quarta-feira, setembro 28, 2005

Mais uma vez chamo no COPYCAT (sic) de CARDOSO, como diria o PRÓPRIO

MARY-GO-WITH-THE-OTHERS eu até nem sou, nem JOHN, PAUL ou GEORGE-GO-WITH-THE-OTHERS - muito menos RINGO - mas, como o CARDOSO decidiu fechar seu blog, eu também decido por tal procedimento cirurgico, já pensando no marketing que é ser chamado de ALTER EGO sem talento do CARDOSO (sabe como é, rola todo tipo de LOROTA por esta internet, basta um e-mail aqui, uma bomba num trem ali e BARABUM, tá na CNN).

Mas, penso seriamente em não tornar definitiva tal jogada de marketing. Penso em dar um tempo pra cabeça, de repente mudar de endereço, mudar certamente de template e, sabe-se lá, vir com uma nova proposta de texto - porque esse aqui não dá mais.

Talvez eu escreva em GREGO.

Talvez eu me case com TRINTA.

Talvez eu use PALITO DE DENTE.

Mas o certo é: algo tem que mudar e esse 28 de setembro é totalmente cabalístico para isso.

Por quê?

Sabe-se lá, apenas decidi que é assim. E, como toda magia, funciona perfeitamente quando se acredita piamente e com seriedade no versículo número 258.

SEE YOU, TE VEJO NA 666.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:25:00 PM

terça-feira, setembro 27, 2005

Percepções de Salvador

A cidade é muito afudê, sem noção. É quente, mas é um calor muito mais aceitável e bom do que o do Rio Grande do Sul, porque em Salvador na sombra é um paraíso, dá pra rolar até um lençol se tu dormir de janela aberta. É o ouro o clima, bem melhor do que aqui.

A princípio, parece ser um pouco mais “vulgar” que as cidades mais ao Sul, não no sentido efetivo, mas no sentido de vestuário. Como tá sempre quente, as pessoas andam sempre com micro roupas por aí - o que faz todo o sentido. Agora eu entendo porque os gringos, fanáticos por uma bunda morena, adora a Bahia.

Por falar em gringos, Salvador tem a graça de ser um paraíso tropical e uma cidade com um fundo histórico MUITO legal (pessoalmente, eu preferi até mesmo a parte histórica), porque o serviço, por Deus, é muito ruim. Pessoas lentas, funcionários mal treinados e sem alguma noção básica de atendimento, estabelecimentos que não são esteticamente bonitos, enfim, não há preocupação em cultura de excelência - ao contrário de outras cidades, como Gramado, por exemplo, que tem que atrair o turista por outras coisas que não belezas naturais e centros históricos propriamente ditas.

Sobre o centro histórico, simplesmente o Pelourinho é o que há. É um espetáculo, uma sucessão de igrejas que são simplesmente de cair o queixo. Foi ali que eu tirei a maioria das fotos. E aquela igreja banhada a ouro? Simplesmente impossível descrever, não tem um milímetro que tu olhe e não te surpreenda com a riqueza de detalhes do troço. Eu poderia ficar horas ali, parado.

A igreja do Bonfim, fora as tradicionais fitinhas que os camelôs quase fazem tu engolir, não tem nada de espetacular. Alguns quadros bacanas, alguns objetos curiosos, mas, depois das igrejas do Centro Histórico não tinha muito o que admirar. Vale pelo ícone em si.

Praias: água quente como nunca tinha visto, chegava a ser BIZARRO, vinham algumas correntes que davam a impressão que eu tava numa banheira de água quente, só esperando vir uma massagista pra completar o serviço. Fomos numa praia que estava praticamente deserta (bendita hora que escolhemos um feriado que só acontece no RS pra ir, a maioria dos pontos turísticos não estava nem um pouco lotado, estavam bem aceitáveis). Pra não dizer deserta, tinham dois catadores de coco a uns 500 metros e uma família caminhando que passou.

Comida: não sei se eu que sou muito junkie man e como um Speedy Lanches às 4h da manhã e não passo mal, mas achei puramente LENDA que a comida baiana é forte demais, apimentada demais e tantos outros contos de gringos malucos que se esvaem como que rio quando adentram o banheiro. Fora uma ida a Pizza Hut e um strogonoff que eu mesmo fiz, alimentei-me somente com comidas tipicamente LOCAIS, dentre elas vatapá, acarajé, siri na casca, moqueca de camarão, canjica, xinxim de galinha, pinha e sabe-se lá mais quais gororobas mucho locas que nunca tinha sequer visto na frente. Achei tudo particularmente gostoso (ao menos não ruim quando em casos extremos) e nada achei que me fez mal ou que era forte de mais, tanto em PESO quanto em TEMPERO.

Dica para turistas 1: a primeira pessoa que aparecer vendendo fitinhas do Senhor do Bonfim, compre de cara e amarre uma no pulso, uma no pescoço e outra na canela (além de utilizar um colar feito com várias delas), assim você sinaliza perfeitamente que já as possui e não é mais TÃO importunado por vendedores sedentos.

Dica para turistas 2: vá no segundo andar do Mercado Modelo, vale bem mais a pena do que o andar de baixa que, pelo que pude perceber, além de mais caro, tem menos variedade de objetos legais. Achei um xadrez feito de cerâmica que tinha as peças feitas em forma de CANGACEIROS. MUUUUUUUUIIIITO show.

Ainda sobre o Mercado Modelo: pechinche, principalmente nas pinturas, o cara queria me vender um quadro por 60 reais e no fim ele já tava oferecendo por 25.

FINAL: a princípio eu gostaria de morar em Salvador - com exceção de apenas três coisas:

1 - aparentemente é uma cidade um pouco mais violenta que Porto Alegre (ou ao menos com muito mais pobreza PERCEPTÍVEL no dia-a-dia).

2 - o gosto musical da galera é AINDA MAIS duvidoso do que da maioria do afegão médio aqui do Brasil.

3 - as mulheres do Sul são muito melhores, desculpe, mas essa mistura daqui é power em estética.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:50:00 PM

Não tô a fim.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:44:00 PM

sexta-feira, setembro 23, 2005

Muitas histórias a contar

Além de Salvador, esse final de semana tem o treinamento de membros novos. Espero que seja tão divertido ser membro velho quanto foi ser membro novo lá no início do ano. :)

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:20:00 PM

quinta-feira, setembro 22, 2005

Semana paradisíaca

No blog do Van Damme (fotinhos da Tailândia).

No meu fotolog (fotinhos da Bahia - não é a Tailândia, mas vá lá).

e no mundo (o que nos lembra: não se pode ter tudo).

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:06:00 PM

quarta-feira, setembro 21, 2005

Voltei

Que terra mais linda que é a Bahia, bã.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:28:00 PM

sexta-feira, setembro 16, 2005

Salvador

Saio hoje, volto depois do feriado.

Ho ho ho, morram congelados.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:18:00 PM

quinta-feira, setembro 15, 2005

On the Road again

2/3 lido. Que vontade de sair de casa com uma mochila, por Deus. Só que eu sou um cagalhão. Além disso, no Brasil o máximo que o cara conseguiria é ser morto por aí. Ah, porque eu não nasci num desses pequenos países europeus? Basta esticar o dedão e cruzar o continente para whatever o motorista esteja indo.

Oh, como eu odeio toda esta terra - e, como é a única que eu conheço, por enquanto, eu odeio todo o meu mundo conhecido.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:12:00 PM

Samurai
You scored 65% Honor, 55% Courage, 55% Discipline, and 60% Loyalty!

Whatever it is that makes a Samurai, you have the whole package. There
is little doubt that you will serve with distinction, and that your
name will be remembered by warriors and Samurai everywhere.



My test tracked 4 variables How you compared to other people your age and gender:
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You scored higher than 97% on Honor
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You scored higher than 52% on Courage
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Link: The Soul of the Samurai Test written by Deinhaato on Ok Cupid

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:11:00 AM

quarta-feira, setembro 14, 2005

Shakespeare e o amor

Confesso que nunca li nada do Shakespeare, a não ser aquele lance do “aprende” que circula pela internet como sendo dele, mas eu tenho sérias dúvidas de até que ponto Shakespeare escreveu auto-ajuda, mas vá lá, isso não vem muito ao caso. O grande lance é que o cara é tido, por quem lê (e provavelmente por quem não lê também, já que atualmente é mais importante mostrar que sabe do que realmente saber), como o mestre dos mestres.

Por que será? Como não li, não faço a MENOR idéia. E, pra falar a verdade, nunca li sequer alguém comentando sobre Shakespeare. Agora me dou conta que meu colégio (público E particular) também nada me disse sobre Shakespeare senão que era um fodalhão. Oras, mas isso não precisa muito pra saber, eu sei e nunca cheguei perto de um livro do Shakespeare.

Espera.

Cheguei perto sim. Certa vez, estava numa biblioteca do colégio onde estudava e cheguei a folhar um dos livros, se não me engano, Sonho de uma Noite de Verão. Por que este livro? Não sei, creio que alguém havia me recomendado. Por que não o retirei para ler? Confesso com as bochechas rubras: só ali eu descobri que o sujeito tinha escrito peças de teatro, não livros desses corridos. “Teatro em livro? Blergh” - pensei naquele dia. E nunca mais tive contato com um Hamlet que fosse.

Aí no carro eu estava escutando alguma música sobre essas tediosas dores de amor e finalmente tive um estalo do que pode ser um pouco do sucesso de Shakespeare. Eis o que eu acho:

Ele realmente entendeu. Sacou qual era o esquema. Agarrou o espírito humano e espremeu em forma de palavras, cenas e atos.

Mas como eu cheguei a essa conclusão ouvindo uma tediosa música de tedioso amor não correspondido?

Ora, todo mundo canta o amor não correspondido, o fora, o adeus, isso é o normal e as pessoas acham que isso é a pior coisa que o amor pode proporcionar: o amor não correspondido. Pois digo, afirma, reitero e mais todas essas palavras que o amor não correspondido é muito mais brando e simples de superar que o amor correspondido - porém impossível - como o de Romeu e Julieta.

Quê?

Isso aí.

Um amor que não dá a mínima pra ti, uma hora ou outra a tua auto-estima se irrita e te faz cair apaixonado por outra pessoa, porque simplesmente a esperança é a última que morre, mas morre. Já o amor correspondido e impossível, por qualquer fator, como o fato das famílias serem mortalmente rivais, é algo que pode prender um par pela vida inteira, resmungando e sofrendo e tomando venenos malucos. Porque se ambos se amam, vão tentar infinitamente ficar juntos, por mais impossível que seja, e jamais vão procurar outra pessoa porque seus corações e mentes e corpos e tudo mais já está cheio de amor.

Ou seja, o único fim é a morte.

Por isso o amor correspondido é muito mais grave que o não correspondido.

Palmas!

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:42:00 AM

terça-feira, setembro 13, 2005

Hell´z Club: agora tenho RSS Feed

Se não sabe o que é isso, clica aí: http://feeds.feedburner.com/HellzClub

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:30:00 PM

Jornais não servem pra nada

Se fala muito mais em furacão e atentados que aconteceram há 3 anos, do que na retirada da faixa de Gaza, no IRA largando as armas, enfim.

A paz, definitivamente, não rende notícias.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:58:00 PM

Corrupção normal

Com certeza não há muito o que se fazer sobre a corrupção na esfera política. Por quê? Porque simplesmente a corrupção não está só ali, está em todo o Brasil, em cada brasileiro. Corrupção é considerada normal aqui. Garantir o seu é normal. Pagar uma ceva pro guarda não te multar é normal. Sonegar impostos é normal. Tudo isso é discutido com tranqüilidade na mesa do bar, antes ou depois do futebol.

E, claro, na esfera pública não seria diferente. O problema é que aí o dinheiro é nosso, meu e teu, e é grana alta, por isso nos indignamos. Pagamos altos impostos e não recebemos nada em troca. Por isso sonegamos - e lá vamos nós no circulo vicioso do Brasil.

É uma questão de valores, de motivação. Em alguns lugares ser político é uma honra e o cara realmente busca fazer o melhor, aqui a política é uma profissão, não um meio de melhorar a vida em sociedade, mas sim um meio de melhorar a sua própria e dos seus. É uma máfia, porém legalizada e institucional. Uma amiga sueca que eu conheço tem o pai prefeito. Ele, como prefeito, está lá não pra ganhar grana, mas sim pra trabalhar pela sociedade. A retidão que ele mantém é tão grande, que ele não deixa ela sequer baixar mp3 no computador dela enquanto seu mandato não acabar - e isso é uma coisa que todo mundo faz, é normal, todo mundo baixa mp3. É uma questão de valores. Tu pode até não agir dentro da lei sempre (como baixar uma mp3 aqui e ali), mas na esfera pública, não existe exceção, ou tu é 100% correto ou é corrupto.

Infelizmente, nossos políticos são 100% corruptos - seja lá no menor grau (como baixar uma inocente mp3) ou roubando zilhões dos cofres públicos.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:46:00 PM

Pé na estrada

Faz algum tempo que adquiri o livro mais conhecido do Kerouak, o aclamado On the Road. Adiei a leitura não só porque tenho uma pilha de livros que aguardam serem lidos, mas também porque sempre fico com pé atrás pra essa literatura “doida” que todo mundo fala extraordinariamente bem. O problema não é da literatura, é meu, eu sou meio obtuso e ADORO histórias que façam sentido. Aliás, eu valorizo muito mais a história do que qualquer outra coisa dentro da literatura. Pra mim, que sou um mané, pouco me importa o estilo, as elipses, o blá blá blá, qualquer boa história me deixa muito mais maluco que isso. E é por isso que eu simplesmente idolatro Neil Gaiman e Alan Moore, a imaginação desses caras é fantástica. É muito louco ter gente VIVA que escreve histórias tão boas. É um alento, sei lá.

Mas isso não importa muito. O que importa é que eu comecei a ler o On the Road e me surpreendi (positivamente). Não era nada do que eu esperava, pra meu alívio, e é simplesmente FANTÁSTICO mesmo. Não cheguei ao fim, estou quase no meio, mas é simplesmente muito legal a forma da narrativa, a velocidade e a inconstância. Mesmo escrito há mais de 50 anos, o troço é totalmente atual, o que mostra que nós não aprendemos grande coisa desde lá - pra falar a verdade, é bem provável que tenhamos piorado pra caramba.

Alguns momentos que grifei (pela primeira vez grifo algo em um livro):

“Garotas e rapazes da América têm curtido momentos realmente tristes quando estão juntos; a artificialidade os força a se submeterem imediatamente ao sexo, sem os devidos diálogos preliminares. Não me refiro a galanteios - mas sim um profundo diálogo de almas, porque a vida é sagrada e cada momento é precioso.”

”Uma angústia trespassou meu coração, como acontecia sempre que via uma garota pela qual estava apaixonado indo na direção oposta nesse mundo grande demais.”

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:54:00 PM

Essas estranhas e verdadeiras histórias reais das pessoas de mentira que vivem dentro da minha cabeça.

Vocês acham estranhas as histórias que eu coloco no blog, é? Então olhem que a REALIDADE está MUITO pior e mais doida:

http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI665111-EI294,00.html

[link surrupiado do blog do Firpo]

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:05:00 PM

segunda-feira, setembro 12, 2005

Victoria

Que música bem boa, heim? Outro bom nome para uma filha, ao lado de Sofia, Morgana, Cíntia (+ou-) e por aí vai.

Engraçado, eu só acho bons nomes para filhas, isso é preocupante.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:48:00 PM

Que droga

Eu odeio ter milhões de idéias e não concretizar nenhuma.

Bom, é melhor isso do que não ter nenhuma, mas eu queria ao menos uma vez seguir adiante. Hm, talvez elas não sejam tão boas assim, por isso eu não as dê continuidade. É uma boa explicação.

Ou talvez seja simplesmente porque eu não tento. Outra boa explicação, devo admitir.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:14:00 PM

Mais do mesmo

Ontem, quem foi o espertinho a comentar a crise num desses jornais? O Neto de sempre.

Pensamento ingênuo: esse sujeito deve ser o político com mais tempo livre de todo o universo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:56:00 PM

Sonhos, recorrência e literatura.

Não sei se isso é algum sintoma muito louco de eu ler muito à noite, pouco antes de dormir, mas o caso é que esses dias eu contrariei todas as lógicas conhecidas cientificamente (ou simplesmente propagadas como sendo) que, na minha humilde ignorância, se resume a apenas uma coisa: não se pode ler nos sonhos, todos os símbolos gráficos se tornam uns borrões malucos e incompreensíveis.

O caso é que neste último sonho eu consegui ler não apenas uma vez, mas DUAS.

Parecia realmente que eu estava no controle da situação. Explico:

Eu tenho um sonho recorrente, notei isso apenas depois desse último sonho, em que estou no meu antigo colégio. Porém, é apenas TERRITORIALMENTE a minha antiga escola, os corredores são bastante diferentes a partir do 3o andar. Quando chego no 3o andar, por algum motivo, eu sempre imagino uma espécie de escola apocalíptica. Não há ninguém lá em cima, só eu e uns lixos e paredes quebradas e uma galeria interminável e labiríntica de túneis.

É sempre assim.

Mas não apenas isso.

No meio do sono, eu nunca entendo muito bem porque diabos estou no andar destruído da minha antiga escola, então procuro a saída. Só que aí eu nunca consigo achá-la. Aliás, achar eu acho, só que não é por onde entrei. E, na verdade, é sempre uma saída drástica: pular (lembremos que é o 3o andar) de uma espécie de abertura na parede onde há sempre uns TREMS embaixo. Nunca entendi a moral dos trens no meu colégio, eles não estavam ali quando entrei, mas sei lá, no sonho eu nunca pensei nisso. Sempre achei natural que houvesse trens ali embaixo. Aí eu sempre fico com medo, mas acabo pulando do 3o andar para escapar dos corredores, porque nunca me ocorre que aquele não foi o lugar que eu entrei.

Mas nesse último sonho foi diferente.

Eu raciocinei que aquela não era a entrada por onde eu entrei, portanto, tinha que ter outro jeito de sair daquele maldito 3o andar/labirinto do meu antigo colégio. Aí fiquei refletindo como diabos eu poderia sair dali se não achava de jeito nenhum o caminho de volta. Aí chamei num raciocínio ainda mais louco, pensei “ora, isso aqui deve ter PLACAS DE SINALIZAÇÃO, basta procurar uma que diz “saída”. Me surpreendi com a obviedade da coisa, apenas olhei pra cima, ainda parado na sala com a abertura para os trens, e lá estava, no teto, a placa que com todas as letras eu LI (ainda que digam que é impossível) “Saída”.

Segui a placa e fui parar num lugar em que NUNCA havia estado naquele sonho recorrente. Desci umas escadas que circundavam uma espécie de escritório com paredes 100% feitas de vidro. Continuei descendo e saí na porta lateral, onde dava no pátio dos trens. Eu havia saído, pela primeira vez, daquele sonho recorrente sem pular.

E pela primeira vez, no lugar de acordar quando eu me jogo do 3o andar, eu saio andando, pelo portão do colégio, em meio a uma série de imberbes correndo pra lá e pra cá, uniformizados com meu antigo uniforme. Eu deixo o colégio, sorrindo, eu sei que aquele não é meu lugar. Chego em casa. Acordo.

E nunca mais tive esse sonho.

--

A outra vez que eu li no sonho foi na mesmíssima noite de sonhos malucos. Só que não teve nada de especial, ao menos que eu lembre, foi simples: em meio a um sonho qualquer, abri um livro e olhei pras páginas, primeiro elas não significavam nada, estava tudo escrito em klingon e as letras pareciam se mover como se fossem formigas. Então tirei os olhos do livro e, resoluto, voltei a olhar pra página, pensando “com mil diabos, não há um livro que eu não possa ler”. E, quando olhei pras páginas, eu pude ler cada frase. Fiquei algum tempo lendo, mas realmente não me lembro o que era que estava lendo. Provavelmente nada conhecido, já que eu não sei nada de cor.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:00:00 PM

sexta-feira, setembro 09, 2005

Se eu fosse um ditador sanguinário (mas com estilo)

Metas do Milênio nada, vamos de metas do inferno para os problemas atuais:

Superpopulação

- Esterilização voluntária. Vamos oferecer dinheiro pras pessoas ficarem estéreis.

- Multa pra mais de um filho (ih, isso ia dar uma complicação com os inúmeros divórcios).

- Legalização do aborto.

- Legalização da eutanásia (qual é, meu filho? Tem mais gente passando mal, morre logo e libera essa UTI).



Criminalidade

- Instituição da pena de morte, chamando no olho por olho (além disso, contribui para o item acima).

- Trabalho escravo nos presídios (além de ajudar a economia, diminui as rebeliões - corpo cansado = mente vazia).

- Exército nas ruas (que diabos, façam algo, seus milicos!).

- Legalização das drogas (se eu posso beber, eu também posso fumar).



Corrupção

- Redução de impostos.

- Instituição do patíbulo.

- Voto não-obrigatório.

- Mover a capital do país para o Rio (podemos transformar Brasília em uma espécie de Las Vegas ou então em uma cidade presídio, deixando o título de Las Vegas pra algum lugar no Norte / Nordeste).


Etc.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:32:00 PM

quinta-feira, setembro 08, 2005

Clichês publicitários

Estude-os para não cometê-los.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 7:59:00 PM

Os genes recessivos

E comprovamos que a burrice é genética, a excelentíssima MÃE do filho da PUTA do Bush disse aos jornalistas sobre os habitantes de Nova Orleans (em abrigos públicos e evacuados de sua cidade) após o furacão que matou gente, aterrorizou todo mundo, levou seus bem materiais, enfim:

- Eles estão BEM MELHOR do que ANTES do furacão.

Palmas, ela merece o filho que tem!

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 7:41:00 PM

Fodeu mesmo

Ainda que não seja muçulmano ou tenha qualquer descendência árabe que me seja consciente - considerando minha efervescente mistura sanguínea - ainda que possível e que me seja deveras querida a visão de que deus finalmente meteu o dedo no grande satã, mandando um furacãozinho esperto pra detonar com a Gringoland, tudo isso se torna totalmente ridículo se considerarmos os estragos que estamos provocando no planeta.

Furacão nível 5 nos States, tsunami na Ásia, tufões no Sul do Brasil, chuva de granizo em Minas, invernos quentes, verões que fazem frio, enfim, tudo isso, antes de qualquer bizarrice religiosa, não passa de reflexo das agressões que fazendo ao planeta desde que inventamos de procriar feito COELHOS, morrer feito TARTARUGAS e detonar os recursos como VÍRUS.

E, se já está ruim, o negócio vai ficar bem pior.

Se continuarmos assim, em 2015 (10 anos passam rápido, ontem mesmo eu nem tinha irmã, hoje ela tem um celular e pede pra eu levá-la até a locadora de dvds mais próxima ou ao McDonnald´s) seremos 9 bilhões.

NOVE BILHÕES.

Considerando que, com nossos “meros” 6 bilhões de habitantes, estamos usando 10% a MAIS dos recursos do planeta (ou seja, 10% do que usamos não vai ser reposto naturalmente pela Terra na velocidade que consumimos), não fica difícil prever que com NOVE bilhões de maluquetes por aí, não vai ser só espaço que vai faltar, vai ser muito mais, desde os mais mundanos, como emprego, até os mais essenciais, como água. Estima-se que em não mais de 30 anos (ou seja, é bem provável que eu e tu estejamos vivos nessa época) 2/3 (DOIS TERÇOS é mais da METADE, seu mané) das pessoas do planeta vão sentir SEDE.

Fodeu, heim, parceiro? Te vejo no lixo tóxico, catando nosso almoço, amanhã.

Vai lá http://www.worldwatch.org/

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 7:36:00 PM

Globo abandona a manipulação e parte pra pancadaria aberta

Alerto novamente: ontem (7 de setembro, o dia do suposto e improvável grito as margens do canalizado Ipiranga) estava olhando o Jornal da Globo e, como sempre, os políticos que comentam a crise política são sempre os mesmos dois, o deputado ACM Neto e o infame governador do Rio Grande, Germano “Mafiosi” Rigotto. Isso vem rolando há pelo menos 6 meses, em TODOS os noticiários da rede Globo sempre são esses dois a falar para as câmeras com suas opiniões ultra-embasadas, sua revolta polida, sua juventude (perto dos caquéticos atuais), sempre imberbe e com cabelos sem nenhum resquício de branco. Já posso dizer que não é mais teoria, é fato, a Globo está dando uma força tremenda pra RISOTTO e acm NATO 2006. Hm, seria aí uma dobradinha eleitoral pra Presidência do PFL e PMDB? As pesquisas estão aí, o brasileiro MÉDIO, que é bem comparável ao AFEGÃO médio, está MASSACRANTEMENTE inclinado a votar em nomes menos conhecidos e jovens no lugar das velhas raposas políticas.

Cá pra nós, burrice igual, afinal, de que adianta votar nos pupilos, ou nos NETOS, dos velhos políticos matreiros? Mas isso é outra história, o que importa é que a mídia é foda, foi-se o tempo em que as coisas eram feitas longe da vista do cidadão comum. Em tempos de mensalão, de culpa admitida, de picadeiro na assembléia nos fazendo de palhaços, até a mídia já não faz mais o estilo Maquiavel, faz sim o que quer na cara dura, sem disfarce, cagando pra ética.

No lugar de punhalada nas costas, um direto no queixo. Essa é a marca dos anos 2000, a velocidade é tão grande que não há mais tempo pra dissimulações.

Ah, que saudade da época que eu era enganado.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 7:13:00 PM

Eu não disse?

Rumo à vitória!

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:26:00 PM

terça-feira, setembro 06, 2005

Xô, chispa, eu não tenho nada a dizer.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:27:00 PM

segunda-feira, setembro 05, 2005

ahuhsuhauhauah

http://igpop.ig.com.br/galerias/014501-015000/14833/14833.html

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:33:00 PM

Hoje sim

Ainda que eu tenha usado provavelmente não o melhor método, funcionou como nunca. Às vezes algumas atitudes drásticas devem ser utilizadas para tomar medidas drásticas.

Rumo à vitória.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:02:00 PM

sexta-feira, setembro 02, 2005

Sandman

A cada dia que eu leio uma nova história eu me surpreendo mais com a imaginação do Neil Gaiman. Meu Deus, de onde diabos vem tudo isso?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:20:00 AM

quinta-feira, setembro 01, 2005

Galera e Mojo em PDF

Livros de estréia dos Daniéis do Mal pra baixar de graça.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:52:00 PM


Meu inferno particular:

Assim como o CHIFRUDO COMANDANTE DA MAIOR REPARTIÇÃO PÚBLICA DOS INFERNOS, sou amado por alguns, odiado por muitos, ignorado pela maioria, sigo meu caminho entre a redação publicitária e a chinelagem. Assim como o DEMO, sou conhecido pelas mais diversas alcunhas, como Sérginho, Dark, Schüler, Henrique e outros, mas se quiser entoar o manta completo para me EVOCAR, mande ver no Sérgio Henrique Schüler.


Inferninhos:

Alexandre Soares
Brainstorm9
Cardoso
Debbie
Firpo
Hermano
Lu Prade
Maria
Marketing de Guerrilha
Moardib
Muri
Neil Gaiman
Santiago na Índia
Textorama
Tranish
Träsel
Van Damme na Índia
Vêrça
Zamin na Índia


Vá pro inferno também:

Meu fotolog
Meu audioscrobbler
AIESEC Brasil
AIESEC International


Moblogs:

Resumão
Fábio
Geraldo
Guto
Jéssica
Mari
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Por que fui pro inferno?

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