quinta-feira, outubro 31, 2002

Acabo de terminar o livrinho do Maupassant. Os três últimos contos são simplesmente sensacionais. O Horla (a segunda versão) é muito muito muito 10, mas o melhor de todos, pra mim, foi "A Morta". Surpreendente é mucho real demais pra caralho.

Adorei.

Amanhã começa a Feira do Livro. Quem quiser me ver, depois do expediente, estarei, certamente, lá, alucinado, tentando comprar todos os livros que tenho direito e passando todos os cheques pré-datados disponíveis na minha carteira.

Alguém quer me acompanhar?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:49:00 PM

Dia chuvoso. Desânimo. Sono. Fui lá embaixo encher a pança de coxinhas gordurosas.

Saudades.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:23:00 PM

Trimmassa pra curte artê fotográfico. [roubado do blog do Trâsel]

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:27:00 PM

Namorado. Do fodalão Carlos Drummond de Andrade.

Me senti estranho. As usual.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:07:00 PM

Meu pai descolou uns 10 DVDs, cada um pela bagatela de R$3,50. Dado, heim? Tem pérolas como Neil Young and Crazy Horse, John + Yoko + Bo Dydley, um do Rush e outras cositas do mal. Assistirei.

Um dia desses, já que faz uns 4 meses que eu tô tentando ver LABIRINTO.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:59:00 PM

Estava lendo um textinho do Trâsel no Fraude e a Grace começou a falar comigo umas bobagens sobre celulares. Impressionante como as mulheres demandam atenção pra falar de assuntos babacas.

O caso é que ela deixou o celular dela de molho, na lava-roupas, durante 16 horas. Depois gastou 80 mirréis para concerta-lo, mas acaba de sucumbir ao desejo de consumo. Ela PRECISA de um celular menor. E, infelizmente, me escolheu como seu confidente. Me escolheu, me achou aqui dentro, atrás do monitor e do teclado, pra falar sobre as vantagens desse maravilhoso celular.

Ela está falando coisas como "ele grava 2 minutos de conversação" e afins. Impressionante como a Grace precisa da aprovação dos outros para satisfazer seus próprios desejos. Se eu criticar o celular, é provável que ela o defenda, justificando seu próprio consumismo. Por isso só vou balançar a cabeça e sorrir.

É, está funcionando. Estou sorrindo.

Opa, ela acaba de perguntar se eu estou ouvindo. Claro que estou. Como não vou ouvir semelhante grasnada nos meus pobres ouvidos? Deixe-me concentrar, porra. Porque as mulheres sempre perguntam se estamos ouvindo? A mesma pergunta eu me faço quanto a velha máxima "o que você está pensando?"

Interessante que como pras mulheres a gente SEMPRE precisa estar pensando em outra, em acabar com ela ou em algo perturbador. Não podemos parar e imaginar um delicioso bolo de chocolate ou até mesmo encerrar completamente a atividade cerebral e joguer-se no ócio não-criativo. Ficar quieto, apenas isso.

Pare de falar, pelo amor de Deus. Tenha piedade, eu não quero saber se o celular envia e-mails ou não, eu uso o Outlook pra isso.

Ufa. Ela parou. Compre logo esse maldito celular em 5 parcelas de 60 reais. Talvez eu devesse retribuir, a distração causada por ela, e atacar a pobre mente indefesa da moçoila com uma dissertação sobre os livros que comprarei na Feira do Livro e porque diabos comprarei-os e, quem sabe, chicotear os ouvidos dela com meus lamúrios de cheque pré-datado.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:41:00 PM

Acabo de descobrir que o Franco, o homem que me fez mulher...quer dizer... arte-finalista, tem um brógue.

Yep. Ele que me ensinou as bases da arte-final. E graças a saída dele da Upper que eu comecei minha tragetória de sucesso na publicidade. Isso aí Franco, quando rolar aquele Leão de Cannes amigo, pode contar que você estará nos agradecimentos.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:21:00 PM

A partir das 19h de hoje não estou mais, oficialmente, trabalhando na Código. Sim, meu contrato acaba hoje, mas nenhuma resolução foi tomada ainda. Me contratarão, é certo. Pressionarei um veredito. Foda que o outro CHEFE só volta semana que vem. Está descansando da maratona que elegeu nosso querido mafioso Rigotto governador da aspirante à Republica dos Pampas. E é justamente o outro CHEFE que decidirá meu futuro nessa empresa.

Até lá, vou vivendo do saldo negativo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:45:00 PM

Nada pra escrever. Dia mais muquirana esse: sem sol, chuvinha fina rolando, eu sozinho dentro da Código e precisando fazer um spot que não sai de jeito nenhum.

Entrei no marco do cinqüentinha negativo.

Vou sexta na SubGrave, no NEO, a Gaby parece que vai ir também. Vai estranhar que é uma beleza, menininha acostumada com a Liquid caindo no antro drumbeiro. Psssss, vai ser trimmassa.

O telefone está tocando. Não atenderei.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:36:00 PM

Poizé, seguindo o conselho do tiozão cha0s, troquei os comentários do Blog. Agora esse é mais rápido, mais estável e tem uma bela bundinha empinada. ;)

Sério. Aproveitem, testem e tudo mais. Só há um problema: todos os comentários passados foram para o limbo espacial. Sniff, sniff.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:10:00 PM

Ontem eu tava na facul, fazendo um texto sobre a eleição do Lula pra aula de Português II, e meu celular tocou. Era o Chico, mas só deu um toque. Estranhei.

Terminei o texto e ao sair da aula fiquei pensando porque diabos ele me daria um toque no celular em plena quarta-feira. Lembrei que tinha Drumba 360º, festinha drumbeiro que marcava o início do semestre fabicano. Joguei no cara e coroa pra ver se eu iria: se meu carro estiver na frente, vou, se não, não irei.

Antes de sair da Unisinos, sou atacado por dezenas de panfleteros da Chapa 3. Impressionante como a política estudantil é ridícula. No panfleto os caras xingavam os atuais "donos" do DCE, a chapa 1, por só fazer manifestações sobre o aumento da mensalidade agora, misteriosamente quando falta 1 semana pras eleições do DCE. Será que esses caras da Chapa 3 convencem alguém? Eu não sei, mas nunca havia ouvido falar nesses mangolões, só ouvi agora que falta uma semana pras eleições, assim como a patética Chapa 1.

Naturalmente não simpatizo com a Chapa 3 por ter grande parte da sua estrutura os engravatados do direto e alguns estranhos da história. Fico imaginando o que fazem juntos os direitistas do Direito com a histórica tendência esquerdista da História. Mundo mais freak.

Saio, pego ônibus, trem, ando até em casa e tudo mais. Meu carro estava na frente. Ok, eu vou. Me aprontei e fui-me.

A festinha tava trimmassa, encontrei logo de cara o Cardoso, o Bruno, o Nes, o Lokito e, claro, a DaNa que estava na portaria. Fiquei trovando e filando uma vodka amiga do Lokito, sentado no bar conversando junto com a bargirl. E que bargirl. Será que eu tenho uma queda natural por bargirls? Depois ainda chegou o Chico, o Franco, o Kejiro, enfim, just men, o que não era bom pra minha saúde mental.

Fiquei até mais ou menos umas 2h da matina e decidi partir. No outro dia eu tinha que trabalhar.

E o mais legal é que hoje fiz um anúncio taxado de "genial" pelo CHEFE. Way cool.

Três reais na carteira. O que fazer?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:59:00 AM

Feliz Dia das Bruxas!

Travessuras ou gostosuras? Blé, eu quero travessuras gostosudas.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:04:00 AM

quarta-feira, outubro 30, 2002

Ontem.

Saí da Código com um único objetivo: ir até a casa da minha menina e matar um pouco de saudade. Fui. Segundo ela, duas lotações passavam perto da casa dela: Auxiliadora e Mont Serrat. Até aí tudo bem, eu teria de descer no Iguatemi. Desci e fui esperar uma das duas lotações em plena Hora do Hush.

Primeiro passou a salvadora Mont Serrat, fiz sinal, porém o motorista fez sinal de que cabia apenas mais uma pessoa. Fiz as vezes de cavalheiro e deixei uma senhora entrar. Esperei. Veio, logo em seguida, a Auxiliadora. Desta vez eu pude entrar tranqüilamente.

Cheguei no fim da linha da maldita lotação e descobri que não ia até o Iguatemi. Fiquei maginando porque que essas coisas sempre acontecem comigo. Perguntei pro motorista, parado no Zaffari Higienópolis, qualé a dessa lotação. Ele me informou que existem duas com nome de Auxiliadora e a que iria pro Iguatemi, obviamente, não era aquela. Mas eu podia pegar a que ia pro lugar certo "ali". Atravessei a rua, indignado, e peguei, desta vez, a lotação correta. Fiquei imaginando como duas lotações coexistem com o mesmo nome e praticamente a mesma rota. PRA QUÊ? Porque que não existe só uma? E porque que eu tinha que pegar justo a errada? Ok, ela vale o sacrifício.

Desci no Iguatemi e, claro, andei pro lado errado. Dei meia volta e fui pra onde eu deveria ir. Cheguei np apartamento da Debbie, bastante cansado e pude, até que enfim, pular no colo dela e ficar dando beijinhos bons, cafunés legais e abraços aconchegantes.

Conheci a irmã mais nova, a Kika. A outra, a Nath, não estava em casa, mas eu já conhecia do NEO. De repente, e não mais que de repente, a mãe dela chega. Já sabia que eu estaria lá. Fêmeas, me armaram uma cilada. Já chegou perguntando se [CENSOURED] estava lá. Apavorei-me. Ganhei um apelido esdrúxulo no primeiro dia, isso não estava bom. Fomos, com alguma relutância, até a sala pra devidas apresentações sempre bastante constrangedoras. Apesar de essa ser, além de constrangedora, meio cômica. Não pra mim, claro.

Ela me inqüeriu com algumas brincadeiras e nos deixou em paz. Pelo menos assim pensamos. A Debbie ficou surpresa, achou que ela faria coisas bem mais malucas. 5 depois ela fez. "Nunca falha" e "É sempre assim" foram coisas que eu ouvi depois. A Mammy quase mandou a Debbie pra cozinha, fez ela gritar umas 30 vezes "ai que vergonha mãe" e até me fez ficar sem palavras. Pensei em retrucar na mesma moeda, mas "mammy" não parecia ser do tipo que ficaria encabulada com as minhas perguntas, a única coisa que poderia acontecer era uma conversa interminável, o que obviamente não queria, já que em experiência em cretinisse ela me ganharia a anos luz. EU estava em desvantagem: uma casa com três mulheres doidas prontas pra me fazer sofrer as piores torturas psicológicas do mundo.

Surpresa do dia: "mammy" lê o meu blog. Óh, não. Eu estou bem arranjado.

Aí ela foi-se para os afazeres dela e nos deixou bem à vontade. Foi tão maravilha. Hummmmmmm...a gente chegou até a dormir agarradinho durante uma hora. Foi o melhor sono que tive em dias, talvez semanas, nem mesmo as lentes de contato encomodaram. Putz, que coisa bem boa. Infelizmente, quando acordamos eu precisava ir embora. Maldita falta de dinheiro pra andar de carro pra lá e pra cá. Estava tão bom. Mas tudo que é bom dura pouco.Quando fui ir embora a Debbie pediu, sob muitos protestos da minha parte, pra mammy levar-me até a parada de ônibus. Isso não estava bom.

Fomos, antes, buscar a Nath no colegio, já que ela sofreu uma pequena contusão ao dançar (?!) e esta com a perna engessada (!). Pois bem, a Debbie foi ajudar ela com os cadernos e afins e PRONTO:

Havia uma barata no meio do caminho.
No meio do caminho havia uma barata.

Gritos, pulos e frases como "UHN! Uma barata enorme" eram ouvidos por todas as quadras do bairro. Tive de esmaga-la (a barata, caso não tenha ficado claro). Pronto, agora era definitivo: depois de matar baratas ou abrir vidros de pepinos, não tem mais volta, agora tude tende ao casamento. Mesmo que o sonho da Debbie, segundo comentado pela Nath dentro do carro, fazendo a Debbie quase morrer, de novo, de vergonha, fosse ter filhos com cabelo LISO. O que claramente, comigo, não terá.

Fora isso eu tive que rezar bastante pela segurança dos tripulantes do carro graças as peripécias aprontadas pela mammy. Coisas comuns como sinais vermelhos, parar no sinal verde pra pegar um CD escondido no porta-luvas e retornos inesperados eram coisas simples na visão da habilidosa motorista.

Aí mammy foi gentil e decidiu me deixar direto em uma estação de trem, apesar de ir quase até lá em casa, sem querer, e passar umas duas vezes pelas estações de trem porque não sabia ao certo onde parar. Fora isso, foi tudo muito bom e ela vale a pena.

Mas já estou com saudades. E hoje tenho aula. E hoje o trabalho está maluco e complicado e volumeso e chato e tudo mais. Quero nossa cama. Só isso.

Frase da semana: "queria que não existisse mais ninguém no mundo".

Ah, fiquei sabendo que, além de mammy, Nath e todas suas amiguinhas também olhou o blog do rapaize aqui. Era TUDO o que eu precisava, não?

PS: erros de lógica não devem ser levados em conta. Não que a experiência de ontem enha me causado sérios traumas mentais, mas é que o trabalho precisa ser feito, por isso escrevi rápido a medida que minha mente ia reconstituindo as coisas de ontem.

Cheguei em casa e tive o mesmo sono conturbado de, agora, sempre. Acho que é isso que eu preciso pra me acalmar: dormir com ela.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:59:00 PM

Ontem eu mateu quase 0,01% da saudade que eu sinto da Debbie. Em breve, mais descrições sórdidas da aventura. Estrelando: Sérgio e FREAK MAGNET.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:25:00 PM

terça-feira, outubro 29, 2002

ACABO de me inscrever no "Ciclo A Palavra em Movimento". Inscreva-se você também e me faça compania. É de grátis e vai ser trimmassa pra quem curte, pra quem quer ser escritor, diretor de cinema, publicitários em geral e demais criaturas malígnas da cultura, contra-cultura ou várzeas em geral.

Irei em todos. E sabe do que mais? Acho que não vou pra Camburiú chongas nenhuma. Vou é estufar minhas prateleiras de livros e passar o feriado com amiguinhos legais e, quem sabe, com a menina dos MEUS olhos.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:45:00 PM

Alguém me acompanha em algum? Eu acho que vou em todos:

Ciclo A Palavra em Movimento
tensões narrativas em literatura, cinema e televisão

Dias 8, 9 14, 15 e 16 de novembro
Salão Bridge do Clube do Comércio (Rua dos Andradas, 1085)
Inscrições abertas das 14 às 18h - telefone 3226.3311 com Letícia


Relações Narrativas entre Literatura, Cinema e TV - 8/11 - 6a feira 19h30min
Maria Adelaide Amaral
Enéas de Souza
Direção de Mesa: Tabajara Ruas

A partir da segunda década do século XX o cinema se estabelece como linguagem independente do teatro e da literatura, com sua gramática específica. Aos poucos se afirma como meio singular de expressão e tem sua linguagem adaptada a outros veículos, principalmente a TV. Até que ponto o cinema e a TV de hoje o cinema se tornou independente da literatura? Até que ponto uma linguagem influenciou a outra? O que o cinema e a TV hoje em dia retém da literatura e o que ainda é somente pastiche na tentativa de se valer de uma arte mais "nobre"? O que determina o sucesso de uma adaptação literária? Quais as diferenças na adaptação para o cinema e para a TV? Essas são algumas das questões que poderão ser respondidas pela escritora e roteirista Maria Adelaide Amaral e pelo crítico de cinema Enéas de Souza. A direção de mesa é do escritor e cineasta Tabajara Ruas.

Mitos e Arquétipos - 9/11 - sábado 19h30min
Cláudio Moreno
Mário Corso
Direção de Mesa: Giba Assis Brasil

Na história da literatura e do cinema, é possível identificar, entre histórias que se repetem e se renovam, arquétipos que já estão presentes em mitos antigos. De que forma as narrativas literárias e cinematográficas se apropriam desses mitos? Quando o arquétipo deixa de ser arquétipo e se transforma em clichê? De que forma as narrativas modernas se renovaram para apresentar mitos antigos sob uma nova forma, às vezes sob uma nova estética?

Tragédia e Comédia 14/11 - 5a feira 19h30min
Adriana Falcão
Luís Augusto Fischer
Direção de Mesa: Jorge Furtado

A tragédia se impõe, desde a Grécia Antiga, como um dos gêneros narrativos reconhecidamente mais completos, seja pela perpetuação de mitos, seja pelo tratamento de questões existenciais e complexas do ser humano. Já a comédia, muitas vezes tratada como um gênero menor, pode se mostrar como uma das formas narrativas mais propícias a crítica, através da sátira ou da crônica de costumes. O valor da tragédia e da comédia na literatura e no cinema, assim como suas manifestações, variações e interseções possíveis, serão tratados pela roteirista e escritora Adriana Falcão e pelo escritor Luís Augusto Fischer , com direção de mesa do cineasta Jorge Furtado.

Narrativas Clássica e Labiríntica 15/11 - 6a feira 19h30min
Jean-Claude Bernardet
Donaldo Schüler
Direção de Mesa: Milton do Prado

Um autor pode optar entre contar sua história linearmente, com começo, meio e fim, ou não-linearmente, de forma labiríntica, onde começo , meio e fim não estejam tão claros. Para fazer essa opção, as questões que se colocam são as mais diversas. Quais as vantagens e desvantagens entre uma forma e outra? Todas as histórias se prestam a qualquer uma das opções? A narrativa não-linear é, por si só, mais inventiva e esteticamente interessante que a linear? O teórico e roteirista Jean-Claude Bernardet e o tradutor e escritor Donaldo Schüller irão se debruçar sobre as diferenças entre o clássico e o moderno. A direção de mesa é do montador Milton do Prado.

Realismo e Fantasia 16/11 - sábado 19h30min
Marçal Aquino
Paulo Lins
Direção de Mesa: Glênio Povoas

Desde que Meliés mostrou que poderia usar o cinema para muito mais que apenas mostrar empregados saindo de uma fábrica, o embate entre realismo e fantasia se instalou no cinema. Da defesa ontológica do cinema realista à defesa das possibilidades infinitas da imaginação, o cinema tem demonstrado que pode servir perfeitamente aos dois campos, às vezes no mesmo tempo. Pois não foram poucos os casos em que achamos uma história de terror espantosamente real, nem que achamos uma narração baseada em fatos reais completamente inverossímil. Para discorrer entre um campo e outro, quiçá até defendendo um deles, são convidados o escritor Moacyr Scliar e o escritor e roteirista Marçal Aquino, com direção de mesa do pesquisador e professor Glênio Póvoas.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:58:00 PM

Interessante:

A PALAVRA EM MOVIMENTO

O ciclo A Palavra em Movimento: Tensões Narrativas em Literatura, Cinema e Televisão foi organizado como uma rodada de debates para discutir as características e as técnicas dos roteiros cinematográficos. O pólo de produção de cinema no Brasil tem se destacado muito e, cada vez mais, produções nacionais despertam o interesse do espectador (vale lembrar o caso do filme Cidade de Deus, que será o representante brasileiro no próximo Oscar e foi assistido por mais de 2 milhões de pessoas).

Este evento foi idealizado para funcionar como instrumento para a orientação e formação de roteiristas, profissionais das áreas afins e interessados em geral. As discussões serão norteadas por quatro enfoques principais e as inscrições podem ser efetuadas na Fundacine (Rua dos Andradas, 1234/1006). Informações pelo fone (51) 3226 3311.

Confira a agenda deste ciclo.

08/11, às 19h30 – Relações narrativas entre cinema, literatura e TV, com Maria Adelaide Amaral e Enéas de Souza. Mediação de Tabajara Ruas. Salão de Bridge do Clube do Comércio.

09/11, às 19h30 – Mitos e arquétipos, com Cláudio Moreno e Mário Corso. Mediação de Giba Assis Brasil. Salão de Bridge do Clube do Comércio.

14/11, às 19h30 – Tragédia e comédia, com Adriana Falcão e Luís Augusto Fischer. Mediação de Jorge Furtado. Salão de Bridge do Clube do Comércio.

15/11, às 19h30 – Narrativas clássica e labiríntica, com Jean-Claude Bernardet e Donaldo Schüler. Mediação de Milton do Prado. Salão de Bridge do Clube do Comércio.

16/11, às 19h30 – Realismo e fantasia, com Marçal Aquino e Paulo Lins. Mediação de Glênio Póvoas. Salão de Bridge do Clube do Comércio.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:46:00 PM

Esqueci de mencionar que quase fui ATROPELADO por um carro em alta velocidade dirigido por uma psicopata em TPM. Mesmo eu estando bem no centro da CALÇADA.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:36:00 PM

Saí pra almoçar sem rumo. O tempo chuviscante me fez pegar o guarda-chuva, pois se não o levasse começaria a chover muito forte. Coisas de Murphy. Desci e me dirigi ao Parcão. Parece que não escolhi bem as roupas para hoje. O vento frio praticamente me cortava ao meio, percorria a espinha e se perdia no pescoço. Fechei meu casaco, aquele que esqueci na churrascaria. Não era uma visão muito estética de mim: vento bagunçando meu cabelo bagunçado; um casaco menor que minha camiseta que estava por baixo; uma calça suja, já que a empregada decidiu que, desde quinta-feira, não vai se lembrar de lavar minhas roupas; um guarda-chuva completamente desbeiçado na mão esquerda, já que o chuvisco não era volumoso o suficiente pra molhar, mas apenas para encher o saco mesmo; e minha cara desolada.

O Parcão, em dias cinzas como esse, é triste pra caramba. Apenas um ou dois transeuntes ligeiros cruzam o parque, enquanto os bancos, completamente vazios, não abrigam se quer um leitor casual ou balconista em seu horário de almoço. Triste.

Ainda não sei pra onde vou. Ainda não sei o que fazer. Passo na frente do McDonnald´s, mas sequer cogito a hipótese de adentrar o recinto recheado de gritedo histérico e hormônios pré-adolescentes. Passo. Atravesso ruas. Sinto-me. Novamente. Só.

Passo na frente do Xis da Tia Zefa. Passo na frente, sinto o cheiro, dou meia volta e entro no lugar. Olho o cardápio. Algo me disse pra ir embora. Fui.

Fui andando e cheguei na Tok & Stok, entrei na Cia das Pizzas. Estava lotado, não ia esperar. Saí. Voltei pra Tia Zefa, desta vez entrei e pedi um Xis Coração com uma Fanta laranja.

Comi o xis. Não é ruim. Mas não é o máximo. Depois de comer o Xis do Pit, lá de Canoas, nenhum xis é 100% bom. Lembro-me de procurar, junto com o Juliano, pelo Xis Perfeito. Um Xis não muito gorduroso, mas não muito seco, grande, bom, cheio, etc. Procuramos muito, acho que por uns 3 ou 4 anos. Qual não foi a surpresa de acha-lo ali, perto de casa, a menos de 4 quadras. A vida é misteriosa. Se não me engano outro Aventureiro da Iguária Perdida é o L.F. Veríssimo. Mas pelo que sei ele procura o pastél perfeito. Não creio que achará.

Antes de comer o xis, minha solidão foi se transformando em um pouco de revolta. Desliguei o celular sob o pretesto de "ningué me achará, estou de saco cheio", mas na verdade eu acho que foi porque eu sabia que ninguém interessante me ligaria mesmo, assim eu mesmo me enganei.

Depois de comer, cheguei a atravessar a rua pra ir na Bibiz. Não fui. Tive uma certa vergonha. Fui pro Moinhos, comprei uma casquinha de sorvete e fui pra Siciliano ver os livros que vou comprar na Feira do Livro, haja o que houver com minha conta no banco.

Quero sair com pelo menos metade destas gracinhas já no primeiro ou segundo dia da Feira:

1- Deuses Americanos (Neil Gaiman)
2- Baudolino – Umberto Eco
3- O Livro das Cousas que Acontecem – Daniel "Mojo" Pelizzari
4- Cidade de Deus – Paulo Lins
5- Vidas Cegas – Marcelo Benvenutti
6- Ou Clavículas – Baldi
7- Ovelhas que voam se perdem no céu – Mojo
8- O poderoso chefão – Mário Puzo
9- Operação Cavalo de Tróia – J.J. Benitz
10- Dentes Guardados – Daniel Galera
11- Os bórgias – Mário Puzo
12- O Rei do Inverno e o Inimigo de Deus (volumes 1 e 2)
13- A Sacerdotisa de Avalon - Marion Zimmer Bradley
14- A Rainha dos Condenados – Anne Rice
15- Sangue e Ouro – Anne Rice
16- A Rebelião de Lúcifer – J.J. Benitz
17- Uma mente brilhante.
18- Os Sete - Veccio
19 – O Hobbit - J.R.R. Tolkien

Será que é sonho demais? PUTZ! Espero que role um cheque pré-datado esperto. Senão vou me frustrar.

Voltei pra Código. Esse com certeza foi predestinado a ser um dia de merda. Foi o que eu pensei ao acordar atrasado, ao ver o dia chuvoso e ao ver, a duas quadras da minha casa, um gato morto deitado no chão, o sangue escorrido pela boca, enquanto outro gato, parado a 10 cm do morto, olhava. Uma cena dígna de Coração Satânico.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:46:00 PM

Sono conturbado dos infernos. Não sei o que acontece comigo. Estou bizarramente sendo assediado por demônios internos que nem eu mesmo sei localizar. Deiter exatamente meia-noite, rolei na cama até às 2h32min, último horário que expremi os olhos pra olhar o relógio. Não era calor. O ventilodar jogava um vento agradável sobre meu peito sem camisa. As fotos voltaram a cair, misteriosamente todas fotos de mulheres. Bem, isso não é difícil, meu mural deve ter mais fotos de mulheres do que de homens, mas enfim, foram só esse tipo de foto. Seria uma mensagem dos deuses do ar ou só uma paranóia de insônia?

Meu sono foi um inferno. Não acordei uma, nem duas, mas dez ou doze vezes. Sonhei com coisas completamente absurdas, como EU, pasmem, cheirando cocaína oferecido pelo, pasmem de novo, Chico. E a cocoína era engraçadinha, em vez de ser um pó branco era um monte de estrelinhas coloridas dos infernos. Lembro-me que não surtiu nenhum efeito. Drogas são chatas até nos meus sonhos.

Droga, esse meu sono esta me matando, acordo moído, passo o dia entorpecido por olhos cerrantes, não consigo mais pensar. Será que O HORLA se manifesta lá em casa? Essa noite deixarei um copo d´água cheio no meu quarto.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:06:00 PM

segunda-feira, outubro 28, 2002

a href="http://feiradolivro.blogspot.com/" target=_blank>Blog da feira do livro.<

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:54:00 PM

Cara, que filme mais imbecil esse "A lenda do cavaleiro sem cabeça". Jamais pensei que Johnny Depp, depois de encarar até mesmo uma de Hunter Thompson pudesse chegar nesse nível de brabesa espiritual pra encarar um personagem tão babaca em um filme tão medíocre. Se eu me parasse pra escrever sobre essefilminha, sairia uma pérola tão boa quanto aquele do velho old thugh Chuck Noris.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:25:00 PM

Acabo de tomar banho e estranhamente me senti impelido a escrever. Como se os dedos precisassem de certa agitação e vai-e-vem. Na falta de uma menina, os dedos encontraram o teclado e o desejaram. Assim começa tudo. Nunca se sabe o que pode sair dessas efervescências entre meu fantasioso cérebro e meus não tão fantásticos dedos. Temei.

Não é nenhuma Garota de Ipanema, mas é a menina da Avenida Paulista. Tô com saudades de você, sabe? Quando será que a gente vai ter um tempinho só pra nós dois. Aquele tempinho gostoso de que o mundo pode parar ou acabar e pra nós não faz a menor diferença, porque a gente tá agarradinho em conchinha.

“...the solution to my dilema, you’re my girl from Paulista...”

Vou escrever o Hell'z e, quem sabe, um Dossiê.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:43:00 PM

Se liga no que eu achei no blog da Alina:

"Estava eu no shopping comprando um mac colosso, quendo ao meu lado ouço uma criança e seu pai falando em inglês, como sou pouco curiosa fui perguntar daonde eles eram, e agora pasmem era dos USA tá até ai tudo bem mas sabem pra que tinham vindo pra cá? Só pra assistir ao show da Sandy e Júnior , estavam com todos os cds camiseta fotos, me mostraram e disseram que eles tão começando a fazer o maior sucesso por lá! Fiquei paralisada com a história."

Que cousa.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:30:00 PM

Ainda nas pilhas de pensar sobre velhice: a coisa mais interessante de se ter um blog é a possibilidade de, salvo catástrofes catastróficas, apocalipses apocalípticos, fendas do inferno, guerras malucas, ETs espaciais e demais bizarrices murphyanas, chegar aos, sei lá, 40 anos e poder reler todas essas coisas pra lá de estranhas demais pra caralho e rir, chorar, ou sei lá o quê. Isso será trimmassa. Inclusive quando eu ler isso daqui.

Isto é uma nota para o velho Sérgio que possivelmente estará lendo isso aqui em um futuro distante:

- Jamais perca a fé, meu velho. Lute. Esperneie. Não se deixe levar pela maré, por mais forte que ela seja. Tu é um aquariano foda, vai lá e mostra pra eles que tu não tá brincando. Keep that up. “EUTE” (essa só eu mesmo vou entender).

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:16:00 PM

19h09min. Estou trabalhando. TINHA aula.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 7:09:00 PM

Ah, só pra contar: Lula venceu e o Rigotto também. Nada mais gaúcho: não podíamos escolher o mesmo partido do presidente, né? Gaúcho é mala, sempre é oposição, até hoje, nenhum partido se reelegeu no governo do RS, não seguido. Com o PT não seria diferente, ainda mais com o Lula lá.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:09:00 PM

DOMINGO.

Mesmo chegando tarde, umas 7h da manhã, dei a já tradicional acordada repentina. Desta vez 10h da manhã. Que saco. Não sei com o que que eu estou apreensivo, mas estou. Odeio isso. Acordei mesmo ao meio dia, comi um churras, tomei banho e fui votar: 13 – confirma; 13 – confirma.

Nerdiei um pouco no computador e fui pegar o Chico pra ir pro Espiral. Cheguei na casa dele às 16h45min. Só que a gente chegou no Espiral 17h45min. Tudo isso porque o Chico decidiu fazer um caminho alternativo que, segundo ele, não tinha engarrafamento. Além de estar engarrafado, era o caminho errado. E foi o caminho errado durante mais duas tentativas, mal sucedidas, de pegar um sub-caminho alternativo da alternativa do caminho alternativo.

Mas não, não ficamos 1h em caminhos malucos errados. O caso é que quando chegamos na Lima e Silva, 17h30min, o engarrafamento era gigantulhusco. Toda a petezada, partido com maior número de fanáticos, parece ir ou pra EPATUR ou pra Lima e Silva comemorar sabe-se lá o quê. Todos nós sabemos que isso é desculpa furada pra encher a cara, já que a maioria dos "idealistas" fanáticos comunas aspirantes a "Tchê" Guevara são jovens junkies nativos da Cidade Baixa.

Claro, sempre tem um direitista, ou pemedebista, perdidos com sua bandeira do Rigotto. E no caso, tinha um perdido bem na frente do MEU carro. Era um sujeito de meia idade, já nos seus 40, ostentando a bandeira do Rigotto em uma mão, enquanto dirigia com a outra, sozinho no carro. Buzinava, com sabe-se lá qual mão, e gritava. Até que o sujeito DESCEU do carro e, no meio da rua, vestindo uma rídicula fantasia galdéria, começou a dançar. Foi o sucifiente pra eu finalmente me estressar e colar a mão na buzina, misteriosamente localizada na SETA do meu Uno. É, Fiat é sempre um fiasco. O sujeito fez isso mais umas 3 vezes, todas elas rigorasamente repreendido por minha buzina e meus gritos que amaldiçoaram toda as gerações passadas do nobre votante da família mafiosa Rigotto.

Finalmente conseguimos chegar no Espiral. E lá foi aquilo: nada de mais, nem de menos. Cerveja, música, amigos, mulheres, fim. Voltei pra casa sob os auspícios do Diogo (?) que foi seguindo meu carro com medo que eu batesse devido ao rigor alcoolis que me encontrava. Fica aí a dúvida: o que ele faria se eu batesse? Bateria atrás?

MUITO TRABALHO HOJE.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:05:00 PM

SÁBADÃO.

No sábado, eu acabei não indo às 21h pro Espiral, pra renião do Poa Vibe, mas acabei chegando lá às 22h45min pro aquecimento pra festinha no Café do Lago. Foi um inferno andar pela Lima e Silva. Tudo engarrafado. Buzinaço dos infernos. Petistas e Rigottistas se xingando de lados diferentes da calçada. Ataque macisso de petistas sobre os carros para colar adesivos à força. E todo o tipo de coisa fanática que nem o futebol tem. Se ao menos os candidatos tivesse esse fanatismo todo pra defenderem suas propostas, mas todo mundo sabe, ou deveria, que isso só vai até 17h do dia da eleição. Depois disso, o povo concentrasse no umbigo do candidato e no seu partido de filiação.

Estacionei o carro em um lugar praticamente proibido. A essa altura ninguém ia fiscalizar coisa nenhuma. E me dirigi pra dentro do Espiral, onde já estavam Portuga, Chico, Annie e Chris. Comecei a saga da cerveja, baixando apenas uma e deixando o resto pros outros, afinal eu não tinha dinheiro nenhum, além dos 3 reais pra primeira ceva e a entrada pro Café do Lago.

Depois de muitas imitações do estilo André Pulse de ser, decidimos, lá pela meia noite, debandar pro Café do Lago. A essa altura já haviam chegado Alina, Carole, Katty, duas gurias que estavam com a Alina e a Katty e que agora não me lembro o nome, mas tinham saias curtas, uma amiga da Katty, Carlos NC, o Renan "Parafuso-Carregados", um amigo do Portuga+NC+Katty e sabe-se lá mais quem. Depois de um certo tempo eu só tive olhos pra duas coisas: a cerveja e uma pequena moça que chegou em trajes deveras sumarios, até mesmo para a noite Porto Alegrense. Sábado prometia uma longa noite de saias curtas. Foi.

Fui pro Café, no Trovão Azul, dando carona pra Alina e sua trupe de meninas. Seja lá quem ou quantas forem, realmente esse é um período de lapso na minha mente. Chegamos no lugar, estacionamos e entramos. Os caras não tinham troco, então paguei a entrada pra mim e pra Alina e depois ela, conseqüentemente, pagaria minha consumação.

O lugar era fantástico. Ainda estava vazio, mas era bem bacana. DJ no teto, mesinhas legais e uma pista sobre o lago. Show de bola. O único problema era se o negócio despencasse no meio do sujo aglomerado de água onde sobrevivem tartarugas trangências e carpas de 3 olhos. Por alguns instantes eu achei que cairia. Principalmente nos sets mais pesados.

Nos sentamos nas mesinhas enquanto o Phillip mandava um set pra lá de estranho. Não era nem um pouco pesado, por isso o estranhamento. Imitei mais algumas vezes o André Pulse e aí fomos pra pista, com o lugar já e chamas.

Muitas patys. Muito delícia.

A certa altura apareceu um sujeito de PEDALINHO no lago. Não acreditei. Mas o que não dava pra acreditar era a fila do banheiro. Interessante como o público patty atrapalha o rodízio dos mijadouros: no Espiral só há um banheiro e não se fica mais que 5 minutos na fila. No Café do Lago só há um banheiro e não se fica MENOS que meia hora. O negócio era tomar o chopp já na fila do banheiro. Por falar em chopp, um copinho fininho a DOIS reais é bucha.

Bebiamos muito. Eu comprava pouco.

A Alina descobriu, no meio da pista, um sujeito que tinha comprado uma garrafa de Absinto, o troço mais horrível possível que tem gosto de mistura de Cepacol, funcho e água do laguinho e que tem uma coloração verde muito suspeita. Óbvio que o sujeito, completamente verde do grudendo líquido, não ia agüentar uma garrafa daquele horror intestinal que causa as piores diarréias alcoólicas desde a cachaça BELINHA, então ele começou a jogar no CHÃO o Absinto. Foi a senha para a Alina descolar um copinho e começar a nos abastecer de dois em dois minutos daquele treco seboso que deixava a língua verde e os dedos grudados, como que pré-escolares brincando de colagem na Semana da Pátria.

Isso já começava a clarear, umas 5h, e eu avistei a DaNa deitada no sofá. Na verdade estava mais pra desmaiada, já um pouco vomitada, já um pouco destruída. O Lokito tentava ajuda-la, recebeu como resposta uma fétida jorrada ácida na perna vista somente nos filmes mais bestiais, como Exorcista e Alien. Ela estava bem. Bem mal.

Ao som do Fabrício, o dia amanhecia, o Absinto era ingerido, o chão absorvia a Dana (e seus respectivos resíduos de comida/bebida, sejam eles quais forem), o som agitava as pessoas (e carpas e tartarugas e anchovas e araras e orangotangos e ursos e camelos e coelhos e pattys) e o Café do Lago quase ia abaixo, tamanha era a loucura do pessoal dançando. Belo vibe, estragado apenas por uns 3 ou 4 tubos de Vick Vaporube (é assim?) e 4 ou 5 cheiradores inveterados. Mas tava ótimo. Juro que tava.

Exatamente às 5h50min da matina, com o clarear do dia ainda sem esconder a meia lua no céu, o som parou. A galera em peso pediu mais. O Peçanha foi dar mais, mas no meio da primeira música ele parou de novo. Um polícial do lado de fora fazia sinal para o pobre dj, qual sinal? Os dois pulsos cruzados, simbolizando claramente um, nada fashion, par de algemas reluzentes. Foi obrigado a parar, não pelo medo da prisão, mas de algemas seria impossível mixar.

Fiquei conversando com uma guria que morava em Criciúma/SC e que veio pra cá pra fazer medicina na UFRGS, enquanto a Alina ficava na fila pra pagar minha consumação. Ela me deu o telefone dela. Não liguei. Pelo menos não ainda.

Quando estava tudo pago, peguei a consumação com a Alina e ia ir embora. Foi aí que eu vi a DaNa atirada numa cadeira, com mais dois ou três tentando reanima-la. Bizarro. Cheguei perto e comecei a jogar um reiki, não sei se foi muito prudente porque eu tava meio na cachaça, mas algo me dizia que eu devia faze-lo e o fiz. Ela estava vomitada e apagada. Tentamos levanta-la, mas quem conhece a DaNa sabe que ela é toda grandona, maior que eu, e não é um páreo fácil, principalmente se não quiser colaborar. O Susto chamou uma ambulância, já que a gente não teve sucesso e levantar a cabeça dela do meio das próprias pernas.

A ambulância chegou, pegou o primeiro bêbado que viu e colocou na maca. Ou seja, a DaNa, e nós, estava numa pior. Insistimos pro tiozão da maca levar a DaNa junto, mas ele alegou "só ter lugar pra uma pessoa". PORRA, a guria tá estirada desmaiada, joga ela no canto se necessário.

Desconfio seriamente que a a ambulância pertencia não ao HPS, mas ao PENTÁGONO/NASA, pois levou um sujeito que estava com o rosto completamente envolto por uma substância alienígena, gosmenta e viscosa de coloração verde radioativo. Sim, era o sujeito que comprou a garrafa de Absinto e começou a fornece-la como se fosse vinho na festa da uva. Bem, ninguém mandou comprar um treco tão evil.

De saco cheio dessa incopetência ambulatorial, puxei o carro pra entrada do Café, no melhor estilo "meu filho está nascendo", enquanto o Susto, a Alina e um desconhecido fotógrafo (que tirou anteriormente uma foto minha, do Lokito e da Alina mostrando a língua verde) carregavam a duras penas a "cheirosa" DaNa Café a fora e carro a dentro.

Acelerei até o HPS, parei onde apenas as ambulâncias podem parar e uma enfermeira tranqüila resmunga:

- Você não vai poder parar aí, filho.
- É? Foda-se, nós temos um problema.

Eu e o Susto carregamos a DaNa, até a escadinha da entrada do HPS, cada um segurando em uma extremidade da moçoila semi-apagada. Nesse momento fiquei imaginando de quem foi a cretina idéia de colocar degraus em uma entrada de hospital. Quando chegamos na escadinha ela esboçou alguma reação, colocamos ela "de pé" no chão, ainda segurando ela, desta vez pelos braços, e fizemos ela andar, movendo as pernas delas com as nossas mãos. Chegamos lá e o imbecil da ambulância que resgatou o alienígena verde falou "bah, a gente mandou outra ambulância pra lá". "Bom, deveriam ter avisado" – eu respondi.

Trouxeram uma cadeira de rodas e o Susto ficou com ela no HPS, já que só podia entrar um acompanhante.

Fui deixar a Alina mais perto da parada de ônibus dela. Meu carro estava com um cheiro extra bizarro do mal. Aí a Alina me deu um dos copos do Café que ela botou bolsa, apenas um dos quatro copos e uma xícara surrupiados. Essa é profissional.

Esse foi meu fim de sábado. Acho que o Susto me ligou quase 10h da manhã pra dizer que tudo estava bem, não tenho certeza, talvez tenha sonhado isso.

Em breve...o domingo. Ou não.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:37:00 PM

domingo, outubro 27, 2002

Bom, sério. Tentarei escrever depois sobre a noite de ontem. Uma breve palhinha: djs ameaçodos de prisão, visitas ao HPS e marcianos verdes sendo capturados por ambulâncias do Pentágono. Hell'z.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:14:00 PM

Roubado do brógue do Träsel:

"viva a democracia
Um ex-chefe e mentor dizia que "se prendessem todo mundo na Câmara de Vereadores e Assembléia Legislativa, iam cometer muito poucas injustiças". Parece que ele está certo, em parte. Pois um fotógrafo do jornal O Sul foi cobrir a campanha, não importa quando e onde. Pegou um militante do Rigotto esvaziando os pneus de um carro com adesivos do Tarso. Fotografou. O sujeito chamou uns amigos, quebrou a câmera, deu uma dura no fotógrafo. Quem era o tal militante do Rigotto? Parece que era o mestre de cerimônias do Zambiasi, mui digno presidente da Assembléia Legislativa. Impossível localizar seu nome na página do nosso parlamento, muito menos na do deputado e radialista. Diz-se que um repórter da RBS presenciou também o fato."

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:10:00 PM

sábado, outubro 26, 2002

EU com ciúmes? Imagina. Usa a saia que tu quiser.

GRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 7:32:00 PM

É bom quando as coisas se esclarecem. Vingança cancelada.

[Dr. Hyde] O QUÊ? Mas eu já tinha até encomendado a ogiva nuclear com o Bin!
[Sérgio] Guarda pra próxima. Sempre há alguma próxima.
[Dr. Hyde] Mas e o prazo de validade?
[Sérgio] Vai dormir. Eu assumo a partir de agora.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:38:00 PM

Agora eu entendi. Sou louco mesmo. Faça o teste você também, fiquei impressionado principalmente pelo "NARCISISMO: MUITO ALTO":

DisorderRating
Paranoid:High
Schizoid:Low
Schizotypal:Moderate
Antisocial:High
Borderline:Moderate
Histrionic:Moderate
Narcissistic:Very High
Avoidant:Low
Dependent:Moderate
Obsessive-Compulsive:High

-- Click Here To Take The Test --

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:22:00 PM

Fiz a barba. Acho que vou no Espiral mais além, tem uma reunião do Poa Vibe, espero que não chova. Depois vou pro Café do Lago. NEO não eras, ainda mais em uma homenagem ao Double S.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:51:00 PM

Não gostei do desempenho do Serra no debate. MUITO menos do desempenho do Lula. Esses dois caras, definitivamente, não estão preparados pra serem chefes de Estado. Talvez de governo sim, mas de Estado não. Por isso o parlamentarismo é legal pra caramba. Pode-se escolher separadamente o chefe do Governo e o chefe do Estado, que são funções MUITO distintas entre si. Mais ou menos como ser açougueiro e vidraceiro. É possível ser bom nos dois, mas parece pouco provável. Republica presidencialista é burrice. O lance é Chanceler + Primeiro-Ministro.

Lula perdeu a compostura umas 2 vezes no debate, caindo inclusive na irritação do direito de resposta. Serra provocou as ganha e também atacou ferozmente. Os dois não serão bons na diplomacia. São nervosinhos, principalmente o Lula, que quase bateu no Serra.

Votarei no Lula e no Tarso. Talvez essa seja a chance de mostrar a todos esses petistas que não é fácil ser parte do governo. Mas se der certo, vai ser legal também. Inegavelmente o Tarso deu uma boa gariba em Porto Alegre. Pelo menos eu achei. Essas eleições pra governador vão ser taco a taco, ou melhor, voto a voto. Uns 10, 20 mil de diferença.

E que Deus nos ajude nos próximos 4 anos. Seja lá quem for o vencedor.

Queria dar os parabéns ao Nizan Fernandes. Se as propagandas do Serra fossem assim desde o 1o turno, nosso amigo Lula estaria com problemas, aliás, Lula não, o Duda Mendonça, que fez um trabalho muito bom pra caralho, mas relaxou no segundão.

Estou gravando novas fitas pro Trovão Azul. Drumba, drumba, drumba, jungle.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:46:00 PM

Esses testes funcionam:

carnal kisser



You Are A Carnal Kisser!


For you, kissing is just an appetizer - and a brief one at that.

It's not unusual for your hands to wander elsewhere when kissing,

even on a first date.

Truth be told, you much rather be kissed some where other than your lips!



How Do *You* Kiss?

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Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:27:00 PM

Meu Deus. Como é bom o papel. Todos os e-mails são inevitavelmente perdidos no espaço tempo de agadês formatados, Windows travados, troca de equipamento, viroses infectivas e toda sorte de desastres malditos que os computadores são submetidos diariamente frente às ameaças imprudentes do usuário terrorista contemporâneo. Mas as cartas, essas não, continuam ali, gravadas a letras apressadas com uma caneta esferográfica vagabunda, em um papel de caderno, de pão, de carta, formulário continuo, não importa. Está lá. É palpável para todo sempre, salvo indisposições com fogo ou namoradas ciumentas. Por sorte este pequeno maço de cartas não foi, sabe-se lá como consegui, posto fora e picotado em milhares de pedaços por namoradas ciumentas demais pra caralho.

Frente a essa solidão, que me invadiu hoje, decidi olhar esse maço de cartas, perdidas na minha penúltima gaveta, e procurar no icequê toda essa gente. Achei alguns, todos offline, talvez sejam icequês antigos, mas quem sabe? O fato é que peguei essas cartas e comecei a rele-las. Que coisa mais engraçadinha. Jesus. Expressões que eu já nem lembrava mais que alguma vez fizeram parte da minha vida, coisas como “EUTE”, coisas como “Eduardo e Mônica”, coisas como “Commitments”, rapeize, que coisa afudê demais pra caralho. Queria rever toda essa gente.

Cartõezinhos malucos do tipo: Não é qualquer um que pode ser meu amigo. -> Você é o único perfeito o bastante.

CARA, “quicar de nervoso”, rapeize, que expressão trimmassa. O tempo passa muito rápido, 95...96...97...putz. Estou velho, definitivamente. Saudosismo dos infernos. Certa vez escrevi um poema constatação, meio que falando que o saudosismo é um vício humano, algo como sempre achar que o passado é melhor que o presente. Conclusão: ou o futuro sempre piora ou o cérebro nos engana em relação ao passado.

AHAHHAHA, acabo de ler uma coisa muito engraçada em uma das cartas. Uma ARGENTINO que foi pro RIO pra conhecer uma menina. Foram transar, ele brochou. Voltou seus milhares de quilômetros pra casa. AHHAHAHAHHA. PUTZ! :)

Pena que praticamente 50% das cartas foram devidamente incineradas por mulheres com ciúmes do rapaize aqui. Droga. Porque nós ciumentos (sim, eu também já fui BEM ciumento) fazemos tanta merda? Sentimento ruim demais. Só destrói relacionamentos. Ciúmes é um lance que não dá. Pelo menos não comigo. Ou dá pra confiar ou não dá, não tem meio termo. Por isso permanecerei solteiro: ninguém confiaria em mim, e quem desconfia é porque apronta.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:12:00 AM

Se esse lance de anti-cristo existisse, ou sei lá, como séria nascer predestinado a ser a cruza do Hitler, Bin Laden, Sadam e sabe-se lá mais qual capeta dos infernos? Uma criancinha com olhos azuis, cabelos de cachinhos dourados, porém um terror quando crescesse?

Droga, ficar em casa em uma sexta à noite está perturbando a minha cabeça. Nada pra fazer. Nenhum amigo que eu queira falar. Nenhum lugar disponível para abraçar quem eu queria. Enfim, a parte mais emocionante da minha sexta à noite foi o debate presidencial. Patético.

E o que era essa "arena" thing? Eu imaginava que a qualquer segundo, um dos candidatos viria correndo do outro lado da "arena" e daria uma VOADEIRA nos peitos do outro. Seria trimmassa ver o Will Bonner separando o Lula, puxando o cabelo do Serra, enquanto esse último torcia o dedo mindinho do molusco petista do mar.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:37:00 AM

sexta-feira, outubro 25, 2002

É, pisei na bola com o cara, mas sei lá, momentos de raiva.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:11:00 PM

Pensei em escrever mais um Dossiê Fraude. Vou ficar só pensando pra ver se o tempo passa. PREGUIÇA.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:06:00 PM

Coincidência? Que nada, o modelo da camiseta que é muito bonito, todo mundo quer usar:

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:37:00 PM

Precisa dizer que participei do tradicional churras de sexta? Desta vez foi eu, o Martins, que é financeiro aqui da Código e o Cláudio, que é um dos meus CHEFES. Depois de uma cerveja, eu disparei:

- Bom, tô entre o chefe e o financeiro. Meu contrato acaba daqui a seis dias, o que será feito de mim?
- Tu quer ficar na Código? – pergunta meu chefe, sem nenhuma gota de álcool no sangue.
- Claro, gosto dali.
- Então depois manda a tua proposta pro Martins.

Beleza. Mandei. Agora é esperar uns 15 dias pra ver se vou pra rua ou se vou começar a ganhar alguma grana REAL. Se aceitarem a propostinha, serei obrigado a entornar o caneco muito seriamente, promover orgias rituais e dar a segunda edição do Hell´z Club em Canóias, a festa que durou uma semana, DESorganizada por mim no meu aniver de dezoitão. Hell´z.

Esqueci meu casaco da Vício na churrascaria. O chefe olhou pra mim, entregou a chave do carro e disse "vai". He he he. Carrinho bom, responde bem ao acelerador, curti.

Comentário de quinta-feira: meninas que tem máquina digital são o OURO.

Isso eu escrevi às 15h, mas deu pau no blogger e só consegui postar agora.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:36:00 PM

Da série "Filosofias baratas de autores mais baratos ainda":

Você pode até ser um cara legal, mas seja legal só com quem merece.
Quem é legal com todo mundo ou é bobo ou é falso.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:26:00 AM

Esse talvez seja um fim de semana incomum. Pelo menos pra mim. Olhei as festas "em cartaz" e nada me chamou muita atenção, de fato me enojaram um pouco, a exceção da festa do Café do Lago, no sábado, mas, com esse tempo idiota, eu acho meio difícil ir pra um lugar aberto e comungar com a natureza da Redenção. Hoje não tenho absolutamente nada pra fazer. Festinhas chatas ess findi. Acho que só vou domingo beber umas e outras na Cidade Baixa. Só. Talvez, depois do trampo, eu pense em ir no Astralweekz, mas não creio. A não ser que alguém convide, o que é improvável. Não ando bem cotado, meio que por opção própria.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:25:00 AM

"Mesmo antes de nascer, já tinha alguém torcendo por você."
Tinha gente que torcia para você ser menino.Outros torciam para
você ser menina.
Torciam para você puxar a beleza da mãe, o bom humor do pai.
Estavam torcendo para você nascer perfeito.
Daí continuaram torcendo.
Torceram pelo seu primeiro sorriso, pela primeira palavra, pelo
primeiro passo.
O seu primeiro dia de escola foi a maior torcida. E o primeiro gol,
então?
E de tanto torcerem por você, você aprendeu a torcer.
Começou a torcer para ganhar muitos presentes e flagrar Papai Noel.
Torcia o nariz para o quiabo e a escarola.
Mas torcia por hambúrguer e refrigerante.
Começou a torcer até para um time.
Provavelmente, nesse dia, você descobriu que tem gente que torce
diferente de você.
Seus pais torciam para você comer de boca fechada, tomar banho,
escovar os dentes, estudar inglês e piano. Eles só estavam torcendo
para você ser uma pessoa bacana.
Seus amigos torciam para você usar brinco, cabular aula, falar
palavrão.
Eles também estavam torcendo para você ser bacana.
Nessas horas, você só torcia para não ter nascido.
E por não saber pelo que você torcia, torcia torcido.
Torceu para seus irmãos se ferrarem, torceu para o mundo explodir.
E quando os hormônios começaram a torcer, torceu pelo primeiro beijo,
pelo primeiro amasso.
Depois começou a torcer pela sua liberdade.
Torcia para viajar com a turma, ficar até tarde na rua.
Sua mãe só torcia para você chegar vivo em casa.
Passou a torcer o nariz para as roupas da sua irmã, para as idéias
dos professores e para qualquer opinião dos seus pais.
Todo mundo queria era torcer o seu pescoço.
Foi quando até você começou a torcer pelo seu futuro.
Torceu para ser médico, músico, advogado.
Na dúvida, torceu para ser físico nuclear ou jogador de futebol.
Seus pais torciam para passar logo essa fase.
No dia do vestibular, uma grande torcida se formou.
Pais, avós, vizinhos, namoradas e todos os santos torceram por
você.
Na faculdade, então, era torcida pra todo lado.
Para a direita, esquerda, contra a corrupção, a fome na Albânia
e o preço da coxinha na cantina.
E, de torcida em torcida, um dia teve um torcicolo de tanto olhar para
ela.
Primeiro, torceu para ela não ter outro.
Torceu para ela não te achar muito baixo, muito alto, muito gordo,
muito magro. Descobriu que ela torcia igual a você.
E de repente vocês estavam torcendo para não acordar desse sonho.
Torceram para ganhar a geladeira, o microondas e a grana para a
viagem de lua-de-mel.
E daí pra frente você entendeu que a vida é uma grande torcida.
Porque, mesmo antes do seu filho nascer, já tinha muita gente
torcendo por ele.
Mesmo com toda essa torcida, pode ser que você ainda não tenha
conquistado algumas coisas. Mas muita gente ainda torce por você!"


Recebi como sendo do Drummond, não sei se é.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:19:00 AM

Essa propaganda da Kaiser é sonho de consumo. Não vale. :(

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:30:00 AM

Os terroristas do Teatro de Moscou usaram BAZUCAS pra deter TRÊS reféns. Cara, isso vai dar merda. Imagina o que eles não usarão quando algo maior acontecer?

Bazuca é foda.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:08:00 AM

quinta-feira, outubro 24, 2002

Pobre Rigotto, apanhando feito cachorro do Tarso.

Tarso é bom de papo, o que me preocupa. Político malandro é sempre ladrão. Rigotto é ruim de lábia, o que me preocupa. Político tapado acaba tendo que deixar todo mundo roubar. Putz. O Rizotto não dá gente, o rapaize é ruim mesmo. Não foi feito pra política, principalmente no apaixonado Rio Grande do Sul.

A única coisa que é interessante é que, debate vai, debate vem, e o Lasier Martins continua mediando o debate mais tosco de todos os tempos. O cara SEMPRE se enrola na hora de abrir/fechar a urna com os papeis dos assuntos. MUITO engraçado. O cara vai ficar com trauma dessas urninhas pelo resto da vida. Claro, não maior que trauma adquirido na festa da uva, em Caxias, onde ele foi tocar um cacho de uva no pé, dizendo "olha que cacho bonito", mas o cacho de uva estava exposto a toda sorte de fios desencapados anti-furto, foi então que ele tomou o maior choque te todos os tempos AO VIVO no Jornal do Almoço. Foi uma das coisas mais engraçadas do universo. Dizem que na Fabico, e na ESPM, esse videozinho rola solto de tempos em tempos, graças a um professor que foi demitido da RBS e levou essa pequena pérola consigo. EU QUERO PRA MIM. Alguém tem? Sei que o Augusto tinha, mas não consegui pegar com ele.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:50:00 PM

Essa propaganda da Telefônica é um lixo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:07:00 PM

Tô escutando Beatles. “Help me if you can, I am feeling down”. Cara. Estou com uma raiva desvairada de duas pessoas. Essa raiva é mais inveja de uma e ódio mortal de outra. Mas, fazer o quê? Fazer o quê? Quando se É um fracassado, se é e pronto.

O que você faria se um AMIGO te roubasse ESTA mulher? Com certeza o mínimo a ser feito é capar o figura, não? Ou se matar. Bom, existem outras. Com certeza. Calm down, Sérgio. Até porque, se tu insistir em ser mala, pode acontecer o seguinte:

“The girl that’s driving me mad, is going away...”
- Ticket to ride, Beatles.

Sei que eu deveria ter ido no lançamento do livro do Mojo. Mas aí a Déia me ofereceu uma carona e, com essa chuva, eu não resisti.

Será que eu vou conseguir minha criatividade volta?

Será que eu vou conseguir escrever um post que não pareça conversa de bêbada menstruada?

Ah. Saiu, finalmente, minha coluna no SaveTheRave.org. Demorô, Caos S/A.

Chega de abobrinha... quero colo, você me dá?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:51:00 PM

Não adianta, eu não consigo. Essa semana eu tô completamente sem inspiração e criatividade. Que droga ficar parado na frente do Word e nada acontecer.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:28:00 PM

Tenho uma reunião às 15h com a Som Guia. Tenho 4 campanhas no lombo. Hoje estou inutilizável (e este blog também). Volte amanhã.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:13:00 PM

Parece que as coisas estão voltando ao normal. O que no meu caso significa muita confusão, freaks e histórias pra contar.

Cheguei na aula de Português II e tinha uma prova sobre pontuação. Eu ia tirar de letra, pelo menos foi o que eu pensei. Quando vi a provinha, em vez de sinalizar as vírgulas certas, usar ponto-e-vírgula, etc, era pra apontar aqueles nomes esquisitões: "oração subordinada adversativa explicativa da casa do caralho dos infernos". Bah, me ferrei. Deixei um recadinho na prova criticando isso e o professor, logo que eu entreguei, veio falar comigo "é, vamos ver se tu sabe pontuar mesmo". Putz, que velhote arrogante. Que saudades da maravilhosa salve-salve Cláudia. Aquilo sim era professora, aprendi a pontuar, MUITO melhor, em uns 50 minutos. O lance é entender a pontuação. Ela conseguiu. Cláudia era foda, pena que não dá Português II nesse semestre. Saudades.

Saio da prova umas 21h. Enquanto estou indo pro DCE localizo a Juliana. Ela vem me abraçar daquele jeitinho malícia dela, esfregando certos atributos no meu peito. Ela estava com uma amiga bonita também. Fomos apresentados e, papo vai papo vem, a amiga pega a minha mão e repousa na coxa dela. Já era. É isso aí, rapeize. Keep that up.

[Dr. Schüler ON]

Ah, recebi um mail perguntando se eu ia me decidir entre escrever "rapaize" e "rapeize". Explicação:

rapAize = um rapaz. Cara. Uma pessoa.

rapEize = rapaziada. Várias pessoas. Mais de um.

Sacaram?

[Dr. Schüler OFF]

Chego no DCE e encontro o Rafa, o Diogo e mais um surfistinha amigo do Diogo. Conversamos sobre amenidades, sexualisses, música eletrônica, APOIO MORAL, mulheres fáceis e drogas pesadas até umas 22h, quando o Diogo me deu uma carona pra casa.

Já em casa, preparo meu tradicional cachorro-quente: 2 pães, quatro salsichas, molho de tomate e queijo. Quando chego no meu quarto, após ver meus pais e minha irmã, todos em suas respectivas camas, pela primeira vez no dia, me deparo com um envelope volumoso. Um sedex, mais ou menos do tamanho de uma caixa de sabão em pó e com a mesma espessura.

Surpreso, chego mais perto. Olho o timbre do envelope e me desespero. Tenho medo. Vem da UOL. Só podia ser uma espécie de bomba destinada ao cara que amaldiçoou 100% da estrutura desse provedor dos infernos. Logo depois, reconsiderei:

- Poxa, deve ser uma espécie de pedido de desculpas por tudo que me fizeram passar nos acontecimentos narrados no texto "UMA ODISSÉIA PELO UNIVERSO INUMANO DOS CALL CENTERS MEGACORPORATIVOS".

Com certo receio, abri o pacote. Tinha um incrível McFee Virus Scan 2002 e um cartão. Fiquei feliz pelo antivírus, minha máquina estava sem, mas o cartão me deixou muito furioso. Olhem, pra não dizer que estou mentindo:



Quase chorei só em pensar que teria de passar por todos os episódios do "UMA ODISSÉIA PELO UNIVERSO INUMANO DOS CALL CENTERS MEGACORPORATIVOS" novamente. SOCORRO!

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:26:00 AM

quarta-feira, outubro 23, 2002

Nada que eu posto vai pro ar. Que merda de blogger.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:32:00 PM

Que coisa. Olhei pra Grace hoje, estávamos só nos dois na sala, e soltei:

- Acho que não sirvo pra esse negócio de publicidade. Tô aqui na frente dessa máquina desde de manhã e não consegui fazer o anúncio ainda. Nenhuma idéia. Nada acontece. Droga. Odeio me sentir um fracassado.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:53:00 PM

Rapeize, olha a imitação inversa do blog da Clarah (brazileira!preta):AQUI (argentina!branca).

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:08:00 PM

Ontem, ou anteontem, foi a primeira vez que realmente considerei a hipótese de que um dia iria envelhecer. Sabe, 50, 60, 70 (?) anos. O que eu faria? Como estaria? Casado? Solteiro? Quem sabe viúvo? Continuaria sendo publicitário? Onde que eu vou morar? E o lance de ser escitor? Tudo isso me passou pela cabeça e comecei a imaginar o quão divertido deve ser criar futuros paralelos pra minha própria vida. Um dia desses vou experimentar escrever sobre.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:47:00 PM

A PROVA que o site existe e que eu não estou louco. Aqui.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:44:00 PM

Hoje eu perguntei pro Martins onde ele almoçaria. Ele tinha trazido comida de casa e comeria na agência mesmo. Sai pra rua um pouco chateado. Queria compania. Estava me sentindo muito sozinho. Alguém pra conversar é legal e nessa vida a gente nota que está sempre sozinho.

O Sol esquentava meu blusão preto, mas eu não queria tira-lo. Passei no restaurante que geralmente como, embaixo do prédio onde eu trabalho. Não havia lasanha, só fila. Saí e decidi que não comeria ali. Não sabia pra onde ir. Cogitei a hipótese de ir pro Moinhos. Não queria. Não sei porque, mas esse lugar era meio chato demais. Passei no meio do Parcão, ainda sem ruma, alcancei o McDonnald´s da 24 de Outrubro. Entrei junto com mais uns 4 ou 5 estudantes de algum colégio das redondezas.

Lá dentro havia gente, fila, barulho, gritaria. Caos. Como se já não bastasse eu me sentir sozinho, ainda teria de aturar esse bando de pré-adolescentes com seus celulares tocantes, berrinhos idiotas e cabeças vazias? Sem chance.

Saí mais uma vez. Mais uma vez sem rumo.

Continuei a andar contra-mão na 24. Nunca vou pra esse lado pra comer, a exceção de quando eu ia almoçar com a Bibiz.

Dei um toque pro celular do Chico, que mora ali na Bordine. Ele me ligou. Convidei ele pra almoçar, mas ele estava almoçando na casa dele. Me convidou pra comer lá e tudo, mas não tava no pique de invadir a casa de ninguém. Queria estar entre amigos, só. E não quero encher o saco dos pais do rapaize. Desliguei, mas ele percebeu que havia algo errado. Deixei quieto.

Pensei em ligar pra Bibiz, mas além de não ter cartão pra isso, não tava a fim. Com ela eu acabo sempre falando alguma merda que não devia e ela já deve estar de saco cheio disso. Por incrível que pareça passei a meio que reverter totalmente o conceito que eu tinha dela. A guria tem muito cérebro. Não podemos julgar ninguém pela aparência.

Olhei pro tal Xis da Tia Zefa. Não entrei. Só olhei. Parei em frente e olhei. Contemplei a gordura das chapas. Senti o cheiro. Não me atraiu. Não era isso que eu tava a fim de comer. Andei mais um pouco até chegar na Cia. Das Pizzas. Ok, vamos gastar grana negativa do banco.

Adentro o lugar e a única mesa que está vazia é uma pra 4 pessoas. Tudo bem, são meus 4 amigos imaginários. Me sento, depois de pegar um refri. E espero as pizzas. Na minha frente há um pai e um filho pequeno, uns 5 anos. O sujeito não para de olhar pro celular. Percebo por cima do ombro dele que ele está dedilhando muito toscamente uma mensagem.

Como. Como. Como. E o sujeito continua dedilhando a MESMA mensagem. O piá já começa a querer chamar a atenção do pai. Pegou até salada. E ele não olha pro moleque. Só digita a mensagem durante meia hora. Triste.

Fico ali só querendo uma compania. Pensei em falar com uma das garçonetes, que até era bem bonitinha, mas quando ela veio eu estava com a boca totalmente cheia de calabreza. Droga.

Tinha uma mesa de grigos também, umas 3 mulheres, 2 sujeitos e umas 5 crianças, de uns 10 anos, falando inglês e todos ostentando uma cabeleira loira das mais gringas possíveis. Pensei em puxar um papo amigo também, mas não tive saco pra repensar no meu inglês perdido em algum lugar do meu subconsciênte.

Saudades das minhas aulas de inglês. Depois que eu comecei a pensar em inglês ficou tudo fácil demais. Era ótimo. Hoje não sei mais nada, nada além de "what the fuck are you fucking talking the fuck about?". É, acho que preciso ir no tal Start Talking Cafe. Não sei onde é. Não tenho com quem ir. Nem dinheiro pra "expandar".

Não irei.

Começo a voltar e passo na frente da futura loja da mãe da Debbie. Há um pintor trabalhando lá. Cruzei a rua da Bibiz também, olhei pra frente do prédio dela, já que era bem na hora que ela pega a van pra ir pra PUC. A van estava lá esperando ela, ela não estava. Droga, queria conversar com alguém.

Passei pelo meio do Parcão novamente, me dedive em mais duas ou três mulheres que estavam sendo filmadas, sabe-se lá pra que, e cheguei na Código pra responder meus e-mails e escrever isto.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:30:00 PM

Esse blog é uma espécie de concurso pra meninas que sabem escrever. Se interessou mulhé? Vai lá: http://banheiro_feminino.blogspot.com/.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:07:00 PM

Fazia algum tempo que meu amigo Freak Magnet não se manifestava de maneiras realmente mucho freaks. Ontem o Diogo me encontrou no ônibus e fomos conversando até o trem, até ele descer na estação dele. Eu estava indo pra Unisinos, pra mais uma absurda aula abstrata de Fundamentos Antropológicos. Depois que ele saiu, resolvi me sentar, afinal o trem já estava um pouco mais vazio por se aproximar do fim da linha. Sentei em um dos DEZ lugares vagos que haviam a minha volta. Um sujeito, na casa dos 40, portando um discman, olha pra mim e pergunta as horas.

- Sete e quinze. – respondo ao olhar rapidamente o relógico.

Dois minutos depois o sujeito olha pra mim novamente e me pergunta:

- Você não quer ouvir uma música?

Pronto. Era só o que me faltava. – eu penso. – esse sujeito não tem a menor cara de estar escutando uma música que eu goste e, além disso, deve ser um veado querendo algum tipo de APOIO MORAL, o que obviamente não sou indicado para FORNECER, ou tão pouco CONCEDER.

- Não obrigado. – respondo com um projeto de sorriso amarelo, já olhando pra frente.

Ele tenta de novo:

- Sabe, eu sou pregador do EVANGELHO, tenho um hino bem legal pra ti escutar.

- Não, valeu. – ainda olhando pra frente.

- Mas esse eu tinha reservado pra ti.

- Não quero nenhuma porra de hino do INFERNO, ok?

Imediatamente me arrependi de ter mencionado "inferno". Era a senha pra ele talvez se levantar, de posse do discman e da Bíblia, e começar a esconjurar os demônios que habitavam meu corpo, proferindo palavras em latim e tudo mais.

Mas não. Ele simplesmente ficou quieto e desceu uma estação antes de mim. Ufa.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:24:00 AM

terça-feira, outubro 22, 2002

Eu ando meio esquisitão. A mais ou menos uma semana eu acordo todo dia umas 2 ou o vezes por noite, geralmente já lá pelas 6 h da manhã. Levanto a cabeça, no início de sobresalto, agora já acostumado com a sensação, expremo os olhos pra enxergar à minha frente os grandes números vermelhos do relógio digital e volta a repousar a cabeça no travesseiro para mais um pouco de sono. Isso é estranho pra caralho, sempre tive um sono único, tranqüilo e uno. Agora estou com esses problemas malucos. Acho que é um pouco de estresse ou bichisse mesmo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:02:00 PM

Parece que graças a um engraçadinho a Ana desistiu do Blog dela. Hunf.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:20:00 PM

Sabe o Gruta Azul, conhecido puteiro alta classe da Farrapos? Pois é, pegou fogo. Acho que vou me juntar ao grupo de solidários que irão ajudar as pobres moças universitárias de programa a se recomporem (se é que isso é possível). Vou dar aquele APOIO MORAL [piada interna].

Putz. Será que ficou destruído? Agora o negócio é Madrigal.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:19:00 PM

Eu juro que eu vi o contador DIMINUIR.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:09:00 PM

Eu adoro ser polêmico. Escrevi pra aula de Português II:

O Santo Governo nos Salvará dos Crimes das Mulheres Grávidas?

O "crescei e multiplicai-vos" deveria vir com um "mas sabeis parar" como adendo. Nada contra a Bíblia, mas levar os ensinamentos, de mais de dois mil anos atrás, ao pé da letra pode ser perigoso. Os tempos são outros. A Terra, com seus seis bilhões e alguns milhões de habitantes, não suporta mais gente. Os recursos naturais já rareiam em muitas partes do planeta, mas parece que nenhuma, ou pouquíssimas, pessoas se dão conta disso. Famílias continuam crescendo indiscriminadamente. Não há o menor controle de natalidade, principalmente nas famílias mais pobres. E, como se não bastasse, as pessoas que não conseguem ter filhos ainda procuram tratamentos de fertilidade no lugar de adotar um órfão. Esta situação esta tornando-se praticamente criminosa. O Brasil, e o mundo, precisam adotar medidas radicais referentes ao controle de natalidade.

O controle do governo sobre a maternidade não é um absurdo. Se a humanidade continuar crescendo desta forma, calcula-se que em 2050 seremos aproximadamente NOVE BILHÕES, nada mais nada menos do que acrescentar mais três bilhões, metade dos humanos existentes hoje em dia, nessa panela de pressão chamada Terra. Isto é claramente uma situação de calamidade, mas a maioria dos seres humanos não se dá conta, ou tão pouco liga pra isso. A fase de conscientização já passou, não há mais tempo de reverter esta situação sem utilizar-se de medidas energéticas, como proibição de inseminação artificial, esterilização e, acima de tudo, controle do número de filhos por família.

A inseminação artificial é um dos maiores agentes do preconceito e um dos causadores da calamidade social que o Brasil está imerso até o pescoço. Um casal que, por algum motivo, não pode ter filhos pelas vias naturais, em vez de ficar pensando em ter um filho em laboratório, deveria refletir seriamente em adotar uma criança. Com tantos abandonados no Brasil, gerar uma criança em vidros é um ato de egoísmo puro. Muitos casais não adotam filhos tão somente pelo preconceito racial, pela pouca possibilidade do filho se parecer com seus pais adotivos ou, o pior de tudo, por achar que a criança pode adotar características sociais dos seus pais biológicos, como ladrões, alcoólatras, etc.

Adotar não pode ser uma exceção na família. Adoções mais freqüentes, neste mundo superlotado, só trariam benefícios para a família, para a criança abandonada e para a Terra. O governo precisaria fazer uma campanha conscientizando as pessoas da importância do ato de adotar e, principalmente, quebrando a barreira do preconceito. Do jeito que o mundo está, a mais correto seriam jovens casais apaixonados, já conscientizados, não pensando em ter filhos, mas sim em adota-los. Pelo menos isso acabaria com as brigas pela escolha do nome do futuro filho. Para atingir este estado, é necessária a interferência criativa do governo. Medidas inteligentes como, por exemplo, subsídios para as famílias compostas de filhos adotivos. Subsídios estes não financeiros, mas totalmente voltados para a criança, como planos de saúde, educação de qualidade, etc. Com certeza subsidiar uma criança desta forma é muito mais barato do que mantê-la em um orfanato ou nas ruas, isso sem levar em conta o amor e bem-
estar que está criança receberá.

Esterilização pode soar meio nazista, ou antifamília, mas não é. Basta desenvolver uma política séria, sem forçar, como oferecer gratuitamente a esterilização para pessoas que já tiveram um filho, para aqueles que adotaram ao menos uma criança ou até mesmo para facilitar o processo de adoção. Assim preservam-se as famílias e remedia-se um dos grandes problemas sociais do Brasil e do mundo: as famílias que vivem em condições subumanas e que continuam tendo filhos, não por desejo, mas por descuido ou desinformação. Assim teríamos menos crianças na rua, menos pessoas passando fome e menos problemas sociais. Com tudo isso, sobraria mais dinheiro para investir na reestruturação e ajuda da sociedade.

Como na China, aqui também deveria ser estabelecida uma cota de filhos por casal. Quem exceder esse limite teria de pagar multa. Quem não pode pagar a multa, e obviamente não tem condições de criar mais crianças, seria sentenciado a esterilização. Ah, vocês querem ter mais filhos? Adotem, filhos adotivos não geram multa e ainda ganham subsídios. Todo mundo sai feliz, todo mundo sai ganhando.

Todas estas são medidas drásticas, mas o mundo não pode mais esperar pela consciência de cada um. A intervenção do governo é necessária. Ou alguém por aqui pensa que a Terra vai mesmo sobreviver com nove bilhões de pessoas circulando por aí, preciando de comida, água, roupas, casa, vícios, emprego, gerando lixo, sugando oxigênio, etc? Reverter esta situação não depende mais só da gente, tem que haver uma ação una entre os governantes do mundo, sem alienação e fascismo, para conscientizar as pessoas que a família, como ela é idealizada hoje em dia, NÃO PODE mais existir. O pensamento de casar e ter filhos está enraizado na nossa sociedade, é um padrão, e por isso deve ser combatido com criatividade. Ou repensa-se o conceito de "ter" filhos, ou não poderemos ter muita esperança para os nossos filhos num futuro muito próximo. A não ser que os EUA decidam declarar mais guerras "santas" por aí, não há esperanças para a vida na Terra. A salvação não está na Bíblia, muito menos no "crescei e multiplicai-vos", a salvação, infelizmente, está nas mãos dos nossos governantes e da nossa sociedade.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:20:00 PM

CONTINUAÇÃO DA SAGA DE SÁBADO/DOMINGO...

Comemos, eu e o Chico, a la caminhoneiro na Cia das Pizzas. Rodízio com refrigerante e salada liberados. Delícia. Desde quando eu trabalhava na Happy House eu não comia na Cia das Pizzas. E no caso da filial da 24, acho que nunca tinha comido. Só me lembro de ter ido no da Vasco e da Nilo.

Bom, comemos e, depois de 2 faltas de luz, começamos a fazer contato via celular pra arrastar alguém para o Parcão pra dar uma curtida no sol domingueiro. Não queríamos ir na tal festa de despedida do Murilo. Além de muito longe, ambos estávamos no pique de coisinhas light, amigos, etc. Nada de barulheira dos infernos, ainda mais lá onde Judas não conseguiu chegar para perder as botas.

Voltamos pra casa do Chico, escutamos uns cds e falamos na internet. Decidimos ir pro Parcão. O calor favorecia esse tipo de coisa. Mulheres mil, sombra e água fresca. O que fazer mais?

Andamos umas duas ou três quadras e adentramos o parque, não sem antes pegar meu tradicional Smoothie no Saúde no Copo. Lá dentro, visão magnífica. Centenas de pessoas se amontando por um lugar ao Sol, ou à sombra, como era nosso caso. Procuramos e logo encontramos uma mesa vazia, de baixo de uma árvore, onde fizemos centenas, se não milhares, de comentários machistas sobre as mulheres que passavam. Oras, estávamos entre amigos homens, nada como desopilar a cabeça, deixar o cérebro e a consciência em casa, e comentar só pra gente o quão bonita são as mulheres que circulam pelo Parcão. Nada de mais.

O céu começava a fechar, o vento indicava chuva. Mas eu não quis sair dali. Apesar do Chico querer se mandar, eu o convenci a ficar. Demos mais uma ou duas voltas em volta do Parcão até encontrar uma amiga minha do NEO, a Rebeca. Sentamos e papeamos durante mais ou menos uma hora, enquanto o Chico falava com duas colegas psicóticas da faculdade. Pela primeira vez na minha vida colei um adesivo político no meu corpo. Um sujeito me abordou perguntando se eu votaria no Lula. Respondi que sim, afinal, votarei. Ele me entregou um adesivo e, talvez por causa do calor, meu cérebro não parecia funcionar muito bem, então colei-o em minha calça-bermuda. Não sem protesto da Rebeca. Oras, deixem eu curtir um domingo sem cérebro, só quero descançar, esquecer, sorrir e falar bobagem. Amanhã é segunda, amanhã eu volto ao normal.

Lá pelas 17h15 começa a cair umas gotinhas amigas. Talvez fosse a solução do calor, talvez fosse só umas gotas. Eu e o Chico, por via das dúvidas, decidimos ir embora, lentamente, não éramos feitos de açúcar, ou tão pouco estávamos preocupados com penteados e chapinhas como as meninas que circulavam pelo lugar. Eu, principalmente, não estava.

5 minutos depois, nós quase na boca do Parcão, a chuva engrossa MINIMAMENTE, mas já o suficiente para molhar um ou outro fio de cabelo. Foi aí que eu vi a cena mais linda do fim de semana:

Pattys e boys se acotovelando para sair em debandada, uma verdadeira MANADA de gritinhos estéricos e "ai minha chapinha" galopando para fora do Parque, para baixo da marquise da Telefônica ou da parada de ônibus da Goethe. RAPEIZE, foi lindo de ver. Chuva pegando, vento forte, engarrafemnto e buzinaria desenfreada na Goethe/24, pessoas correndo em massa e só eu e o Chico calmamente andando pelo meio da rua, recebendo uma chuva delícia e um vento amigo. Parecia o fim do mundo, foi uma cena que não dá pra explicar. Só faltou uma filmadora e, claro, os quatro cavaleiros do apocalípse, vestidos de maneira fashion, espalhando o caos por aí. Lindo.

Nisso encontramos o Diogo no engarrafamento, gritamos pra ele dobrar e ir pra casa do Chico. Fiquei imaginando como ele conseguiu demorar uma hora e meia pra chegar até a casa do Chico.

Chegamos na casa do Chico, quase nada molhados, entramos e esperamos o Diogo por uns 5 minutos. A mãe e a irmã do Chico já estavam em casa, mas logo sairam pra ir ao cinema. Foi a deixa pra fazermos uma espécie de TIGELA de caipirinha de vinho, seguida de um repeteco bacana. Percebi que o Diogo e o Chico não estavam a fim de re-repetir a TIGELA, portanto deixei quieto e me contentei com apenas duas porções da adocicada mistura de vinho tinto Garibaldi, açúcar e MUITO limão.

Apesar das gotas que vira e mexe caiam, sem muita disposição para molhar, mas só pra encher o saco, nos dirigimos a Cidade Baixa. Destino: a primeira cerveja do fim de semana.

Andamos umas 3 quadras procurando a Gre, não achamos, só achamos a Pinta. Sentamos num boteco da República, se não me engano Bilbo, ou algo hobbit/mexicana nesse estilo e começamos a beber cevas, TODAS empunhadas com o brinde "saúde, vigor, sexo, mulheres fáceis e drogas pesadas", apesar de nenhum dos presentes ser adepto das drogas. Na 3a cerveja chega o Sandro. Baixamos mais umas 2 ou 3 e eles quiseram ir pra uma SINUCA. Me apavorei, se eu já sou um dos maiores fracassados sinucantes da face da Terra, o que dizer de toda essa DESTREZA portando álcool nos movimentos? Isso não estava bom.

Fomos pra uma "sinucaria" profi, numa travessa da Vasco. Por sorte o lugar estava vazio, apenas um grupo de manés e outro de meninas estava presente. Fui o único a pedir uma cerveja, para calibrar, e iniciaram-se os jogos. Apesar de eu estar mais interessado na mesa ao lado. E o Sandro também parecia mais interessado, mas ele sabia jogar. Jogamos umas três ou quatro partidas, duplas se revezando. Interessante colocar que nestes três ou quatro jogos a minha dupla sempre perdeu, eu consegui encaçapar 3 bolinhas nesses jogos todos, errei umas 5 bolas descaradamente, quase quebrei acidentalmente a luminária em cima da mesa, quase arranquei o pano verde da mesa com uma tacada mucho tosca demais pra caralho e fiz as meninas da mesa ao lado errarem mais umas duas bolas devida ao olhar meio hell´z.

Nos recolhemos depois de 1h15min de jogo, depois de dar "oi" pra Yaka e sua namoradA, que apareceram acidentalmente no local. Deixei o Chico e casa e me dirigi pra Canoas, removendo definitivamente o adesivo com o número "13" da minha bermuda. Fim de semana legal esse.

PS: acabaram os créditos do meu celular. Mas valeu a pena, se as minhas mensagens se concretizarem eu já posso morrer, pois minha missão na Terra estará cumprida. >:)

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:34:00 PM

Saiu o no Fraude o meu texto Dossiê Fraude: como criar uma banda de sucesso. Se você não leu ainda no meu blog, leia lá. Não tá tão engraçado quanto os outros Dossiês feitos pelo Cardoso e pelo Bruno, mas já tá bom. A única coisa chata é que o rapaize meu colocou como sendo, BLERGH, jornalista.

Não sou jornalista. Hunf.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:26:00 PM

segunda-feira, outubro 21, 2002

Sábado, depois que me devolveram o carro, eu fui na Debbie pegar ela pra sair. Ela não estava pronta, QUE NOVIDADE, subi e fiquei me distraindo com um dos livros de capa rosa que ela curte ler. Se não me engano era algo como "Os príncipes de Libby Manson" ou Katty Libby, alguma coisa assim. Tratava de uma Relações Públicas, londrina, independente, confusa (mulher, né?) e tudo mais, que se apaixonou por um escritor que ninguém lia, não tinha um centavo, já que não vendia seus livros, tinha amigos chatos de esquerda, era mulherengo, porém muito bom de cama, pelo menos era a opinião da Libby, Kate, Katty, ou seja lá qual for o nome da protagonista. Então surge um engomadinho meio feio que se apaixona por Libby (?) e dá o mundo pra ela. Porém o rapaz é péssimo na cama.

Então ela cai num dilema, fica com o garanhão pobre ou o mané rico?

Talvez vocês estejam se perguntando quantas horas a debbie demorou pra se arrumar pra eu saber de tudo isso. Calma, ela demorou só uns 10 minutos, isso que eu li foi a orelha do livro e mais umas 10 páginas que falavam da Libby e do escritor.

Pelo meu conhecimento por românces água com açúcar esse livro pode ter quatro fins:

a) ela fica com o escritor que, no final, vende seu livro e vira um best-seller;
b) ela fica com o rico que, no final, faz aulas do kama sutra e vira O deus do sexo;
c) surge um outro sujeito que, no final, deixa os dois manés no vácuo;
d) ela vira uma solteirona lésbica, mas fica rica trabalhando como RP (?).

Quando a Debbie veio, POW, tava linda. Que isso. Definitivamente não seria bom que alguém a visse desacompanhada. Deus, que decote.

Descemos, entramos no carro, giro a chave e NADA. Ó não, não agora, não com a Debbie. Ó não carrinho. Giro de novo. Nada. Converso com ele, faço carinho. Nada. Conversamos 10 minutos no carro e eu ali, contrangido e tentando esconder minha fúria assassina em relação ao Trovão Azul. Ó não. Comecei a jogar um reiki esperto. Tentei pela última vez e ele ligou. UFA!

Porque ele faz isso comigo? SÓ comigo?

Nos dirigimos pra casa da Ana. Eu estava decidido a não ficar muito, só dar um beijo nela, matar a curiosidade em umas coisas e ir pra casa do Chico. Claro, nesse meio tempo as pessoas que estavam na casa dele já deveriam ter ido embora. Só que não foi bem assim nem em um lado, nem em outro:

Chegamos no ap da Ann. Somos recepcionados pelo SIMPÁTICO porteiro falando no celular. Chegamos no andar da Ana, o segundo, e localizo uma destas portas BATCAVERNA: sim, uma porta igual a parede, igual a do prédio da Camila, ex do Rafa. Batemos a campainha e lá vem ela. Ana Guerra, a anfitriã. Junto com a gente chega um casal que eu vi na Fulltronic, o César e a Cris (é Cris, Ana? Não lembro, sou péssimo com nomes). Entramos e o ambiente chora deliciosamente:

Penumbra, velas queimando, música eletrônica ambiente, bebidas em cima da mesa, pessoas no sofá. Enfim, O ambiente, principalmente pra mim que estou de saco cheio das baladas. Entramos e somos apresentados para cerca de 10 pessoas que já haviam chegado. Começamos a nos sentar e a Ana já nos oferece milhares de opções de bebida e chocolate:

Bombons, saquê (é assim?), champagne, cerveja, energético, smirnoff, vinho e tudo o mais. Eu e a Debbie pegamos cada um um saquê em copinhos com ideogramas malucos que eu não fazia a menor questão de saber o que significavam, apesar da explicação da alegrinha champagnada Ana.

Começam a chegar mais algumas pessoas e logo não há mais espaço pra sentar. O chão vira alvo de rodinhas de conversas que vão desde filosofias anti-drogas, esquerdismo maluco, idealismo barato, piadas sujas, viagens pra China, fotos antigas, maluquices publicitárias, enfim UMA DELÍCIA. Me diverti horrores, principalmente no grupinho formado por mim, Debbie, Tanara, e o casal Cris + César. Nunca vi uma reunião tão grande de gente do bem. Quase tive orgasmos. A Ana definitivamente sabe escolher bem seus amigos mais chegados.

Acho que acabamos ficando umas 4 horas lá, tanto porque estava divertido, como porque as pessoas não saiam da casa do Chico. E no fim realmente eu e a Debbie, ela já com um pouco de sono, fomos pra casa do Chico sem esperar as pessoas sairem de lá. Resultado: ficamos com a suíte intocável. UHU, valeu Chico.

Fomos dormir mesmo umas 5h da manhã e acordamos umas 8h. Levei a Debbie pra casa, depois de um banho FRIO em dupla, e voltei pra casa do Chico pra arrumar a casa do rapaz, semi destruída pelo chill in da noite passada pelo Sandro, Carole, Bila, Spawn, Panzinha e Boliviana. Não acordei ele, quando estava terminando de lavar a louça o rapaz acordou e terminamos de tapear a bagunça que rolou. Pelos comentários a festinha foi divertida ali também, apesar de não ter sido nada light.

Liguei pra casa e ninguém atendeu. Decidi almoçar em POA mesmo. Convidei o Chico pra uma pizza na Cia das Pizzas. Fomos.

CONTINUA...

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:20:00 PM

Olá, colegas brogueiros do quase-uruguai.

Este é um convito para o lançamento do meu segundo livro.

Apareçam.

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Livros do Mal convida para o lançamento de

O LIVRO DAS COUSAS QUE ACONTECEM
de Daniel Pellizzari


Quinta-feira, 24 de outubro de 2002
das 19h30 em diante

Livraria Bamboletras
Centro Comercial Nova Olaria
R. Lima e Silva, 776 - Loja 3
Cidade Baixa - Porto Alegre, RS

:: LEIA O NOVO, É TRIMMMASSA ::

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Abrazo,

-mojo [http://www.exquisite.com.br/mojo]


Comprarei, lerei, talvez comparecerei.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:08:00 PM

Calma gente. Correria aqui na agência. Daqui a pouco, se der, eu escrevo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:22:00 PM

sábado, outubro 19, 2002

Ah que legal. Acabo de ver o MEU pai saindo com o MEU carro. Legal, me deixaram a pé num sábado e não me deram nem satisfação.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:58:00 PM

Ontem eu matei UM POUQUINHO da saudade que eu tava sentindo. Mas já foi beeeeeem legal. Ganhei até presente, uma camiseta shô de ball. Ai ai, estas mulheres me estragam e depois ficam reclamando. Geez. Mas o importante é que eu gostcho mutcho de fazer besteirinhas com a Debbie. E é engraçadinho quando ela fica com vergonha quando eu olha ela e tal.

ÓBVIO que ela chegou atrasada, né? Não seria ela se não chegasse. Mas eu tava bem tranqüilo em uma cena praticamente de filme: lendo o livro do Bukowski com uma mão e na outra um chope. Delícia. Quando ela chegou dei um abraçãããããooooo booooom e demoraaaaaaadoooooooo. "Que mulher." - uma das únicas coisas que eu consegui pensar.

Depois eu fui pra casa, engoli UM cachorro-quente (porque dois não rolava, meu estômago tava sofrendo com o churras ainda) e me mandei pra casa do Chico. Peguei ele e fomos pra SubGrave que tava show de bola, a exceção do Nando Barth que parecia que tava drogado de tão mal que conduziu as pickups. Ah, o Neo, mais uma vez, deu um bolo no público e nos Organizers, os caras chegaram lá e não tinha CDJ. Que merda. Fui lá só pra ver Organizers e Dani. Pelo menos o Dani tocou, e tocou MUITO. Teve uma hora que o cara simplesmente baixou um psyco-drumba-hellz-noise-progressive-dos infernos e abalou GERAL (a la mano da periferia) e na segunda vez que ele tocou simplesmente caiu a casa. Peso pesado dos infernos. Drumba is life.

Agora acabo de descobrir que não posso ligar pra ninguém. Meu celular tá sem cartão e o fone de casa foi interditado novamente pela ação dos velhos pagantes. Foda. Como vou falar com a Debbie?

Ah, nem convidem, porque The Farm e Fusion eu NÃO VOU mesmo. Agora só saio quando estiver a fim, o que significa quase:

1) ter compania legal;
2) ter drumba;
3) ter vontade.

É engraçado dar o telefone pras pessoas que se conhece em festa. Elas ligam e a gente quase nunca lembra quem é (e vice-versa).

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:51:00 PM

sexta-feira, outubro 18, 2002



Isso é um dinossauro feito de LEGO e o cara a esquerda é o babaca que perdeu seu tempo brincando de Jurassic Park. PUTZ!

Mais uma cortesia Estranhos Links.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:00:00 PM

Hoje eu vi o ônibus estiloso as ganha. All in black. Até parecia algo meio mafioso dos infernos. Vidros com insufilme. Dois andares. Hell´z bus. Só tinha uma coisa que estragava totalmente o lance: um adesivo branco, cobrindo quase 1/5 do bus, escrito "Sandy e Júnior".

É, amanhã tem show deles aqui.

Estranhamente eu não sinto nada pela Sandy. De fato, sinto pena. Feinha, magra demais, patty demais, não comeria. A não ser que estivesse pensando em golpe do baú, o que não é o caso. Acho.

Tentei escrever outro dossiê Hell´z, não fluiu. Ah, acho que semana que vem o meu dossiê sobre como ser uma banda de sucesso sairá no Fraude. Cool. :)

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:01:00 PM

Minhas pernas estranhamente doem. Estou sem inspiração. Quero escrever. Não tenho o quê.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:44:00 PM

Notícias do Terraaaaaaaaa (purtz, estar bêbado é foda):

Homem sobrevive a machadada, enforcamento, choque e soterramento

O ajudande-geral Amaro Carlos da Silva conseguiu protagonizar uma façanha para a medicina. Ele foi submetido a sessões de tortura que envolveram pauladas e machadadas na cabeça, enforcamento e choques no punho. Como se não bastasse, Amaro foi enterrado em um poço d'água, sob entulho e terra, onde permaneceu durante cinco dias até sair de lá sozinho.

O caso ocorreu dia 2 de outubro, na zona rural da cidade de Piracaia, a 80 quilômetros de São Paulo. Amaro está internado há seis dias na Santa Casa de Piracaia e passa bem.

O autor do crime, Pedro Carlos da Silva Filho confessou ter sido motivado por ciúmes. Amaro teria "xavecado" a esposa de Pedro, uma menor de 15 anos grávida. Os dois se conheciam há cerca de cinco anos.

Pedro teria obrigado a esposa a assistir e participar da tortura.

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Homem muda de nome para "Eu Sou Quem Eu Sou"

Charles Haffey, um norte-americano insatisfeito com "sua graça", conseguiu, finalmente, mudar de nome. Ele encasquetou que tinha que se chamar "I Am who I Am" (em português, Eu Sou Quem Eu Sou). Ele foi até o tribunal de Columbia, em Lake City, Flórida.

O juiz Vernon Douglas acabou concedendo o "estranho desejo", depois de ter negado, anteriormente que Charles se chamasse God (Deus, em português), sua primeira opção de nome.

Quem Eu Sou disse que se tornou cristão e foi batizado em abril deste ano. Logo depois, ele decidiu que queria mudar tudo em sua vida, inclusive o nome.

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Polícia do Irã prende 120 convidados de festa sob acusação de dançar

A polícia iraniana prendeu 120 convidados em três festas particulares em bairros ricos de Teerã sob a acusação de se misturar com o sexo oposto e dançar. O diário conservador Jam-e Jam disse que os jovens infratores foram liberados depois de pagamento de fiança e assinatura de um compromisso de que ficarão longe de futuras festas.

Sob as rígidas leis do Irã, implementadas depois de 1979 com a revolução islâmica, homens e mulheres sem vínculos familiares não podem dançar juntos. Apesar dessas leis, festas no estilo ocidental, realizadas em casas particulares na abastada vizinhança de Teerã, acontecem à noite, e nos últimos anos não vinham sendo invadidas.

O supremo líder do Irã, Aiatolá Ali Khamenei, pediu à polícia no domingo que tome providências severas contra comportamentos imorais em público depois de uma série de protestos com relação a um beijo no rosto entre uma famosa atriz e um diretor em uma cerimônia de premiação de filmes na cidade de Yazd.

Uma outra reportagem do mesmo jornal informava que a polícia acabou com uma rede de prostituição liderada por duas mulheres em Teerã. As mulheres pegavam as meninas de suas famílias e as mandavam para trabalhar como prostitutas nos Emirados Árabes. As mulheres foram presas no sábado depois que a polícia achou suspeitas três meninas que deixavam Dubai vestidas de maneira "imprópria". As meninas disseram que foram vendidas às duas mulheres por suas mães por US$ 6.250.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:59:00 PM

Estou bêbado. Mais uma edição do tradicional churras de sexta. Desta vez com a participação do Vinícius aqui da agência e do LARRI, que misteriosamente largou o ramo de máquinas de lavar e voltou a ser arte-finalista da infernal UPPER. Empresa onde todos na mesa já haviam trabalhado, a exceção do Vinícius.

Foi divertido demais. Estava eu, o Martins, o Charles, o Vinícius e o LARRI. Foram umas 8 cervejas e muita carne. Adoro isso. E a minha lindinha voltou, ela me ligou (ela nunca liga, tem uma espécie de vergonha) e nós queremos ficar agarradinhos hoje. Vair ser shôôôô.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:35:00 PM

Quando eu estou decidido a encher o saco, eu encho MUITO. Meu texto "é como na informática: a culpa é do usuário" está no cenaeletronica.com, no radioeletric.com.br e no michelpalazzo.com. Pensei em mandar pro opulso.com.br, mas decidi não.

Quer publicar no seu site? MANDA VÊ, liberou geral, basta atribuir os créditos pro rapeize aqui.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:44:00 AM

quinta-feira, outubro 17, 2002

Cidade dos Homens é simplesmente o seriado mais trimmassa dos últimos tempos. Vi todos, só falta mais um. Me arrependo profundamente por não ter gravado. Mas em breve deve rolar um dvdzinho esperto dando sopa, quem sabe, junto do Cidade de Deus. Comprarei.

[TRAFICANTE ON]

Pra apavorar geral, falei?

Se liga aí. Fé em Deus, irmão.

[TRAFICANTE OFF]

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:51:00 PM

Hoje voltei de carona com a Déia, ela mora em Canoas também. Foi estranho. Deu uma música da Marisa Monte, aquela da sereia e coisarada, e eu vi uma cena muito bizarra demais pra caralho. Simplesmente eu VI uma mulher de cabelos negros e compridos dançando em volta duma fogueira num estilo much a la BRUXA DOIDA DOS PANTANOS. Pensando bem acho que era uma floresta mesmo. Sei lá. Me arrepiei todo com a IMAGEM. Doidera. Depois tocou aquela do Roberto Carlos “cartas já não adiantam mais, quero ouvir a sua voz. Vou telefonar dizendo que eu estou quase morrendo de saudades de você. Eu te amo, eu te amo, eu te amo...”. Brega as ganha, mas lembrei da menininha que esta altura está enfurnada em um ônibus em algum lugar entre São Paulo e Porto Alegre. Sorri. Gosto dela. Saudades dela.

Aí quando estou voltando pra casa, já a pé, ouço dois jovens namoradinhos conversando meio que de birra. Ela diz:

- Você me exige uma coisa e eu tenho que exigir outra.

Foi só o que eu ouvi enquanto eu passava na minha velocidade padrão de caminhada (muuuuuito rápido), mas já foi o bastante. É por isso que os relacionamentos modernos só afundam. Tudo isso está fadado ao eterno fracasso. Nesse mundo capitalista nem mesmo os relacionamentos escaparam da lógica, dos contratos e cláusulas malucas. No futuro o casamento será extinto e existirão leis para a chamada união temporária. O fim do “até que a morte os separe”. Em vez disso o padre, ou seja lá o que for, vai falar “até que o tédio os separe”.

Por isso que nada da certo hoje em dia. Somos mais máquinas de ganhar dinheiro, ou melhor, correr atrás dele, do que pessoas feitas para VIVER. O segredo da vida jamais será descoberto. A única coisa legal disso tudo vai ser ver os cientistas sociais batendo cabeça pra entender o humano. No fundo, todo mundo sabe que ninguém entende mais nada há séculos.

Mas nem tudo está perdido. Porque? “...venha, o amor tem sempre a porta aberta e vem chegando a PRIMAVERA...”

Estou ouvindo Legião. Estranhamente não porque estou triste, mas porque estou com saudades e muito feliz porque ela está voltando. A Debbie não está muito feliz, claro, todas suas amigas e conhecidas estão na terrinha de concreto, mas, fazer o quê?

Ouvindo Eduardo e Mônica me lembrei de uma grande paixonite INTERNERD que tive com uns 13 ou 14 anos. Acho que era isso. Ela devia ter uns 20, 21. Annie Marcelle Varella, “Jully Hendrix” onde andará esta figura carioca? Muito queridinha, estudante de direito e maconheira nata. Curtia uma Siciliano assim como eu.

Pow, nesse pique peguei o meu envelope de cartas de amigos/amigas internerds do passado. Porra, me deu muita saudade de certas pessoas. GEEZ! QUE SAUDADES. Se alguém souber por onde andam, por favor, me diga:

Daniela de Oliveira “Minnie” (Recife), Annie Marcelle Varella (já disse, carioca de Niterói), Marina Moschetta (essa é Porto Alegrense, mas também conheci pela net), Priscila Perlatti (Lilica, a menina que foi pra Londres), Marina dos Anjos Martins de Oliveira (Garçôô, que guria mais queridinha, acho que é do Rio também) e Danielle de Araújo (essa não conheci pela net, apesar de morar em Porto Alegre me mandava cartas. Pinta esquisitona. Não lembro como a conheci, mas eu era doidinho por ela).

Que fim levou toda essa gente, uh? Alguém sabe?

[Sérginho] Que apelido tu usava antes de “darkspark”?
[DarkSpark] Meu apelido? Pow, porque você pergunta? Eu atendia pela embaraçosa alcunha de Nick Fury.
[Azed-Ume, o Cítrico] Engraçado como todas as alcunhas que você escolhe soam mucho gay pra caralho depois.
[DarkSpark] Droga.
[Azed-Ume, o Cítrico] Vai dizer, Nick Fury soa como uma traveca loira puta descontrolada dando faniquitos no meio da rua e arranhando todas as bichas da área. Bah.
[DarkSpark] Da um desconto, eu só tinha uns 11 quando o escolhi. Pior é ele que queria colocar o nome do filho dele de LEGOLAS.
[Sérgio] Me deixe em paz, NICK FURY.
[DarkSpark] Ora seu, seu, DEPRESSIVO!
[Azed-Ume, o Cítrico] Melhor ser depressivo do que ser um traveco loiro.
[Sérgio] Tô com ele.
[Azed-Ume, o Cítrico] Ih, sai fora meu.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:49:00 PM


Meu inferno particular:

Assim como o CHIFRUDO COMANDANTE DA MAIOR REPARTIÇÃO PÚBLICA DOS INFERNOS, sou amado por alguns, odiado por muitos, ignorado pela maioria, sigo meu caminho entre a redação publicitária e a chinelagem. Assim como o DEMO, sou conhecido pelas mais diversas alcunhas, como Sérginho, Dark, Schüler, Henrique e outros, mas se quiser entoar o manta completo para me EVOCAR, mande ver no Sérgio Henrique Schüler.


Inferninhos:

Alexandre Soares
Brainstorm9
Cardoso
Debbie
Firpo
Hermano
Lu Prade
Maria
Marketing de Guerrilha
Moardib
Muri
Neil Gaiman
Santiago na Índia
Textorama
Tranish
Träsel
Van Damme na Índia
Vêrça
Zamin na Índia


Vá pro inferno também:

Meu fotolog
Meu audioscrobbler
AIESEC Brasil
AIESEC International


Moblogs:

Resumão
Fábio
Geraldo
Guto
Jéssica
Mari
Pinky


Por que fui pro inferno?

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