segunda-feira, setembro 30, 2002

Cheguei da aula com uma PUTA inspiração, tinha um texto no estilo Bukowski. Estava todo ali, se formando a cada segundo na minha mente. Mas infelizmente tive que deixar de lado, por hora, o texto. Provavelmente esquecerei, mas por algum estranho motivo minha imaginação voltou a fervilhar. Além do texto que vai vir agora, tenho outro na cabeça sobre o dia de hoje ser todo virado. Mas isso é uma outra história. Acho que hoje não vou dormir, só vou escrever.

Da seção “Os Filmes Mais Bizarros do Mundo”

Ligo a TV e está começando um filme do CHUCK NORIS. Só isso já me bastaria para dar boas risadas, já que em todos os filmes dele ele acaba usando aquele golpe manjado mucho vulcano demais pra caralho que consiste em quebrar o pescoço do inimigo com um leve movimento com as duas mãos, isso sem esforço nenhum. MESTRE.

Bem, não consegui ver o nome do filme, mas em todo caso estava mesmo no início, as letrinhas ainda estavam aparecendo. Era ele, o MESTRE CHUCK dando uma de MESTRE mesmo. Era professor de uma universidade ou escola de segundo grau (Chuck Noris, professor acadêmico? “Não tem registro, não tem registro”) e falava sobre os fundamentos SAMURAI. Isso tudo com um terno bege e uma KATANA (aquela espada samurai ninja kung fu super mortal dos infernos) na mão. Ele começa uma breve explanação enquanto direciona a espada para a MENTE de um dos alunos da primeira fila. Quando o velho Noris vai desferir o golpe no pobre estudante todo borrado ele se vira e, com um golpe rápido, dá uma katanada em uma maçã que está em cima da mesa, aparentemente não acerta nada. Porém, quando ele pega a maçã, que nem se mexeu, ela está perfeitamente partida em duas. MAZAAAAAAAAAAAAAHHHH, Chuck, esse é foda.

Corta a cena para o CRISTO REDENTOR NO RIO DE JANEIRO. A esta altura eu delirei, meu Deus, Chuck Noris no Rio? Isso estava bom por demais. Em breve assassinos colombianos seriam vistos.

Aparece uma velha maluca falando com o presidente dos EUA, é a mulher dele. Ela descreve o dia e, dentre as pérolas, ela menciona que no outro dia irá em uma palestra na FLORESTA e responde pro marido presidentão que NÃO irá à praia, afinal “você já viu como eles se vestem na praia por aqui?” Meu, não acreditei. Quase me engasguei com o cachorro-quente.

Corta pro estacionamento do hotel onde ela está. Uma van, bem estilo American, adentra o local e dois seguranças, negros, vestidos de terno preto como se fossem os MIBs gritam:

- Serviço secreto, não pode entrar nessa área!
- Ei, eu disse que não pode.... *BANG BANG*

Os caras obviamente morrem. Ficam aí algumas perguntas:

* Se era secreto, porque disseram que eram do serviço secreto?
* Desde quando o Brasil tem serviço secreto de escolta black tie dos infernos?
* Se eram americanos, então deveriam falar inglês (NOTA DO REDATOR: meu Word tem síndrome de Seu Creysson, ele sugeriu que eu substituísse “então deveriam falar inglês“ para “então deveriam falar ingleses”).
* Porque usavam uma van suspeitíssima e como entraram no subsolo/garagem do hotel?
* Porque os caras tinham cara de COLOMBIANOS e não de brasileiros?

Bem, eles adentram o hotel e chegam no andar da primeira dama dos EUA usando uma tática manjadíssima de camareiras malucas e elevadores marcados. Enfim, matam todo mundo e pegam a primeira dama, fácil fácil. Ahhh, malditos colombianos, terroristas e flanelinhas.

Corta para a sala do Presidente dos EUA. O velhote está com a sala cheia de assessores em polvorosa, como um galinheiro atacado por porcos selvagens, que balbuciam coisas como “Eles querem muitas armas e dinheiro para derrubar o GOVERNO do Brasil e gerar o caos desnecessário, transformando tudo num inferno.” Nada muito diferente do que é hoje, eu penso. Sabe o que o Presidentão da Água Americana diz?

- Não negocio com terroristas.

MAZAAAAAAAAHHHH!!! Esse presidente é foda, patriota americano e não entrega uma grana nem pra que destruam um país longínquo longe do seu, nem que ameacem sua mulher de sorte. Até parece real. He. Mas quem tentaria derrubar o governo do Brasil? PUTZ!

O presidente manda todo mundo sair, a exceção de uma japinha ultragostosa. Ele apenas olha pra ela e faz um sinal de “sim” com a cabeça. AHHHH! Saquei! O cara quer que a baranga da mulher dele morra mesmo pra comer a japinha, certo? Ah, presidente garanhão.

Mas que nada. Sabe o que acontece? Corta pra uma casa em estilo japonês, enquanto o velho Chuck Noris degusta um delicioso peixe cru a la slow food. A japinha vai falar com o CHUCK NORIS, personagem ainda não nomeado no filme, e apenas diz que ele tem que se aprontar imediatamente para uma missão.

Isso aí. Chuck Noris no Rio.

Corta pra um avião STEALTH e o Chuck vestido de pára-quedista ninja dos infernos. Eu sabia, ele não podia descer no aeroporto. Pra quê? Pára-quedas é melhor. Não há tempo a perder. Ninguém vai notar um sujeito vestido de preto, a luz do sol, descendo de pára-quedas em um avião quase supersônico.

Ele salta e cai EXATAMENTE na cobertura do hotel. Matando um guardinha, que portava uma metranca das mais modernas, com apenas um tiro. Claro que todos os seqüestradores ouviram o tiro e correram para o terraço, enquanto Chuck já esperando a reação, amarra uma corda em um dos canos do terraço.

Quando os seqüestradores com bigodinhos latinos adentram o terraço, Chuck SALTA do prédio e a corda faz uma espécie de super alavanca malucona que faz ele entrar por uma janela estrategicamente posicionada. O cara cai quebrando o vidro da janela e ao mesmo tempo dando uma voadeira from hell em um dos hermanos seqüestradores, enquanto mata o outro facilmente, já que portava apenas uma FAQUINHA. Dá pra acreditar? UMA FACA! O cara que cuidava da primeira dama tinha uma faca, enquanto todos os outros tinham no mínimo pistolas, pra não dizer metralhadores e lança-granadas.

Porra, esse Chuck é bom, heim? Mas e como ele sabia o andar que estava a primeira dama? Bah, isso não importa, os seqüestradores, que estavam no terraço, estão descendo prontos para mata-lo. O que ele faz? Fala pra primeira dama agarrar-se no pescoço dele (AH! Garanhão!) e SALTA pela janela, enquanto os caras chegam e dão tiros no ar. Mas espere, ele vai cair do prédio? Que nada, ele é o Chuck, com licença. O cara tira, sabe-se lá da onde, um pára-quedas portátil de mão e flutua diretamente para o mar, onde dois pontos pretos, dois mergulhadores, aguardam a primeira dama ansiosamente. Apesar de não haver nenhum barco ou coisa assim em volta.

Essa é só a INTRODUÇÃO do filme, imagina o que estava por vir? Desisto de escrever sobre esse filme. Na boa, sei que depois ele tinha que escolher um SUCESSOR, pois ele tinha que se aposentar. Já imaginou o problema, né? Poizé. Ah, descobri que a gata JAPONESA era na verdade filha dele. Meu Deus.

Cabe aqui dizer que o sujeito que ele escolheu pra substitui-lo era um presidiário ex-porra-loca do exército que não tinha família e a japinha teve a mãe (MULHER DO CHUCK) assassinada pelos capangas do comandante da missão seqüestro. Filmão, heim?

Vou tomar banho e tentarei escrever os outros dois textos amanha, impossível, né? Aí dona inspiração, porque você só aparece quando eu não tenho tempo. :(

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:51:00 PM

Publicidade é foda. As vezes criamos umas necessidades meio absurdas e de qualidade MUITO duvidosa. Por exemplo um clinte nosso, um supermercado do interior chamado Imec. Os caras tem padaria no super, dizem que é bom demais. Um dia criamos um selo de qualidade pra botar, entre várias coisas e seções, no pão da padaria (DÃ). Adivinha o que aconteceu? Os pães que não levam o adesivo de qualidade (acabou o adesivo) ficam encalhados. PUTZ! Que bizarro. Só tenho uma dúvida: será que o selo ajudou a vender mais? Espero realmente que sim, mas tenho medo de perguntar.

Sexta liguei pra uma amiga minha e ela estava num ENTERRO. Altamente constrangedor.

Rubinho, vice-campeão. Alguém tinha alguma dúvida que o Schuma ia deixar ele passar? Ferrari é foda. Muito foda.

Passeando pela Siciliano eu ví duas coisas:

Livros do JJ Benitez, Operação cavalo de Tróia (lerei!) e A Rebelião de Lúcifer (comprarei, pois já li) e uma resenha da Divina Comédia que, dentre outras coisas, falava que era um texto escrito SEM FRESCURAS. PUTZ! Será que eu sou tão burro que não consegui ler? Fica aí a dúvida. Ou será que eu só achei o livro chato? Ihhhh....

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:34:00 PM

Recebi, do Vit, esta obra prima da observação masculina:

Pobres homens...

Se é atencioso...................é bunda-mole.
Se não é.........................é grosso.
Se chama a mulher por um apelido carinhoso......é assim que trata a todas.
Se chama a mulher pelo nome.....................é frio e distante.
Se chega cedo em casa............está marcando em cima.
Se chega tarde em casa...........está traindo.
Se "comparece" todo dia..................é maníaco sexual.
Se "deixa comida no prato"...............ou é viado ou tem outra.
Se elogia a mulher...............é mentiroso.
Se critica.......................é porque não a ama mais.
Se diz-se feliz no casamento.................é hipócrita.
Se diz-se insatisfeito.......................é ingrato.
Se não tem dinheiro......................é fracassado.
Se tem muito dnheiro.....................é corno.
Se não comemora aniversário de casamento...........é porque tá se lixando.
Se comemora........................................foi alguém que lembrou.
Se não ajuda nas tarefas do lar.............é machista.
Se ajuda....................................só faz merda.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:07:00 PM

Os dias de hoje estão complicados pra caramba. Onde eu moro, que não é um bairro chic, mas não é um bairro ruim, tem uma casinha de madeira, bem simples e tal, com uma CERCA ELÉTRICA. Não acreditei. Realmente nossas casas são mais seguras do que os presídios. Afinal, presídio é pra quem quer ficar preso, não pra quem é perigoso.

O quê? Você estava esperando que eu contasse sobre a XXXperience? Tá bom, que droga, eu prometi. Odeio promessas, é como o amor, nunca funciona como deveria.

Esta é uma festa que eu realmente não ia ir se tivesse de pagar por isso. Definitivamente trance não é minha área, pelo menos o progressive, o mais baba e comum dos trances. Desses que poderiam tocar até na Liquid e todas as patty-girls [piada interna] dançariam como se fosse a última "música" de suas vidas. Bem, mas como vocês sabem, eu ganhei o ingressinho free pra rave graças a um consurso que venci com méritos. Putz, como as pessoas escrevem mal por aí.

Saí de casa, sozinho porque não queria levar o BOZO comigo, e me dirigi a rave. Até passei pelo carro do Bozo no caminho, mas ele obviamente não me viu, apesar de todas as buzinas utilizadas. Entendeu agora porque o apelido é Bozo? E antes de Bozo era PATÊ. Apesar de que o patê é admirado pelas mulheres devido ao seu físico tonificado, ainda bem que elas conhecem ele dentro de uma festa com toneladas de equipamentos de som totalmente ensurdecedores. Senão, aguentar os papos dele só as mais seqüeladas que ele. Pensando bem, existem muitas mulheres assim.

Cheguei no lugar e já fui atacado pelos filhos da puta da flanelinha. Decidi fazer terrorismo físico-psicológico. Quase atropelei um deles e outro eu abri a janela e fui falar:

- Não, não quero deixar o carro com vocês. Usarei o estacionamento oficial.
- Pô mano, mas ali é dez, na minha mão é *SÓ* cinco.
- Olha cara, eu até deixaria o carro com vocês, como eu sempre fiz, mas na última festa um puto, mesmo pagando os cinco pilas, quebrou o vidro do meu carro. Por causa de um cara vocês todos se foderam.

Fechei o vidro e estacionei no lugar da própria rave, oito pilas, e não dez como o flanelinha corno havia dito. Fiquei feliz porque meu carro estaria seguro e porque foram menos 5 reais pra esses malditos flanelinhas. Sim, eu estou lançando uma campanha contra a flanela. Eu com certeza faria campanha eleitoral pra um candidato que prometesse o fim da flanelagem, com direito a fiscalização pelo exército e autorização de uso da força física DESNECESSARIAMENTE. He he he. Seria legal.

Estacionei o carro do lado do carro que estava a Ana Guerra. Saudei a baixinha queridinha e agora viajada por toda Europa, trocamos um papinho básico e entramos ambos com nome na lista. Ê coisa boa.

Meia noite e meia e eu ali, sozinho na festa. O lugar estava semicheio, mas com certeza ainda era muito cedo. Encontrei o pessoal e fiquei falando enquanto o Double S tocava. Só quando entrou o André Pulse eu fui pra pista, bem na frente do dejota. Não é implicancia, é só gosto. Não gosto mesmo do que o cara toca, muito menos no chill in, já que não estarei bêbado e, por tanto, não tem jeito de curtir coisas que eu não gosto.

André Pulse é um sujeito completamente à parte. Careca, feio, paneleiro, poser e ainda por cima usa umas correntes no pescoço e nos pulsos no melhor estilo bicheiro paraguaio em São Paulo. É uma figura. Fora os scratches toscos demais pra caralho, sem nenhuma técnica, a não ser que seja algum tipo de arte marcial goiana contra os pobres discos e agulhas indefesas. Do cachê do cara as produtoras devem sempre tirar uma quantia pra repôr as agulhas destroçadas pelo rapaz. Quanto tempo será que os discos dele duram? De qualquer forma o som do cara é bom, apesar dele ser bizarramente errado e não só bater panela, mas chamar a cozinha inteira pra orquestrar a cada mixagem errada. Mas eu curti. Eu curti. Nível 3 na escala de tietagem por djs: xingamentos.

[Dr. Schüler ON]

APÊNDICE 1.
Da tietagem por djs.

1.1. Introdução

Gostar de um dj envolve vários fatores, como qualidade sonora, vibe, pertinência, estado de espírito, alcoolização, técnica, etc. Estes pontos não serão abordados aqui, pois já foram transcritos anteriormente no "Capítulo 7 – Dos fatores de sucesso de uma festa/dj".

Existem inúmeros graus na escala de afinidade dos djs, a maioria variando de pessoa pra pessoa e visiveis apenas em níveis mais elevados. Porém vamos analisar um ser humano atípico, como eu mesmo.

1.2. Escala

A escala típica dos efeitos da tietagem VISÍVEL será apresentada a seguir, do menor grau ao maior, lembrando que todos efeitos são cumulativos, sendo impossível, por exemplo, o item II acontecer sem que tenha havido o item I:

I – Dançar sem parar;
II – Sorriso no rosto enquanto dança;
III – Xingar a mãe do dj e toda sua família e gritar desesperadamente enquanto pula/dança;
IV – Fazer reverência curvando metade do corpo, com ambos os braços estendidos, repetidamente;
V – Fazer o item IV de joelhos.

[Dr. Schüler OFF]

Mas o melhor de tudo, e uma das cenas mais memoráveis da rave, foi ver o cara fazendo scratches malucos, enquanto a galera enlouquecia e gritava, e de repente o sujeito pega o próprio rosto e MERGULHA no toca-discos constituindo assim os scratches mais toscos e bizarrentos da face da Terra. Neste momento o Save pegou o tênis e tirou, em uma clara menção a misteriosa técnica de botar o pé no mixer.

[Dr. Schüler ON]

APÊNDICE 2.
Das técnicas bizarras de mixagem.

1.1. Introdução

Existem diversas técnicas esquisitíssimas de mixagem desenvolvidas por djs brincalhões ou até mesmo acrobáticos. A maioria delas resulta em fracassos estrondosos como a técnica do disco piromaniaco, que consistia em botar fogo no vinil enquanto se tentava achar os 32, porém foi impossível pois o vinil começou a derreter, e a técnica da sobreposição, onde o dj tentou colocar um disco em cima de um que já estava tocando, arranhando absurdamente as duas superficies discóides.

Porém, algumas técnicas raras e secretas foram bem sucedidas, como é o caso das que seguem:

2. A técnica místico-secreta do pé no mixer

Esta técnica foi inspirada nas posições típicas de um ator de filme pornô, onde não importa o que ele faça, sempre põe um dos pés por sobre a cama ou algum móvel mais alto, como uma geladeira ou cerca de arame farpado.

Os primeiros a idealizarem esta técnica foram Spawn e Sérgio, porém nenhum dos dois tinha conhecimento técnico o suficiente de sua própria teoria para executa-la na prática, ou então nenhum dos dois tinha a coragem para fazê-lo. Foi aí que acharam Save_ e o convenceram, depois de muitas aulas teoricas, a executar na prática a temida manobra do pé no mixer, que consistia em mixar a música em ESMIRILHAR os graves, médios e agudos do mixer com um dos pés sobre o aparelho.

2.1. Foto do primeiro corajoso a utilizar a técnica



[Dr. Schüler OFF]

Depois disso encerrou, não PODERIA haver nenhuma cena mais bizarra que aquela.

Há controvérsias.

Depois do Pulse, entrou às 2h30min, o Vitor Lima. Não estava botando fé, sei lá, o cara ficou uma meia hora se aquecendo do lado do Pulse de um jeito muito gay pra caralho, como se estivesse se preparando pra uma maratona ou coisa assim. Porém me enganei muito feio. Foi o melhor set da noite, fora a técnica absurda do cara, muito bom mesmo. E pela primeira vez vi um dj que não é maricas, o cara tomava CEVA mesmo e não aquelas merdas de energéticos abichornados. E o cara não parou um segundo de tomar CEVA. Heinneken diga-se de passagem, o que provou que ele era macho mesmo.

Quando este maluco tocou Born Slippy aí não teve jeito, eu tive de me juntar ao Save_ e ao Spawn na reverência número 4 para djs. Loucura, eu fiz isso pra um dj de TRANCE, sendo que este grau apenas o drumbeiro maluco Marky tinha conseguido. Wow.

Depois do Vitor decidi sair dali, já que estava na frente do dj e o calor estava infernal e o cara não empolgou muito. Fui pra fora receber um vento embalado em pneumonia no meu rosto suado, tomar umas cevas e dar uns beijos aleatórios.

Achei as meninas do Moinhos. Pelo amor de Deus, nunca fiquem do lado da Vitória depois de tomar anfetaminas. Quase bati nela de tão mala que ela tava, teve uma hora que eu peguei ela pelos braços e gritei: CHEGA! TÁ CALMA! Agora cala a boca, sorri e vai andar por aí que tu vai parecer que tá bem. O fato é que ela taa deprimida com algum carinha que ela queria dar e ele não queria, fora a incessante busca por drogas, que eu espero que tenha sido muito mal sucedida. Guria maluca. Já a Ciele (bah, depois da 3a vez que eu falei com ela eu consegui lembrar do nome) tava bem. E a Carla também, porém acompanhada por um sujeito com o cabelo verde como um arbusto radioativo.

Desta vez percebi que a guria é realmene Voyer, já que absolutamente não estava bêbada. Enfim, cada um cada um.

Fugi delas, atirando a Vitoria para os braços do LordDark (porque tinha que ter o MEU nome?) e sai correndo com a cobertura do Cyber. Heheheheh. Ele queria fugir do Lord também, eu acho...

Legal foi quase arrancar a garrafinha d´água da mão do Cyber. "Ei tá me escondendo a água?! ME DÁ AQUI PORRA! LARGA ISSO!"

Vi mulheres, vi o pessoal entrevistando o Vitor Lima. Mas foi uma festa bastante comum, se não fosse o fato de eu ter encontrado o Baccara (um cliente da Código) depois de tomar 2 E, o Cláudio, meu CHEFE, e um fornecedor da Código, o Alonso, o sujeito mais vermelho da rave.

Sacoman (começo a entender porque esse apelido) invadiu a pista dançando como se fosse um debilóide com ataque epiléptico, putz, o cara empurrou no mínimo 10 pessoas e encomodou mais umas 30. Sujeito mala é foda, a única coisa que se tem a falar é "muitas drogas". Só. Pena que os "astros" dos palcos tendem a ser escrotos mesmo. Principalmente quando vocalistas, se é que se pode chamar de vocal os berros distorcidos e sampleados do inferno vindos daquela mascara de gás.

Dancei Rica Amaral, Feio e Roxy, mas nenhum deles foi o máximo. Isso já era 9h da matina. Quando o PIA de 11 anos, o Yasser, entrou. Rapaz! A galera se aglomerou lá na frente pra ver o gurizinho que paneleou BEM MENOS que o André Pulse. Bah, tem futuro, tem futuro mesmo. Pena que toca trance. He. Não perco o hábito de xingar tranceiros.

Em todo caso eu não sentia mais minhas pernas. Por isso não parava de dançar. Só quando ia fazer algum tipo de piadinha ou coisa assim.

Sensacional foi ver um cara IGUAL AO MOBY atendendo no bar vip. Rapaz! Tirei até uma foto com ele como se tivesse pedindo um autógrafo, tenho que pegar com o Save_.

Porra, o Grunge falou que eu tou parecido com o Marcos Mignon. GRRRRR! Prefiro ser chamado de negão B.A. do Esquadrão Classe A do que isso. Que coisa. MM´s é foda, debilóide, retard e adolescente denaus pro meu gosto. Pelo menos se eu ganhasse a grana dele. Aí podiam me chamar até de Hebe Camargo.

Teve uma hora que eu quis passar e duas gurias estavam de mãos dadas, passando. Eu queria, obviamente, passar no MEIO. O que eu fiz? Deu um KARATÊ SUPER KUNG FU NINJA GAIDEN SHURIKEN dos infernos na mão delas até soltarem pra eu passar. Só depois eu percebi, aliás, fui avisado, que era a ELEKTRA. He. Mas ela merece apanhar mesmo, não merece?

Faltou nessa Rave algumas pessoas legais e/ou importantes. Principalmente no bar onde eu tive de ser atendido pelo afetado Tiago Thief. Nem me animei a pedir whisky. Só ia na cervejinha amiga. Óbvio que fracassei muito em me entorpecer, apenas a felicidade interior me ajudou. Foi-se o tempo em que 5 latinhas me deixavam tonto. Droga.

Eu JURO que vi uma guria com duas varetas de ALGODÃO DOCE, penduradas no cabelo, devidamente ostentadas por pedaços do macio e fofo material rosado. Depois eu não vi mais ela, será que comeram? O algodão...o algodão...

Alguém já comeu Traquinas VERDE? Poizé, chocolate verde. Terrível. "Péssimo".

Lá, quase 10h, uma patty louca veio podre de bêbada me agarrando, mais porque estava caindo do que por qualquer outra coisa. Ajeitei a guria e empurrei pra massa no melhor estilo: sai daqui baranga. Não que fosse feia, mas o que eu faria com uma mulher que não pára em pé? Ok, eu sei o que você esta pensando, mas eu prefiro mulheres mais soltas e que gostam de mudar de posição e não uma morta que não sabe o que está acontecendo e está pensando em como o dia tá ensolarado. Ok? Canalhas modernos não se aproveitam, não assim. Temos mais estilo, muito mais.

Bem, em todo caso, lá pelas 10h desligaram as pickups e axpulsaram todo mundo. Saí e levei o Chico e o Susto pra casa, sendo que a Isabel foi "roubada" pelo Save_, que conhece ela melhor e tudo mais.

Eu sei que do meio pra cá ficou um lixo, é que não posso dedicar MAIS atenção a isso aqui. Trabalho pegando feio. Mas acho que já dá pra curtir um pouquinho.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:59:00 PM

O relato da XXXperience é grande. Calma que já já eu termino.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:17:00 PM

domingo, setembro 29, 2002

Acordei às 19h. Ainda to cansado. Quero a minha massagem. Tentarei escrever depois sobre a XXXperience, porque agora não tenho saco e a coisa toda se resumiria assim:

Cheguei meia noite e meia, me diverti horrores, o melhor set da noite foi do Vitor Lima e, pela primeira vez, eu fiquei até desligarem os toca-discos numa rave. Lá pelas 10h da matina. Praticamente varrendo o salã (SIC).

To acabado. Muito acabado.

Ah, encontrei meu CHEFE na Rave.

Bem, foi o que eu disse, escreverei depois, porque agora não dá mesmo.

Cadê a minha massagem?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 8:46:00 PM

Sim, a XXXperience acabou às 10h da manhã e eu estava lá. Cheguei em casa agora e estou pensando seriamente em não dormir. Acho que só vou pensar mesmo...

Tudo dói, vem fazer uma massagem em mim?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:45:00 AM

sábado, setembro 28, 2002

Não pedirei desculpas. Deixei de postar sim, mas e daí? Eu tenho uma vida, ok? Eu posto pra mim mesmo, umbiguismo nato, vocês são só detalhe. Aqui quem manda sou eu. Ok? Não reclamem.

Sexta-feira, depois da Código, corri até em casa e peguei o carro pra ir até a Unisinos começar um trabalho em grupo dos infernos. Ninguém, absolutamente ninguém, acreditaria no que aconteceu no metrô, antes de eu chegar em casa pra pegar o carro. Não contarei, sério, ninguém vai acreditar. Contarei apenas que envolve juntar duas bocas, meninas de 16 anos, telefones trocados e olhares baratos. Bah, nem eu acreditei.

Sexta à noite decidi ir no NEO porque a (o?) Paula(o?) ia tocar. Cheguei umas 2h da matina, não tava no clima de festa porque no outro dia dormi só umas 4h, sem contar que já fazia 48h que eu não tirava minhas lentes de contato. Um inferno. Tentei beber e não me animei, faltava uma coisinha. Mulheres? Não, não eram mulheres, até porque nem fui atrásde nenhuma. Era A mulher.

Enquanto estava sentado na escada bebendo uma ceva e curtindo o sonzinho da(o) Paula(o), eu vi uma pessa com ÓBVIOS problemas com escadas. Essa menina quase caiu. Olhei e disse pra mim mesmo "não é ela, tou viajando". Era. Era ela. A Debbie estava lá, salvou o meu dia, digo, a noite. Só que ela foi embora porque a amiguinha da irmazinha dela tinha que ir embora, apenas 3h da manhã. Sux. Não guentei muito depois disso, 4h da manhã eu já tava em casa.

Hoje eu e ela vimos Show Bar, ahn, bem, tentamos ver. Três vezes. Sério, não deu, quer dizer, ahn, bom, essa palavra soou inconsistente pra caralho. Bem, caralho também soou mal. É foda. PÁRA COM ESSES TROCADILHOS INFAMES.

É, algumas coisas eu simplesmente não entendi. Tanto que aconteceram com minha habilidade manual, quanto algumas coisas com ela e ainda mais outras que aconteceram comigo. Segue o baile. Deve ser alguma conjunção astral ou efeitos de noites mal durmidas.

Enganou alguém? ;) Que bom. Que bom.

Hoje irei na XXXperience, espero gostar.

DarkSpark: Eu não gosto de trance, só de dnb.
Sérgio: Bem, eu também.
DarkSpark: E porque você vai?
Sérgio: Eu? Eu não vou, quem vai é ele.
Sérginho: U-HUUUUUUUUUUUUUUU!
Azed-Ume, o Cítrico: Tu também não gosta de trance seu patê.
Sérginho: Trance eu não gosto mesmo, mas tranSe...
Sérgio: Aproveite por mim, o único risco é eu assumir no meio da festa e ficar chateado. Eu sou um estraga festa mesmo.
Sérginho: É, fica em casa.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:24:00 PM

sexta-feira, setembro 27, 2002

Eu sou um cara que tem MUITO ego.

Sérgio: AHHHHH!!! SOCORRO! Meus alter egos estão tomando conta de mim!
Azed-Ume, o Cítrico: Cala essa matraca e me passa esse teclado pra cá.
Freak Magnet: Meu Deus! Eu só atraio freaks. Minhas outras duas personalidades estão brigando pelo teclado.
*POW*
Azed-Ume, o Cítrico: Cala a boca seu freak.
Sérgio: Ei! Ei! Paz e amor!
Sérginho: Isso aí, principalmente AMOR. He he he.
DarkSpark: Aumenta o som?
Azed-Ume, o Cítrico: ABAIXA ESSA MERDA SEU FRESCO!
Sérginho: Fresco? Ele vive cheio de mulher, aliás, NÓS vivemos. Já tu, seu azedinho...
*POW*
Sérgio: LARGA ESSE TECLADO!
Azed-Ume, o Cítrico: Tu só escreve bosta!
DarkSpark: Se não fosse por ele nós não existiamos.
Sérgio: Boa idéia. FIM em vocês.
DarkSpark: Lero! Lero! Você não consegue...
Sérgio: Chega. Parou. Todo mundo pra cama!
Sérginho: Cama? Virou viado agora?
Azed-Ume, o Cítrico: Ahahahaaha
Sérgio: EI! VOCÊ NÃO PODE RIR!
Azed-Ume, o Cítrico: Porque não?
Sérgio: Porque eu te criei, você não pode. É um cara amargo e coisa e tal!
Sérginho: E aquela história de cama? Cadê as minas?
DarkSpark: Minas? Tô nessa.
Sérgio: Ei! Ei! Ei! Saiam já da minha cama, aqui quem dorme, ou fica acordado, sou eu e quem eu quiser. Não quero dividir minha cama com nenhum homem mala. Principalmente você aí, saí fora seu barbado!
Rolo: Pô, meu, desencana, meu, pô, meu, pô. E aquele cara ali?
Sérgio: Fora vocie também.
Double Dragon: Qualé? Mal voltei da facul e já tá aí me enchendo, parece meu professor de português II.
Sérgio: MEU professor.
Sérginho: Hummmm, eu não disse que ele tinha virado viado? "*MEU* professor". Fala sério aí.
Sérgio: Ah! É? Então não vai mais beijar ninguém, agora quem assume sou eu.
DarkSpark: Impossível, tu é um baita fracassado com as mulheres. É carente, idiota e apaixonadinho.
Sérginho: É verdade, os garanhões aqui somos eu e o Dark.
DarkSpark: Sem contar que EU sou o canalha moderno.
Sérginho: EPA! Eu também!
Sérgio: Não acredito, sendo humilhado por mim mesmo.
Azed-Ume, o Cítrico: Cala essa matraca, não vem querer ser melodramático agora. As usual.
Rolo: Ei, meu! Você falou inglês!
Azed-Ume, o Cítrico: Falei nada.
DarkSpark: Ahahhahahahaha! Falou! Falou!
Sérgio: SILÊNCIO! CALEM A BOCA!
DarkSpark: E aquele lance de paz e amor?
Sérginho: Ele fica com a paz e nós o AMOR. He he he.
Rolo: Como vocês não brigam pelas mulheres?
Sérginho: Fácil, ele fica com as que conhece pela internet e eu com as que eu conheço ao vivo.
Sérgio: Vocês querem parar?
Azed-Ume, o Cítrico: Não.
Sérgio: Ai ai...

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:48:00 PM

Inspiração, onde está você querida gostosa que domina minha mente e me embriaga com sua insanidade? Inspiração, volte pra cá. Pega na minha mão e arremesse meus dedos contra o teclado.

É, tenho a Saga de Curitiba e Uma Mistura de Nélson Rodrigues com Sérgio Malandro II na metade e não consigo terminar. Tá empacado. Nunca mais gostei de uma linha que escrevi. Que saco. Fora o texto do projeto Khaos.

Pelo menos hoje é SEXta-feira.

Volta pra mim inspiração, não caia nos braços de outro. Faz mais de um mês que você não me visita. Porque? Bela dama de vermelho, preto, cinza, amarelo e verde limão. Tu se veste como quer, aparece quando quer. Por isso eu me casaria contigo. Jamais queria sair do teu lado. Mas ninguém pode ter você 100% do tempo, não é?

Liberta, escrava, minha musa. Volta pra mim e enche minha cabeça de marteladas. Me mostra somente um pedaço pra que eu tenha curiosidade. Instiga minha imaginação. Me leva pra passear onde eu nunca fui. Transforma essa mente decadente em um escritor eterno.

*pausa*

[AZED-UME, o Cítrico ON]

- Bem se vê que a inspiração te deixou faz tempo mesmo, heim? Que lixo é esse?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:06:00 PM

Porque as mulheres são tão 8 ou 80? Impressionante, acho que a frase que eu mais ouço nos dias de hoje é "sexo não é tudo". Mas me diga, quando eu disse que ERA tudo? Não é mesmo, nunca será. Mas isso não me impede de gostar de fazer. Agora porque eu gosto de comer pizza de frango com catupiry as pessoas vão olhar pra mim espantadas, como se eu fose uma espécie de monstro viciado, e dizer:

- Meu, frango com catupiry não é tudo.

Acho que na verdade as pessoas foram robotizadas a falar esse tipo de frase, algo como "eu sempre ouço alguém dizendo isso, por tanto não importa a situação que se aplica, vou usar e ponto-final".

Muitas drogas.

Um dia ainda vou conseguir mudar o mundo. Aliás, esta é toda a grande aspiração dos aquarianos. Por isso somos tão frustrados. Aquarianos tendem a querer mudar a sociedade, transformar o mundo e acaba morrendo com sucessos parciais. Por isso eu as vezes me torno tão fatalista: já que não consigo mudar o mundo, então que ele acabe de uma vez.

É aí que entra a subversão da sociedade. Aí que entra a minha adesão ao movimento da autoextinsão da humanidade. Ah! Que fique bem claro que autoextinsão não significa não fazer sexo, mas sim usar camisinha/métodos anticoncepcionais pra não ter filhos. Ok?

E aí que entra o projeto khaos.

Temei.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:41:00 PM

Achei no Fraude.org, me identifiquei pelo título e pelo nome, porém esse texto absolutamente não é pra mim, ok?

------

Escritores não se apaixonam

A não ser que haja um texto envolvido no assunto – por Ana Elisa Ribeiro

Naquele dia me apaixonei por um escritor. Intenso, como ele era intenso. De uma intensidade que me magoava. E escrevia melhor quando transgredia, claro. Tinha uma sintaxe desgovernada. Brainstorm literário que mal saía, já era poema. E quando deu de escrever contos, levou minha alma com ele.

Era pálido, de tanto ficar trancado em casa. Claro, boneco de cera. Magro, que mal comia. Frio, que vivia se apaixonando pelas ninfas que criava e nem me via. Eu não era ficção. Devia ter medo da vida que havia em mim, incontrolável. E ele que vivia controlando as vidas das personagens.

Eu lia, um dia, uma lira de Tomás Antônio Gonzaga e a tomei para mim: “Que efeitos são os que sinto? Serão efeitos de amor?” E dei de me perguntar. E eram os mais danosos efeitos de amor que já se viram.

Meu escritor não saía de dentro de seu universo paralelo. E eu chamando para sair, tomar Brahma, cinema, praça, viagem, exposição, lançamento de livro. E nada. Ele não ia. E eu ligava, elogiava a dedicação dele, ele agradecia, e só. E eu me ferrava.

Até que um dia descobri que havia uma brecha. E passei a lê-lo compulsivamente. Lia os textos que ele escrevia e pensava, pensava, pra ver quem era aquele cara. E deduzia. Mas ora eram personagens, parte ele parte nada, parte invenção parte Sérgio. E eu tentando deslindar um enigma que não me devoraria. Até que amei um texto dele. Um dos que escreveu. Melhor do que todos os outros. Esse me tocou de fato. Era uma seqüência de palavras que praticamente empurrava o leitor linguagem abaixo. E o leitor rolava, esbarrava, escalavrava, esfolava. E resolvi ir até Sérgio e dizer o quanto o amava.

Sérgio, adorei seu texto. Coisa mais fina. E danei a declamá-lo para ele. Fiz uma cena em que o texto se me inoculava e eu o dizia aos brados, com paixão dantesca, quase chorava ou ria, em um ataque possesso entre atriz e texto. Falei com todas as expressões, alterei a voz, falei aquele texto com a alma em brasa, diante do meu poeta aceso, perplexo, besta. E eu gritando texto, gemendo pausas, e ele excitado.

No ponto-final, última sílaba que pronunciei, Sérgio veio, rasgou-me a saia, tocou-me um seio e me penetrou até a alma. Amor de uma lira. Gostei do efeito.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:18:00 PM

Ainda não acredita no poder da propaganda? Pois deveria. Pelo menos no poder da propaganda BEM feita. Exemplo?

Germano Rigotto, candidato completamente sem chances de vencer, começou as pesquisas com 4%, sendo o terceiro colocado entre Britto e Tarso que se tocavam acima de 30% cada um, sendo que Tarso sempre à frente.

Pois bem, 10 dias pras eleições e o tiozão Rigotto, cuja propaganda é feita por um dos sócios da agência, empatou com o Britto e já é tido como provável candidato ao segundo turno. E o que é pior: nas pesquisas o tio Rizotto, se for pro segundo turno, venceria Tarso em uns 3 pontos. MEU DEUS. Espero que ele vá pro segundo turno, seria um case do caralho pra gente, mas vencer também já é demais.

Entenderam agora porque eu gosto de ser publicitário? Marketing pessoal é tudo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:13:00 AM

Eu não escrevi ontem porque estava TRABALHANDO. Ok? Desculpem, mas realmente não tive tempo pra nada e a minha reserva de esmolas vem do trabalho. O lado positivo disso é que a campanha que iamos passar o fim de semana criando, pra apresentar segunda, foi tranferida para HOJE e por isso ontem eu tava tão maluco trabalhando que meus dedos mal podiam ser vistos enquanto eu digitava. Loucura.

Mas foi ótimo, acabei meu trabalho 19h e fui às 19h20 encontrar a Debbie pra um happyzinho no Moinhos. Detalhe é que o cliente ia na agência 19h30min conferir o trabalho e, se tivesse alteração de texto, eu teria que VOLTAR pra Código. As usual a Debbie se atrasou, desta vez em SÓ uns 20 min. Rimos, falamos, beijamos, abraçamos e prometemos filminhos em DVD e tudo. Enfim, gosto da compania dela e minha carência salta aos olhos. Segundo a teoria da Bibiz, todo fubango é muito carente. True or not?

Muito engraçado. Suspiros e olhinhos brilhantes como há tempos eu não via, aliás, não vi porque estes supiros e olhinhos eram MEUS. MUITO BOM, sabiam? Foda-se quem vai me condenar mais uma vez por ser o Darth Vader destruidor de corações. Indeed, eu não engano ninguém, só a mim mesmo; e olhe lá. O que importa é que é muito bom sentir caláfrios malucos, fazer vozinhas bobas, abraçar bem forte, filosofar sobre bobagens, enfim, dar uma de pessoa feliz uma vez ou outra.

[AZED-UME, o CÍTRICO ON] Cala a boca com esse negócio de inglês. Tá enchendo o saco. Muito. [AZED-UME, o CÍTRICO OFF]

- Okeydonkey, Azed-Ume.

*POW – barulho de soco a la Batman*

Fomos embora do Moinhos 22h15min, tudo fechado, e ainda tivemos mais uns bons 15 min de despedida gostosa. Queria ser menor pra poder caber na bolsa dela.

O Chico (aka Tempo ou até mesmo o esquisofrênico Shotgun Blues) me pediu pra eu dar um toque no cel dele quando estivesse indo embora. Fiz. Ele me convidou pra uma saudável esticada cervejística no Tropical, barzinho da Goethe (nota do redator: quero ler Fausto) muito próximo do Parcão e, conseqüentemente, próximo a casa do Chico.

Ah, esqueci: não sem antes de passar no McDonnald´s pra comer minha dose de Cheddar. Ninguém é de ferro.

Chegamos no "boteco" e avistei uma coisa deveras preocupante: meninas lindinhas, gostosinhas, bonitinhas porém MUITO NOVAS. Estou, definitivamente, ficando velho; e o pior, um velho taradão. UGH. Será que não é hora de namorar?

NAAHHHHHHHHH. "Choose life, choose a career, choose a big fucking television..."

*POW*

- OUCH, isso doeu.

*POW*

- Aí, de novo? Porque isso agora?
- Porque gemeu em inglês. "Ouch". "Ouch". Hunf.

Bebemos, cada um, duas deliciosas garrafas de ceva a TRÊS E TRINTA. Um assalto. Mas valeu. Estávamos felizinhos e eu decidi dar um toque pra Bibiz, que mora ali perto também. Eu e o Chico nos autoconvidamos pra ver a entrevista do Patife e do Marky, no "De frente com Gaby", na casa dela. Ela misteriosamente aceitou e o mais misterioso de tudo é que, de forma alguma, Marky e Patife apareceram na TV. BIZARROUS.

*POW*

Ficamos lá até umas 4h da manhã, com o Chico dormindo no sofá e eu e a Bibiz filosofando sobre a vida moderna e os clips da Emetevê. Já disse que acho ela legal? Sim, já disse. Ela é. E saca um pouco também dos fundamentos fubangos, o que serviu pra notar que eu estava realmente carente. Combinamos mais um almoço na quarta, nada mais.

Lá no Chico eu dormi, é aproximadamente 1 quadra da casa da Bibiz. Acordei às 9h5min, GRAÇAS AO ACASO (LSSN), já que o telefone tocou. Me vesti rápido e saí correndo porta a fora pra chegar na Código 9h25min.

Tudo bem, o cliente curtiu a campanha e hoje vagabundearei, espero, um pouco. Mas tô quebradam, minha boca tá com um improvável gosto de guarda-chuva molhado em biscoitos água e sal e a minha cara deve estar pior do que a de um mendigo do Parcão. Em suma, me deixem em paz ou me façam uma boa massagem.

Ah, notícia boa do dia: ganhei o concurso do SaveTheRave.org sobre a melhor experiência. Sabe o que eu ganhei? Meu nome na lista da XXXPERIENCE. Entrada grátis! YES. Vou na rave.

Desculpem a falta de coisas engraçadas, mas eu ultimamente não consigo pensar. Só flutuar nas núvens ou mergulhar no inferno.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:43:00 AM

quinta-feira, setembro 26, 2002

Tá aí o link do blog da guria que foi flagrada por uma câmera digital cantando no microfone do Merlin na festa da GV (seja lá que merda for essa). Só queria ter o mail dela pra mandar uns parábens MUITO absurdos. Liberação sexual pra mulherada. JÁ! Essa história de que só homem sente prazer é do século RETRASADO.

Tou melhor, pros que perguntaram.Tou sorrindo e agora ouvindo Marky vs Xerxes - LK.

"Ela mora no meu peito e moro no do dela. E eu fico desse jeito, pensando nos beijos e nos carinhos dela.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:01:00 AM

quarta-feira, setembro 25, 2002

Hoje almocei com a Bibiz. Sempre fiz um juízo errado dela. Achava que ela era a rainha das patys e coisa e tal, mas no fundo não é não. É só uma menina bacana e educada que até nem curte o ato de “patynizar” por aí. Até criticou as “Direito na Puc” com suas maquiagens e roupas extravagantes.

E desta vez nem tentei nada. Porque? Sei lá, eu há dias não ando atacando tanto, prefiro deixar elas no ataque um pouco. E no caso a Bibiz não parece do tipo que vai me agarrar. Então deixa quieto. Mesmo ela sendo bonitinha, por enquanto só amiguinhos comportadinhos, McDonnald’s e risadas dos cds da mãe dela, pelo menos ela disse que aqueles SERTANEJOS eram da mãe dela, apesar de encontram-se estranhamente no quarto dela.

Voltei rindo com o SUSTO da Unisinos. Estive pensando, como ele pode ser tão popular se ele age completamente fora dos padrões sociais, como enfiar o dedo no nariz, ter mal hálito e se vestir muito mais escandalosamente que eu mesmo? Gosto dele. Sujeito centrado. Mas que é um exemplo de “socialidade” (pra evitar a palavra SOCIALISMO) a ser observado. Mas nunca seguido, só existe um Susto. There can be only be one. Ele até me deu umas dicas para eu parar de “fubanguear”, pelo menos tão escandalosamente, porque o dia que eu arranjar uma namo, e isso, segundo ele, poderia acontecer misteriosamente depois dos 22 (!?), ela poderia nunca confiar em mim e todo esse blá blá blá. Passei, eu sou esparrento mesmo e continuarei assim. Diversã (SIC).

Voltei sorrindo pra casa, aquela cara meio de apaixonado e meio sonhador. Aproveitar enquanto é tempo, esta é a lei. Até lá, comprarei rosas, sonharei com pic-nics e vou querer dormir de conchinha.

No fundo, eu não sou o único blog que decaiu. A maioria anda em fase ruim. Aproveitarei.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:42:00 PM

É sabido por todos que não consigo suportar a burrice. Acho sempre que as pessoas estão se fazendo de sonsas e rindo da nossa cara. Não é possível que existam serem não dotados de raciocínio lógico. É muito bizarro. Mas existe, vide dois exemplos a seguir:

Minha mãe me contou que a teve um diálogo com nossa empregada, a Marilda, um dos seres mais estúpidos que já conheci, assim:

- Ester (minha mãe), aconteceu uma coisa horrível.
- O que, Marilda?
- Minha vó, de 84 anos esta muito mal, precisarei viajar por uns dias, ela mora no interior.
- Quanto tempo?
- Uma semana, será que eu posso, Ester?
- Olha, Marilda, tu tem 40 anos, faz o que tu quiser, só que eu vou ter que te descontar esses dias.
- Ahn, e se eu arranjar um atestado?
- Olha, atestado frio só funciona quando o patrão, no caso eu, não sabe que você não está doente de verdade.
Constrangida ela tenta remendar: - Mas e se eu arranjasse um atestado dizendo que a minha vó está doente?
- Ora, que a tua vó tá doente eu sei.

MEU DEUS! MEU DEUS! MEU DEUS! Alguém me segure que eu vou dar uma porrada nessa mulher.

No ônibus eu ouvi o diálogo mais bizarro dos sete mares. Atrás do meu banco eu ouço duas pessoas falando sobre política:

- Eu que não vou votar no PT.
- Ué, mas por que?
- Não tá vendo quanta porcaria esse FHC tá fazendo?

ENCERROU O DIA.

O pior é que acabo de saber que vou trabalhar fim de semana. Agora eu entendo porque existem muitos publicitários drogados. Prazer com hora marcada. Eu vou chorar, quero meu fim de semana de volta.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:08:00 AM

Tive essa inspiração há anos. Porém nunca tinha escrito, apesar de saber que o resultado ficou pior do que eu esperava. Acho que estava meio sem paciência e decidi postar mesmo assim:

Um velho punk

Ele desce do metrô; estaria fazendo 45 anos amanhã. São 19h20min de sexta-feira e ele já havia desapertado a gravata azul marinho do seu pescoço sufocado diariamente das 8h às 18h. No seu terno cinzento de todo dia, voltava pra casa depois de um longo dia de trabalho. Na mão uma maletinha preta onde porta alguns documentos sem importância do escritório. Seu chefe havia levado todos os créditos perante o big boss por um trabalho que ele fez sozinho e, o pior de tudo, não havia recebido nem um "parabéns Moreira". Só queria chegar em casa, dar um beijo na sua mulher e um abraço no filhão, um dos seus grandes orgulhos e felicidades nessa vida.

Se dirigiu até roleta do metrô e quase foi atropelado por uma velha que se enfiou na frente dele e chocou-se contra sua maleta como se estivesse com pressa, porém andava mais lentamente que uma mula manca cruzada com tartaruga baiana. E de fato a velha era manca e, como pode constatar, sem um pingo de educação para pedir desculpa. Talvez fosse baiana também, quem poderia dizer?

Desceu com calma a passarela, que ligava a plataforma do metrô e a rua do centro da cidade onde morava, tomando o cuidado para não esbarrar em ninguém, quando é abordado por uma voz jovem e masculina:

- Ei, tio, você pode me conseguir uma passagem de trem ou alguns centávos?
Olhou pra quem havia pedid-lhe e surpreendeu-se ao ver um desses punks cheio de piercings e cabelo espetado, portando um violão, e com uma camiseta escrito algo em torno de "Punk´s not dead" ou "Anarchy".

- Não, guri. – respondeu.
- Poxa, mas só uma moedinha, tu parece um sujeito legal. – retrucou o punk.

Depois de passar pelo punk, parou, virou-se e foi até ele de novo, dizendo:

- Você não tem vergonha?
- Heim?
- É, de estar aí, posando pra sociedade como um imbecil.
- Tá me tirando, tio?
- Não sô teu tio, moleque.
- Ihhh, o cara aí. Todo engravatado dando a moral. – falou o punk com ar de deboche.

Houve um segundo de silêncio e ele pegou o punk pela coleira que tinha no pescoço, fazendo o infeliz largar o violão de pronto no chão.

- Escuta aqui, guri. Antes de tu pensar em estar no saco do teu pai eu me vestia como tu. Mas eu fazia algo pelo revolução, não ficava mendigando ajuda da "burguesia" – enfatizou hironicamente – garanto que até Toddynho tu toma, seu merda!
- Pega leve tio! – com os olhos esbugalhados o punk baubusseia.
- Pega leve, o cacete! Seu merda! Tu e essa corja de fantasiados que acham que são rebeldes não tem causa nenhuma. Que partido tu vai votar?
- PT! Claro! – O punk fala com convicção.
- PT? PT? – ele grita enquanto algumas pessoas começam a passar e olhar pra senhor que acabara de largar o pescoço de um punk – tu deve estar brincando, seu imbecil! – ele fala em tom alto enquanto sacode os braços e gira em torno do próprio corpo olhando pra cima, como se procurasse uma divindade para salva-lo.
- Qualé o problema? Queria que eu votasse no Britto?
- Porra, seu mané! Tu não vê que punk não deveria ter partido! São todos uns malditos burocratas. Tu sabe o que é anarquia ou esse alfinete no nariz é mesmo pra pregar uma fralda? Tu não é punk.
Neste momento um celular toca e o punk tateia seus bolsos e atende.
- Alô.
- CELULAR!? CELULAR!? – Ele vai embora praguejando enquanto ouve o projeto de punk combinando com outro amigo sua ida ao show do Red Hot Chilli Peppers.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:45:00 AM

Tá, cala a boca. Chega, vai dormir.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:02:00 AM

Porque ninguém me entende
Tentar ser forte em todo e cada amanhecer


------------

Eu não preciso de heróis
Tenho meus amigos e
Quando a vida dói
Eu tento me conservar
No caminho FÁCIL

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:02:00 AM

Fodeu. Tou escutando "Clarisse":

"Estou cansado de ser vilipendiado, incompreendido e descartado
quem diz que me entende, nunca quis saber
aquele menino foi internado numa clínica
dizem que por falta de atenção dos amigos
das lembranças dos sonhos que se configuram tristes e inertes
como uma ampulheta imóvel, não se mexe, não se move, não trabalha"

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:01:00 AM

terça-feira, setembro 24, 2002

Hoje eu tive prova de Estudos Antropológicos ou algo do gênero. Ridículo, parecia uma prova de 5a série.

Terminei de ler o Contos Inacabados, agora começarei os dois do Bukowski que o Flávio me emprestou. Só não sei por qual deles começarei, acho que pelo “Notas de um velho safado”, porque o “Hollywood” dizem ser o melhor. E se eu já curti “A mulher mais bela da cidade”, tudo indica que esses dois serão grandes influências futuras. Só não espere que eu me torne mais junkie ou coisa assim, particularmente é algo que eu não gosto em outros, a não ser Buk, porque tudo parece forçado demais. E vocês sabem de quem eu falo em específico.

De volta ao período medíocre, mais uma letrinha de música que eu escutava com a Bila, mas que na verdade faz muito mais sentido agora, já que fala de um sujeito melancólico e etc, apreciem a música já traduzida toscamente por mim. Se chama “Last time I saw Richard” e eu estou escutando-a agora (cd do Legião, aquele Acústico).

Da seção “Musiqueinha uma hora dessas”:

A última vez que vi Richard

A última vez que vi Richard era 68 em Detroit
E ele me falou que TODOS os românticos encontram o mesmo destino algum dia
Cínicos e bêbados e chateando alguém em algum café sombrio
Você ri, ele disse, você pensa que é imune, olhe nos seus olhos
Eles são “fool of moon” (BOBO DA LUA?)
Você gosta de rosas e beijos e homens bonitos pra te falar
Todas essas mentiras bonitas, mentiras bonitas
Quando você vai perceber que são só mentiras bonitas
Só mentiras bonitas, apenas mentiras bonitas

Ele colocou uma moeda no WURLITZER (?),
e apertou três botões e a coisa começou a WHIRL (fazer barulho?)
[frase que eu não entendi muito bem] And a barmaid came by a fishnet stockings and a bow tie
E ela disse “beba agora, está chegando a hora de fechar”
“Richard não mudou realmente” eu disse
Você tem rugas nos seus olhos,
Mas as músicas que dedilhou (PUNCHED?) estão sonhando
Ouça, elas cantão de amor tão doce
Quando você vai voltar a ficar de pé sob seus pés?
Oh, e amor pode ser tão doce, amor tão doce

Richard se casou com uma patinadora (FIGURE SKATER?)
E ele comprou pra ela uma lava-louça e uma cafeteira
E ele bebe agora em casa a maioria das vezes com a TV ligada
E todas as luzes da casa deixadas ligadas
Eu vou apagar esta porcaria de vela
Eu não quero ninguém vindo até a minha mesa
Eu não tenho nada pra falar com ninguém
Todos os bons sonhadores não querem mais isso algum dia
Escondidos atrás de garrafas em cafés sombrios
Cafés sombrios
Só esta escuridão antes de conseguir minhas asas deliciosas
E voar pra longe
Só uma fase, esses dias de café sombrio.


Breguisse máxima. Fazer o que? Ninguém pode ser legal o tempo todo. Nem eu, ok? O caso é que preciso de uma namorada, mas sei que não dará certo em NENHUMA hipótese, seja com quem for. Até mesmo qualidades acabam virando defeitos depois de um tempo, bem, esse é o meu defeito: enjoar das pessoas. Qualquer uma. Dando-me ou não motivos. Meninas, afastem-se de mim ou me usem, não caiam nesse papo de Sérgio carente. Vocês se decepcionaram. MUITO demais pra caralho.

E hoje é aniver da minha mãe. Me lembrei hoje a noite.

E hoje na minha rua estava cheia de carros, alguém esta dando uma festa e ninguém me convidou. Bem, é o que diziam os Paralamas:

- Melancolia não dá IBOPE.

Era isso que diziam? Bem, era algo assim.

Odeio olhos molhados e nós na garganta. É sempre isso, se eu tocar em um cd do Legião significa que algo esta errado. Se eu botar “Clarisse” significa que algo esta muito errado e eu estou rolando, sofrendo e todas essas coisas tidas antigamente como “de mulherzinha”. É, esse é o mal de ser canalha moderno: temos coração e pênis, aparentemente dois órgãos que não deveriam conviver juntos. Fora o cérebro. Fora o cérebro.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:58:00 PM

Acho que hoje é o dia do solitário; pelo menos aqui na agência. Todo mundo foi almoçar sozinho, ninguém convidou ninguém e eu não fui exceção. Fico deprimido quando a grana acaba. E sempre acaba. Sempre no meio do mês. Até o dia 5 eu tenho que sobreviver com 20 mangos na carteira e 20 (NEGATIVOS) no banco. Começo a odiar a vida e não ver muitas perspectivas a não ser hibernar até o dia 5 pra não gastar grana. Pior que sábado tem XXXperience. Não sei se vou devido a falta de grana. Queria que uma super rp caísse do céu e liberasse minha entrada, mas ela tá de férias.

Fui até o Moinhos comer, sim, quando eu fico deprimido eu gasto mais dinheiro ainda. Pedi a minha lasanha a bolonhesa habitual e me sentei, observando tipos estranhos pra todo lado, como um cara que portava um GUARDA-CHUVA, apesar de todo o calor e sol na rua, e as garçonetes, ou sei lá o que, do Holland que usam uma espécie de super saco plástico semibranco com uma espécie de chifres triplos dos infernos no melão cubrindo a cabeleira. Um dos uniformes mais ridículos do shopping demandaria um dos "chapéus" mais esdrúxulos também.

Enquanto a comida não chega, reparo as outras atendentes. Que coisas mais peculiares.

A loira da pizzeria parece realmente uma mamma italiana, porém jovem, com uma cara MUITO carrancuda no melhor estilo "meu filho único se apaixonou por uma vádia alemã comedora de chucrútis gasosos".

Já as meninas do "Ponto do Filé" não carregam filés apenas nas bandejas. Ham ham.

A atendente do Shogun é uma japonesa MUITO paraguaia.

E os pastelões do Mamma Mia, sinceramente, me dão medo. Tem a maior cara de filho bastardo e levemente retardado de um capo siciliano. Geez.

Quando comecei a comer, um cara, claramente paulista, senta do meu lado. Em vez de ficar irritado, começo a me lembrar de certas coisas acontecidas neste mesmo shopping, nesta mesma mesa, com esse mesmo sotaque. Sorrio.

Comi e fui dar a velha volta na Siciliano. Admirar livros que não tenho grana pra comprar, etc, etc. Me lembrei que estou quase muito no fim do Contos Inacabados, sendo que uma das últimas histórias, sobre as Palantíri, é muito, muito legal, pois esclarece muitos pontos do conflito da Guerra do Anel que ficaram nebulosos. Se você não é detalhista, não leia esse livro, só isso.

Saí do Shopping decidido a dar uma volta na calçada da fama, mas acabei indo pra um outro lado meio sem motivo nenhum. Pro lado do Parcão. Atravessei bem devagar, sem a menor vontade de me sentar em um daqueles bancos tão familiares. Quando estava quase saindo do verde e adentrando a realiade crua do asfalto da Mostardeiros, por muito pouco não me sentei na grama. Não sei direito porque não o fiz, apenas me deu um aperto no peito e eu decidi não fazê-lo, mas fiquei imaginando como seria ter alguém pra me sentar na grama, entre as pernas e, quem sabe, em meio a um livro, rir das coisas alheias ao sol, rolando na grama como se fossemos duas formigas que ninguém vê, trocando beijinhos de vez em quando e quem sabe estendendo uma toalha xadrez, branca e vermelha, pra um pequenique de sanduíche sem ovo com uma Coca-Cola meio quente, isso tudo sem tirar o sorriso do rosto.

Seria legal amar alguém de novo. Assim, mas não creio que de forma alguma esse namoro perfeito que eu desejo exista. Absolutamente ninguém consegue me aturar e (vice-versa) durante muito tempo sem começar a ficar muito chato e estressante. Gostaria de viver em um filme holywoodano com bastante água, açúcar, mel, cravo e canela. Pra sempre.

Isso incluí um trabalho divertido que rende rios de grana, assim como ser um escritor de best-sellers.

Volto pra Código pra mais um dia do meu próprio filme europeu "A vida e a morte".

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:54:00 PM

"Se tem DA. Crase há. Se for DE. Crase pra quê?"

Bom, o blosgspot deu pau e até agora, 11h41min, não pude ver nenhum blog, a exceção dos exquisites e webloggers da vida. Pra matar um pouco do tempo e procurar melhorar minha grafia, passei boas horas olhando o site Língua Brasil. Recomendo a seção "Não tropece na língua". Muitas dicas úteis demais, principalmente para mim que ando me fodendo pra escrever.

Claro que eu tô me fodendo não por grafia, mas porque minha criatividade acabou ou algo assim. Mas vale se enganar de tudo quando é jeito.

Pelo menos eu sei utilizar, agora, o ponto-e-vírgula; mesmo que eu continue não usando porque é feio pra caralho em todos os layouts e todo diretor de arte fresco vai reclamar e querer colocar ponto. Publicitários são estranhos.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:48:00 AM

Dor de garganta. Sono. E falta de dinheiro.

Poderia chamar isso de minha "Santíssima Trindade", já que é um negócio que eu não ligo muito e que está sempre presente. Que saco.

Hoje por alguma obra do Acaso (SLSN) consegui, ao entrar no metrô, um lugar pra sentar e ler um polígrafo inteiro de Teoria da Comunicação que falava sobre Semiótica X Indústria Cultural, em suma um porre. Destas coisas que a gente sabe como funciona, só não sabe dar os nomes das teorias e os autores pirados que as fundamentaram em linhas e mais linhas de sonolentas páginas científicas.

Impressionante como cada coisa nas nossas vidas tem conseqüencias estranhas. Estava descendo a escada rolante do metrô, quando as duas únicas pessoas na minha frente decidiram que não iam andar e iam sim esperar a escada leva-las até embaixo. Perdi valiosos segundos que me fizeram, no melhor estilo amaldiçoado do inferno, perder o ônibus quando eu já tinha levantado a perna para entrar nele. Maldito dia.

Estou procurando a meia hora como se escreve teleentrega e teleencomenda. Sei que MUITO pravavelmente não deve ter hífem, mas é assim? Come o "e"? Alguém pode me ajudar?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:07:00 AM

Ok. Eu sou um sujeito cada dia mais medíocre. Só ligo para festas, mulheres e meu mundinho publicitário. Acho que estou ficando mais burro. Mais fútil. Enfim, tô virando um homem como qualquer outro. Caindo na maldita vala comum da comunzisse. Sabendo bem como funciona esse lance de mercado, eu sei que produto sem diferencial não sobrevive. Preciso agregar valor a marca. O que fazer? Filosofar? Virar ator pornô? Cantor de rock? Que nada, serei dj.

Blé. Eu já fui mais esperto. Saco, tirei 4,75 numa prova que valia 8,0. Será que eu tô perdendo o "Caboclo CDF"? Espero nunca precisar estudar. ô Deus! Estou em crise existencial, alguém me ajude. OPA! SAI PRA LÁ COM ESSE CONTRATO SEU DIABO! Eu sou da paz, paranóia delirante.

No fundo eu sei que tudo isso é mentira, que não sou fútil, que tenho mais coração que cérebro e que eu me cerco de barreiras onde ninguém me alcança, ninguém me fere. Mas também ninguém me dá carinho, não tenho atenção e, no fundo eu me pergunto, eu mereço? Acho que não. Já machuquei pessoas demais, nenhuma delas de propósito, mas de boas intenções o inferno tá cheio. Sou um bom ator, só isso. Me escondo por de trás de umas 5 máscaras, quando você pensa que tirou a última, sempre tem mais uma. Sempre tem mais uma.

- Ah cala a boca Sérgio, tu nem acredita em inferno.
- É, mas não posso alterar o ditado popular, saca?
- Sabe de uma coisa?
- Hum?
- Esquece.

Como estou em uma fase medíocre, que tal uma letra de música? A-HÁ, por essa vocês não esperavam.

Eu sei, eu sei, esse blog já foi 200% melhor, ou melhor, este blog está 200% pior do que já foi:

Elvis - A little less conversation

A little less conversation, a little more action please
All this aggravation ain't satisfactioning me
A little more bite and a little less bark
A little less fight and a little more spark
Close your mouth and open up your heart and baby satisfy me
Satisfy me baby

Baby close your eyes and listen to the music
Drifting through a summer breeze
It's a groovy night and I can show you how to use it
Come along with me and put your mind at ease

A little less conversation, a little more action please
All this aggravation ain't satisfactioning me
A little more bite and a little less bark
A little less fight and a little more spark
Close your mouth and open up your heart and baby satisfy me
Satisfy me baby

Come on baby I'm tired of talking
Grab your coat and let's start walking
Come on, come on
Come on, come on
Come on, come on
Don't procrastinate, don't articulate
Girl it's getting late, gettin' upset waitin' around

A little less conversation, a little more action please
All this aggravation ain't satisfactioning me
A little more bite and a little less bark
A little less fight and a little more spark
Close your mouth and open up your heart and baby satisfy me
Satisfy me baby


Eu ando escutando pra caralho essa música (versão JXL, claro)

Queria a letra do drumba "Lyric on my lips". Sabe aquela?

"'Cos I got a lyric on my lips..." blah blah blah e depois a mulher fala bem rapidinho um monte de frases? Poizé, sabia que tu não conhecia. Por isso, baixe a música AQUI -> Ah, o arquivo tem uma extensão estúpida como "dfm" ou algo assim, tem que renomear pra .wma.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:55:00 AM

segunda-feira, setembro 23, 2002

Ontem, graças a minha dor nas costas, lembrei o que era fazer reiki em mim mesmo. Puxa, eu tenho a faca e o queijo na mão, mas insisto em arrancar as fatias a dentadas. Muito burro. Quando eu vou aprender a aplicar reiki todo dia em mim?

E finalmente, depois de saber como as amigas chamam ela, eu entendi porque "chubbydebbie". Que coisa.

Ah, obrigado a todos aqueles blogueiros que sinalizam as letras de música com italico, geralmente eu passo lotado quando são em inglês ou quando conheço a música MUITO bem.

Pensamentos desconexos, odeio isso. Odeio ler isso. Não tem a menor lógica, parece um monte de tópicos de brainstorm esperando algum escritor inteligente coloca-los no papel. Putz, Sérgio! Tu tá desaprendendo ou o fim de semana corroeu o que restava dos teus neurônios? O tico e o teco morreram? Bem, caso sim, espero que o TICO sobreviva...

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:29:00 PM

Hoje uma tia da Greice, uma designer trintona que trabalha comigo e que de vez em quando age como uma adolescente, apareceu aqui na Código e desferiu a notícia de que estava grávida de TRIGÊMEOS. Pra quem estava com problemas de fertilidade e precisou de uma inseminação artificial ela foi muito bem. Três de uma vez só. Tá vendo? Deus castiga, encheu tanto o saco do Único Acima (como estou místico hoje) que ele mandou logo um time de volei de praia com reserva e tudo.

Fico imaginando o quão bizarro é dividir o seu rosto com mais duas pessoas por aí, e eu não estou falando de parecidos, estou falando de pessoas identicas. E o pior, convivendo no seu círculo social. Deve rolar um ciúme muito desvairado se a namorada, num daqueles dias que tu manda ela pastar ou brocha por ter consumido muito álcool na noite, vai ter um papo com o seu irmão. Isso pode gerar um bom conto no estilo Nelson Rodrigues + Sérgio Malandro. Anotarei.

BTW, a vantagem é que você pode escolher entre 3 nomes até fazer a carteira de identidade.

Olha, não cobrem de mim, ando numa fase ruim pra escrever e o trampo não dá sossêgo. Fiquem contentes que pelo menos eu ando lendo os blogs da galera e até tô quase terminando Os Contos Inacabados que a Mainha me deu.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:21:00 PM

Continua a série: trabalhando num inferno onde não há tempo de escrever.

Sábado antes de ir na EMF no NEO, que tava legal, eu fui na casa do Chico para a sessão Techmovies: "Corra Lola, Corra" e Trainspotting foram os filmes da vez. Por causa deste último, finalmente pude aplicar com eficiência meu bordão "muitas drogas".

Chegamos umas 2h no NEO, bem na hora que o Cássio começava a tocar. Tava super acabado e decidi ir pra casa umas 5h, porém, não a MINHA casa. He he he. Depois cheguei em casa 8h da matina e dormi até às 18h, me dirigindo diretamente, depois de um sanduba e um banho, até o Mingau. Delícia.

Tou sem dinheiro. Recorrerei ao FMI (saldo bancário).

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:59:00 PM

Tô muído. Escreverei segunda sobre os acontecimentos sabadais e domingais.

Até lá, aguentem-se ou façam uma boa massagem nas minhas costas.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:40:00 AM

sábado, setembro 21, 2002

COISAS PARA SE FAZER COM OS MALDITOS CALL CENTERS [inspirações by cha0s]:

- Alô.
- Alô, sr. Sérgio?
- É ele
- Nós temos aqui para oferecer pro sr. um fantástico ralador de cenouras e...
- Olha, amigo, eu tô com um pouco de pressa, você poderia me dar o telefone da sua casa e eu te ligo depois?
- Ahn, bem, eu não posso fazer isso sr.
- Ah, entendo, você não gostaria de ser importunado na sua casa?
*meio sem jeito* - Ahn, não.
- Pois eu TAMBÉM não.
* tu tu tu tu *


Você tem um filho adolescente e o telefone nunca é pra você? Atenda o telefone assim:
- Alô, eu quero duas de calabresa e uma de anchovas. Obrigado, tchau. *tu tu tu tu *

Quando te oferecem cartão de crédito:
- Puxa! É claro que eu quero! Minha empresa faliu, minha mulher está pedindo pensão para os nossos 4 filhos, meu apartamento pegou fogo um dia depois de vencer o seguro e a minha amante gastou uma fortuna em celular para ligações pra família argentina dela. Finalmente poderei ir no supermercado!

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:49:00 PM

Conversas produtivas no mIRC com o Cha0s:

(anote pra fazer essa)
é quando tu ve 3 baranga na rua
e grita bem alto:
"olha lá as três graças: a sem-graça, a desgraça e a nem de graça!"

FAREI.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:04:00 PM

Quando a gente chega às 8h em casa e dorme só 4 horas, dá uma vontade de uma massagem....

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:32:00 PM

De volta ao velho cachorro-quente. Eu não parei um minuto em casa, portanto não pude postar desde quinta. Acontece.

Quinta-feira

Combinei com a Debbie, a menina do blog aí do lado que me entorpeceu com whisky na Loop, de fazer um happy hour ali no Moinhos às 19h30min, depois de sair da agência. Só que eu me esqueci que SEMPRE que um publicitário marca algo para depois do trabalho surge uma pendência de última hora, com o agravante de que era véspera de feriado. Fracasso garantido ou o seu dinheiro de volta. Saí da Código 19h20min e cheguei no Moinhos exatamente 19h30min. Delícia. Mas ela ainda não estava lá, sentei-me e, depois de uma casquinha de creme do McDonnald’s, me aventurei em um chope de 500ml. Foi aí que eu percebi que havia um PALCO ao fundo do lugar. Temi pela minha sanidade mental. Olhei em volta e não haviam muitos pré-adolescentes, isso era um bom sinal.

A Debbie me liga 19h38min dizendo que vai se atrasar 10 minutos. Desconfiei. A esta altura um sujeito metido a CAETANO VELOSO das antigas, com toda aquela JUBA na cabeça, toca um violãozinho amigo e desfere golpes de voz contra o microfone. Pelo menos estava bem baixinho e nem dava pra entender nada que o cara cantava, só quando ele arriscou “com que roupa”. Talvez seja a única música que ele sabia bem a letra. Quem sabe.

Duas meninas, obviamente freqüentadoras do NEO, passam por mim. Nos comemos um pouco com os olhos, mas eu deixo passar. Não estou no espírito e também não deixarei meu chope de lado, não agora depois de um duro dia de trabalho. Elas sentam-se longe, mas com o campo de visão completamente aberto. Assim, continuamos trocando alguns olhares até que a Debbie chegou. Cabe dizer que chegou com meia hora de atraso. Mas tudo bem, ela é uma gracinha de tão bacana e o sotaque dela é um pouco mais forte do que eu lembrava, porém não parece que está falando com a boca cheia de farofa. – Engraçadinho - eu penso.

Conversamos, olhamos livros, mudamos de banco e as meninas continuavam passando e olhando, desta vez pra nós dois, até que uma delas, posteriormente descobriria se chamar Vitória, deu “oi” pra Debbie, se conheciam de algum lugar. Bem, a Debbie me disse também que me conhecia de algum lugar. No fundo, Porto Alegre é província pra caramba. Gosto disso. Gosto muito. Acho, pela experiência que tenho, que não conseguiria viver em Sampa. Tudo é longe, muitas opções malucas, engarrafamentos em todas as esquinas e SOTAQUE DE FAROFA E “PÔ MEU” em cada centímetro quadrado. Não dá. Sou urbano, mas não tanto.

Às 22h e alguns minutos, fomos embora, o lugar estava todo fechado e mais alguns segundos poderíamos ser expulsos ou presos por vadiagem. Em todo caso, acompanhei ela até o ponto de táxi e, em meio a este quarenta e cinco do segundo tempo, provamos um pouco um do outro. Alertas feitos, massagens prometidas, quase quinze minutos de “tchau” e ela vai pra casa em seu táxi enquanto eu me esquivo pra uma parada de ônibus. Ela iria pra praia com as amigas. Pena. Espero que o vento na boca não machuque aquela carne macia e delícia. Tá Sérgio, chegou. Menos, menos.

Cabe aqui dizer que ela não tem celular porque “perdeu” ele no MAR. Nem pergunte, espero que ela escreva sobre isso.

Cheguei em casa, liguei pra Muri e ouvi alguns comentários meio dramáticos de mais. Não gosto disso. Enigmas me deixam tonto e meio baratinado. Desapareço e paro de ferir as pessoas? Parece uma opção razoável, pelo menos no ponto de vista de que “tudo passa”.

Fui pra casa de uns amigos não muito presentes no meu círculo de amigos e bebi, bebi, bebi. Vi alguns vídeos MUITO engraçados de pessoas conhecidas e bêbadas massacrando os ouvidos em um pobre e indefeso VIDEOKÊ dos infernos. Até isso fica legal bêbado.

Saí de lá somente na sexta, quase 22h30min, pra ir pro NEO, na SubGrave. Carlos NC e Cássio Portuga na mesma festa, isso seria divertido, ou no mínimo pesado como uma feijoada com bacon e molho branco.

Farei minha barba mais vezes. Só isso que eu digo. Ah, as duas meninas do Moinhos estavam lá. Pois é. Era dali que eu conhecia elas.

Festinha das mais dos infernos. MEIA DÚZIA se entregou, inclusive com mais uma incrível apresentação do famoso e acrobático “beijo triplo”. BTW, isso esta ficando comum. A cena dantesca da noite foi uma loira sentada no sofá lá de cima fazendo um HANDJOB amigo para dois caras ao mesmo tempo, um de cada lado. Depois um deles sentou-se, mais relaxado, no colo dela. “Muitas drogas”.

Por falar nisso, acho que este fim de semana eu bati o recorde na quantidade de vezes que falei “muitas drogas”, isso que ainda é sábado. Inclusive naquela cena do Pulp Fiction onde a mulher do chefão do Travolta, ao som de “Girl you’ll be a woman soon”, tem um super teto TOSCO dos infernos e morre ao cheirar um pozinho batizado com algumas substância que fez ela viajar para o mundo dos MORTOS. “Muitas drogas”.

Rolou um After Hell’z na casa do Chico, depois do NEO, com direito a massa colorida, batida de leite condensado-cachaça-e-abacaxi, cachaça de engenho que é mais forte que gasolina e outras coisinhas que não cabe mencionar aqui. Como na História Sem Fim: “esta é uma outra história...”

Ouvindo Fito Paez e se preparando para um revigorante banho, enquanto penso o que escreverei para o Hell’z Commentz. Com certeza não vai faltar assunto, a não ser que meu cérebro não esteja em boa fase.

Não gosto de deixar os dias passarem porque geralmente eu esqueço da maioria dos detalhes realmente interessantes.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:07:00 PM

quinta-feira, setembro 19, 2002

Da seção "Notícias freak do Terra":


Cabeças de um só homem disputam vaga de prefeito


Os moradores da pequena cidade de Hersfeld, na Alemanha, devem correr para frente da TV quando começa o horário político. Um homem de duas cabeças está brindando os eleitores com discussões entre elas, pois as duas concorrem entre si. Isso é o que garante o jornal Weekly World News.

Os candidatos resolveram apostar na estratégia das ofensas mútuas para chamar a atenção do eleitorado. Max e Niklas Kerkner já cuspiram um na cara do outro, se estapearam e se arranharam na TV.

Valendo-se da intimidade construída em 48 anos de convivência, os dois candidatos revelam sem dó nem piedade segredos embaraçosos sobre a vida sexual e hábitos higiênicos da "cabeça opositora". Max disse que Niklas "nunca lava nossas mãos depois de ir ao banheiro", e Niklas alegou que Max não faz diferença entre homens e mulheres na hora de paquerar.

"Meu oponente é um mentiroso", disse Niklas durante um discurso. "Eu me recuso a descer ao nível deste homem", replicou Max. Apesar de compartilhar um corpo, eles conseguiram desenvolver carreiras e vidas independentes. De dia, Max dá aula de história. À noite, Niklas gerencia uma cafeteria.

Quando Max decidiu concorrer à Prefeitura, ele achou que teria chance de ganhar porque ninguém havia demonstrado interesse depois da morte do ex-prefeito, Herman Wolff. Então, Niklas se revoltou. "Fiquei cansado de ouvir falar sobre todas as coisas que Max gostaria de consertar", disse ele.


----

Homem se apaixona por frango congelado

Uma mulher pediu o divórcio na Inglaterra alegando ter pego seu marido "no ato" com um frango congelado. O jornal NY Post afirmou que Jean Curtis, 47, de Manchester, reclamou que seu marido, Ian, um ex-policial militar, estava com a ave no sofá quando ela chegou em casa.

"Eu fiquei com muita raiva e disse: 'Seu idiota, esse era meu almoço de domingo'. Ele estava calmo e respondeu: 'Ok, nós ainda podemos comê-la'. Então eu botei ele para fora de casa", disse Jean.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:54:00 PM

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:19:00 PM

[CASSETA E PLANETA ON]

Você tem um monte de amigos publicitários mas faz análise de sistemas?

- gestos de "sim" com a cabeça -

Você está cansado de não entender nada que todos esses engraçadinhos vestidos de forma estranha da sua faculdade ou barzinho chic ficam falando?

- gestos de "sim" com a cabeça -

[SEU CREYSSON ON]

Seus pobremas se acabaram! Chegou o uniquío e fantástiquiu dicionáulio pártico Réus Crúbi de gílrias e expressõeizis di pubicitrários e coumunicadoris em geralzi:

[SEU CREYSSON OFF]

[CASSETA E PLANETA OFF]

Post it – Papelzinho amarelo da 3M que os publicitários grudam nos livros e revistas para marcar suas referências de imagem.

Referência – Usado no layout. Este termo seria bastante condizente com "cópia", mas nenhum criativo publicitário aceita isso de suas "inspirações".

Tia - Empregada que limpa a agência e desorganiza toda a bagunça feita pelos publicitários, inclusive descolando os papeizinhos amarelos dos livros.

Tia que faz free – faxineira contratada esporadicamente com os mesmos fins da tia.

Prospectar - Quando em um barzinho ou qualquer meio social, xavecar.

Layout - Quando em um barzinho ou qualquer meio social, aparência de alguém.

Estar em reunião - 1. Ato de não querer atender o telefone. 2. Passear longe da agência visitando um cliente.

Pizza - Unidade básica de aliemento do publicitário.

Virar a noite - Nada de festa. Trabalhar até muito tarde.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:24:00 PM

Caso você esteja se perguntando se a catástrofe hídrica que veio do céu se abateu sobre mim e eu finalmente morri, desista. O caso é que SEMPRE que chove forte o cable do Terra aqui do Moinhos de Vento vai pras cucuia. Só voltou perto das 14h quando o Cláudio também retornou de uma reunião na West. Isso é que é Murphy.

Ontem peguei uma carona com a Déia, a nova menina que vai trabalhar em prospecção aqui na agência, porque ela mora em Canoas. Porém o trânsito estava completamente dos infernos e eu cheguei na estação Niterói (pra pegar o metrô até a Unisinos) às 19h30. Detalhe: esta é a hora que começa a aula. Por Acaso (SLSN), encontrei o Diogo no metrô, ele ia na casa dele pegar o carro e ia pra Unisinos também. Pensei "bom, tô atrasado, então não tem problema". Chegamos na Unisinos às 20h30, apenas quase na hora do intervalo.

Adentro a aula abruptamente e todos estão escrevendo. Sim, mais um trabalho de Português II. O tema era a deficiência do ensino, adivinha o que eu fiz? Meti pau na aula dele citando CLARAMENTE as merdas de aula que ele dá. Sim, eu sei que vou rodar, mas pelo menos me divertirei um pouco, já que essa matéria tá impossível de tocar. E ele não faz a menor questão de ajudar.

Voltei com o Diogo também, ele me deixou em casa e até pensamos em dar uma volta, mas todos os celulares de pessoas que curtem uma volta estavam desligados. Ok. Amanhã é outro dia.

Hoje eu, o Martins e a Marília fomos na velha churrascaria de sempre, lá perto da Upper. A chuva tava pegando em peso, por sorte eu estava com meu novo tênis emborrachado ultra bom pra dias de chuva. Estávamos lá, comendo uma carninha enquanto a chuva pegava infernamente lá DENTRO. SIM, lá dentro. Não eram goteiras, eram fontes d´água que brotavam do teto em peso, as paredes não escorriam, mas sim, jorrávam água. Por um momento me perguntei se não seria apropriado um calção de banho e uma bóia. Como será que eles acenderam o fogo da churrasqueira?

Engraçado como nada que eu escrevo hoje é engraçado. Nem mesmo a absurda situação da churrascaria do inferno em um estado muito parecido com as armadilhas maquiavélicas dos vilões de histórias em quadrinhos. "A-há, vou afogar os nossos heróis enchendo este tanque com água lentamente para que eles tenham chance de escapar no último segundo."

Hoje eu estou patético. Não liguem.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:19:00 PM

quarta-feira, setembro 18, 2002

Escrevi, sem a menor vontade, pra aula de português II. Eu sei que tá um lixo e que vou me ferrar, mas não dá, escrever forçado sobre esse assunto, não dá. Ainda mais seguindo uma estrutura pronta de um outro cara. Sucks.

Democracia Eleitoral

Em época de eleição, todo mundo é democrata, mas ninguém fala nada sobre um dos principais estupros da democracia: o horário "ditatorial" eleitoral gratuito. Se todos os políticos, sem exceção, defendem a democracia em sua plataforma política, porque ninguém fala nada sobre este festival de mídia grátis que recheia nosso cotidiano de quatro em quatro anos? É necessáro mudar esta situação.

É preciso acabar com mais esta regalia política para democratizar a mídia no Brasil, tornando, de uma vez por todas, a mídia política uma fonte de renda muito interessante para os veículos midiáticos do Brasil. Não há a menor coerência entre o discurso "vou consertar o Brasil, equilibrando a economia" e continuar usufruindo do espaço grátis "oferecido" pela mídia brasileira. A TV e o rádio são empresas e, como tais, trabalham com receita e despesa, oferecem serviços, pagando impostos, gerando riqueza para o governo por meio destes, alimentando empregos e gerando a renda que todo político defende na sua plataforma. Então porque "oferecer" o "produto" da mídia de graça? Quem além dos próprios políticos, e sua demagogia, são beneficiados? Lembre-se que somos todos nós que pagamos pelo rombo deixado na mídia pelo horário político. Prejudica o veículo, prejudica as empresas que querem anunciar e pagam mais caro, prejudica o Brasil com essa tortura e demagogia que surge de tempo em tempo com todas as soluções para o País. Isso sem contar que os partidos políticos não são pobres coitados, eles tem sim dinheiro para pagar cada segundo na mídia e por isso devem arcar com estes custos.

No Brasil, não haveria grandes mudanças de paradigma se toda a mídia política fosse paga normalmente. Os partidos menores, com menos verba disponível, continuaria aparecendo muito menos que os outros gigantes partidários dominantes do status quo, que continuariam aparecendo muito mais. E, quem sabe, se os partidos tirassem o dinheiro da mídia do seu próprio bolso não veríamos tantos absurdos na política como candidatos a governador que jamais se ouviu falar e esperam que depositemos nossa confiança em um desconhecido. Da última vez você lembra no que deu, Collor na cabeça. O partido que defende a democracia deveria defender também o fim da mídia grátis.

Como se não bastasse a gratuidade, ainda temos que engolir em seco a obrigatoriedade do horário. Se as TVs e rádios pudessem, ao menos, escolher o melhor horário para ceder seu espaço, não precisaríamos ser obrigados a ver o que não queremos. Na verdade uma solução bastante plausível, e bem meio-termo entre o radicalismo do fim da mídia grátis e os dias de hoje, seria utilizar emissoras públicas apenas para veicular as propagandas políticas. Assim o cidadão que está interessado em ouvir o que cada candidato tem a dizer, poderia sintonizar na "TV eleitoral". E quem não quer, que continue na sua novelhinha das sete que, de um jeito ou de outro, é o mesmo que a propaganda política brasileira: uma fantasia orquestrada pelos nossos melhores, e algumas vezes piores, marketeiros.

Seria o fim da propaganda política, alguns poderiam dizer. Mas isso não é verdade. Quem trabalha com publicidade sabe dos rios de dinheiro que rolam para dentro dos bolsos dos marketeiros em época de campanha. Isso sem mencionar que todos os partidos fortes utilizam também a mídia paga em larga escala, como mídia "suplementar". Ora, quem paga tem o direito de anunciar o que quiser, desde que dentro das leis do País.

Enquanto a mídia grátis perpetuar no Brasil, jamais veremos a democracia ideal. Tudo que é obrogatório tem algum problema. Esta, aliás, é a fonte de muitos problemas no Brasil, que prefere a solução mais a curto prazo que apenas remende a situação do que uma solução definitiva que demore um pouco mais. Um belo exemplo disso são as propostas políticas de "construir mais prisões e hospitais" quando na verdade o que precisamos é de mais educação e prevenção. Quando chegará o dia que algum político com vergonha na cara acabará com a mídia grátis? O partido que defender esta idéia necessária com certeza o meu voto, e de tantos outros, já ganhou. Enquanto a situação não muda, cabe a nós protestar ou simplesmente agüentar a tortura indefinidamente com a sensação de que já vimos esse filme antes.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:44:00 PM

O mundo cada dia mais freak:

Homem faz locutor da Rádio Atlântida refém
 
Um homem mantém o locutor da Rádio Atlântida Márcio Paz como refém desde às 15h10min da tarde desta quarta-feira, 18 de setembro. O homem está no estúdio da rádio e aponta uma arma para a cabeça de Paz. Ele exige que a estação veicule todo um cd da banda chamada ACC, que seria uma sigla de Além do Céu Cinzento. A banda estaria lançando o CD Fases da Vida, que teria músicas com inspiração na Segunda Guerra Mundial. 

Ao entrar no prédio da rádio, localizado na Rua Correia Lima, 1.960, no Morro Santa Teresa, em Porto Alegre, o homem apresentou uma carteira de identidade na portaria se identificando como Marcelo Getúlio dos Santos. Logo em seguida, entrou no estúdio e exigiu que um funcionário deixasse o local e enviasse à direção da rádio uma carta-manifesto, cujo conteúdo ainda não foi divulgado.

Pouco depois, o homem entrou no ar, pela Rádio Atlântida, e se identificou como Cram. Ele afirmou que não "está na paz". O nome do programa veiculado neste horário se chama Na Paz.

O comandante do Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada Militar, tenente-coronel Rodolfo Pacheco, que estava à frente das negociações para o fim de uma rebelião que ocorre nesta tarde na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase), antiga Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem), deixou o local e se dirige à Rádio Atlântida. No interior do prédio se encontra apenas a direção da rádio e integrantes da BM. Duas viaturas do Grupamento de Ações Tático Especiais (Gate) da BM também estão no local.

Com informações da Rádio Gaúcha.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:46:00 PM

É como a Marina Person. Quem conhece vira fã.

Saiu na Advertising On-line a campanha que eu fiz junto com o Cláudio:

CAMPANHA DE VERÃO DA HUSH PUPPIES
Começa no próximo domingo, 22, a campanha de lançamento dos calçados femininos da marca americana Hush Puppies tem como estrela a VJ Marina Person. Criada pela Código Design, um estúdio de criação de Porto Alegre, os anúncios que, a princípio serão regionalizados, visam agregar conceito aos produtos da marca. A Hush Puppies está investindo cerca de R$ 300 mil na campanha. A primeira praça atingida será o Rio de Janeiro e depois, sucessivamente, cidades onde ocorrerem as vendas dos calçados.




Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:40:00 PM

É isso ae galera. Viramos noites. Nos fudemos, mas valeu a pena:

Não ganhamos a conta do Iguatemi. :(

A DCS levou mais essa... bem, quem sabe um dia eles notam que eu sou bom e me contratam. Quem sabe um dia...

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:58:00 PM





Fui obrigado a colocar esta imagem do filme mais sensacional de todos os tempos. Vale a pena. Vejam. Monthy Piton: A procura do Cálice Sagrada.

- Foi só um ferimento leve.
- Ferimento leve? Mas o braço caiu!
- Não caiu, não. Já estive pior.
- Mentiroso!
- Vamos continuar seu fresco!

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:51:00 PM

1o - Quem perde tempo pesquisando isso.
2o - Quem perde tempo comprando essa revista.
3o - Quem perde tempo lendo isso?

Definitivamente o mundo é muito freak.

Deu no "Estadão":
--------------------------------------------------------------
"Forbes" avalia as fortunas da ficção

Papai Noel, Tio Patinhas, Riquinho, Lex Luthor, o "grande" Gatsby, o
"cidadão" Kane e o chefe de Homer Simpson são alguns dos "milionários" na
lista da revista

São Paulo - A edição americana da revista Forbes publicou uma inusitada
lista em sua edição desta semana: a dos 15 personagens mais ricos do faz de
conta. Aproveitando a comemoração dos 20 anos da publicação da lista das 400
pessoas mais ricas dos Estados Unidos, publicada na última sexta-feira, a
revista inventariou ou avaliou algumas fortunas de personagens de ficção.

Em primeiro lugar vem Papai Noel, dono de uma fortuna incalculável, ou
infinita, como prefere a revista. Afinal em quanto estaria avaliada a
fábrica de presentes que ele tem na Lapônia? Riquinho, o menino milionário e
bonzinho das histórias em quadrinhos, ocupa a segunda colocação, bem abaixo
do Papai Noel, com US$ 24,7 bilhões.

Outro herói em quadrinhos que possui fortuna nada desprezível é o Tio
Patinhas, o avarento pato da Disney, com cerca de US$ 8,2 bilhões - em
moedas. Willie Wonka, personagem do filme A Fantástica Fábrica de Chocolate,
acumula o mesmo valor. Entre os super-heróis o Homem Morcego é o mais rico,
com US$ 6,3 bilhões. Entre os vilões, a maior fortuna é a de Lex Luthor,
inimigo mortal de Superman, com US$ 4,7 bilhões.

Confira abaixo o ranking, em bilhões de dólares:

Papai Noel - Infinita

Riquinho - 24,7

Oliver Daddy Warbucks (de Annie, a Pequena Órfã) - 10

Tio Patinhas - 8,2

Thurston Howell III (de Ilha dos Birutas) - 8

Willie Wonka (de A Fantástica Fábrica de Chocolate) - 8

Bruce Wayne (de Batman) - 6,3

Lex Luthor (de Super-Homem) - 4,7

J.R. Ewing (de Dallas) - 2,8

Auric Goldfingerr (de 007 contra Golfinger) - 1,2

C. Montgomery Burns (de Os Simpsons) - 1

Charles Foster Kane (de Cidadão Kane) - 1

Cruela Cruel - 0,875

Gordon Gekko (de Wall Street, Poder e Cobiça) - 0,65

Jay Gatsby (de O Grande Gatsby) - 0,6

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:42:00 PM

Ok. Vocês finalmente conseguiram. Estou me sentindo excluído da sociedade. Será que todo mundo por aqui resolver ter um amigo que no período de uma semana se matou ou morreu tragicamente? Ou eu sou o único que não conhecia essa popular figura ou a primavera inspira instintos suicídas na galera. Bem, eu agüento a vida firme e forte. Não importa o que façam, se matar é burrice demais. É mostrar pra todo mundo que você é um fracassado que não suporta o próprio fardo. É... ei! Largue esse revólver! Eu tava brincando!

Hoje peguei o carro e as três sacolas da West Coast e fui almoçar em casa. Peixe não é minha comida preferida, mas mesmo assim a comida de casa tem seu valor. Mas decidi voltar de ônibus pra Código, sabe como é, ir até a Unisinos de carro causaria mais um rombo no meu apertado, pra não dizer saturado, orçamento.

Me vesti com estilo. Botei minha velha boca de sino, um sapatão West e a minha camiseta do Nosso Barato é a Música Eletrônica. As pessoas me olhavam na rua. Fiquei constrangido no início, mas logo me habituei. É sempre assim, quando eu pintei o cabelo de roxo foi assim também. Ah, lunáticos, acham que todo mundo precisa parecer igual.

Já no ônibus, Freak Magnet, uma mulher senta-se BEM DO MEU LADO com um CACHORRO. Sim, um "au-au". Me pergunto "porque do MEU lado? Porque é sempre comigo?" e viro a cara para o lado de fora pra não olhar pra mulher com uma cara de "Vou te estrangular, sua CADELA". Nisso noto diversas propagandas mucho escrotas. Como por exemplo uma farmácia, Drogamed, que tinha um baita painelzão com o SUSPEITÍSSIMO slogan "Mais que uma farmácia".

Como assim "mais que uma farmácia"? Olhei pra dentro pra ver se avistava alguma coisa difrente. Mas só via o painelzão com dois velhinhos em atitude suspeita. Seria um prostíbulo da terceira idade? Venderiam drogas ilegais? Sei lá. Já passou.

Logo em seguida um prédio antigão completamente destruído, que abrigava uma placa de "vende-se", ostentava um banner com um desenho de um rosto sorrindo e este sorriso eram TECLAS DE PIANO. Era uma antiga oficina para consertar e afinar pianos, com um slogan muito TOSCO: "Nós gostamos de piano. E VOCÊ?". As letras maiúsculas estão como eu escrevi. Que mensagem do inferno é essa? Que tipo de slogan é esse? E eu com isso se você gosta ou não de pianos, cada um com seus problemas.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:49:00 PM

Ok. Vocês venceram. Eu fiz a barba. Depois de umas 3 semanas aquele pelego emaranhado já tava me dando nos nervos. Mulheres semipedófilas, aproveitem! O efeito "cara de bebê de 15 anos" dura somente uns 2 dias, depois começo a entrar no estágio "barba de amante latino dançador de tango" e logo depois adentro o inigualável e ridículo estado de "Rolo, o partidário do PT na idade média".

Não gosto de barba, tem um estágio que eu até curto, acho que são uns 5 dias depois de fazer a barba, aí poderia parar por aí. Depois disso começa a ficar escroncho e começa a coçar e coisas do gênero. Engraçado como quando a gente é menor a gente quer ter barba e, quando tem, acaba achando a idéia estúpida e amaria nunca mais tê-la. Assim é com a idade. Criança quer ser mais velha e adulto quer ser mais novo. Por sorte estou numa fase intermediária. Se parecer mais velho ou mais novo, eu não ligo, afinal ter 17 ou 25 está dentro do leque de mulheres maravilhosas a serem abordadas. Porém as mais novinhas tendem a ser mais reservadas sexualmente. ALGUMAS, nem todas.

Falando em barba, eu realmente não consigo entender o que as mulheres enxergam nos homens. Como pode alguém curtir um bando de pêlos nojentos pelo corpo e na cara? Bunda de homem é ridícula, não sei nem porque temos, as bolas são pouquíssimo estéticas e, por Deus, fedemos! Mulher realmente tem um mau gosto do cão, a exceção das lésbicas, que apesar da natureza impor o contrário, resistem firmes e fortes e curtem aquilo que há de mais bonito no mundo: mulher.

Enquanto as mulheres seguem o instinto de reproduzir, eu vou aproveitando, com essa cara que Deus me deu. Ainda bem que elas gostam, ainda bem... se não imagina? Teriamos que comprar bonecas infláveis ou virar viadões. E isso nem morto (a parte do viadão, não da boneca inflável, já que comprar uma deve ser legal pra sacanear um amigo or something).

Por falar em amigo e mulheres X homens. O tratamento que ambos os sexos dispensam aos amigos é muito interessate, vamos ao estudo:

Mulher encontra amiga mulher:

- Oiiiii, querida! Quanto tempo!
- Oiiii Sandrinha, tudo bom? Nossa como você emagreceu. *trocam três beijinhos BEM falsos que soam como "MUAH, MUAH, MUAH"*
- Mas e ai Rita, e esse cabelo novo, quase nem te reconheci. Ficou um charme.
- Aí, brigado, é a última moda lá em Paris, te lembra que eu fui mês passado, né?
- Ahhh, é verdade. Bom amiga, eu tô morrendo de pressa. Eu vou indo tá bom, Sandrinha?
- Claro, rita. *mais beijos "MUAH"*

Elas saem pensando:

Rita: baranga, meu Deus como engordou esse jabuti cheio de inveja porque eu fui pra Paris.

Sandrinha: Nossa, que cabelo asqueroso. Cruzes! Acha que porque os fedorentos de Paris usam, ela também tem que usar. Que exibida, mal sabe ela que o marido dela vive olhando pras minhas coxas quando a gente sai.


Homem encontra amigo homem:

- Ô, viado! Ô, Carlão!
- Mas olha aí, cabecinha de piroca! Quanto tempo, e que que houve com a tua cabeleira, ô João?
- Lavou e encolheu, né o estúpido?
- E, aí, continua comendo todas ou decidiu começar a dar o rabo?
- Continuo comendo, claro, mas não tem problema, eu não vou te discriminar por ser bicha.
- Ahh, tu é foda, heim? Bom, pau no cú, eu preciso ir que a chefa gostosa tá me esperando, heheheh.
- Falou cara, eu também preciso ir. Saudações a tua mãe, aquela baranga.
- Certo, diz pra tua mulher que hoje não vai dar, ok? *ambos saem rindo*

Eles saem pensando:

João: Sujeito legal esse Carlão.

Carlão: Bah, que cara divertido esse João. Praticamente um irmão.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:26:00 AM

Hoje vim de carro pra Código, primeiro que eu saí da Muri perto das 8h30min, ou seja, completamente impossível de chegar antes das 10h na agência se eu fosse de metrô/ônibus. E segundo que eu preciso pegar meus West Coaste levar pra casa. De busão não rolaria jamais.

Hoje o dia tá mais tranqüilo, revisei tudo que tinha pronto do anuário, agora só falta umas 100 páginas. Porém ainda não está pronto, então posso relaxar um pouco. Mas o pior de tudo é que estou completamente exausto mentalmente. Preciso terminar um trabalho pra hoje de português II e não consigo absolutament escrever nada com nada. Aí meu Deus.

Quem sabe depois do almoço eu melhore. Até lá, segue a pior semana criativa para este blog. Pelo menos um assunto polêmico eu gerei. Pelo menos um...

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:31:00 AM

terça-feira, setembro 17, 2002

- Não dá mais! – eu grito ao me levantar bruscamente da cadeira.

Bah, galera! Ontem o dia inteiro e hoje, também, o dia inteiro passei corrigindo e revisando o anuário. Simplesmente esgotou. Fodeu a cuca. Desbaratinou o cérebro. Caiu o último parafuso. Pra se ter uma idéia eu estava já a dois minutos olhando pra palavra "MAÇA" (maçã) me perguntando "o que tem de errado aqui?". Sério, preciso de um descanso ou vou pirar. Me aproximei da janela da criação e...fechei-a, já que tava frio.

Você não pensou que eu ia me matar, pensou? Com tanta mulher dando sopa por aí, eu que não sou louco de morrer. No máximo rola um "I quit this fucking job".

Pelo menos o chefia num tá aqui, dá pra relaxar um pouco escrevendo no brógui.

Preciso de uma massagem. Preciso que hoje não tenha prova. Duvido que eu consiga o que eu preciso.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:19:00 PM

Eu sei que está medíocre. Mas não tenho tempo pra profundidade. Aceite ou:

a) não leia mais meu blog.
b) volte semana que vem.
c) me pague um salário bom pra eu ficar em casa escrevendo.

Gosto da última opção, abrirei um "Fundo Hellz Club". Contribua. Doações em dinheiro, bebida ou mulheres. EU DISSE "MULHERES" E NÃO "FEIAS".

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:28:00 PM

Isso aí. O trabalho continua me tirando o couro e, por incrível que pareça, eu gosto. Trabalho com prazer quando faço coisas legais e até mesmo criativas. Não adianta, publicitário, TODOS, tem um fundinho meio masoquista e workaholic. Eu sou um deles.

Como saí tarde pra almoçar, estava com mais fome do que de costume, o que me direcionou diretamente para a velha e boa lasanha do Mama Mia do Moinhos Shopping. Comi tipo bicho enquanto observava o pouco movimento dos desocupados e demais publicitários atrasados. Avistei duas coisas interessantes. A primeira foi uma velhinha de NO MÍNIMO 50 anos sendo cahamda de "mocinha" por um desses imbecis que querem a todo custo te oferecer um brinde de utilidade duvidosa em troca de uma pequena "entrevista" para que te vendam alguma coisa. Malditos vendedores.

A segunda foi um negrão no melhor estilo "mano com roupas brilhantes e de marca" usando um óculos espelhado de armação ROXA que andava com um "gingado" que mais parecia uma lontra em convulções que um ser humano. Desconfiei que o cara fosse um rapper ou coisa assim. Quase gritei YO, mas decidi ter prudência, as pessoas não costumam encarar muito bem as minhas brincadeiras. Além do mais, de tnao vazio, não tinha graça nenhuma causar uma desordem pública.

Ainda escreverei sobre o projeto caos. Ainda escreverei.

Agora, de volta ao trabalho escravo. De volta ao trabalho.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:16:00 PM

O carro já esta de, reluzente, novo vidro.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:38:00 AM

segunda-feira, setembro 16, 2002

Li rapidamente todos os blogs e amanhã tentarei escrever e le-los também. Esse negócio é um vício. :)

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:52:00 PM

É terrível passar o dia sem poder escrever. É simplesmente horrendo, as idéias fervilham na cabeça e eu lá, ocupado com uma tarefa maçante e trivial como revisar letrinhas estúpidas do primeiro estúpido anuário da estúpida propaganda gaúcha.

De qualquer maneira foi isso que aconteceu, foi mal parar de escrever, mas não tive tempo nem de ir no banheiro. Pra completar o dia maravilhoso cheguei na aula e PERCEBI que uma prova estava para ser aplicada. Me esqueci? Não, eu nunca soube, eu não anoto coisa nenhuma na aula a não ser as coisas engraçadas que vejo para escrever sobre o assunto depois. Mas me saí bem na prova, eu nunca compreendi muito bem esse mistério que ocorre comigo, misteriosamente eu não presto atenção em nada, não anoto nada, não leio nada e simplesmente sei a matéria. Desde a quarta série que eu chamo esse fenômeno de “Caboclo CDF”. É, pra mim é assim que funciona: eu não sei nada até que eu vejo as perguntas da prova e algo sobrenatural me diz as respostas suficientemente boas para tirar pelo menos a média. Tem gente que tem esse fenômeno ao contrário, sabe tudo até a hora da prova. Prefiro do meu jeito.

Pelo menos três assuntos legais apareceram no meu dia pra contar, mas eu não me lembro deles, a única coisa que lembro será descrita agora, sem os detalhes legais que eu escrevi mentalmente e que se apagaram depois da prova:

Mais um da série “Os Ensinamentos Místico-secretos do Canalha Moderno:”

Manual Sagrado do Canalha Moderno, Tomo III, página 4669, Apêndice 5P:

1. Patys Clássicas.

Como bem sabemos, as Patys (ou Patricinhas) são divididas em diversos subgêneros, mas aqui apenas trataremos das mais clássicas desta tribo caracterizada principalmente por:

a) Roupas de marca;
b) Futilidade;
c) Telefone Celular.

1.1 Saindo pra caçada

A caçada das Patys clássicas, para ser bem-sucedida, precisa obrigatoriamente começar pelo reconhecimento do alvo. As patys clássicas podem ser encontradas em bandos de 3 ou mais presas, já que em grupo tornam-se menos ou mais galinhas, dependendo dos costumes rituais do bando. É fácil reconhecer estes grupos, pois contém, obrigatoriamente, ao menos uma destas presas:

a) Loira oxigenada em mechas, tornando o cabelo um pouco cinzento;
b) Piercing no umbigo a mostra;
c) Decote generoso;
d) Feiosa sofrida.

Como já mencionado anteriormente, o habitat das Patys é o melhor lugar para caça-las. Sendo que seu habitat são:

a) As danceterias da moda onde a consumação masculina é mais cara e tocam músicas recheadas de buzinas de caminhão, provavelmente um fetiche das Patys, jamais realizado, de transar com homens de nível econômico inferior e nível intelectual superior, como os caminhoneiros;
b) Barzinhos da moda freqüentado por publicitários e afins;
c) Demais lugares noturnos da moda e na zona nobre.

Após reconhecidas, é hora da abordagem.

1.2. A abordagem.

1.3. Em bando

Primeiramente observe, se for um bando com o antigo costume conhecido como “Penas Voadoras” basta chegar metendo a mão na que você quiser. É simples, enquanto mete a mão em uma olhe para outra do bando.

Já se estão em um bando conhecido pelo antigo ritual “Frescaratis Fazidas” tudo se torna mais difícil, já que seu objetivo é dar trabalho aos homens e mostrar pras outras fêmeas do bando que o macho insiste em acasalar com ela e não com as outras penosas.

Primeiro aborde o bando, a melhor, pois todo canalha moderno sempre ataca a melhor. Tenha sempre uma bebida na mão. Qualquer papo bobagem serve, afinal ambos os interlocutores estão bêbados o suficiente. Mas se você é muito fracassado (primeiro não deveria estar lendo este manual avançado de canalhice moderna) temos algumas frases padrões que agradaram a fêmea (se você localizou o bando certo, se não, a culpa é sua seu burro transgressor e indigno de ser chamado de canalha moderno):

a) Direito na Puc?
b) Tu é modelo?
c) Ah! Sério? Eu adoro isso...
d) Não, o caso é que meu pai coleciona Ferraris e...

Depois de no máximo meia hora ela estará a seus pés ou melhor, a seu pênis. Agora é só relaxar e fazer ela gozar muito, mas muito mesmo. Lembre-se que o canalha moderno sempre agrada a mulher e acaba virando objeto de desejo da fêmea, podendo assim, retribuir TODA a chatice dela em ficar fazendo tipo para dar pra você. Exija que ela pague o motel, você não é o único que goza por aqui.

1.4 Longe do bando.

Se comportam invariavelmente como no bando “Penas Voadoras” e portanto é só acasalar.

1.5 O segredo definitivo

[Continua no livro completo e impresso, vendido pelo 0900-HELLZ]

----

Sim, eu sei que é patético e mal escrito, mas eu precisava faze-lo, mesmo sabendo que o que estava no meu cérebro, em pleno trem, estava muito mais legal, engraçado e tudo mais. Que droga passar um dia sem escrever.

Hoje tocou “Love is in the air” no bar durante o intervalo. Me senti naquela propaganda do Axe, divertido demais, principalmente quando alguém, ou alguma, te avista a uns 30 metros de distância.

Vou dormir que eu ganho mais.

Opa, esqueci: ganhei, por causa das vezes de modelo internacional, quatro West Coast MUITO LEGAIS, muito estilosos e supremamente EUs na forma colorful fashion icon, três meias, um óculos escuros e um chaveiro. Ta tudo lá na Código já que eu não vou pra aula cheio de sacolas. Mas em breve estarei mais estiloso. Eu adoro esse pessoal da West Coast, principalmente a Jaque. He he he.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:38:00 PM


Meu inferno particular:

Assim como o CHIFRUDO COMANDANTE DA MAIOR REPARTIÇÃO PÚBLICA DOS INFERNOS, sou amado por alguns, odiado por muitos, ignorado pela maioria, sigo meu caminho entre a redação publicitária e a chinelagem. Assim como o DEMO, sou conhecido pelas mais diversas alcunhas, como Sérginho, Dark, Schüler, Henrique e outros, mas se quiser entoar o manta completo para me EVOCAR, mande ver no Sérgio Henrique Schüler.


Inferninhos:

Alexandre Soares
Brainstorm9
Cardoso
Debbie
Firpo
Hermano
Lu Prade
Maria
Marketing de Guerrilha
Moardib
Muri
Neil Gaiman
Santiago na Índia
Textorama
Tranish
Träsel
Van Damme na Índia
Vêrça
Zamin na Índia


Vá pro inferno também:

Meu fotolog
Meu audioscrobbler
AIESEC Brasil
AIESEC International


Moblogs:

Resumão
Fábio
Geraldo
Guto
Jéssica
Mari
Pinky


Por que fui pro inferno?

maio 2002 junho 2002 julho 2002 agosto 2002 setembro 2002 outubro 2002 novembro 2002 dezembro 2002 janeiro 2003 fevereiro 2003 março 2003 abril 2003 maio 2003 junho 2003 julho 2003 agosto 2003 setembro 2003 outubro 2003 novembro 2003 dezembro 2003 janeiro 2004 fevereiro 2004 março 2004 abril 2004 maio 2004 junho 2004 julho 2004 agosto 2004 setembro 2004 outubro 2004 novembro 2004 dezembro 2004 janeiro 2005 fevereiro 2005 março 2005 abril 2005 maio 2005 junho 2005 julho 2005 agosto 2005 setembro 2005 novembro 2005 agosto 2007


Almas perdidas:

online

Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.