porta daquele lugar que no passado era tão familiar. Bons tempos de cortesias, Carlos Gomes lotado, Benflogin, “Vai Picanha”, música do serrote e cachorro quente à luz das 8h da manhã.

DJs houseiros e techneros, normal, dancei, conversei, ri, sentei na escada, enfim, me diverti pra caralho, mesmo que o estilo musical não fosse o que eu mais gosto, tinha gente conhecida (amiga) e bêbada o suficiente para eu me divertir muito. Ponto alto da festa: Live P.A. do Primitive no Deep bar (EU NÃO CONSIGO CHAMAR AQUILO DE SCAPE) seguido por violências by Sílvio Freitas. Ah, claro, ele tinha que tocar Madonna depois de um Chemical Brothers, né? PUTZ! Que merda.

Fato bizarro, senti ciúmes da minha menininha com o Drug. Mas vejam só, EU, o Capitão “Eu quero ser livre” fazendo ceninha. Ainda bem que o efeito da ceva passou rápido e eu vi depois de 5 minutos a merda que eu tava fazendo. Nem eu (nem ela) temos o direito de cobrar essas bobagenzinhas. Liberte! E eu era só beijinhos, alguém mais reparou como ela tava linda com aquela saia? Uix, sem falar na meia.

Ahhhh, esqueci o controle do portão no carro da Gre (voltei com a Muri), putz, tive que acordar a minha mãe pra abrir a porta. O velho “bom dia” a 6 metros de distância, porque o bafo de ceva tava pegando.

To ouvindo um set de HC que o Lokito me deixou aqui, to quase gritando “VIOLÊNCIA!!!” em pleno quarto. Ah, só pra constar: setizinho de HC exclusivo, sou a primeira pessoa do mundo a possuí-lo. Ah, hoje o Spiral vai estar show de bola, pra quebrar as pernas mesmo. Primeiro um chill in HC, depois Drumba pra terminar a quebradeira.

Câmbio desligo, até o Spiral minha gente.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:28:00 PM

sábado, maio 18, 2002

Ontem teve a já tradicional HHXP (Happy Hour Xinelo/Publicitário). Como de costume foi lá no Krypton, afinal, bar que aceita ticket é o ouro. Antes de ir pra lá tava um marasmo na agência que eu trabalho (Código Design), uma hora de pura massagem escrotal, quando chega 18h55min (sem mentira):

- Serginho, vamos resolver esse PIT aqui? – fala o Paulinho.
- NÃÃÃÃÃÃÃO!!!! HOJE É SEXTA-FEIRA SUA MALA! – eu IMAGINEI dizer.

Acabei ficando, resolvi a porcaria do job com mais ou menos 900 toques por minuto no teclado e 19h40min eu me mando pro Krypton a pé (chinelão que é Xinelo tem que andar a pé, né?).

Chego no Krypton, toda aquela comoção: beijos, abraços, ois, “vai Serginho”, etc. Depois de muitos dedos levantados e copos esvaziados, fim da batalha: 82 reais de conta e uma bobeira fora do padrão. Eu não fui dormir em casa, não tinha mais trem pra voltar pra Canoas, então dormi no AP que moram o Vinícius, o Maurício e mais 2 caras, também conhecido como República dos Cuecas ou Cueca’s Resort.

Fato bizarro da noite (parte I): nem o Maurício, nem o Vínicius estavam no AP. O Maurício me deixou lá e foi dormir com a namorada dele e o Vinícius estava no Kansas (Caçapava).

Fato bizarro da noite (parte II): quando chegamos no apartamento, a zeladora tinha trocado a chave da portaria (!!!!) e iríamos ficar presos do lado de fora se não tivesse ninguém no AP.

Quando deitei naquela cama, tudo girou, queria ter a minha menininha maravilhosa pra dormir abraçadinho, mas troquei ela por umas garrafas de cerveja. Bem, Brahma = mulher, né? É o que diz na propaganda. Mas foda-se! Ela deve estar se divertindo no Bambus e amanhã (hoje) a gente fica o dia e a noite agarraditos.

Acordei 9h da manhã com uma puta idéia pra um anúncio, como de costume não anotei e estou até agora tentando me lembrar sobre o que era. Me olhei no espelho, como dormi de lente, eu estava um verdadeiro Monstro do Lago Ness com requintes de Fred Krugger: olhos vermelhos, cara amassada, gosto de cabo de guarda-chuva na boca e cabelos completamente desgrenhados. Abri a geladeira, não tinha água (!!!!), putz, decidi sair do jeito que eu estava mesmo, só tomando um pouco d’água da torneira.

O mais legal é que quando você está acabado, você encontra pessoas de todo o seu círculo de amigos. Encontrei até um amigo meu nerds da época do Processamento de Dados. Oh my!

Fato bizarro da noite (parte III): cheguei em casa umas 10h30min da manhã e percebi que desde o almoço de ontem eu não tinha comido nada. O bom é que a minha mãe está fazendo umas panquecas. Eu já disse que amo comida italiana? Bem, não é a única italiana que eu amo ;)

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:25:00 AM

sexta-feira, maio 17, 2002

Bom, esse é meu primeiro blog. Se você entrou aqui é porque me conhece ou/e é um desocupado. Mas como é básico, vou me apresentar:

Meu nome é DarkSpark (vulgo Sérgio Schüler), moro em Canoas/RS, nasci na século passado e sou redator publicitário. Como bom aquariano odeio preconceitos, "comunzisses" e me meto em um monte de projetos que não sei se suporto por muito tempo. Sou reclamão, amo escrever e sou fánatico por música eletrônica. Sobre e-music eu escrevo (e reclamo) no site www.cenaeletronica.com , pro e-zine E-AR (www.e-ar.cjb.net) e pra mais qualquer lugar que queira receber.

Sexualmente falando, acho as mulheres a coisa mais perfeita e adorada do mundo, (principalmente uma que está na minha vida neste momento), mas outras também tem espaço, devemos amar a próximA. ;) é como eu digo: a mulher tem um ótimo design, é funcional e bonita, mas a gente nunca entende como funciona ou conhece todas as funções.

Este Blog será minha alternativa Hell'z Scapegoat para as coisas minhas que não publicam por falta de coragem, pra desabafar ou pra egotripar. Espero que você goste, se não, vai pro céu!

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:25:00 AM


Meu inferno particular:

Assim como o CHIFRUDO COMANDANTE DA MAIOR REPARTIÇÃO PÚBLICA DOS INFERNOS, sou amado por alguns, odiado por muitos, ignorado pela maioria, sigo meu caminho entre a redação publicitária e a chinelagem. Assim como o DEMO, sou conhecido pelas mais diversas alcunhas, como Sérginho, Dark, Schüler, Henrique e outros, mas se quiser entoar o manta completo para me EVOCAR, mande ver no Sérgio Henrique Schüler.


Inferninhos:

Alexandre Soares
Brainstorm9
Cardoso
Debbie
Firpo
Hermano
Lu Prade
Maria
Marketing de Guerrilha
Moardib
Muri
Neil Gaiman
Santiago na Índia
Textorama
Tranish
Träsel
Van Damme na Índia
Vêrça
Zamin na Índia


Vá pro inferno também:

Meu fotolog
Meu audioscrobbler
AIESEC Brasil
AIESEC International


Moblogs:

Resumão
Fábio
Geraldo
Guto
Jéssica
Mari
Pinky


Por que fui pro inferno?

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Almas perdidas:

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