quinta-feira, julho 31, 2003

Fotos

Cara, eu PRECISO de uma câmera digital pra VIVER. Sinto muita falta de tirar fotos, e revelar filme é caro demais.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:56:00 PM

Videozinho

Ladies and gentlemen of the class of '97:
Wear sunscreen.

If I could offer you only one tip for the future, sunscreen would be it. The long-term benefits of sunscreen have been proved by scientists, whereas the rest of my advice has no basis more reliable than my own meandering experience. I will dispense this advice now.

Enjoy the power and beauty of your youth. Oh, never mind. You will not understand the power and beauty of your youth until they've faded. But trust me, in 20 years, you'll look back at photos of yourself and recall in a way you can't grasp now how much possibility lay before you and how fabulous you really looked. You are not as fat as you imagine.

Don't worry about the future. Or worry, but know that worrying is as effective as trying to solve an algebra equation by chewing bubble gum. The real troubles in your life are apt to be things that never crossed your worried mind, the kind that blindside you at 4 p.m. on some idle Tuesday.

Do one thing every day that scares you.

Sing.

Don't be reckless with other people's hearts. Don't put up with people who are reckless with yours.

Floss.

Don't waste your time on jealousy. Sometimes you're ahead, sometimes you're behind. The race is long and, in the end, it's only with yourself.

Remember compliments you receive. Forget the insults. If you succeed in doing this, tell me how.

Keep your old love letters. Throw away your old bank statements.

Stretch.

Don't feel guilty if you don't know what you want to do with your life. The most interesting people I know didn't know at 22 what they wanted to do with their lives. Some of the most interesting 40-year-olds I know still don't.

Get plenty of calcium. Be kind to your knees. You'll miss them when they're gone.

Maybe you'll marry, maybe you won't. Maybe you'll have children, maybe you won't. Maybe you'll divorce at 40, maybe you'll dance the funky chicken on your 75th wedding anniversary. Whatever you do, don't congratulate yourself too much, or berate yourself either. Your choices are half chance. So are everybody else's.

Enjoy your body. Use it every way you can. Don't be afraid of it or of what other people think of it. It's the greatest instrument you'll ever own.

Dance, even if you have nowhere to do it but your living room.

Read the directions, even if you don't follow them.

Do not read beauty magazines. They will only make you feel ugly.

Get to know your parents. You never know when they'll be gone for good. Be nice to your siblings. They're your best link to your past and the people most likely to stick with you in the future.

Understand that friends come and go, but with a precious few you should hold on. Work hard to bridge the gaps in geography and lifestyle, because the older you get, the more you need the people who knew you when you were young.

Live in New York City once, but leave before it makes you hard. Live in Northern California once, but leave before it makes you soft. Travel.

Accept certain inalienable truths: Prices will rise. Politicians will philander. You, too, will get old. And when you do, you'll fantasize that when you were young, prices were reasonable, politicians were noble and children respected their elders.

Respect your elders.

Don't expect anyone else to support you. Maybe you have a trust fund. Maybe you'll have a wealthy spouse. But you never know when either one might run out.

Don't mess too much with your hair or by the time you're 40 it will look 85.

Be careful whose advice you buy, but be patient with those who supply it. Advice is a form of nostalgia. Dispensing it is a way of fishing the past from the disposal, wiping it off, painting over the ugly parts and recycling it for more than it's worth.

But trust me on the sunscreen.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:03:00 PM

Redação sobre as férias

Como ontem começou minhas aulas, agradeci por ocupar um cargo com tantas vantagens óbvias sobre o parceiro diretor de arte: redator acaba muito mais cedo o trabalho. Por Deus, como dá trabalho ser diretor de arte, fico impressionado, e sobretudo agradecido pelo ensino brasileiro afastar nossos jovens dos livros e transformar o português num monstro, que tanta gente na universidade queira ser diretor de arte. Tomando uma bereja em um bar, era o único redator na mesa. Discursava com a eloqüência que me permitia a cerveja:

- Diretor de arte é tão comum que tu chuta uma moita com 4 pessoas e 3 são diretores de arte - a quarta é atendimento.

Imediatamente após esta declaração uma voz grita atrás do meu pescoço:

- Não é verdade! - uma guria nunca vista falou.
- Tu é diretora de arte. - respondi soturnamente.
- Sou, da Martins.
- Viu? Chutei uma moita pareceu mais uma.

Instaurou-se um longo silêncio na mesa ao lado. Após terminar a cerveja da mas ao lado, reparei que a guria foi embora. Talvez envergonhada pela triste derrotada “contra” um redator embriagado, talvez por que esteva indo embora, mas, de toda forma, comprovei satisfatoriamente minha teoria.

Ontem, já no trem rumo a Unisinos, que por sinal estava tão lotado com a volta às aulas que um casal de namorados quase passava a mão em mim enquanto se agarrava, reparava nos universitários e tentava nomear calouros ou não apenas pela fisionomia e comportamento. Reparei especialmente numa guria com a bolsa do curso, acho que era publicidade, não lembro. A bolsa do curso novinha em folha é um grande indicativo de calouro. Na euforia do pós-vestibular, você, orgulhoso e idealista com o curso, adquire a bolsa para ostentar a todos os transeuntes que você é, de fato, um futuro publicitário, ou médico ou psicólogo ou lixeiro.

Reparei na fisionomia, parecia contente. Mais um indicativo. Mas aí comecei a duvidar do meu próprio cientificismo baseado apenas em observações rasas. Foi aí que, quando o maquinista - por que trem não tem motorista - falou, com a empolgação de animador de velório, “estação Unisinos”, imediatamente a guria arrumou a barra da calça, conferiu o batom e dei uma mexida no cabelo. Confirmado, tem de ser caloura.

Descobri que minha sala seria no amargo centro 6, lar dos informáticos, engenheiros e todo o tipo de aluno OBJETIVO e predominantemente nerd de carteirinha. Temi pelos meus colegas, mas, durante a espera, descobri que a cadeira era específica da comunicação.

O professor, enquadrando-o claramente em um dos inúmeros estereótipos do professor de comunicação, soou meio veado. Não sei por que, talvez por ter a pele rosa, mas o gordinho - estou sendo simpático - parecia Ter alguns movimentos suspeitos, sem contar uma voz que parecia desafinar em um tom levemente PIRLIMPIMPIM. Sabe-se lá, hoje em dia tem mais fornece rosca no mundo do que a gente imagina.

Sai da aula no intervalo, ia ter um show do Nei Lisboa no intervalo e não tinha mais aula. Reparei na felicidade dos calouros, nos olhares de CAÇA descarados entre as duas espécies de recém-chegados, bem como o coro de rostos inexpressivos de nós veteranos, principalmente daqueles que trabalham. Mas foi divertido, voltei pra casa com a Muri, que agora tem aula nos mesmos dias que eu.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:35:00 AM

quarta-feira, julho 30, 2003

Vício

Sou viciado.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:05:00 PM

Los Hermanos

Que bom esse último disco, O Bloco do Eu Sozinho.

Aliás, descobri que gosto de alguns tipos de JAZZ - e, em alguns casos, eles nem parecem que estão tocando cada um uma música diferente.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:00:00 PM

Nunca é o bastante

Sempre pode piorar. Eu, sinceramente, jamais pensei que os Estados Munidos iam fazer mais merda do que já fizeram. Mas sempre podemos nos surpreender com a burrice extrema dos republicanos.

Meu Deus, uma bolsa de APOSTAS sobre futuros possíveis ataques terroristas - tudo isso com a ÉGIDE do governo democrático. Obrigado, Träsel, por devorar todos os jornais.com.

Se os caras já blefam usando contadores, imagine só se não vão haver ataques terroristas promovidos pelos especuladores. Rapaz, isso é grotesco, nem expor anomalias genéticas humanas em um circo é tão desumano e, claro, imbecil.

O legal é que os próprios terroristas podem investir na sua futura ação, para o terror é lucro-lucro - afinal, eles tem informação privilegiada.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:53:00 PM

Prolixo

Agora você pode.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:46:00 PM

Conselho

Se existe um conselho que eu daria para os usuários de banda larga, seria este: baixe.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:33:00 PM

”Use protetor solar”

E acabo de rever pela 5a vez um vídeo da DM9 que tem uns 5 minutos que o texto é uma beleza, são muitos conselhos e coisas da vida. Muito bacana, o que me deixa meio chateado é que sempre preciso ver esse tipo de coisa pra dar valor a família e toda essa coisa. Parece que quando chego em casa ligo automaticamente o botão mau humor. Mas não sempre, claro.

Algumas boas vezes estou tão, ou mais, piadista que no trabalho. O que pode ser muito divertido pra mim, mas deve ser no mínimo esquisitão pra quem costuma me ver sisudo e resmungando pelos quatro quantos da cozinha, que, por sinal, estragou a maldita geladeira, o que me deixa com certa FOME a noite. E será agravado depois da AULA, totalizando umas 20 horas sem comer.

Teve uma vez, não faz muito, garanto, que fui na festa de aniversário do meu padrinho que, aliás, é uma das pessoas que menos tenho afinidade na família e, quem sabe, no universo. Parte desse quase-ódio vem por ele ser bem mais medíocre, pessoalmente e culturalmente, que qualquer desses tios que você tem. Mas fui, mesmo tendo chegado cansado do trabalho e não sabendo onde ele mora. Minha mãe deixou um mapa. Sou péssimo com mapas. Só há uma pessoa no mundo que lida pior com mapas do que eu: quem desenhou a porcaria do mapa.

Segui as indicações e muito em breve tinha chegado lá, estava perdido no meio de um bairro pseudo-burguês, recheado de canteiros de construção, ruas tortuosamente curvas e milhares de becos sem saída com a largura de uma auto-estrada. No fim das contas percebi empiricamente que faltavam algumas ruas no mapa e aí sim me aproximei da rua deserta, a exceção dos montes de carros na frente da casa do meu padrinho.

Quando estacionei, ao mesmo tempo, começou a entrar em funcionamento uma das mais aterrorizantes obras do ser humano moderno: o carro de som com mensagem ao vivo. Tive que driblar o tiozão do microfone quase a chutes, ele queria muito me entrevistar. Driblei umas três dúzias de parentes com um “oi” geral e me dirigi a cozinha.

Descobri imediatamente que o infeliz que mandou o carro de som foi minha prima que está nos Estados Unidos. Grande sacana, só alguém que não está presente pra dar um presente de grego desses.

Consegui até ficar uns 30 minutos. Estava de bom humor.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:19:00 AM

terça-feira, julho 29, 2003

Porra

Pesquisa é muito fundamental em publicidade. Quando bem feita, o bicho pega.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:45:00 PM

Próximo Best-seller

Conspiração para vender o livro “Abusado”.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:42:00 PM

domingo, julho 27, 2003

"Nós somos Legião"

Quem viu, viu, quem não viu deve dar um conferes no teledomingo ou alguma coisa do gênero. Renato Russo vivinho da silva, pelo menos é o que pareceu quando um sujeito igual (fisicamente e sonoramente) apareceu e, claro, ganhou no Se Vira nos Trinta do único programa que passa na Globo antes do Fantástico.

Que susto.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 8:43:00 PM

Gostaria de entender

Por que tem páginas que abrem em qualquer lugar do mundo e não abrem em um certo computador? Aqui em casa o www.altavista.box.sk simplesmente não abre, no trabalho minha máquina rejeita o GOOGLE (você imagina como a vida sem google é difícil?), porém no trampo eu descobri uma solução: instalei a barrinha do google no meu explorer e aí rola delícia.

Não faz o menor sentido.

E, veja só, o Brasil acaba de tomar um gol do méxico e perdeu a Copa sub-alguma coisa (gol de ouro é pra quem tem saco).

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:12:00 PM

Celular

Que merda de celular esse. Não tem nem RELÓGIO pra acordar, nem tão pouco envia mensagens.

Com alguma sorte ele disca, mas não sempre, já que alguns números estão com mau contato.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:41:00 PM

quinta-feira, julho 24, 2003

Ironias

O destino nos prega peças, refiro-me aqui a uma delas pregadas não em mim, mas a uma colega redatora. Digamos que um publicitário mega-fucking renomado do Sul foi ser diretor de criação da agência em que trabalhava a pobre assistente de direção. “Ótimo, vou aprender pra caralho”, pensou a ingênua senhorita. O novo diretor de criação demitiu ela, pra colocar a cunhada dele no lugar, mas, como benfeitor que era, o diretor de criação indicou a mocinha pra ser redatora na agência de um amigo dele que, convenhamos, era melhor mesmo. Eis que se passam uns 5 meses e o diretor de criação se muda pra agência do amigo, demite a redatora que ele mesmo indicou para, de novo, substituí-la pela cunhada que, convenhamos, tinha seus talentos.

E me dei conta de que isso não tem nada a ver com ironia e tão pouco destino, mas deixarei assim mesmo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:21:00 PM

Iraq

Não bastando ser mirim pra caralho, os EUA divulgaram as fotos dos corpos dos dois filhos do Saddam em estado apresuntado.

O mundo está tão bizarro que nem precisa ir no Popular pra ver notícias sem sentido.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:05:00 PM

Como naquela maldita Copa do Mundo, os franceses tomaram a dianteira

e PRENDERAM o Maluf.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:57:00 PM

Em busca do sonho iraquiano

Em mais uma patética demonstração de estupidez, o assistente do secretário de defesa dos EUA avisou que é para “todos os ESTRANGEIROS ficarem fora da política interna do Iraque”, se referindo aos vizinhos. O que quer dizer que os EUA realmente conquistaram o Iraque, em breve deve ter McPetróleo na terra do seu Saddam.

Que discurso amador, por Deus.

Fonte: um jornalista que eu admiro.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:37:00 PM

Como bem dito pelo Bruno

Luto.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:19:00 PM

Era de Aquarius

As prerrogativas do trago de ontem era para unicamente saber sobre o mapa astral de cada um dos presentes, previamente impresso em um desses sites, se não me engano astro.com ou algo que o valha. Gostei do que ouvi, confirmo que sou aquariano ascendente em sagitário (tanto em lua como sol), e, veja só, a namorada do Maurício falou coisas sobre mim que, acho, nem eu sabia. Não se preocupem, não descobri que sou puto ou qualquer revelação bombástica.

Me lembro que ela disse que eu era inteligente e podia tentar ser escritor por que sou muito sensível (repito, não descobri que sou maricas).

Fora termos quebrado dois copos e derrubado mais dois, na mesma pessoa, tudo ocorreu na santa paz.

Realmente o UNO do Rivo é bem pior que o meu.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:46:00 AM

quarta-feira, julho 23, 2003

Gelo

Vou me gelar, me encontre nos bares com cerveja barata.

Enfim, o trabalhador tem seu lazer garantido. Me arrependerei amanhã, pois já fiz os cálculos que, contendo muito os gastos, metade do meu salário vai só em COMIDA e TRANSPORTE.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 7:17:00 PM

Jogos de guerra

Os filhos do Saddam, segundo informações americanas, o que é sempre de se considerar como palhaçada, foram pras cucuias. Mataram os caras, no lugar de prendê-los, o que seria a medida cabível visto que a intenção oficial da invasão ao Iraque era, fora descobrir o arsenal inexistente, depor o “regime tirânico” do Saddam. Aí fica tudo muito claro: mataram os caras por serem provas vivas de que, mesmo sob as mais terríveis torturas, os filhotes Husseim jamais poderiam revelar a existência do arsenal químico, visto que, simplesmente, não existe. Mataram mais provas, se a intenção fosse mesmo punir, deixariam os rapazolas presos, amargando numa cadeia internacional.

Que trouxa que foi essa guerra, perdão, pseudo-guerra.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:55:00 PM

$

Realmente dinheiro não é tudo. Percebo que este é o 1o lugar que pela manhã, ao acordar, eu não digo “puta que o pariu, já é de manhã, tenho que ir trabalhar”. Clima muito amistoso esse. E, constato, que este é o 1o lugar que eu não fico colocando, nem uma vez, o despertador pra mais tarde a cada 10 min. Muito bacana.

O trabalho é duro, geralmente tem muito osso pra deglutir, mas é aí que se tem chance de demonstrar algum talento: tornar um músculo brabo varejão num filé prontinho pra ser inscrito nos festivais de ego.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:21:00 PM

segunda-feira, julho 21, 2003

Era pra ser

Lembro-me que a primeiríssima vez que pisei numa agência, neste primeiríssimo dia fui convocado para olhar o processo de criação. O redator saiu alguns minutos pra fazer não sei o que e eu sentei na sua cadeira e comecei a digitar uns títulos. Lembro até hoje sobre o que era, era uma CARNE com corte tipicamente americano (T-Bone Steak). Acho que o título era algo como “Corte americano. Sabor de dar inveja aos gringos.” O redator gostou desse, que sorte, heim?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:52:00 PM

Simplicidade comanda

Se tem algo que me dá nos nervos é alguém que TENTA ser prolixo. Não é o caso de SER prolixo, por N motivos, que, por sinal, é muito relativo: um analfabeto pode me achar prolixo, se soubesse o que significa a palavra. O que me deixa louco é aqueles que não são prolixos, porém querem parecer literatos. É o caso de um sujeito que eu conheço na internet, que insiste em escrever coisas como “facto”, “correcto” e essas coisas do português antigo (ou de Portugal). Inquiri o rapaz com meus raros pensamentos argutos, eis que ele caiu: ele acha REALMENTE que está sendo prolixo, o que, na verdade, é tão errado quanto escrever “correcto”. O pobre português dos trópicos já tem problemas suficientes, pra que inventar mais um?

Pobres crianças, escondem-se atrás de palavras que desconhecem para não trazer à luz o mais óbvio: não possuem grande capacidade de argumentação. O que suprimiria qualquer necessidade de utilizar palavreado rebuscado.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:49:00 PM

Quem disse que todos acadêmicos são malas?

Monografia sobre jornalismo gonzo. Sim, é o trabalho de conclusão do Cardoso.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:41:00 PM

Bah, chê

Que viadagem! E eu achando que gaúcho hetero era macho de verdade. Bando de prendas guaiaca (?) frouxa.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:19:00 PM

domingo, julho 20, 2003

Mengão

E esse framengo, heim? 38 do 1o tempo, contra o CRICIÚMA, e já tá 4 a 0 pro time do TIGRE.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:48:00 PM

Sonho recorrente

Tenho um sonho recorrente que já se repetiu umas 3 vezes nos últimos 3 meses. Estou no Pólo Norte, ou algum lugar com muito gelo e icebergs, dentro de um barco. De repente, temos que descer no MAR, estranhamente não sinto frio, mas no sonho nem ligo pra esse detalhe. Descubro que descemos pra resgatar um sujeito preso em um iceberg sabe-se lá como, a história ganha uma trama meio mística, o cara está lá por que há um mistério, não sei qual, no iceberg.

Achamos o iceberg A NADO, subimos e cumprimentamos o sujeito que “mora” ali. As falas eu não lembro, mas no fim, tenho que desativar uma CÂMERA DE VIGILÂNCIA, eis que o sujeito começa a gritar “Ó, meu Deus!” e apontar pro horizonte. Olho e percebo que, EM CIMA DA ÁGUA, há dois cavalos, um marrom e outro branco. Não entendo nada, de repente descubro que os gritos do morador do icerberg não é pros cavalos, mas pra um gigantalhusco DESTRÓIER que vem de encontro ao iceberg. Com o choque entre o DESTRÓIER e o iceberg em que estamos, tudo sacode, corremos em direção a uma das pontas do iceberg para nos agarrar (nessa altura descubro que minha mãe e um casal de velhinhos se encontra junto comigo em cima do imenso cubo de gelo). De repente umas PÉROLAS e outras pedras PRECIOSAS começam a voar, tentamos agarrá-las, porém é melhor se manter agarrado no iceberg. E aí acontece alguma coisa que eu nunca lembro.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:43:00 PM

Com insônia nada é real, tudo é a cópia da cópia da cópia

Finalmente fui conferir O Homem que Copiava, em reestréia (?) no Cinemark Canoas. Achei muito bom o filme, palminhas pro tal Lázaro Ramos que consegue fazer tanto o papel de um guri meio mané, bem como o sangrento travecão marginal, sem nada lembrar um do outro. Trilha delícia, história bem interessante e, o melhor, se passa em Porto Alegre. Crasse A. Interessante foi o Pedro Cardoso fazendo o papel dele mesmo, inclusive no nome.

Achei meio cansativa a introdução, mas acho que era absolutamente necessária, serve de identificação, é a vida. A única coisa que incomodou não foi o filme em si, mas os traillers que passaram antes. Dois filmes brasileiros chamaram a atenção, um por usar efeitos CG (aquela coqueluche hollywoodiana que a câmera parece estar dentro de uma asa-delta ou coisa que o valha e passeia por entre prédios e coisa: muito usado em Homem-Aranha, O Demolidor e Matrix) MUITO ruins demais pra caralho, sinceramente me lembrou como um passeio pelo programa Simcity, tenebroso. Se o efeito CG já fica meio esquisitão em superprodução, em produção de país em desenvolvimento fica como que maquetes de seriado japonês. E o outro filme brasileiro chamou a atenção por utilizar a velha fórmula tenebrosa de inserir todo e qualquer merchandising musical dentro do filme (colocando a banda a tocar de verdade, como se os personagens fossem num show da banda). Bah, será que não se desiste dessa fórmula brasileira que, pensei, estava restrita hoje em dia aos filmes da Xuxa e do Didi? Daqui a pouco vão querer voltar pra pornô-chanchada. É triste. E o trailler do filmeco não poderia ser mais vazio: só uma musiquinha, da tal banda merchandising, nenhuma fala e apenas cenas bizonhas do tipo mulher de biquíni, praia e afins. Pra piorar, o nome do filme não diz absolutamente nada a mim: Dom (sim, com esse itálico no O).

Destaque pra um filme, esse sim de Hollywood, que tratava sobre a SWAT - particulamente acho um assunto prato cheio pros amantes do cinema cop - porém com um trailler tão idiota que nem deu vontade de ver.

Pobre O Homem que Copiava, só traillers ruins. Sorte que o filme é muito bom. Falando em filme bom, dizendo que o Procurando Nemo é divertidíssimo, porém só acho em versão dublada, o que é inadmissível para qualquer comédia.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:37:00 PM

sábado, julho 19, 2003

Deu o sangue pelo trabalho

E é isso aí, o cientista inglês cortou os pulsos (ou cortaram, sabe-se lá). Que mal pra Inglaterra que precionava o tiozão, acusando-o de traição e Deus sabe mais o quê.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:21:00 PM

Lula lá em Brasília

Eu não sei, mas apesar de tudo, mesmo não acreditando em política e, ainda, não sendo petista, tenho de aplaudir que ao menos o governo tenta dar um rumo ao Brasil. Um belo exemplo disto são as reformas da previdência que, via de regra, não são uma necessidade do presente, mas sim do futuro, do Brasil, e que, convenhamos, é uma obra grandiosamente problemática para as bases do PT, que sempre tiveram o funcionalismo público como grande reduto eleitoral.

O grande problema do Brasil é que, além dos roubos e falcatruas inerentes ao Sistema, todos os políticos só se movem pelo presente, afinal, o futuro pertence aos outros políticos, eles que se virem. Creio que é o 1o governo que se preocupa com o futuro (sem ser a reeleição).

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 8:28:00 PM

Conspiração

Que prato cheio para os que seguem a religião da conspiração mundial essa morte do cientista que encabeçava a prova de que Tony Blair tinha lançado um dossiê falso sobre o armamento no Iraque só pra dar argumentos para os Estados Munidos da América partirem pra cruzada econômica. Conspiração ou não, coincidência ou não, a morte do velhote vai deixar dúvidas eternas e ajudar os opositores políticos de B1 e B2 - Bush e Blair.

Vá lá, quem sabe a própria consciência do Blair deve estar cutucando-o. A do Bush não, aí é querer de mais.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 8:28:00 PM

Masculinidade latina

No inevitável caminho da sodomia moderna, a Argentina é o primeiro país sul-americano a celebrar a união civil entre homossexuais. Apesar de ser uma coisa meio óbvia aos direitos sociais de cada um, esse evento será sem dúvida mais uma fonte de gozação para nossos hermanos - o que é muito saudável.

Cá entre nós, acho a união civil homossexual, como não poderia deixar de ser, uma tremenda PUTICE, já que nem os heterossexuais querem se casar - moram juntos e fim de papo. O único progresso real disso é com relação às TRAGÉDIAS, já que, na prática, a união gay conferiu o direito à herança e à visita em hospitais.

Fiquem felizes, mariposas, e torçam por um atropelamento mortal ou não.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:31:00 PM

Eloqüência do futebol

As declarações de jogadores de futebol são tão vazias, recheadas de clichês e tão óbvias que, acabo de perceber, não é raro o jogador estar dando entrevista pra outra emissora e aparece um repórter de outra, no meio da conversa, e simplesmente põe o microfone na boca do esbaforido futebolista.

Realmente a língua da bola é universal.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:10:00 PM

sexta-feira, julho 18, 2003

Falando a mesma língua

Alguém aí sabe como fazer mac e pc conversarem na rede? Imagino que seja usando o maclan (que já baixei) porém não sei configurar a rede, tão pouco o programa. Se souberem como, solta o verbo em dark_serju@yahoo.com.br.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:07:00 PM

O micro do redator

é sempre o mais fudido da agência. Não consigo nem mexer no ICQ.

Ah, puxa, nesse micro eu só posso trabalhar.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:07:00 PM

Trabaia, trabaia, nego

Gostei bastante do ambiente de trabalho daqui da nova agênça. Divertido por demais, irreverências mil. O que propicia o entrosamento do pessoal, não que sejam muitos, mas já me sinto parte do negócio. Os sujeitos, todos sem exceção, parecem-me todos muito bacanas, divertidos e, o mais importante, não xaropes.

O negócio é meio maluco, vira e mexe pode-se ouvir reverberantes solos de guitarra PLUGADA na saleta, explicados por 2 dos 3 sócios terem banda e um deles atuar como PROFISSIONAL das cordas. Isso sem falar na temperatura da sala que costuma subir, de quando em quando, na entrada gloriosa de alguma atendimento. 5 homens hetero numa sala de uns 6x6 dá nisso, sem contar a COMOÇÃO interna de quando aparece um e-mail de putaria.

Sinto que vai ser trimmassa.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:03:00 PM

Celular

Meu celular subiu no telhado. Sábado devo sair em missão para passar meu número para o antigo celular do pai.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:03:00 PM

quinta-feira, julho 17, 2003

cel

Esqueci o celular em casa.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:05:00 PM

quarta-feira, julho 16, 2003

Parabéns à América

Como alardeado por 10 entre 9 jornalistas não nascidos no ninho da águia careca, a invasão ao Iraque pelo exército ianque gerou mais alguns quilos de possíveis candidatos a Bin Laden. Há de se convir que foi grandiosa essa estratégia do exército iraquiano: quando viu que realmente não tinha como vencer o poderio tecnológico das armas americanas, fez parecer com que todo mundo havia sido derrotado ou simplesmente desertado e mandado o Sadam pra puta que o pariu. Quando tudo ficou calmo de novo, e grande parte do armamento e pessoal foi se embora, eles saem da toca e começam a tocar o horror pra cima dos soldados americanos. Golpe de mestre.

Note bem que o Iraque, nesse passo, tende a se transformar em uma miniatura do Vietnam, não em matéria numérica, mas sim psicológica. Afinal, os soldadinhos dessa época dependem do maquinário tecnológico, sequer enxergam o inimigo na batalha, quando o terror bate a suas portas de verdade e eles constatam que podem morrer a qualquer momento, se borram na farda. Inclusive muitos soldados in loco (ai ai que putice) já deram declarações à TV sobre como perderam a fé (?) no exército, no secretário de defesa e, quiçá, no Tio Sam.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:16:00 PM

Não sou mais brasileiro

Recomeço a vida de pequeno burguês amanhã. Trabalharei numa agência relativamente nova, porém, pelo que me consta, com gran potencial (não poderia deixar de o ser, estão me contratando). Já tinha certa certeza de que me contratariam hoje pela manhã, o único fator que poderia abalar minha superioridade seria o sex appeal de uma fêmea - lá só trabalha homem.

O bacana é que a minha dupla será o Maurício, amigo e professor na época da Upper, o que tornará tudo mais engraçado diariamente.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:39:00 PM

Transporte de empregados

Nesta manhã tive a necessidade de me locomover usando um fiel e querido transporte público que usava de longa data, o trem. Pois, veja bem, é pelo trem que se pode constatar claramente a situação do desemprego no Brasil. Peguei na hora do Rush (umas 8h) e consegui me mexer sem grandes problemas dentro do vagão. Realmente muito menos gente anda indo trabalhar.

Ao menos eu acabo de ganhar um óculos totalmente grátis. Como? Comprei um pelo correio e os caras falaram que chegava em 7 dias úteis, pois no 7o dia, não chegando, reclamei. Me mandaram outro, porém o 1o chegou no 8o dia. Delícia. Alguém tá a fim de comprar um óculos?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:45:00 AM

Plantando vento

E esse ministro agrário parece que veio realmente da roça, tal foi a ingenuidade do sr. Rosseto ao dizer que os sem terra acampados (entende-se por invasores do ALHEIO ou às margens das rodovias) tinham prioridades em ser assentados sobre aqueles que estavam cadastrados ANTERIORMENTE. Com esta impensada declaração, o ministro não só estaria quebrando a lei, mas incentivando o motim rural rumo à cidade, fazendo com que aqueles que estavam inscritos e, até esta declaração, esperam calmamente engrossem as fileiras do campo e partam de mala e cuia pra beira da estrada.

Cada um que me aparece no comando da FEDERAÇÃO.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:19:00 AM

segunda-feira, julho 14, 2003

O Chamado do Trago

Convencido por um pequeno grupo de amigos que há tempos não via, saí da toca nesta noite de sábado com temperatura de um digito para apreciar uma das delícias do inverno: vinho tinto em casa. Eu e a Muri, quando chegamos, fomos recebidos com um espanto por parte dos ali presentes, estávamos muito diferentes capilarmente. A reciproca não foi diferente, como as pessoas mudam, foi o que pensei.

Bebemos moderadamente, inclusive dispensei as misturas mais enfusivas para o bem maior, a integridade física daqueles no meu carro, como a caipirinha de VELHO BARREIRO.

A parte mais engraçada da noite foi ver O Chamado, remake hollywoodiano do homônimo japonês, pretensamente um filme de TERROR. Achei deveras engraçado e, como previ, com um final besta e previsível pra caralho. Como já disse muitas vezes, odeio filmes em que as coisas estão ali apenas por estar. Achei idiota pra caralho o lance da fita, sem mencionar os cavalos e, claro, como eles chegam a "CURA" para a morte. O tipo de filme de terror "adicione água" é um dos gêneros clichê mais cansativos. Fiquei sabendo que o espírito da guria foi eleito a vilã do ano pelo MTV Movie Awards, o que me lembra por que eu não vejo MTV. Na boa, até o Dr. Evil do Austin Powers é mais perverso.

Cansados e com mais uma maratona de 2 filmes madrugada a dentro, decidimos deixar as imediações depois do O Chamado e deixar o resto pra outra ocasião.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:00:00 AM

Blergh

Recebi de uma tia um negócio chamado cera de abelha que serviria, supostamente, pra passar no cabelo.

Acho que não vou arriscar.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:45:00 AM

sábado, julho 12, 2003

Hahae-Hi-hiiii

Eu não tinha comentado nada por pura falta de vontade, mas que beleza esse Sílvio Santos, heim? Tocou o horror dizendo que ia morrer, que vendeu o SBT e toda essa coisa. Mentira publicada por revista de fofoca e ainda fez a concorrente Band gastar uma grana de avião pra visitá-lo.

Sem dúvida o senso de humor faz a diferença.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:32:00 PM

Boa notícia

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:27:00 PM

sexta-feira, julho 11, 2003

”It´s the question that drives us”

Questionamentos que só um nerd é capaz de entender:

1 - Quem é a criança e por que ela é importante?
2 - Quem luta por nós?
3 - Quem é o expectador?
4 - Quem é o mascarado bizonho?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:23:00 PM

De tempos...

...em tempos, o Globo Repórter sai do manjado natureba by National Geographics e se embrenha em terrenos muito mais pantanosos, como as seitas e religiões malucas existentes no Brasil. Não perderei este. Um dos temas mais férteis no campo do ENTRETENIMENTO é ver e, quando se está com alguma disposição, participar de debates teológicos. Nada melhor do que conhecimento de causa para insuflar as mentes crentes.

Mas no fundo respeito àqueles que seguem em defesa da fé. Afinal, fé é a capacidade de se acreditar sem provar e, ainda melhor, não só improvável como o que é completamente absurdo. Acreditar no que é crível é apenas raciocínio, não fé. Por isso dizer que a CIÊNCIA é a FÉ do nosso século é uma tremenda duma HERESIA.
.
.
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Apesar de que agora a pouco estava olhando para o fio do modem que eu mesmo entrelacei à linha telefônica e pensei:

- Putz, isso é magia.

Foi então que uma voz suprema e reverberante ecoou dentro da minha cabeça:

- Não, isso chama-se estupidez de quem não entende os princípios mais efêmeros da modernidade.

Maldita consciência corta barato.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:11:00 PM

Acalmei

Bebi mais uma.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:29:00 AM

GRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:28:00 AM

ficarei de mau humor pelo resto da vida.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:24:00 AM

É muito idiota mesmo jogar xadrez e perder com um erro grotesco.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:07:00 AM

Face a face com o inimigo

Perder um torneio de xadrez por estar bêbado potencializa a depressão do desempregado.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:53:00 AM

MERDA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:50:00 AM

FILHA DA PUTA

Comprovado, a cerveja fode com o pensamento. Acabo de perder a RAINHA num jogo que em mais duas jogadas eu dava cheque-mate. Filha da puta, merda, porra, bosta, desgraça de inferno come mãe chupa catarro de velho morimbundo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:49:00 AM

quinta-feira, julho 10, 2003

Platoon 2

Notou como graficamente os logotipos de filme mais antigos são muito melhores do que os de hoje em dia, com todas essas cores e bobajada? O Poderoso Chefão e Platoon são bons exemplos disso.

Ok, vou dormir.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:16:00 AM

E fiquei sabendo através do Flávio

Uma Playboy custa ONZE (!!!!!!!) reais.

Meu Deus, com umas duas o rapaz pode pagar uma FORNECEDORA FREELANCER DE BURACOS e sair da mão. É muito querer uma revista, até por que nno site da Playboy estão as entrevistas na ÍNTEGRA.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:03:00 AM

Projet Mayhen!!!!! Clube da Luta, Baby!

Emissora exibe imagens de sexo em jornal

Foram 17 frames ou um pouco mais de meio segundo de imagens de sexo
explícito no meio do jornal Band Cidade Primeira Edição de Curitiba - o
suficiente para que a direção da emissora no Estado abrisse uma investigação
e alguns poucos espectadores que conseguiram perceber a falha se
manifestassem por meio de telefonemas. O engano aconteceu nesta
segunda-feira, durante uma entrevista ao vivo no estúdio da Band.

Classificado como "erro absolutamente lamentável", o episódio criou um
embaraço para a direção da emissora. "Quando aconteceu isso, suspeitamos de
uma falha externa, de um problema restrito à transmissão à cabo da
emissora", explicou ao Terra o diretor da Band do Paraná, Adherbal Fortes de
Sá. Quando receberam telefonemas dos espectadores da TV aberta, a emissora
percebeu que o erro tinha sido mais grave. Os 17 frames continham uma cena
de sexo oral e de um homem e duas mulheres se acariciando em um sofá. Fortes
de Sá chegou até mesmo a pensar em sabotagem, mas a hipótese foi descartada
ao investigarem o caso.

A fita com as cenas teria sido enviada à Band Curitiba por um sex shop que
compra regularmente espaço publicitário na emissora. Ela foi usada então em
uma gravação externa de uma reportagem sobre um recente temporal na cidade e
uma falha técnica deixou 17 frames (pequenos trechos de imagens) da gravação
anterior no meio das novas imagens da chuva no domingo. Como agravante, o
responsável pela gravação da reportagem sofreu um grave acidente no domingo
e, hospitalizado, passou o trabalho para um substituto.
"Recebi telefonemas de pais comentando que estavam com o filhos na sala",
lamentou o diretor, que vai agora rever os procedimentos no sistema
operacional de fitas para evitar que novos incidentes como esse ocorram.

Confira a íntegra da nota à imprensa divulgada pela Band:



Curitiba, 8 de julho de 2003
NOTA PARA A IMPRENSA
Em conseqüência de um erro operacional a imagem da Band Curitiba foi
poluída, ontem, durante o jornal Band Cidade Primeira Edição, por cerca de
meio segundo por uma cena inadequada.
A duração exata do incidente foi de 17 frames, ou 17/30 avos de segundo.
Providências administrativas e operacionais foram adotadas para eliminar a
possibilidade de repetição desse tipo de erro absolutamente lamentável, que
atinge não apenas o público mas também os responsáveis pela gestão da TV
Bandeirantes do Paraná e suas famílias.

TV BANDEIRANTES DO PARANÁ

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:48:00 AM

”Fire in the hall”

Peguei meu portfolio e aproveitei pra passar na empresa de exportação do Flávio, que fica nas imediações do bairro. Não tão perto fisicamente, mas, afinal, é sólido é perto - lei maior do andarilho urbano. Ele estava com um recém comprado DVD do Assassinos por Natureza. Inspirado por isso, cheguei em casa e peguei um clássico Oliver Stone, também adquirido em banca: Platoon. Por incrível que pareça, apesar de ter o DVD há uns bons meses, nunca tinha visto o filme em DVD.

Acho que é bastante improvável que comente algo novo pra alguém sobre Platoon, e, creio também, é difícil que alguém discorde de que é um grande filme esse, mas o que eu não sabia é que pra fazer o filme os 30 atores passaram por 13 dias de treinamento puxado - carregar fuzil e 30kg nas costas, dormir 2h por dia, cavar um buraco que cabem dois homens todo dia, calor de 45 graus e umidade insuportável, ração básica fria do exército, enfim, um inferno. E depois de tudo isso nada de descanso: foram direto pras filmagens. Os caras nem precisaram atuar. Bizonho.

E, claro, o filme é baseado na experiência do próprio Stone com os VIETCONGUES.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:17:00 AM

quarta-feira, julho 09, 2003

Shshshs

Um cara que diz que a África é um PAÍS irrelevante para a política americana realmente é a cara da MASSA eleitora.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:13:00 AM

Quem pode pode

Os EUA assumiram que erraram ao destruir o Iraque. A própria CIA sabia que Saddam não podia ter a tal bomba nuclear. E agora fica tudo nisso. O cara ser poderoso é outros 500. Ninguém vai agora ir pra cima do Bush, invadir os EUA pra puni-los, como o próprio Bush faria se acontecesse com um país europeu?

Ai ai, democracia tipicamente americana.

“Perdão, amigo iraquiano, erramos ao bombardear o território do ALHEIO, mas, veja bem, era nosso direito constitucional atirar mísseis em outros países para evitar uma POSSÍVEL ameaça. Afinal, o dono da bola manda no campinho.”

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:12:00 AM

terça-feira, julho 08, 2003

Não,

portfolio não tem acento.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:54:00 AM

Portfolio

Coloquei uma parte do meu portfolio on-line aqui. Falta-me os da Hush Puppies que me esqueci de salvar em cd quando tava saindo da Código e, portanto, PERDI para todo sempre.

A não ser que eu consiga um scanner pra digitalizar as printers. É tosco, mas o que vale são os títulos.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:54:00 AM

Olhei

Mostrei pra Muri minha pasta com desenhos antigos. Relembrei e, pensando bem, acho que não desenhava tão bem assim.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:53:00 AM

Ia

Hoje eu iria até NH pegar meu portfolio. Choveu e, portanto, não fui.

Talvez amanhã irei.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:53:00 AM

segunda-feira, julho 07, 2003

Coisas da modernidade

Surpriendo-me com o número de amigo reais que não tenho e, principalmente, o número de falsos que tinha. Têm gente que eu dei não uma, mas duas mãos e, veja só, hoje em dia só me manda mail spam e sequer responde quando eu mando um mail de verdade - mesmo sendo AMENO, nada de grandes profundidades.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:17:00 AM

Lycho

Eu não sou feito pra esses filmes do David Lynch. A Estrada Perdida, grande sensação entre os admiradores do cinema maluco, não me despertou nada de bom. A mesma fórmula do péssimo Cidade dos Sonhos: pergunta principal (propulsora da curiosidade) sem sentido e completamente não solucionada, desenvolvimento de cenas bizonhas sem fim algum e muitas, mas muitas drogas mesmo.

Acho que esse David Lynch só faz cinema pra ver uns peitos de atrizes ao vivo. Quanta merda que faz sucesso.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:43:00 AM

domingo, julho 06, 2003

Dominatrix

Aqui dá pra conferir uma "notícia" de que Larry Wachowski, um dos irmãos Matrix, é transexual e ainda por cima gosta de tomar uma porrada de um macho suado vestido de MACHINE. O cara que confirma a notícia num desses jornais ingleses é um sujeito de quem Larry ROUBOU a esposa.

É um saco fazer sucesso, não?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:29:00 PM

sábado, julho 05, 2003

O Show do Homem Verdadeiro

Que do caralho esse O Show de Truman. Deve ser exatamente assim com Deus.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:00:00 PM

Ragatanga

No silêncio do quarto, olhava pro teto sem conseguir dormir. Havia desligado a televisão há algum tempo, umas entrevistas muito medianas do Jô. Pensava, sem querer dormir, se na verdade ando por um caminho correto e se, por acaso, não estou forçando a barra. Talvez eu simplesmente tenha mais jeito pra desenhar, não pra escrever. Quando era menor desenhava muito, fiz até um curso e tudo, comecei a trabalhar no ramo como arte-finalista, seria natural a evolução para diretor de arte. Mas não, mudei-me pro Word e abandonei o amigo Freehand, bem como o mouse óptico. Quando estava começando, fui aceito pra trabalhar numa das maiores e mais premiadas agências aqui do Rio Grande do Sul como assistente de arte, o estagiário do diretor de arte. Não fui, queria ser redator e bem nessa época fui aceito no mundo das letrinhas.

Abalou-me um pouco este pensamento. Reconhecer a falta de talento para exercer a profissão que você gosta, talvez a única, não é muito simples. Principalmente quando tão explícito. Escolhas são escolhas, temos que arcar com as decisões. Ou faço algo que não gosto ou continuo gostando de algo que não faço. Ficarei no momento com a segunda opção, insistindo no erro. Sempre há as agências menores e os futuros de igual BITOLA.

É, a TV me enganou, nem todos podem ser pop stars.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:03:00 PM

Agora sim! (indicação do bróg do Träsel - do site do Terra)

Finalmente esses religiosos tiveram a resposta que tanto desejavam.

Pastor pede sinal de Deus e é atingido por raio

Uma congregação nos Estados Unidos ficou perplexa quando um raio atingiu a igreja momentos depois de um pastor clamar a Deus por um sinal, informou A BBC. Os membros da igreja da cidade de Forest, no Estado de Ohio, disseram que o pastor havia enfatizado a importância da penitência quando, durante sua pregação, ele apelou aos céus.
O raio atingiu a torre, acertando o pastor através do fio do microfone. Segundo o que fontes locais disseram à BBC, o pastor não ficou ferido. "Foi inacreditável", disse Ronnie Cheney, membro da igreja que testemunhou o incidente. "Era possível ouvir a tempestade lá fora. Ele continuou perguntando a Deus o que mais ele precisava dizer. Ele pediu um sinal e conseguiu."

A igreja incendiou e foi evacuada. O fogo foi controlado três horas depois. O prejuízo foi estimado em US$ 20 mil.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:43:00 PM

sexta-feira, julho 04, 2003

Mais do Woody

Zoom é uma coisa engraçada, acho que o Woody Allen é o único famoso que usa. Acho estranho.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:11:00 AM

Pica-Pau

Woody Allen duplado é muito engraçado. Essa Globo me mata.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:07:00 AM

meu modem dá uns barulhos estranhos.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:53:00 AM

recebi da Debbie - só será entendido por aqueles que viram o comercial dos monstros da RBS TV

> > O ESTAGIARIO É O MELHOR PRESENTE.
> > CUIDE DOS ASSISTENTES.
> >
> > Maltratar os estagiarios
> > é coisa que não se faz
> > Mesmo sendo do Estúdio
> > disto nem eu sou capaz
> > Malvadez com estágiario
> > Não, não!
> > Isso so pode ser coisa
> > do Diretor de Criação
> >
> > Peraí, vai devagar
> > cuido bem dos meus estagiariozinhos
> > estagiario maltratado
> > é coisa do Mídia-Malvado
> >
> > Que calúnia
> > Meus midiazinhos trato bem
> > É assim, nunca se esqueca
> > Isso só pode ser coisa
> > do Atendimento-Sem-Cabeça
> >
> > Que mentira deslavada
> > meus estagiariozinhos-sem-cabeça
> > sempre foram bem tratados
> > Ai de quem se intrometa!
> > Quem assusta os estagiarios
> > é o Planejamento-Da-Cara-Preta
> >
> > Não admito que falem
> > que eu maltrato meus estagiariozinhos
> > Eu sempre dei a eles
> > muito amor e carinho
> >
> > Não seja um monstro!
> > Por isso, vamos cantar
> > O ESTAGIARIO é o melhor presente
> > cuide dos assistentes

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:32:00 AM

quinta-feira, julho 03, 2003

Letrinhas extras

De passagem pelo centro da minha cidade, descubro que repousa sobre o calçadão a simpática e pequenina Feira do Livro. Decidido a colaborar com a versão satélite da diminuta feira, com descontos inexistentes pelo que me consta, comprei um pocket do Bukowski - Notas de um Velho Safado - que já havia lido. Mas entra pra prateleira como souvenir. Pra equilibrar o saldo, ia comprar um pocket clássico, provavelmente Hamlet, mas aí desisti e vi que já estava indo longe demais pra um desempregado que continuará ainda desemprego.

E isso aí, gurizada. Não rolou o empreguito. Mas em contrapartida me ofereceram o emprego de Diretor de Arte.

Recusei mais pelo orgulho do que por sensatez. Parece-me que a mensagem foi: você desenha melhor que escreve, paspalho.
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Que puxa, Snopy...

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:55:00 PM

Merda de blogger

Como o blogger é uma merda e não dá pra inserir posts grandes, vou dividir o post de NH em mais de uma parte, segue:

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:55:00 PM

Andarilho: parte I

Movido pelas estranhas marés do desemprego, me embrenhei no mundo desconhecido de Novo Hamburgo. Poucas vezes havia passado por dentro da cidade, menores ainda foram as visitas extensas. Tudo que eu sabia, devido à sabedoria popular, é que a cidade é de colonização alemã, além de ter um alto índice de criminalidade e que, claro, fica mais longe da minha cidade do que Porto Alegre, pra dizer a verdade, ainda é pro lado contrário.

Peguei um busão intermunicipal que demorou cerca de meia hora pra dar as caras na parada, isso era 11h42min. A entrevista era somente às 14h, porém eu não fazia a menor idéia de quanto tempo eu ia gastar nesse TRANSLADO via transporte público com qualidade bastante duvidosa. O ônibus, ao menos nesse horário, era bastante tranqüilo, sem grandes apertamentos e até um que outro lugar vazio para se contemplar enquanto a estrada passa. Depois de algumas voltas incertas e aparentemente sem sentido por São Leopoldo, cheguei a Novo Hamburgo. Desci na frente do BIG que, pra minha surpresa, não tinha nem o azul, nem o vermelho, característicos da marca. Estranhei.

Acho que a minha chegada coincidiu com às 12h40min, mas não tenho tanta certeza da exatidão, pois não fiquei conferindo direitinho no relógio, a fama da cidade é ruim - duvido pior do que Porto Alegre, mas não queria arriscar nesse primeiro momento. O centro é bastante simpático, não há muita gente, mas também não há pouca. Lembra muito São Leopoldo, cidade vizinha, até pela quantidade de lojas que eu nunca tinha ouvido falar. Busco a próxima parada de ônibus para me aventurar até o endereço correto. Ando alguns 10 passos e encontro. Amargo cerca de 15min na parada, parece que a assiduidade do transporte coletivo não é uma prioridade na região. Chegado o ônibus, compreendo a demora: não há mais do que 10 pessoas dentro do COLETIVO, contando com o cobrador e o motorista.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:55:00 PM

Andarilho: parte II

Não andamos nem 10min e eu desembarco no local-referência: entre uma padaria e uma funerária, logo antes de um hospital – Regina, se bem me lembro. Entro na padaria e pergunto sobre a rua, ninguém conhece. Entro na primeira rua, ainda na quadra da padaria, e repergunto para uma moça que tentava superar a ladeira. Ela diz que a rua que eu procuro é exatamente esta que estou a por os pés no momento. Vestido o capuz de turista, agradeço e prossigo ladeira abaixo, a procura do lugar onde faria a entrevista. Não ando nem uma quadra e acho. Lugar modesto, uma casa com uma placa, olho o relógio e constato que são só 13h e, portanto, ainda amargaria por mais 1h até o horário correto. Nem bato, vou lomba acima, refletindo sobre esta maldita cidade ser toda um grande morro com altos e baixos intermináveis, e adentro a padaria a procura de algum ENTRETENIMENTO estomacal.

Pesquiso minhas necessidades corpóreas e constato que uma água cai bem. Abro a geladeira e pego uma água, porém está escrito com gás, não suporto. Fecho e vou na outra geladeira, está sim está escrita sem gás. Pago o equivalente à água sem gás (a gaseificada é mais cara uns 10 cents) e saio. Abro e veja as bolhinhas disputando um lugar na atmosfera, puta merda, era água com gás. Tomei o primeiro gole e toquei fora. Odeio água com gás. Se eu quiser algo com gás tomo refrigerante. Água com gás é como água tônica, pura estupidez.

Pra matar o tempo ando 15min pra esquerda, volto, e depois 15min pra direita. O bairro, Hamburgo Velho, parece muito simpático. Cheio de velhinhos, casas e comércios, alguns históricos MUITO bem conservados, e com uma abundância de comércios supérfluo-chics que me deixou intrigando sobre a renda da cidade.


Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:55:00 PM

Andarilho: parte III

Aí decidi ir na entrevista, mesmo faltando meia hora. Chegar meia hora antes pode ser até uma vantagem, vai saber. Faço uma entrevista básica, com uma recursos humanos bastante simpática de nome Berlize, e saio às 14h, com mais uma entrevista, desta vem grupal, às 16h30min.

Sem saber o que fazer, desato a andar sem rumo, muito devagar - o que não é um costume meu, apenas quando quero contemplar. Vou até o centro histórico, onde a colonização da cidade começou, visito uma lojinha muito simpática de discos, incluindo vinil, livros e arte diversa. Um gordinho, aparentemente o dono, atendia com simpatia, enquanto o sonzinho um pouco mais alto que ambiente entoava um jazz gostoso. Pensei em deixar alguma das minhas economias em um livro, como souvenir da cidade, mas a mentira não colou nem pra mim mesmo. Andei mais adiante e encontrei um café também com livraria. Não tomo café, passaria desapercebido se não fossem os livros.

Comecei a pernada rumo ao sentido contrário, o centro. Desconfiei que ia me arrepender depois, quando tivesse que SUBIR lomba acima, mas mesmo assim fui confiante. Notei que há muitas lojas destinadas à iluminação e que abundam também as imobiliárias. O engraçado é que do lado de vitrines ruidosamente chics, como é o caso de uma loja exclusiva de home theathers, há lancherias completamente trash, no melhor estilo X-tudo na praia. Comi num desses, ao lado do colégio da FEEVALE, que eu achava ser só uma universidade. Até bastante competente o xis LOMBO preparado por um gringo com sotaque engraçado. O atendimento não era dos melhores, mas ao menos o xis não era power-mega-combo-gorduroso. Em suma, cumpriu seu papel, sem grandes ressalvas. Chamou atenção um velhote com uma longa barba que rondava a lancheria e no momento teve seu lanche pago por um transeunte. Deve ser um desses mendigos clássicos que toda cidade tem.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:55:00 PM

Andarilho: parte IV

Percebo que no fundo Novo Hamburgo é bem menos provinciana que Canoas, porém bem mais interiorana, por mais paradoxal que possa parecer. Desconfio que seja pela colonização alemã, aliada a grande distância da capital gaúcha. Como Canoas fica do lado, muito muito muito próximo, da capital, não é necessário grande infra-estrutura de supérfluos, basta ir a Porto Alegre. Já NH é outros 500, por isso desenvolveu-se, não se trata apenas de cidade dormitório, porém, interiorana na sua essência.

Após 2h de caminhada sem paradas, salvo puramente contemplativas, volto pra perto do local da entrevista. Sento-me numa parada na frente do hospital pra deixar transcorrer a meia hora que ainda falta. Vejo que realmente o transporte público é precário, em 30min vi apenas 2 ônibus passando. Decidi neste momento que após a entrevista eu ia voltar a pé pro centro. Uma senhora, claramente LOCAL, que saia do hospital, me pergunta se o ônibus vai pro centro. Apesar de ESTRANGEIRO, tenho firmeza ao confirmar a informação, já tinha aprendido algo ao menos.

Outra guria me pergunta se o ônibus dela já passou, respondo que nunca vi tal ônibus, o que era verdade.

Passado o tempo, fui pra série de entrevistas em grupo, não sem antes passar por uma fila de pessoas numa OBRA de um dos muitos canteiros de obra do bairro, na placa rezava: admitem-se carpinteiros e pintores.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:55:00 PM

Andarilho: parte V

Sinceramente acho uma babaquice, talvez pra PEÃO funcione, mas pra publicitário, e demais funções baseadas em criatividade, parece inócuo essas dinâmicas de grupo alardeadas aos quatro ventos pelos RHs modernos. Com mais 7 candidatos a vaga, estranhamente quase todos gordos e apenas uma menina, falávamos, em roda, falávamos uma palavra sobre nós - mesmo sendo falso - antecedido por nossos respectivos nomes. Lá pelas tantas a guria solta essa:

- Meu nome é Cíntia e sou TRAVESTI.

Imediatamente instalou-se um certo mal estar no grupo, ninguém sabia se era brincadeira ou não. Eu não segurei e ri, considerando que era realmente uma piada. Até hoje tenho minhas dúvidas.

Depois de várias brincadeiras, só posso chamar disso, envolvendo até a análise da CALIGRAFIA (devo ter me dado mal nessa), fomos pra entrevista com finalmente alguém competente, o diretor de criação. Enquanto esperava, vi como é gratificante estar numa sala abarrotada com profissionais que fazem o mesmo que você. Chegou até a rolar um papo sobre PORTUGUÊS e bandas de rock´n´roll das antigas.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:54:00 PM

Andarilho: parte VI

Conversei com o diretor de criação, sujeito deveras calmo, cerca de meia hora e me fui, deixando quase que a contragosto meu portfolio, para posterior análise, que ainda não resgatei.

Voltei como prometido a pé para o centro, peguei um ônibus que dizia “Porto Alegre”, desta vez cheio, mas consegui ir sentado. O ônibus parece ter dado ainda mais voltas desnecessárias, em uma viagem interminável rumo as ruas mais bizonhas de São Leopoldo, inclusive passando duas vezes pelo MESMO lugar.

Cheguei em casa e minhas pernas latejaram por dois dias, mal plenamente curado pela minha namorada que aplicou uma eficiente massagem.

Depois fui avisado que dos 8 candidatos, sobraram 3, eu estou entre os 3. Agora há mais testes - estou ficando velho demais pra isso.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:54:00 PM

Prestuplenie i Nakazanie

Puta que pariu, mas como é denso esse livrinho Crime e Castigo. É uma leitura pesada pra caralho, parágrafos de duas páginas deixam tudo meio lento. Expressões antigas, modo de falar cheio de pompas, mesmo em se tratando de pessoas do povo, e nomes com muitas consoantes fazem dessas letrinhas um desafio à leitura mais dinâmica. Tem que ler com paciência, degustar.

E pelo que notei é o traduzido diretamente do russo. Ponto pra Coleção Obras Primas da editora Nova Cultural em parceria com a Suzano.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:29:00 PM

quarta-feira, julho 02, 2003

De certa forma o Flávio está certo

Em idolatrar o Johnny Depp. Ontem no CORUJÃO tava dando um filme sem trama nenhuma, desses bem happy ending. Mas fiquei vendo por que tinha um personagem muito carismático demais pra caralho, interpretado pelo Johnny Depp, imagino, mais no início da carreira. O nome do filme era Benny e Joon e trata da vida de um mecânico solteirão que mora com a irmã deficiente mental. Não é um drama, que fique bem claro. É bem aguinha com açúcar.

O Depp interpreta Sammy, um retardado - que faz MUITO os ares do Edward Mão de Tesoura - que vai morar com Benny e Joon por que o cara que cuidava dele ganhou uma partida de PÓQUER. Sammy anda sempre de cartola e bengala, é aficionado por filmes, não sabe ler e é meio que um mímico nato. A+ pra interpretação do rapazote, há momentos do filme que realmente valem a pena, como, por exemplo, a parte no parque em que o Depp simula que sua cartola está viva.

Um filme potencialmente ruim, sem nenhuma qualidade, salvo por este personagem e uma direção de arte razoável, além de ter uma trilha sonora bastante bacana.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:28:00 PM

The book is on the table

Comprei por 30 dinheiros, em edição de 1949 (Círculo do Livro), os 5 volumes do As Mil e Uma Noites, capa de couro e essa coisa toda. Adoro cheiro de livro usado. Talvez em outra encarnação eu tenha sido uma TRAÇA.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:27:00 PM

Posts curtos

Odeio-os. Vou comer um sanduíche.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:07:00 AM

Já que a pauta é essa

- E o ACM, cara?
- Não me lembro.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:07:00 AM

Acabou o espaço

Desanima pra caralho escrever um post grande e ele não aparecer.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:05:00 AM

H maiúsculo

A ingenuidade das pessoas que tem fé na política como uma ferramenta não deixa de me divertir diariamente. Está aí a Heloísa Helena que não nos deixa mentir, chorou a pobre quando soube da punição dada a ela hoje e que pode até culminar em uma expulsão do PT. Sinceramente não acredito na expulsão, mas se ela acredita mesmo na política ou for muito cabeça dura, ela deveria pedir pra sair.

Acredito BEM mais em E.T.s do que na política partidária.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:05:00 AM

Quotes

Me dou conta de que preciso EU escrever no meu bróg. Mas também considero fazer um bróg de citações, só com as pérolas filosóficas da worlde wilde webe.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:01:00 AM

Retirado do bróg do Träsel:

the medium is the massage
Finalmente torna-se compreensível a frase mais famosa de Marshall Mcluhan: o meio é a mensagem. [Como o leitor mais esperto vai notar no título acima, que é também o título de um livro do pensador canadense, Mcluhan fez uma brincadeira com a pronúncia da letra A em inglês, aproveitando para denotar o caráter anestésico da comunicação de massa.]

Mais se trabalha com jornalismo, mais se tem a impressão de que pouco importa o que se escreve, desde que esteja escrito. Tanto faz o que se diz em um programa de televisão, desde que ele esteja no ar. Dane-se o conteúdo, interessa é a forma. Prova disso é que as notícias se repetem todas as semanas, com variações mínimas.

Toda edição de um veículo jornalístico traz notícias sobre confrontos no Oriente Médio, desvio de verbas públicas nas três esferas de governo, alguma guerra civil sangrenta na África, psicopatas assassinos nos EUA, polêmicas artísticas cultivadas em redações, bate-boca entre governistas e oposicionistas girando sempre em torno de reformas. Tudo sempre igual. Parece que nada acontece de verdade no mundo.

Se o conteúdo é sempre o mesmo, a única explicação para veículos de comunicação de massa continuarem existindo é que só importa mesmo é a forma, ou seja, o MEIO. A mensagem não interessa, desde que o suporte seja cool e arrojado. Ninguém assiste televisão para pensar, assistem para se afastar do cotidiano. Até mesmo a leitura virou em grande parte um passatempo.

O caso mais clássico é a revista Nova, que todo mês publica as mesmas matérias com as mesmas dicas de como chegar ao orgasmo e levar seu homem à loucura. E mesmo assim, continua vendendo. A revista Caras é outro exemplo. É uma profusão tão grande de personalidades sorridentes que ninguém realmente diferencia umas das outras. Só importa o fato de estarem lá, preenchendo as páginas da revista com suas lipoaspirações.

Há tanta informação circulando que o organismo humano é obrigado a se fechar a toda ela, assim como bloqueia impulsos neurológicos que se prolongam demais. Depois de certo tempo, você pára de notar o alarme do vizinho tocando. É até engraçado ver repórteres desprezando assessores de imprensa, porque "não fazem jornalismo de verdade". Ora, na maioria dos veículos de hoje, os repórteres não passam de meros produtores de conteúdo. Só com muito boa vontade ainda podem ser considerados jornalistas.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:52:00 AM

terça-feira, julho 01, 2003

Tive de copiar do Cardioso

FÚRIA BICUÍRA

E a RONHA que rolou em Capão ontem, hein? Parece que mataram um guri de 16 anos numa praia aqui do horrendo LITORAL SUL, suspeito de ter assaltado uma revenda de motos. Até onde entendi, espancaram até a morte o guri. Pois bem. Ontem perto da uma da manhã cerca de DOIS MIL BICUÍRAS, em REPRESÁLIA cercavam a casa do dono da tal revenda. Policiais de outras praias começaram a ser deslocados para conter a multidão enfurecida.

É, meu amigo. Não dá pra se meter com esses NATIVOS. Os caras são fudido na lança. Se entre ELES já rola todo esse ENROSCO, imagina contigo que é HAOLE?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:23:00 AM


Meu inferno particular:

Assim como o CHIFRUDO COMANDANTE DA MAIOR REPARTIÇÃO PÚBLICA DOS INFERNOS, sou amado por alguns, odiado por muitos, ignorado pela maioria, sigo meu caminho entre a redação publicitária e a chinelagem. Assim como o DEMO, sou conhecido pelas mais diversas alcunhas, como Sérginho, Dark, Schüler, Henrique e outros, mas se quiser entoar o manta completo para me EVOCAR, mande ver no Sérgio Henrique Schüler.


Inferninhos:

Alexandre Soares
Brainstorm9
Cardoso
Debbie
Firpo
Hermano
Lu Prade
Maria
Marketing de Guerrilha
Moardib
Muri
Neil Gaiman
Santiago na Índia
Textorama
Tranish
Träsel
Van Damme na Índia
Vêrça
Zamin na Índia


Vá pro inferno também:

Meu fotolog
Meu audioscrobbler
AIESEC Brasil
AIESEC International


Moblogs:

Resumão
Fábio
Geraldo
Guto
Jéssica
Mari
Pinky


Por que fui pro inferno?

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