segunda-feira, março 31, 2003

Foda-se a coerência

Brógs são ferramentas extremamente úteis, desde que não caiam na armadilha da imprensa séria, em termos de profissionalismo, de partir para o politicamente correto e moderado. Esta é uma das grandes vantagens do bróg, e estou pronto para chutar o balde, sem riscos de processos, reclamações frutíferas e demais encheções de saco.

Tem que mais é passar fogo nessa bandidagem. Eles definitivamente passaram de todos os limites. Agora não é mais só captação de grana para botar o tráfico pra frente, se fosse só isso estaria bom, o grande lance é que agora os caras vestiram a carapuça de guerrilheiros e tão tocando o horror no melhor estilo Palestina Style. Então a solução é liberar as algemas da polícia e dar uma folga nos direitos humanos. Estado de Sítio já!

Quem for pego com mais do que X de uma droga, podendo ser enquadrado traficante, toma bala nos cornos, corta as duas mãos, sei lá. Quem for reincidente por tráfico ou algum delito grave, tipo os que envolvem morte, chumbo neles. Roubou, tem que devolver. Ah, já gastou? Morre. Nada de “de menor”. Cometeu crime de gente grande, então é tratado que nem gente grande.

Bandido infelizmente não é mais gente. Claro que isso se deve a uma série de fatores, principalmente sociais, mas, enfim, nossa cadeia não regenera ninguém, muito pelo contrário, então o lance é tratar que nem bicho. Tem muita gente no planeta mesmo. Bandido ok, mas terrorista não dá mais pra agüentar. Tudo tende só a piorar. Ou aplicam medidas medonhamente bizarras ou eles se prevalecerão cada vez mais, chegando no estado que se encontra a Colômbia.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:58:00 PM

domingo, março 30, 2003

Experimentalismo

Movido pela consciência de que precisava um pouco de um ambiente social diferente, saí com o Flávio “Chacal” para tomar umas e outras nesse sábado, enquanto minha quase esposa oferecia um jantar Luluzinha Style nas dependências do salão de festas do seu prédio.

Cheguei umas 20h, bebemos um pouco, ficamos uma ou duas horas no aniversário da Clarice e aí nos movemos para o reduto do Chacal, o esquisitóide bar Dr. Jekyll. Como freqüentador assíduo, Flávio não enfrenta filas e tem ingresso e consumação liberados. Regalia essa que se estendeu a mim como convidado da noite que era. O boteco não é dos mais grandes, mas tem um clima semi-blues que ronda o balcão, mas os freqüentadores são aquilo: jovens adultos circulando pra lá e pra cá, virando um ou dois copos de líquidos dos mais diversos, fumando de acordo com sua vontade e ocasionalmente saindo para o combate franco da paquera.

Há de se expor neste momento que certos patrons, como o Flávio, formam uma espécie de fraternidade, não no estilo baitolo da coisa, mas quase que como uma famiglia. Diariamente, o que quer dizer TODO DIA, eles se reúnem nesse mesmo Jekyll, no mesmo canto do balcão, nos mesmos bancos e com as mesmas bebidas. Essa famiglia tem o distinto ritual de distribuir apelidos a seus membros e co-relacionados legais. Quanto mais inóspito, esdrúxulo e com pouquíssimo sentido melhor. Temos o Chacal, por seus olhares incisivos e desconfiadamente matreiro, o Moe que, imagino, deve ser porque jamais sai do balcão, entre outros que não conheci ou simplesmente não lembro, como o suspeito PSICOSE e o recentemente adquirido ROBIN, o menino prodígio, meu amigo Chico.

Quando entramos, eu já estava com o nível alcoólico bastante desenvolvido, devido a minha quase-abstinência cervejística, esquecida apenas nos dias de Mingau e em ocasiões especiais como estas. Foi aí que, depois das rápidas apresentações e comentários de ambos os lados de “pó, esse cara [o Flávio], vive falando em ti”, recebi preliminarmente o infame e agudo apelido de DANRLEI, devido ao cabelo estranho e a faixa na cabeça. Tentei argumentar, inutilmente, que seria melhor CASA GRANDE. Mas, enfim, minha sorte, nesse quesito, mudaria para melhor.

Agora que eu já tinha meu apelido, era hora da segunda e mais perigosa parte da “iniciação”, que consistia em entorpecer o novato, neste caso eu, para que cometa calamitosas ações e seja aclamado com as risadas do pessoal da famiglia. Como eu não tinha argumentos a essa altura do campeonato, decidi aceitar o copo bojudo, não com uma dose, mas cheio até a boca de absinto transparente e, desafiando meu corpo portanto apenas um pão de sanduíche com patê no estômago, e virar de “gute-gute” o líquido de gosto horripilante de mentol com cachaça.

Como eu mesmo já sabia, e não houve exceção desta vez, se eu virar até LEITE de uma vez só eu fico mal. Meu estômago teve uns 5 minutos pra deixar de lado a sua birra e se acalmar, ao menos por enquanto. Aí fui aceitando todos os copos que me erguiam, alguns tinham um gosto cortante, outros tinham fogo e alguns eram suaves como chá de menta, mas nenhum deles descia muito suavemente.

Devido a minha inépcia com as mãos e a agitação decorrente do que circulava no meu sangue, eu derrubava cerca de 10% do que estava no copo nas pessoas em volta. O que significava as calças do Moe e do Chacal. Foi aí que decidiram que DANRLEI, graças a Deus, não era o mais apropriado pra mim, apesar da ironia de ser colorado, mas sim que me chamaria SETE QUEDAS, aquele que está sempre escorrendo. Fiquei de certa forma feliz e me identifiquei com o nome.

Alguém, acho que o sócio do Chacal, o Antônio, me perguntou sobre “subversão”, se eu continuava no “caos”. Não entendi muito bem, sorri e devo ter dado uma resposta estranha. Hell’z.

Lá pelas tantas, meu estômago, em rebelião interna, decide que precisa expurgar os líquidos malévolos a qualquer custo, dirijo-me ao banheiro e, sob alguns empurrões e ameaças de morte, furo a fila apontando para minha própria boca. Essa cena se repetiria incontáveis 4 ou 5 vezes, apesar de que foi efetiva, e não apenas uma ameaça regurgitante, só desta primeira vez.

Minha cara estava horrível, e perto das 4h não dava mais, apelei para uma lata de coca e duas garrafas d’água. O sono me corroia tanto quanto a bebida, acordei cedo demais. Saímos, eu e o Flávio, rumo ao Canhavas, em busca de alimento para que eu pudesse voltar pra casa. Como já tinha subtraído os únicos 22 dinheiros da minha carteira, gentilmente ele me cedeu um Xis super-forte-mafioso que consegui comer apenas a metade.

Voltei pra casa, cheguei exatamente quando badalavam às 5h da manhã no cuco que pertencia a minha bisavó e acordei às 10h, com um calor e uma sede fora do comum. O dia inteiro foi corroído por uma preguiça e lerdeza absurdas. Ainda mais depois do churrasco de aniversário da minha irmã, preferida, mais nova.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 8:18:00 PM

Cronistas de futebol

eu não sei se eu já postei isso, mas estava no meu .doc:

Estava eu, bebericando, quarta-feira, no boteco em frente a Unisinos com o Alex. Ao fundo, podíamos ver alguns aficionados pelo esporte bretão assistindo ao jogo Inter X Rem(...)alguma coisa. Foi aí que um rapaz chamado ALADIM decidiu fazer um gol, eis que o narrador, por certo bêbado, solta:

- Aladim! O gênio da lâmpada, um garoto! SEUS PÊLOS PUBIANOS AINDA NEM ESTÃO FORMADOS!(...)

Tomei meu último gole e decidi que era hora de ir embora.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 7:59:00 PM

sábado, março 29, 2003

Roteiros

Pois é, não comentei nada da aula de roteiros de ficção, ministrada nas manhãs de sábado, mas tou achando uma verdadeira maravilha. Superou, e ainda supera, as expectativas que, confesso, não eram assim tão altas.

A professora, percebi hoje, é filha do prefeito de Porto Alegre, já fez alguns filmes que julgo bacana e tem uma história até convincente. Já percebi o quão simples é, estruturalmente falando, fazer um roteiro. Claro, criar uma história boa e, sobretudo, conseguir concretizar essa história em um filme economicamente rentável ou, até mesmo, que apenas se pague, parece ser um sonho por demais difícil.

A dúvida que me corrói agora é bastante simples: qual vai ser o meu primeiro roteiro, que precisarei fazer na própria aula? Penso algo sobre gangsteres ou fantasmas ou mitologias ou questões divinas e controversas ou sabe-se lá o quê.

Siga escrevendo umas cousas que não posto, sigo reescrevendo algumas cousas que poderia postar, sigo tendo um pequeno problema com meu bróg. Por enquanto, fica no aguardo aí.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:41:00 PM

sexta-feira, março 28, 2003

Se é o seu primeiro dia, vai ter de lutar dormir

Agora já posso lutar boxe. Combatendo o meu BRUXISMO, peguei hoje uma espécie de placa super estranha muito parecida com um aparelho móvel que me possibilitará horas de sono sem o ranger incessante da abrasão dos meus pobres dentes nunca cariados.

Cuida-te, Popó!

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:08:00 PM

terça-feira, março 25, 2003

Sorte demais

Não contente por ter o carro quase roubado, sem nenhum estrago, e sem despesas adicionais, ainda tive a feliz constatação que os ladrões CONSERTARAM a minha porta, pois o pino não fechava POR DENTRO e agora, pasmem, o pino desliza suavemente.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:33:00 PM

Mais um

Aliás, menos um juiz. Sem mais.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:01:00 AM

segunda-feira, março 24, 2003

Do Cardoso, um discurso que eu mesmo já fiz - mais estupidamente, claro

(...) faço essa ressalva apenas para falar mais uma vez sobre a imensa frustração que me assola quando alguém acessa esta URL procurando por literatura incrivelmente criativa, artigos relevantes, notícias importantes ou posicionamentos críticos ultra-embasados. Acho incrível como pessoas teoricamente bem informadas e inteligentes são capazes de NÃO entender o que é um BLOG e, sobretudo, o que é o MEU BLOG.

Nunca tive qualquer pretensão literária: apenas gosto de escrever. E eu escrevo coisas que EU gosto de ler. É uma retro-alimentação perigosa e sem NENHUM valor.(...)"

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:11:00 PM

The views from within

ESSE é um bróg, escrito em inglês, dum carinha que mora em Bágda, cujo apelido é Salam Pax (por uma dessas coincidências nem tão coincidentes, pax em árabe e em latim). Tão tocando o horror lá, dá esse conferes e, por favor, não mande e-mail pro pobre rapaz. Ele já tem problemas o suficiente.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:42:00 PM

Trovão Azul

Tem coisas que só acontecem comigo. Chegamos do Mingau, às 22h30min. Deixo o carro estacionado na frente da casa da Muri. Acordamos no outro dia e, pimba, ele se transformou em uma MOTO. Se ainda fosse uma Harley Davidson ou assemelhada, mas não, era uma dessas bem mixurucas. Não entrei em desespero, afinal, o carro tinha seguro e principalmente não ia adiantar nada armar um escândalo. Apenas liguei pra casa e informei o ocorrido. Minha mãe disse pra eu ir na delegacia, claro. Lembrei ela que eu estava SEM carro e, portanto, não seria uma tarefa fácil, rápida e simples IR até a delegacia.

Semana passada já tinham entrado no meu carro. Ele estava todo remexido, porém, não levaram nada. Os documentos eram xerox, o TOCA-FITAS estava sem a frente e as FITAS eram velhas e de baixa qualidade. Mas desta vez decidiram levar o carro. - Hunf – pensei.

Peguei minhas coisas e fui ir em casa pra que lá alguém desse uma carona até a delegacia mais próxima. Estou caminhando pela rua da Muri e avisto um carro da mesma cor azul do meu. Ganho mais alguns metros e percebo que o carro em questão é um Uno igual ao meu. Vejam só, tem até um arranhão na porta e os adesivos do meu carro. Ora, é o meu carro na esquina. Entrei, a chave, por costume, estava no meu bolso. Liguei o carro, dei a volta e voltei pra casa da Muri pra almoçar.

Explico: meu carro tem uma pequena peculiaridade, só quem o conhece consegue liga-lo. Pois ele tem certos dispositivos que não permitem que ligue-o, mesmo com a chave e tudo mais. Os ladrões devem ter ficado furiosos, por sorte eles não quebraram o vidro ou coisa assim. Que coisa, tiveram o trabalho de empurrar até a esquina e não conseguiram ligá-lo, isso sim deixaria alguém furioso. Até que eles foram bonzinhos não estragando o carro.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:10:00 PM

quinta-feira, março 20, 2003

Notícias - não da guerra

Recebi do Save_:

Li este texto no TERRA

http://portal.terra.com.br/noticias/popular/interna/0,6675,OI95260-EI1141,00.html
20/03/2003 03:03
Inglês perde dedo, mostra como foi e perde outro

Parece piada, mas não é. Um inglês conseguiu repetir uma façanha que ninguém gostaria de protagonizar. Keith Sanderson perdeu tragicamente um dos dedos da mão durante um acidente de trabalho em uma guilhotina, mas não se contentou em manter os outros nove. Ele retornou a máquina, e adivinhem: perdeu outro dedo.
De acordo com o tablóide britânico The Sun, Keith perdeu o segundo dedo mostrando ao seu chefe como havia cortado fora o primeiro. O chefe do rapaz, de 25 anos, distraiu-se e retornou a atenção ao funcionário quando ele gritou. Nas mãos, ostentava apenas oito dedos.

Apenas um dos dedos pôde ser reimplantado. Keith ficou cinco meses sem trabalhar, por motivos óbvios. A empresa admitiu falhas na segurança.

Redação Terra

Para ler esse e outros textos, visite: www.terra.com.br



Recebi da DaNa:

O Ocidente foi interditado pela prefeitura.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 7:27:00 PM

Roteiros

Como no semestre passado as vagas haviam se esgotado, nesse semestre me inscrevi novamente no curso de Roteiros de Ficção – Teoria e Prática, desta vez, com sucesso. Nesses tempos de ociosidade, vou aproveitar pra fazer uns cursos. Esse aí é na UNISINOS e é só aos sábados (até abril), espero que seja bacana.

Começa esse sábado, das 8h30min às 12h30min.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:53:00 PM

Armas inteligentes

E existe alguma arma que seja inteligente? Esses romanos são uns neuróticos.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:24:00 AM

Perguntas que não querem calar:

- Apesar de não aprovar o ataque, a ONU terá de ajudar, monetariamente, a cacá que o Bush e o Blair estão fazendo ou os EUA, que gastam o dobro em armas do que TODO O MUNDO JUNTO, vai arcar com a reconstrução do Iraque?

- Depois que o Bush domesticar o Iraque, será que o próximo alvo não será o atual aliado Kwait?

- Quanto tempo falta pros americanos olharem pra América do Sul e pensarem "esses caras têm o governo dominado pelo crime organizado, vamos libertá-los matando todo mundo e colocando um cívil americano no poder"?

- Será que os americanos REALMENTE acreditam nos pronunciamentos do Bush?

- Será que o BUSHo acredita?

- Será que o Tony Blair vai ter que mudar de partido, indo pros conservadores da direita, ou na Terra da Rainha também se esquece o que os políticos fizeram no mandato anterior?

- Por que diabos o Iraque é uma REPÚBLICA se há um ditador?

- A ONU vai fazer embargo econômico nos EUA e Inglaterra?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:07:00 AM

quarta-feira, março 19, 2003

Narrador de futebol

“...O jogador do Inter estava pedindo desculpas por ter derrubado UM jogador do OUTRO time e veio UM irritadinho e chegou empurrando...”

Se pra mim o esporte bretão é tão emocionante quanto BIRIBA AQUÁTICA, com esse Paulo Brito narrando então....

PARA O BAILE: ao vivo, 23h41min (hora de Brasília) de 19 de março de 2003 - começou a guerra, as primeiras explosões já podem ser ouvidas. Então é isso, a águia americana tripudia sobre a "autoridade" da ONU. Será que alguém vai ter coragem de dizer que essa é uma guerra ILEGAL de todos os pontos de vista?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:44:00 PM

Visão romana

Seria chover no molhado relatar, como diversas vezes já o fiz, os acontecimentos do presente em relação ao amadorismo diplomático do Tio Bush. Por isso, melhor ser controverso e deixar que o ponto de vista romano prevaleça, pelo menos nesse post. Até por que os gregos mexiam com toda aquela coisa homossexual, pra não dizer VEADA, o que me faz refletir seriamente se a filosofia deve realmente ser encarada como 100% boa. Enfim.

Os cachorros nascem com esse censo de demarcar território com a urina. Ninguém ensina a eles essa bobagem, mas eles fazem, é a vida deles e deve ter alguma relevância em seu cérebro. Pois bem, e se nós humanos nascêssemos com uma estranha mania de grandeza? E se todos nós fossemos na verdade um bando de fia das puta, protecionistas, intrigueiros, traiçoeiros, traidores, truculentos, dominadores, escravagistas e todo o tipo de comportamento dito “socialmente negativo”? Talvez sejamos ruins por natureza e esses que são pacifistas de carteirinha são apenas uns transVEADOS que precisam de um PIÇOcólogo.

Tá, isso não é nada romano e nem é um pensamento.

PS: ando escrevendo pouco porque o blog se tornou uma espécie de obrigação e, assim, não criamos nada útil. O lance é deixar fluir. Volte de quando em vez, quem sabe eu escreva algo útil. Aquele abraço.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:41:00 AM

sexta-feira, março 14, 2003

It’s the Unknow Avenger – and he is on FIRE

Sempre soube que eu era um pouco adepto do babilônico (é?) Olho por Olho, Dente por Dente, mas nunca tinha reparado que as outras pessoas sabiam disso. Como por exemplo o Save_, que mandou essa no Mingau. Mas, é verdade, o troco sempre vem, sempre vira e continuará chegando, cedo ou tarde. É assim que funciona a minha justiça divina.

Não precisa nem saber de onde veio, só basta acontecer.

Amém;
blessed be;
ogunhê! patacori Ogum!;
Assim seja;
et cetera
.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:10:00 PM

No mais...

...poderíamos ser detetives. Trabalhos bem juntos, em todos os sentidos. ;)

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 8:59:00 PM

Mais livros

Chegou os dois livros que eu havia comprado pelo sebo virtual O Livreiro. O Dono da Máfia, de Don Smith (que sugestivo...), e O Pêndulo de Focault, do Umberto Eco - o que me lembra nominalmente o terrível O Pêndulo do Relógio, do gaudério Charles Kiefer. As coisas que nos fazem ler no colégio...

Não me admira que a maioria da juventude atual não tenha hábito de ler e deprecia o ato de abrir um livro. No colégio empurram cada bomba pra gente, eu sempre achei que literatura brasileira era só feita de lixo e mais lixo. Moreninha que vá pro inferno.

Se alguém souber onde encontrar os seguintes livros (eu nunca achei...):

Adeus à Máfia, as confições de Tommaso Buscetta – de Pino Arlachi
Cosa Nostra, o Juiz e os “Homens de Honra” - de Marcelle Padovani e Fiovanni Falcone
História da Máfia, das origens aos nossos dias - de Salvatore Lupo
O Último Mafioso - de Ovid Damaris
A Cozinha da Máfia - de Joe Cipolla

Agradecido pela informação.
.
.
.
Ah, é, fiquei sem escrever hoje porque estou BEM envolvido na manutenção do site de Andorra Imperial.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 8:55:00 PM

quinta-feira, março 13, 2003

Ab-shapper

Bem, não é novidade que o mundo moderno da publicidade duvidosa tenta nos empurrar as mais variadas coisas goela abaixo, mesmo que sem utilidade alguma. Lembra daquele aparelhinho que dava modestos CHOQUES no abdômen, para que estes choques mexessem os músculos e, assim, a pessoa EMAGRECESSE.

Bom, cientificamente isso é balela, nenhuma Feiticeira se cria com choques, mas sim com muita malhação, dieta, remédios e, principalmente, plástica e silicone. Pois esses aparelhinhos foram proibidos no Brasil, sendo que ainda são vendidos pelos vendedores ambulantes, que não tem nada de ambulantes. As pessoas são realmente estúpidas, sem exercício e sem fechar a boca, não se emagrece.

Simples. Já viu carteiro gordo?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:20:00 PM

Adornos tribais

Pois bem, terei de tirar meu piercing, porque está machucando a raiz de um dente meu. Que triste. Mas se eu tivesse uma digital, faria um antes e depois.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:00:00 PM

Notícias

Com o advento do desemprego, do meu, eu simplesmente não leio mais jornais. Aqui em casa não se tem o costume de fazê-lo, pois todos, inclusive eu outrora, líamos os diários de notícia nos respectivos empregos. Por isso ando meio por fora do que anda acontecendo, salvo quando olho telejornal. Mas que coisa incrível essa do guri que foi morto numa briga num posto de gasolina. A juventude em geral, comprovadamente, não tem mais cérebro. O futuro tende a ser bem mais bizarro, só nos resta ponderar: mas como?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:00:00 PM

Post do Cardoso

Rapaz, as vezes esse cara me surpreende, segue alguns trechos que talvez não soem com porra nenhuma, mas no contexto ficou bom, se quiser ler mesmo, vai lá.

1)(...) A derrocada da classe média causou esse tipo de aberração social: o playboy marginal. Lembro de um carinha no meu colégio que se meteu com uma gangue do Menino Deus e acabou cheio de furo de faca no peito. Uns dias depois do enterro, dizem, teve o túmulo violado, a lápide destruída, pixada e decorada com vários tubinhos de loló e diet - vazios naturalmente.

Aí os alarmistas de plantão sempre dizem - é culpa da droga.

Eu digo: não é a droga. É falta de LAÇO. Excesso de televisão e falta de leitura. Excesso de posse e falta de carinho. Simples assim.(...)

2) (...)Sempre que eu penso nisso lembro do jiu-jistu. Acho que o jiu-jitsu é um grande injustiçado quando é associado diretamente a determinados atos criminosos. Artes marciais deveriam conceder - e a muitas pessoas realmente concedem - equilíbrio e paz interior. Onde foram parar os verdadeiros mestres, aqueles que puniam severamente qualquer discípulo que se envolvesse em brigas na rua?

Cada vez mais entendo porque os orientais relutam tanto em revelar esse tipo de segredo ao ocidente: o homem branco é mesmo o demônio. E engraçado como Baudrillard estava certo: a transparência do mal é real e evidente.


Grande Cardoso!

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:59:00 PM

Thundercats

Falando em Munrá, alguém sabe por que ele queria derrotar os Thundercats e GOVERNAR O TERCEIRO MUNDO? Se fosse os EUA ou algum país da Europa, mas o TERCEIRO MUNDO? Que burro...

Enfim, no mundo deles só existem o Munrá, seus asseclas e os Thundercats, por que dominá-lo????

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:58:00 PM

Boca d’ouro

Em mais uma manhã sem trabalho, fui a outro dentista, na verdade, um ortodontista. Usei aparelho dos mais variados tipos e tamanhos por toda minha adolescência, ficando faltando – graças a Deus - apenas o estrombólico aparelho que amalgama um freio de cavalo, o capacete do Darth Vader e os elásticos da Brasil Sul. Creio que o senhor orto cogitou que eu tenho BRUXISMO e, talvez, precisarei usar uma incômoda proteção dentária para dormir. BRUXISMO!? É isso que eu ganho por, vergonhosamente admito, querer, e tentar, ser BRUXO na minha nem tão longínqua adolescência.

Por falar nisso, religiões, esse é um tema que eu gosto de discorrer.

Estranhamente, já me deparei com as mais diversas tentativos de louvar ao divino sob a égide de sacerdotal formal. Minha história é um pouco complicada, enfim. Fui batizado numa igreja católica, apesar dos meus pais não serem praticantes, nunca fiz a tal “catequese”. Lembro-me como se fosse hoje:

- Tu decides se quer fazer ou não, não vamos te obrigar a nada. – Diziam meus pais, com alguma diferença para com a filha mais nova e recente.

Sempre critiquei a Igreja e todos seus ramos, por conta dos absurdos, incongruências e, principalmente, a Bíblia. Deus nos livre de tamanha esquizofrenia. Eu acho inaceitáveis as incoerências presentes no livro sagrado cristão, mas, azar. Cada um com seus problemas e eu estou longe de tentar ser um conversor de fiéis. Só acho absurdo aceitar 100% do livro. Cá pra nós, somente as crianças deveriam cair em certas baboseiras. Alguém com certo raciocínio não pode se deixar levar por coisas ridículas.

Falando em coisas ridículas, e nas religiões em geral elas abundam, minha mãe recebeu, em pleno Dia Internacional da Mulher, um cartãozinho de uma vereadora que dizia:

“mas a mulher que teme ao Senhor, essa será louvada” – Provérbios 31:30

Vamos combinar, quem é o retardo que cuida do marketing dessa mulher?

A medida que fui crescendo e me tornando um adepto do pensamento no lugar da crença descabida, fui me deparando com a desoladora e, talvez, imutável consciência de que religião ALGUMA, salvo algumas exceções, são totalmente ruins, mas, em contrapartida, religião ALGUMA é totalmente boa. Em suma, tudo não passa de crendices e interpretações bizonhas de algum maluco carismático o suficiente.

Acredite, creio em Deus, mas não penso que nenhum dogma da humanidade pode ser real. Toda esse ritualismo e GRIS GRIS são coisas do tempo em que os bruxos das tribos desenhavam coisas toscas nas cavernas. As religiões só foram ficando mais regradas e sofisticadas, mas é tudo primitivismo.

Acredito que o Criador é tão inconcebível que seria impossível entendê-lo ou agradá-lo. Por exemplo, ficar, TEORICAMENTE, sem transar, sem grana e vestido de preto, não significa que esteja agradando o Supremo Mano Lá de Cima. Eu acredito que, na verdade, somos uma experiência de entretenimento divino. Como já disse, um gigantesco BIG BROTHER, onde a eliminação pode vir a qualquer instante. Afinal, por que alguém criaria um ser com tantos defeitos e conflitos internos? Só se Deus não fosse tão bom assim e tenha falhado na fórmula, mas, sinceramente, não creio nisso.

Bom, voltava eu do ortodontista, quando lembrei que minha mestra de Reiki ficava por ali. Decidi fazer uma visita em sua loja esotérica e de presentes paraguaios, enfim, sobreviver de terapia alternativa não deve ser fácil. Principalmente pelo cunho alternativamente duvidoso da coisa. Mas ela estava aplicando Reiki no momento, então decidi comprar uns incensos, um até com uma embalagem bastante semelhante a um VIBRADOR, e um porta- incensos trimmassa. Não que eu já não tivesse um, mas é que esse é mais bonito, resistente e MAIOR, não aquela vagabundagem fininha que cai toda a cinza pelos lados.

Reiki é uma exceção que eu considero bacana. Não é religião, você pode acreditar no que quiser e ATÉ não acreditar no próprio Reiki, mas, funciona. Já tive, pessoalmente, não uma, nem duas ou três, mas dezenas de provas irrefutáveis. Mas, mais uma vez, não cabe a mim convencer ninguém de porra nenhuma.

Quando estava quase chegando em casa, vi uma velha, parecida com o Munrá (aquela múmia maligna dos Thundercats). Logo percebi que se tratava de uma cigana, ela se aproximava de mim. Pediu um cigarro e eu disse, verdadeiramente, que não fumava. Então ela olhou para os meus olhos e disse:

- Vem cá que eu vou te dizer uma coisa. – disse acenando com a mão.
- Não, não, não vai ler a minha mão coisa nenhuma. – respondi sem parar.
- Vou te jogar uma maldição. – ela teve a coragem de dizer.
Virei-me – Eu tenho o corpo fechado por São Raciocinius. – ri internamente e me mandei.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:42:00 AM

terça-feira, março 11, 2003

Sina

Estava preenchendo um questionário da série Obras Primas, esses que vem com o selo pago e tal, afinal, os caras merecem uma ajudinha depois de incentivar a cultura assim, e me deparei com mais uma piada interna sobre nós, os publicitários:

Profissão:

Executivo ( )
Profissional da área da saúde ( )
Vendedor ( )
Publicitário/etc ( )
.
.
.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:51:00 PM

Bhdgfiu rghuitysvjhdgrondfhkl

Ir ao dentista, pra mim, é sempre a mesma coisa: quase preciso de uma transfusão de sangue, mas, como de costume, estou sempre invicto em relação às caries. Jamais tive uma. Penso que sou imune a esse tipo de coisa, já que, digamos, eu não sou um campeão na escovação. Tanto é que os dentistas sempre me xingam pela minha inaptidão para com a escova.

O que mais incomoda não é o sangue ou a máquina que faz bzzz, mas sim aquele estúpido sugador que dá uma pouta coceira na língua.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:52:00 AM

Lenda Urbana

Filmes do tipo “Pânico”, onde uma série de estudantes juvenis e beberrões em uma universidade anônima são mortos de maneira estrondosa e os culpados são sempre aqueles com cara de bom-moço, são uma grande chateação a nós que não gostamos de coisas totalmente impossíveis. Enfim, vendo apenas o fim do filme, foi possível observar e refletir como uma pessoa leva um tiro, atravessa uma parede, cai do 2o ou 3o andar e ainda consegue estar viva, portando um machado tirado sabe-se lá de qual orifício e com forças pra matar mais duas pessoas a golpes de machado, isso tudo sem despertar as suspeitas da neurótica polícia americana.

Mas o melhor de tudo foi a guria que foi feita de peneira com um afiado bisturi e sai andando, lutando e, depois, indo pra casa de carro, sem ao menos manchar a roupa de litros de sangue. Esses roteiristas precisam de finais menos intrincados ou então de personagens com poderes mágicos...

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:17:00 AM

segunda-feira, março 10, 2003

F-1

Com as novas regras da Fórmula-1, o espetáculo ficou realmente bonito de ver. Ultrapassagens às ganha, pouca oportunidade para hegemonias idiotas como a da equipe do Chapolim Colorado e, o mais importante, a valorização do piloto acima da parafernália tecnológica do carro. Não que eu seja um grande admirador do “esporte”, que, vá lá, nem devia ser chamado de esporte, mas que é bem mais divertido ver 3 carros numa ultrapassem simultânea do que a panela da Ferrari, isso é.

Claro, nem tudo na Fórmula-1 mudou, como, por exemplo, o Rubinho Barrichelo que sempre manterá a hegemonia de maior número de corridas inacabadas por conta de não saber fazer curvas. Eu fico realmente impressionado como um PROFISSIONAL, na maior categoria de corridas do mundo, não usa dois pés nos únicos dois pedais. É verdade, ele só usa um pé. Vai ser mangolão no inferno.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:39:00 PM

sábado, março 08, 2003

Sábado sem luz

Cheguei em casa, depois de adquirir Crime e Castigo na banca, às 10h ou algo em torno disso. A Muri estava se preparando pra um casamento, do qual eu não estava muito a fim de ir e por isso não iria, de uma prima dela e essa coisa toda. Não tinha luz, como já está virando um costume, aqui em casa.

Esse tipo de coisa, ociosidade, sempre desperta meu Word cerebral: não paro de escrever mentalmente e sequer cogito pegar um papel pra anotar, minha letra é tão horrível que não vale a pena tentar decifrar depois. Passei a manhã terminando o excelente Cidade de Deus, apesar de ficar um pouco enfadonho no fim. Toda aquela guerra e matança ficou meio distante, como se nada mais chocasse ninguém, nada mais tivesse importância. Tudo bem que essa deve ter sido a intenção do autor, mas ficou meio chato demais pra caralho ler umas 150 páginas de tiroteio quase incessante, com quilos de mortos que sequer tinham seus nomes citados, eram apenas “mais um teleguiado”, “dois quadrilheiros de Bonito”, “um ferido da Treze” e assim vai... mas é ótimo, assim como o filme, apesar de bem diferente, inclusive no nome dos personagens “principais” e a pouquíssima importância do narrador da película, Busca-Pé, no livro.

Quando acabei o Cidade, ainda antes do delicioso almoço, peguei outro livro da pilha: o Escorpião da Sexta-feira, que é da Muri. Achei o livro bastante Charles Kiefer, pelo menos o que eu pouco0 conheço dele, uma porcaria desnecessária. Pra mim é mais um grande, no sentido de tamanho, conto, do que um livro propriamente dito. Mas isso deve ser esquecido pelo caro leitor do brógue, eu sou assim mesmo, tenho alguns preconceitos literários que, talvez, nunca me deixarão. História, pra mim, é isso que importa. Forma de narração e firulas estrombólicas, repito: pra mim, são apenas legalzices desnecessárias que podem melhorar e diferenciar uma obra, mas não são necessárias. Uma boa história, sim, isso é que faz um bom livro.

Previsível até os ossos, O Escorpião foi uma leitura fácil, nem duas horas sob a iluminação do Astro-Rei e eu já tinha acabado, sem nenhuma surpresa, desde a primeira menção da banheira – com a puta no ap do assassino. Em suma, perda de tempo, não gostei. Depois do Scorpion, olhei a minha pilha de livros pra ler. Crime e Castigo me chamava, por alguma razão que me escapa, não o escoli desta vez. A Divina Comédia, que ontem venceu o meu pai na página 32, me cuspia nos olhos e gritava:

- Vmos, vamos, seu covarde! Garanto que você não vai conseguir, pegue aqui, vamos, vamos!

Olhei, decidido, pra ele. Cheguei a fazer menção de pegá-lo na mão e arreguei, não como um maricas, mas como um lutador que sabe que precisa treinar mais pra derrotar um determinado inimigo. – Ainda não tô preparado, mas o teu ta guardado – pensei. Me decidi por uma leitura mais leve, mas não menos prazerosa, desentoquei da pilha A Sacerdotisa de Avalon, da mesma autora do excelente As Brumas de Avalon. Entrei na piscina, meio suja, cobrindo até um pouco abaixo do peito, pra me refrescar enquanto eu lia, afinal, sem ventilador seria foda.

Meu padrinho xarope me perguntou:

- Tu gosta mesmo de ler?
Pensei um pouco, sem tirar os olhos do livro e respondi:
- Não, é que sem luz eu não posso ver TV.

A luz voltou perto das 16h.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:15:00 PM

sexta-feira, março 07, 2003

SHSHSHSH – essa risada soa bastante com meu próprio nome. :)

Não adianta negar, dor de corno sempre acaba gerando linhas e mais linhas, mesmo que com efeito retardado, como o próprio nome denomina: bastante retardado.

Santa perda de tempo, Batman...

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:17:00 PM

Notícias do brógue do Träsel, a verdadeira maionese (meu Deus, que disturbio!?)

A Anistia Internacional está fazendo uma campanha para evitar o apedrejamento de Amine, condenada à morte pelas autoridades nigerianas por ter tido um filho depois de divorciada - ou seja, é mãe solteira e por isto vai morrer.

Esta campanha é séria, não é como aquelas de meninos com leucemia que vão ganhar US$ 1 por email. Só leva um minuto para preencher a petição ao governo da Nigéria por uma anistia para Amine. Uma outra mulher já foi salva com uma campanha igual. Quem se interessar, pode copiar este post em seu blog, ou enviar a url do MARTELADA para os amigos.

Dica: no campo país, as opções não aparecem - ao menos no Mozilla -, mas é só passar o mouse por cima e os nomes surgem.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:04:00 PM

Mais um relato da repetitiva ladainha anti-Bush

Que coisa impressionantemente fácil é ser presidente dos EUA. Os caras pegam qualquer um que se chame Muhamed e que estava nos EUA no dia da queda das torres idiotas, prendem, sob alegação de SUSPEITA de ter planejado o 11 de setembro e, para faze-los confessar, prendem os caras, por SEMANAS, inteiramente PELADÕES, com as mãos ACORRENTADAS PRA CIMA e, quando, exaustos, tentam tirar um cochila nessa apropriada condição, são acordados com baldes de água fria. As Nações Unidas dizem que é tortura, os EUA afirma que fazem isso mesmo, porém, eis a surpresa, eles não consideram isso tortura, consideram, apenas, uma pequena PRESSÃO. Que coisa mais patética. Logo os DEMOCRÁTICOS EUA, o país onde ninguém é culpado até que se prove o contrário, o país que quer destruir o ditador Sadam.

Por Deus, esse Bush é um estúpido. Há meses ele diz que “não é questão de semanas, mas de dias para a entrar em guerra e se a ONU não aprovar, foda-se a ONU”, só que até agora suas ameaças se provaram o mais puro blefe caipira. O pior de tudo é que o Tio Sam não pode mais voltar atrás, sob pena de confirmar o que todo mundo já percebeu: os EUA estão sendo governados por um dos mais estúpidos seres humanos que se têm notícia na história da democracia ocidental.

O mais engraçado foi saber que essas “armas de destruição em massa”, motivo alegado para a guerra contra Sadam, foram construídas quando a Águia Americana era aliada de Sadam e foram patrocinadas pela Dama do Cu de Ferro, então Primeira-Ministra da Inglaterra nos idos da tenebrosa década de 80, para serem usadas contra os inimigos iraque-americanos.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:42:00 PM

quinta-feira, março 06, 2003

Ano novo – vida nova

Começou tudo de novo. Carros, buzinas, agito e mingau no Espiral. As coisas estão em seus devidos lugares e todos que migraram pro litoral já retornaram ao concreto armado da cidade grande. Por isso é ainda mais estranho estar sem emprego. Parece que o mundo a minha volta esta andando mais devagar, eu não faço parte das coisas. Estou perdido no espaço-tempo. “Cópia da cópia da cópia”.

O mais duro é não saber o que fazer. Quando não se tem férias por algo em torno de 3 anos e nunca, até então, tinha havido um período em que eu estivesse sem emprego é realmente muito estranho TER tempo pra fazer alguma coisa. O único problema é que eu não tenho a menor idéia do que fazer. Pura falta de costume. Ser escravo do relógio, pode parecer filosofia barata, é cômodo para nós ovelhas do capitalismo. Vamos pra lá e pra cá, não sabemos direito o que está acontecendo, mas vamos indo. Lá, cá, aqui, lá. Agora eu tenho que decidir pra onde ir, usar o cérebro. Talvez isso sirva pra me libertar. Ou, se eu apelar pra televisão, me deixar doido.

Olha, dá Simpsons às 18h30min, UHU!
.
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Duh....

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 7:15:00 PM

Agora o carnaval realmente acabou

Desiludido com a promessa do milagreiro da Silva, decidiu botar pra quebrar na sua própria folia: o bloco do MST fez a festa em umas 5 fazendas, pelo menos uma delas com famílias JÁ assentadas pelo Governo, invadindo o alheio em busca do perdão "ah, deixa pra lá, é Carnaval". Cada um brinca como pode, né?

Tava demorando mesmo e nenhuma data seria mais propícia pra botar um fim no otimismo MILAGREIRO, não no benéfico otimismo pé no chão. Acabou a folia, o ano brasileiro, já era hora, começou. Curada a ressaca, é hora de ver que tudo continua igual, afinal, não existe forma de resolver os problemas do Brasil em 4 míseros anos, imagine só em 3 pequenos meses.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:53:00 PM

segunda-feira, março 03, 2003

Mais do mesmo

O carnaval, incrível, continua sempre o mesmo. Digo, pelo menos, em essência. O Rio, e agora São Paulo, com toda aquela coisa de enredos que giram entre artistas das antigas, homenagens (?) idiotas à alguma cousa, histórias de reis negros e exús dos mais diversos. Toda aquela gente, 80% usando a roupa mais cara que jamais vestiu na vida e com disposição duvidosa no caso de substituir a Sapucaí por um balde e um esfregão. Isso, claro, lá pro Sudeste, pois no Nordeste é aquilo, blocos e mais blocos, dos mais variados estilos, preços e objetivos. Aí sim, com certeza, disposição nula no caso do balde e esfregão.

Já aqui no Rio Grande é de dar vergonha e, ao mesmo tempo, orgulho. Vergonha, pois a tentativa de Carnaval é feia pra caralho. Todo mundo com algum tino para o negócio acaba se mandando ao menos pro litoral catarinense, os que aqui permanecem, muito provavelmente, não gostam de carnaval ou estã envolvidos em alguma coisa monetária que impossibilita sua saída. Em todo caso, há aqueles que são uma exceção e desembocam às margens do Rio Guaíba para participar do emocionante desfile do grupo especial de Porto Alegre. Desfile esse caracterizado pela quantidade absurda de metros cúbicos de água que, como uma punição divína, cai todo ano sobre as cabeças dos TIGRES e BAMBAS que ousam "desfilar", sem contar as alegorias que mais parecem um carrinho de mão com 2 ou 3 balões, e escolas com cerca de 200 integrantes (as grandes) totalmente bêbados e caindo pelas tabelas. Isso sim é um verdadeiro show de horrores. Por isso tenho orgulho de Porto Alegre: não há carnavalescos o suficiente sequer para encher uma escola do Rio. Ufa! A pobreza do nosso carnaval deve ser pelo fato do tráfico não ser tão forte, em matéria de chefões, por aqui.

Canoas sempre se salvou do vexame carnavalesco. Cidade satélite como é, nunca precisou de um bloco, uma escola ou, ousaria, um carnaval. Mas não foi isso que aconteceu esse ano. Por Deus, que vergonha da minha cidade. Vi umas 2 ou 3 arquibancadas, distribuidas em não mais de 20 metros, ostentando uma das avenidas da cidade. Como não poderia deixar de ser, uma pequena PASSARELA foi coberta com telhas de zinco e forrada com logotipos de alguma cerveja, talvez a carnavalesca Brahma, para servir de CAMAROTE. Putz, que vergonha. Me resignei a ouvir a batucada e gritaria dos bambas canoenses, entocado, como diriam os "bicho-solto", lendo um livro e esperando esse pesadelo passar.

Como alguém pode gostar de carnaval? Até os intelectualóides descolê dão um tempo em sua sisudez e caem no ZIRIGUINDUM. Não compreendo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:51:00 PM


Meu inferno particular:

Assim como o CHIFRUDO COMANDANTE DA MAIOR REPARTIÇÃO PÚBLICA DOS INFERNOS, sou amado por alguns, odiado por muitos, ignorado pela maioria, sigo meu caminho entre a redação publicitária e a chinelagem. Assim como o DEMO, sou conhecido pelas mais diversas alcunhas, como Sérginho, Dark, Schüler, Henrique e outros, mas se quiser entoar o manta completo para me EVOCAR, mande ver no Sérgio Henrique Schüler.


Inferninhos:

Alexandre Soares
Brainstorm9
Cardoso
Debbie
Firpo
Hermano
Lu Prade
Maria
Marketing de Guerrilha
Moardib
Muri
Neil Gaiman
Santiago na Índia
Textorama
Tranish
Träsel
Van Damme na Índia
Vêrça
Zamin na Índia


Vá pro inferno também:

Meu fotolog
Meu audioscrobbler
AIESEC Brasil
AIESEC International


Moblogs:

Resumão
Fábio
Geraldo
Guto
Jéssica
Mari
Pinky


Por que fui pro inferno?

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