![]() |
![]() A dor não era pior. Alguns duvidavam disso, achavam que Yogui fazia aquilo pra se aparecer. Mal sabiam eles que Yogui gostava era de desaparecer, fazendo deste seu passatempo preferido. Sumia por dia da vista de todos, camuflando-se na multidão de desconhecidos ou até mesmo indo para a caverna onde costumava morar com seus pais - que também não o viam a não ser que ele desejasse pedir alguma coisa, como um novo calção de banho ou um óculos para enxergar a vida como uma imensa sacola de supermercado. Mas o caso é que agora sentia-se mal e não podia evitar, tinha de visitar o DOTÔ por conta de seus supracitados mal-estares físicos. Então Yogui procurou nas páginas amareladas de sua agenda o telefone do DOTÔ e marcou uma consulta. Felizmente seu plano de saúde cobria os maiores males da humanidade, incluindo aí a bicada do papagaio marrom e as terríveis mordidas do vírus de esquilo. Encontrou um DOTÔ e ligou. Foi atendido por uma secretária com sotaque veneziano do norte. Marcou a consulta, não sem antes amaldiçoar os imigrantes ilegais que inundavam a sua crosta planetária. Deslocou-se até o consultório do DOTÔ, que era bastante longe de onde Yogui morava, mais precisamente nos Pântanos Pantanosos de Epaminondas Plus (ou PaPEPlu para os modernos que ficavam no bairro vizinho, Strogonoffália). Chegando em frente ao endereço, era o único prédio num raio de 100 quilômetros, portanto bastante fácil de achar, entrou e foi cumprimentado pelo pelos 34 seguranças do prédio e o único zelador. Subiu até o 501o andar e finalmente achou o consultório do DOTÔ. A secretária (que era quem tinha sotaque veneziano do norte) até era bem competente e nem vestia-se com folhas de samambaia como era costume daquele planeta. Fato este que Yogui amaldiçoou, porque, apesar da pele verde limão, ela tinha até uma bela cauda. - Ennnnnnnntããããããão? - Disse a secretária veneziana, mexendo nas venezianas da sala. - Sou Yogui Candal, tenho horário marcado. - Oooooooooohhhhhhh, poooooooor faaaaaaavvvvvvooooooor, seeeeeeeennnnnnnteeeeeeeeeee-sssssssssssssssssssssse. - Obrigado. Sentou-se na única cadeira disponível no consultório e, ao tocar o primeiro dos seus GOMOS no assento macio e aveludado desta, ouviu a secretária veneziana do norte dizer seu nome: - Yooooooooooooooooogggggggui, poooooooooooooooooooooooooooooodddddddde, passsssssssssssssssar. Yogui levantou-se, apesar de não estar ainda realmente sentado, e dirigiu-se até a porta metálica que ligava a sala de espera ao consultório onde o DOTÔ atendia. Adentrou o recinto e lá estava a típica sala de todo DOTÔ: totalmente verde limão, caveiras penduradas no teto, um mapa universal das dimensões pendurado (obviamente na parede leste, como todo DOTÔ que sabe o que está fazendo) e mais um monte de niknaks tribais totalmente estranhas, mas completamente necessárias aos trabalhos curativos do DOTÔ. O DOTÔ era um sujeito gordo e baixo, mas parecia ter uma agilidade incrível, mal Yogui cruzou a porta e o DOTÔ, que jazia sentado em sua escrivaninha, já estava, em um único movimento, atrás de Yogui closeando a porta atrás de si. Logo começou a falar, movendo as mãos mais do que qualquer pessoa normal poderia, sua mão esquerda ia de cima da cabeça até os pés em poucos segundos e a direita acompanhava o mesmo movimento, só que totalmente backwards. Parecia mesmo que o DOTÔ estava dançando alguma música do Michael Jackson, mas não era o caso. Ou era? Bom, ele disse: - Qual é o problema, jovem, ahn - parou, olhou para um esqueleto de boina que estava de pé. O esqueleto disse: - Yogui Candal. - Yogui Candal! Claro! - Exclamou o DOTÔ - Não se assuste com Guevara, ele é um esqueleto simpático e de muito poder. - Guevara? - Disse Yogui. - Oh, sim, conte sua história ao rapaz, amigo Ernesto. - Disse o DOTÔ dirigindo-se ao esqueleto, que agora acendia um charuto. - Ah, é tudo muito chato. Eu era um guerrilheiro, então uns caras me mataram e o DOTÔ, reconhecendo que eu era um espírito de poder, juntou meus ossos e o trouxe para ajudá-lo nas curas. Desculpe o charuto, é que, estando morto, eles não me fazem nenhum mal. - Tudo bem. - Disse Yogui. Então o DOTÔ retomou as rédeas da conversação e disse, olhando para o esqueleto falante e fumante: - Então, o que você tem? - Eu? - Disse o esqueleto. - Não, claro que não, ele. - Disse o DOTÔ virando-se para Yogui, que observava tudo muito atentamente, sabendo que não havia jeito, todo DOTÔ era muito excêntrico. - Bom, eu estou com uma pressão aqui no peito e uns calafrios e... - Dizia Yogui ao ser interrompido imediatamente pelo DOTÔ que disse: - Espere. E Yogui esperou. O DOTÔ pediu a Guevara que alcançasse o estetoscópio em cima da mesa, mas acabou irritando-se com a falta de mobilidade do esqueleto e acabou pegando ele mesmo o aparelho. Então colocou o estetoscópio nos ouvidos de Yogui e colocou a extremidade sobre o coração (ou onde deveria estar antigamente) o coração de Ernesto Guevara. - Escuta algo? - Disse o DOTÔ para Yogui, que responde negativamente ao seu interpelante. - MARAVILHA! - Gritou o DOTÔ - Guevara não tem coração, por isso não faz barulho nenhum. Agora escute o meu. - Yogui obedeceu - agora ouviu? BOM! É assim que deve soar um coração normal, amigo Yogui Candal. Agora escute o seu próprio. Yogui colocou o estetoscópio sobre seu próprio coração e apavorou-se. Parecia uma gigantesca escola de samba, só que com integrantes da bateria com mal de Parkinson. - Viu o que há de errado? - Disse o DOTÔ a Yogui. - Sim. Mas o que eu faço? - Ora, isso é você quem sabe. Vá atrás do seu amor, essa doença eu não posso curar. - Disse o sábio DOTÔ, dando palmadinhas nas costas de Yogui como que expulsando-lhe do consultório. Demônio conjurado por Sergio Schuler às
10:53:00 AM
![]() Composição: Amarante Quis nunca te perder Tanto que demais Via em tudo céu Fiz de tudo cais Dei-te pra ancorar Doces deletérios E quis ter os pés no chão Tanto eu abri mão Que hoje eu entendi Sonho não se dá É botão de flor O sabor de fel É de cortar Eu sei é um doce te amar O amargo é querer-te pra mim O que eu preciso é lembrar e ver Antes de te ter e de ser teu, muito bem Quis nunca te ganhar Tanto que forjei Asas nos teus pés Ondas pra levar Deixo desvendar Todos os mistérios Sei que tanto te soltei Que você me quis Em todo o lugar Li em cada olhar Quanta intenção Eu vivia preso Eu sei é um doce te amar O amargo é querer-te pra mim O que eu preciso é lembrar e ver Antes de te ter e de ser teu O que eu queria o que eu fazia o que mais? E alguma coisa a gente tem que amar Mas o q não sei mais Os dias que eu me vejo só são dias Que eu me encontro mais e mesmo assim Eu sei também existe alguém pra me libertar Demônio conjurado por Sergio Schuler às
5:40:00 PM
![]() Demônio conjurado por Sergio Schuler às
2:25:00 PM
![]() Aí ele chega no necrotério e o médico legista fala: - Eles morreram porque seus intestinos foram arrancados. E então nosso herói, com sua expressiva expressão, falou ao legista em tom de desdém: - Me diga algo útil ao caso. Eis que o legista responde: - Ela tinha sangue AB NEGATIVO. . . . !!!???!!?!??!??!??!?! Demônio conjurado por Sergio Schuler às
2:22:00 PM
![]() E, com mil demônios, ninguém esquadrinha porra nenhuma nunca. A gente OLHA ou VÊ, dependendo de QUÃO Dom Juan tu é. Demônio conjurado por Sergio Schuler às
2:17:00 PM
![]()
Demônio conjurado por Sergio Schuler às
6:15:00 PM
![]()
Demônio conjurado por Sergio Schuler às
5:03:00 PM
![]()
Demônio conjurado por Sergio Schuler às
3:52:00 PM
![]()
Demônio conjurado por Sergio Schuler às
3:11:00 PM
![]()
Demônio conjurado por Sergio Schuler às
3:01:00 PM
![]()
Demônio conjurado por Sergio Schuler às
2:43:00 PM
![]() Meu pai é foda mesmo. Musicalmente, praticamente tudo que eu conheço de bom é derivado dele. Lá em casa eu não compro cds, eu pego os do meu pai. Quem pode dizer que tem esse privilégio? Aprendi com ele a gostar de Beatles, Rolling Stones, Johnny Winter, blues em geral, Mutantes, Secos e Molhados, etc etc etc. Demônio conjurado por Sergio Schuler às
12:56:00 PM
![]() Demônio conjurado por Sergio Schuler às
1:08:00 AM
![]() ![]() You Are A Pirate! What Type Of Swashbuckler Are You? brought to you by Maddog Varuka & Dawg Brown Demônio conjurado por Sergio Schuler às
3:02:00 PM
![]() Los Hermanos é foda, não adianta. Metade do show com músicas do cd novo, galera com as músicas na ponta da língua (e saiu a menos de um mês - pra uma banda que praticamente não toca na rádio, é algo memorável). Deu pra ver claramente que eles tiraram uma febre por Porto Alegre. Depois da primeira música tocada, eles se abraçaram, como quem diz "muito afudê, funcionou" (claro que cariocas não falam "afudê", mas vá lá. Sem palavras. Queria ir hoje de novo. Demônio conjurado por Sergio Schuler às
4:47:00 PM
![]() Achei interessante. Who knows? Pois ontem estava escorado numa parede da faculdade, esperando o tempo passar, e aí dois caras pararam quase do meu lado. Logo a japa-meio-china-totalmente-brasileira apareceu. Era amiga dos caras que estavam do meu lado. Afiei os ouvidos e abri os dentes para escutar o colóquio. Na primeira frase que ela falou, como uma verdadeira MONGA, reconheci totalmente sua CHINESIDADE e abandonei o projeto. Odeio pessoas burras e mongas, sabe aquele lance meio DANIELA CICARELLI? “AHN, MEU, AHNNNNNNNNNNN, EHEHEHEH” (enquanto move os ombros de um jeito totalmente TENEBROSO e falseia um dos pés pra lá e pra cá). Argh. Malditas pessoas idiotas. Será possível que não tem mulher que mexa comigo na parte de cima do meu corpo e que seja interessante? Ah, certo, você aí do fundo teve uma boa resposta. Diga mais alto para a platéia, por favor. É, você mesmo aí, de vermelho. E então o cara de vermelho levanta e diz: - É que as que são interessantes provavelmente não querem ficar contigo! *gargalhadas da platéia* - Adoro a participação do público. Demônio conjurado por Sergio Schuler às
5:40:00 PM
![]() Regras gerais são estúpidas, é isso que eu digo. Eu, por exemplo, estranhamente tenho meus DESBLOQUEIOS sanados quando converso no MSN. Basta a pessoa certa e, a la BEACKMAN, BARABIM, BARABUM, BARA-PRONTO! Comecei a escrever o material. Demônio conjurado por Sergio Schuler às
4:55:00 PM
![]() Demônio conjurado por Sergio Schuler às
1:08:00 PM
![]() Demônio conjurado por Sergio Schuler às
2:05:00 PM
![]() - Eu te conheço? - Disse ela ao desconhecido. - Não. - Respondeu o desconhecido. - Mas como tu sabe meu nome? - Tu te chama Alice? - Sim. - Bom, eu não sabia, eu falei “Alice” por causa do livro do Lewis Carrol que tu está lendo. - Ah, certo, que idiota que eu sou. - Sim. - Quê? - Eu também gosto de ler no parque, principalmente quando tá esse friozinho, aí eu fico no sol, exatamente nesse banco que tu está. - Hm, legal. - Disse Alice já perdendo o interesse. - Ahn, e então? - O quê? - Vamos tomar um café? - Mas aqui não tem cafeteria. - Eu moro aqui perto, tenho uma máquina de café expresso em casa. - Hm, não sei. - Ah, qual é, se tu gosta de ler tu vai gostar da minha casa. - Ah, é? - É, eu tenho uma grande biblioteca na minha casa. Ou melhor, eu tenho uma pequena casa na minha grande biblioteca. Alice riu e disse: - Bom, não posso. - Por quê? - Disse inexpressivamente o desconhecido. - Porque eu não te conheço. - Prazer, Alice, meu nome é Alexandre, mas todas as pessoas me chamam de Bibliotecário. - Disse o desconhecido, estendendo a mão para cumprimentá-la a moda antiga, chacoalhando a mão. - Ahn, prazer, eu acho, Bibliotecário. - Disse ela, retribuindo o velho cumprimento sem deixar de pensar como era antiquado aquele sujeito, utilizando o velho e quase esquecido chacoalhar de mãos que apenas os mais velhos utilizavam. - E então, vamos tomar esse café no meu duplex ou não? - Disse ele incisivo. - Ah, não sei... - Disse Alice, analisando bem as palavras dele que havia citado “duplex”, muito provavelmente não inocentemente. Imediatamente ela achou que ele estava querendo dizer que era rico só para arrastá-la ao apartamento dele, como se isso realmente importasse. E isso não fazia realmente a diferença. Ela dava pros pobres e pros ricos sem distinção. Gostava de transar. E este desconhecido até não era dos piores que ela já viu, a coisa toda era excitante até. Um desconhecido que sequer forneceu seu nome. - Ok, então vamos tomar esse café, vamos ver se é bom. - E ela se levantou e ele a foi guiando, enquanto caminhavam languidamente. - Eu já disse que tenho uma máquina de café expresso em casa? - Oh, sim. Bastante incomum isso heim? - É, eu prefiro a minha casa do que os cafés por aí. - Por quê? - A gente tenta ler num café comum e é só gente conversando e essa coisa toda. Prefiro ficar em casa. - Hm, ok. Há cerca de uma quadra do parque onde encontraram-se originalmente, entraram numa rua simpática de duas mãos, meio que RESSEMBLANDO uma avenida, mas com paralelepípedos no lugar do usual asfalto sem graça. A rua, que na verdade, Alice notara logo após, era de fato uma avenida, chamava-se “Avenida Ganso”. Ela ficou imaginando se aquela simpática rua e quieta, emoldurada de raras árvores e jardins bacanas, tinha (ou teve) um lago com gansos. Mas, aparentemente, não havia nenhum. E Bibliotecário, quando inquirido sobre o assunto, se absteve a dizer que “talvez em tempos remotos”, mas ele “não se lembrava de todo”. Aí pararam na frente de um portão de um prédio muito bacana, desses condomínios claramente erguidos para abrigar ricos. Portão eletrônico, porteiro 24h, cerca elétrica, sistema de câmeras de tv, jardins, parquinho para crianças, gerador de oxigênio, essas coisas. Bibliotecário colocou o dedo no leitor de impressões digitais e o portão abriu, ele fez um gesto teatral convidando-a para entrar e disse, também teatralmente: - Entre por sua conta nos meus domínios. Ela sorriu e cruzou o portão. Entraram no elevador, aparentemente tão grande que era maior que a cozinha da maioria dos apartamentos de hoje em dia, inclusive o da própria Alice, que morava de favor na caverna de um troll na Av. Farwood. O Bibliotecário não apertou nenhum botão, e na verdade não havia mesmo nenhum no elevador. Apenas um ou dois segundos depois, sem nenhum sinal concreto de que o elevador havia realmente se movido, a porta se abriu e revelou um grande salão, iluminado com uma luz amarelada, provavelmente indireta. Mas o que mais chamava atenção não era a iluminação ou o grande salão, mas sim o que havia nele - livros e mais livros. Todas as paredes, a exceção de uma grande janela que dava para a Avenida Ganso (ainda que Alice não reconhece aquela parte exatamente como sendo de nenhum recanto da simpática GANSOLESS avenida), eram cobertas de prateleiras e livros. De todos os tamanhos, cores e formatos. Zilhões de livros. E os livros não se confinavam apenas as paredes, haviam prateleiras no meio da sala, como dessas em livrarias de verdade, e estas também estavam cobertas de livros. Alice ainda estava embasbacada, dentro do elevador, com o Bibliotecário do lado de fora, segurando a porta para que não fechasse, fazendo complexos sinais para que ela entrasse no apartamento, saindo, portanto, do elevador. Ela finalmente entrou no apartamento, portanto, saindo do elevador, e sentiu aquele cheio que só as livrarias, não bibliotecas, têm. A celulose, o ar na temperatura ideal, a umidade certa, aquele lugar tinha o perfume das grandes livrarias do mundo civilizado. Aquilo era o paraíso da leitura. O bosque do saber. A biblioteca de Alexandre, ou o Bibliotecário, era o lugar que Alice por diversas vezes havia sonhado em morar. Após o convite do Bibliotecário, ela sentou-se em um sofá feito inteiramente de livros. Sentiu-se um pouco desconfortável, aí descobriu que estava com o TRASEIRO sobre um livro do Marques de Sade, quando o anfitrião, percebendo o desconforto da convidada, removeu o livro e substituiu por um do Brian Weiss, Alice finalmente se sentiu bem e recostou-se no sofá/prateleira. - Agora eu entendo o seu nome. - Alexandre é o nome do meu avô. - Não, eu digo, seu apelido, “Bibliotecário”. - Ah, claro. Bom, vou pegar o café, espere um pouco. - Bibliotecário foi saindo rumo a uma larga porta de vai-e-vem estilo saloon e, quando foi atravessá-la, de repente parou e virou apenas 1/3 da cabeça para trás e, com as orbes quase saltando para fora dos olhos para enxergar Alice, finalizou: - por favor, não mexa nos livros. Eu sou muito ciumento com eles e sou metódico em sua arrumação. - Tudo bem. “Tudo bem um caralho a quatro, sou doida por livros, vou dar uma olhadinha e ele nem vai notar. E, se notar, depois do sexo ele vai achar que está tudo bem”, pensou Alice, levantando-se rapidamente e correndo silenciosamente para a prateleira logo a sua frente. Aparentemente não havia divisão plausível, nem por nome de autor, nem por gênero. De modo que ela agarrou o primeiro livro que viu a sua frente. Era um livro grosso, com capa de couro, parecia antigo. O letreiro era dourado e apenas dizia “Fábulas Ilustradas”. Alice abriu o livro ao acaso, mas este imediatamente caiu da sua mão. Quando Alice foi juntar o livro, percebeu que o livro tinha transformado-se repentinamente em um pão meio esmigalhado (desses feito em casa e que ainda estava quente quando ela tocou). Logo Alice percebeu que o chão estava diferente, parecia grama. Ao olhar em volta, ela viu que não estava no apartamento de Alexandre, mas sim em uma floresta densa. Olhou pra trás e viu, perplexa, que o pão que estava no chão estava espalhado por todo o caminho, até onde ela podia enxergar, por detrás dela. - Que brincadeira é essa? Alexandre! Cadê você? Bibliotecário? - Gritou Alice em todas as direções. - Oh, você está aí, ainda bem que deixou estes rastros de migalhas de pão, eu quase a perdi de vista. Se não fossem as migalhas. - Disse Alexandre. - Que brincadeira é essa, cara? Eu quero sair daqui, Alexandre! - Heim? Porque está me chamando assim? - Ora, não seja palhaço. Ok, eu te chamo como você quiser, Bibliotecário. - Por que não me chama de João, heim Maria? - Por que você me chamou de Maria? - Porque esse é o seu nome. Os dois ficaram em silêncio por um momento que pareceu tão longo e tão curto quanto uma gozada, até que finalmente Alexandre/Bibliotecário/João/Whatever puxou Alice pelo braço e apontou em direção a algo, dizendo: - Veja, chegamos na casa de chocolates. Vamos lá. Alice ficou parada olhando para aquela casa. Era deliciosa. Um monte de chocolate, doce e açúcar amontoado. Pela chaminé saia uma fumaça de algodão-doce que se espalhava, notou de repente, e enchia toda a floresta. Correu e se atracou numa das janelas, que era de chocolate branco e preto e incrustada com jujubas verdes e amarelas. Alexandre/Bibliotecário/João/Whatever disse: - vou ver quais os chocolates tem ali dentro. - e foi engolido pela porta, sumindo em meio a imensidão de chocolates e doces que, para surpresa de todos, não atraia sequer uma formiga, e estando na floresta, isso deveria significar alguma coisa. Após comer toda a janela, deixando o interior da casa exposta aos raios ultravioletas, Alice deu um tempo na comilança e viu que lá dentro havia uma senhora, muito velha, cozinhando. Pensou tratar-se da doceira que esculpira a casa e foi até lá cumprimentá-la. - Olá, senhora doceira, como vai? - Olá, minha querida. - Disse a doceira, mexendo a panela, com sua voz falhada de velha. - Que chocolate delicioso cozinha? - Oh, não é chocolate, é algo muito melhor, uma refeição quase completa. - E o que é. - Ah, é uma carne muito nobre e rara. Veja os ossos ali em cima da mesa, é um animal muito especial. Por um microsegundo Alice pensou tratar-se de ossos muito estranhos, tão estranhos quanto aqueles que via na faculdade de medicina. - Mas infelizmente a receita não está completa. - Disse a doceira. - Não, e que falta? - Falta um outro animalzinho, igual a esse. - Oh, que pena então, o cozido não ficará perfeito. - Muito pelo contrário, acabo de encontrar o animalzinho. - Oh, é, e onde está? - Claro, basta olhar-se no espelho. - Disse a velha dando uma gargalhada ao estilo MURRAY, THE EVIL SKULL “Muahahahahahahhahahha”. Então ela pegou sua colher de pau e a ergueu aos céus, em ameaça declarada ao crânio de Alice. - Fique paradinha, querida! Alice, mais depressa do que sua própria sombra poderia acompanhar, largou na pernada para fora da casa. A velha, que apesar de sua aparente tosquice, estava em ótima forma, saiu correndo atrás de Alice gritando “Volte, Maria, volte e venha ser cozida, muahahahahahahaha”. E Alice correu, correu e correu, só que toda vez que ela olhava para trás lá estava a velha bruxa correndo atrás dela. Até que finalmente os anos de cigarro com café e putaria cobraram seu preço, Alice sentiu o fôlego faltar e as pernas falharem. Desabou, impotente. A bruxa, como toda vilã, decidiu utilizar seus primeiros momentos de vitória para falar no lugar de agir: - Muahahahahaha, menina burra, agora vou comer você igualzinho a toda vez que alguém abre o livro. Você não entende? O destino da história escrita é sempre o mesmo, os escritores a escrevem para amarrar o destino a sua vontade. Não há escapatória desta história, e você vai ser pra sempre meu ensopado, Muahahahahahahahaha” Alice então fisgou o fio da meada desta história. Meteu a mão no bolso de trás de sua calça e abriu o livro que havia guardado no bolso desde que Alexandre/Bibliotecário/João/Whatever havia a convidado para tomar um café. Abriu o livro rapidamente. Alice abriu os olhos e viu o teto estrelado do seu quarto. Segurava o livro Alice no País das Maravilhas firmes em sua mão. E, meio dormindo meio acordada, disse de si para si: - Tu não te sente enganada quando uma história acaba assim? Demônio conjurado por Sergio Schuler às
4:55:00 PM
![]() Demônio conjurado por Sergio Schuler às
4:43:00 PM
![]() Demônio conjurado por Sergio Schuler às
10:37:00 AM
![]() Três viva ao Reino do Meu Quarto! Viva! Viva! Viva! Demônio conjurado por Sergio Schuler às
4:10:00 PM
![]() - Via Träsel World News. Demônio conjurado por Sergio Schuler às
10:53:00 AM
![]() - Além disto, também estavam presentes faixas pedindo o passe livre e a meia entrada no cinema. PASSE LIVRE. MEIA ENTRADA NO CINEMA. Jovem é uma merda mesmo. Demônio conjurado por Sergio Schuler às
5:47:00 PM
![]() Mas Beta não era a única que procurava por seu apartamento, todos os moradores dos mais tradicionais edifícios do centro de Parainópolis também tinham que passar bom tempo a cata da porta que levava aos seus respectivos apartamentos. Pode-se imaginar que confusão era para os carteiros. Mas isso não vem ao caso, esta não é uma história sobre os problemas dos carteiros, mas sim sobre um em especial. Joãozinho Trocacarta, o Lorde Carteiro daquela quadra, procurava o apartamento número 207, um apartamento, ele notara anteriormente, que recebia muitas cartas da Tailândia, quase uma vez por semana ele concluíra. Joãozinho observava uma gentil jovenzinha e decidiu, após utilizar todas os 1023 cumprimentos que a boa educação exigia ao aproximar-se de uma dama, perguntar: - A milady por acaso não viu o apartamento 207 caminhando por aí? - Oh, infelizmente não, porque por acaso este é o meu apartamento, Lorde Carteiro. - Respondeu Roberta Nasal. - Oh, a milady então chama-se Roberta Nasal, eu presumo. - Sim, e o sr. Lorde Carteiro, como sois chamado? - Eu sou conhecido pela alcunha de Joãozinho Trocarta. - Oh, é um prazer, Lorde Trocacarta. - O que é isso, milady, o prazer é todo meu. - Então, porque não me dá a carta do meu apartamento? - Disse Roberta, estendendo a mão para a carta que estava na mão de Joãozinho. Joãozinho, num movimento brusco, puxou a carta para dentro de sua bolsa de espaço infinito e disse numa voz mais controlada que a de um mordomo britânico: - Perdão, milady, mas as regras não permitem que eu faça isso, por favor, não insista. Jovialmente, mais até do que Joãozinho esperava, Beta disse: - Tudo bem, eu entendo. Então, vamos procurar juntos o apartamento 207? - Claro, por favor, por aqui. Então subiram alguns lances de escada, quando, de repente, um dos degraus gritou: - Ei! Cuidado com esse salto aí, srta. Roberta. - Oh, desculpe sr. Degrau Número 9.168, estava distraída procurando o meu apartamento, você não o viu por aí? - Oh, sim, como não, está ali. - E o Degrau levou Joãozinho e Roberta diretamente para a porta do 207, um apartamento muito danadinho, que estava atrás de uma trepadeira rindo-se entre seus dentes de maçaneta. - Oh, achei que nunca iriam me achar. - Disse o apartamento 207, controlando seus risinhos bobos. - Ora, finalmente, - Disse Roberta entrando no seu apartamento. - então, pode me entregar a carta agora, Lorde Carteiro? - Não, infelizmente as regras são claras, você deve fechar a porta e eu entrego a carta a porta do apartamento. - Tudo bem. - Resignou-se Roberta Nasal. A porta se fechou e ela ficou a esperar a carta que, finalmente, cruzou a porta que gemeu dizendo “correspondência para Miss Beta”. Ela agarrou o envelope com gana e logo o abriu, mas as notícias de seu namorado, o Tailandês Hunpin, não eram boas. A carta apenas dizia: “Não volto mais, conheci uma japonesa e estou casado e com 64 filhos. Arriba! “Do seu ex-namorado, Hunpin.” Ela começou a chorar e, de repente, a campainha soou: - Ei, tem alguém na porta. - Vá embora, não quero falar com ninguém. - Disse Beta. - Sou eu, o Lorde Carteiro. - Disse Joãozinho. - Saia daqui, você me trouxe notícias terríveis. - Mas eu trago boas notícias agora. - Ah, é? Qual? A 4a guerra mundial? - Não, quero me casar com você. Roberta Nasal foi pega de surpresa, mas, como estava debilitada e abalada, decidiu casar-se com o Lorde Carteiro, afinal, pelos velhos e imortais costumes, uma mulher que fosse trocada por uma japonesa jamais arranjaria um marido descente. E o Lorde Carteiro parecia não se importar. Casaram-se. E o Lorde Carteiro nunca mais entregou as cartas que vinham da Tailândia para sua mulher, além de jamais revelar que quem escrevera aquela carta terrível foi ele e não o Hunpin. Demônio conjurado por Sergio Schuler às
1:01:00 PM
![]() Demônio conjurado por Sergio Schuler às
4:35:00 PM
![]() Demônio conjurado por Sergio Schuler às
4:14:00 PM
![]() Demônio conjurado por Sergio Schuler às
4:12:00 PM
![]() Demônio conjurado por Sergio Schuler às
4:11:00 PM
![]() Demônio conjurado por Sergio Schuler às
4:09:00 PM
![]() Demônio conjurado por Sergio Schuler às
4:07:00 PM
![]() Japonesas andam com passos pequenos e graciosos. Já as chinesas parecem um CAMINHONEIRO BÊBADO enquanto chamam na PERNADA. Demônio conjurado por Sergio Schuler às
4:06:00 PM
![]() Demônio conjurado por Sergio Schuler às
2:54:00 PM
![]() Até 1900 e ALGUMA COISA, os JUDEUS eram OFICIALMENTE condenados pela Igreja Católica por terem matado Jesus Cristo, portanto, eram uns MALDITOS do INFERNO (para os católicos). Mas em outra passagem, os católicos afirmam que Jesus morreu na cruz PARA salvar (os católicos) de seus pecados. Ou seja: se os JUDEUS não tivessem MATADO Jesus, seriam (os católicos) todos ainda uns condenados ao INFERNO - ou seja, os católicos, no lugar de ACUSAR, deveriam agradecer aos judeus por terem imolado seu salvador, não? Parece lógico, mas as religiões, de fato, não são feitas pra terem lógica. Demônio conjurado por Sergio Schuler às
2:47:00 PM
![]() É MUITO melhor tu selecionar pastas e pastas de mp3 para tocar um dia inteiro do que, a cada fim dos 72 minutos de cada CD (que dificilmente tem algo perto de 50 minutos), ter de trocar o CD por um outro - fazendo você perder tempo vasculhando caixinhas e tudo mais. Além disso, com o tempo, as mídias de CD se deterioram com o manuseio, fazendo teu investimento ir pro beleleu graças a arranhões idiotas e tudo mais. Com a MP3, se der pau no HD, basta baixar de novo. Além disso, hoje já está se tornando popular os aparelhos de som que tocam MP3, desde portáteis até no som do carro, então, pra que eu vou andar com TRINTA CDs no carro se eu posso andar com um só de MP3? Até porque andar com CD original no carro, aqui no Brasil, é loucura. No primeiro furto lá se vão todos os CDs e DOBRÕES investidos na aquisição dos mesmos. As gravadoras poderiam MUITO BEM vender a 1 ou 2 DOBRÕES cada mp3 no próprio site do artista. Veja só: Um CD custa em média 20 DOBRÕES e tem em média umas 10 músicas. Se fossem vendidas a 1 real cada faixa (a escolha do freguês, não em malditos pacotes), o CD custaria 10 DOBRÕES pro cara - e, provavelmente, a gravadora ia lucrar MAIS ainda, já que não teria gastos com logística de distribuição (apenas digital), mídia física e impressão de encartes. O único gasto seria com largura de banda - e isso nós sabemos que é bem mais barato pras grandes corporações do que uma distribuição física. Claro, os CDs continuariam existindo, afinal, sempre tem aqueles que preferem a mídia física, o encarte e tudo mais, mas GARANTO que a pirataria seria reduzida bastante, já que é um saco procurar músicas pra baixar, além de demorar nos programas p2p e, também, muitas delas vêm corrompidas. Ou seja, muito mais simples entrar no site da Virgin (ou whatever) e baixar a música que tu quer pagando apenas 1 DOBRÃO. Loucura? Te liga, ERMÃO, as pessoas JÁ fazem isso em alguns países - e nós mesmo brasileiros também, baixando TONS DE CELULAR. Porra, TONS DE CELULAR, aquela coisa TOSCA e RIDÍCULA. Se o cara paga por isso, imagine por uma música DE VERDADE. Demônio conjurado por Sergio Schuler às
2:23:00 PM
![]() Mas, infelizmente, todas as leis de Estados estúpidos, como Brasil, Estados Unidos e Austrália, sempre se pautam na interferência das Instituições para doutrinar e ensinar o que é válido e o que não é, deixando os (poucos) indivíduos conscientes de saco cheio por serem proibido de fazer algo que somente as pessoas estúpidas deveriam ser proibidas. Acho, sinceramente, que todos deviam ser permitidos fazer tudo - desde que não interfiram com terceiros. O melhor exemplo disso são as drogas. Quer enfiar pra dentro das tuas tripas um monte de químicos bizarros que vão te matar? Beleza, irmão, basta pagar por isso, com impostos e tudo (para financiar depois tua hospitalização), e ir fundo. Não seria bem mais simples? Tá bom, iria ter muito idiota morrendo, mas, afinal, são idiotas e esses vão morrer de qualquer jeito, seja comprando na farmácia ou na favela, dá no mesmo. Há de se lidar com a possibilidade e conseqüências de se ser estúpido. Negar isso é uma profunda falta de elegância de qualquer pessoa, esclarecida ou não. Voltando as armas, esse mesmo argumento é válido: se tu quer ter uma arma, tenha - passando por todos os testes e bizarrices para provar que tu não só não é louco, como também sabe o que fazer com uma arma. Não acho válido que o cara deva ser proibido de possuí-la. Por que diabos deveria ser proibido o seu comércio? Ah, o argumento é que - hoje - cerca de 75% das armas envolvidas em homicídios é de fabricação nacional, portanto, obtida legalmente e, em algum momento, tornando-se ilegal. Ok, mas tu acha MESMO que não vender armas vai diminuir o número de homicídios? Sabe o que vai acontecer? O mesmo que com as drogas: tráfico. Além de drogas, os traficantes vão trazer armas importadas também. Pode até diminuir o número de crimes por algum tempo, mas depois vai dar no mesmo, se não pior, já que, como vão se arriscar pra trazer armas, vão trazer umas de calibre maior. Isso já até acontece hoje, mas em menor escala. Ou tu acha REALMENTE que um traficante consegue um LANÇADOR DE GRANADAS acoplado numa METRALHADORA roubando a arma da casa de algum TIOZÃO DO CHURRASCO que tem uma criancinha dessas pra proteger seu patrimônio? Acho MUITO mais válido campanhas de conscientização, mais ou menos como vem acontecendo hoje, onde as pessoas que DESEJAM se desarmam. Eu mesmo JAMAIS teria uma arma em casa, mas sinto-me profundamente CONSTRANGIDO em saber que o Estado quer tirar de mim o livre arbítrio de decidir, por mim mesmo, se eu devo ou não ter a droga de uma arma - nem que seja para brincar de CHARLES BROWNSON. ----- Em vez de ficarem investindo em filmes publicitários e demais mídias de massa para conscientizar que pirataria é crime, peguem essa grana, invistam num bom site de downloads e no marketing do mesmo. Demônio conjurado por Sergio Schuler às
2:23:00 PM
![]() Demônio conjurado por Sergio Schuler às
1:57:00 PM
![]() Demônio conjurado por Sergio Schuler às
5:14:00 PM
![]() Mas não foi bem assim. Fui chamado, passei por umas dinâmicas e entrevistas e cá estou, sou um AGENTE desta REVOLUÇÃO. O que isso significa? Bem, eu vou sair por aí fotografando coisas e escrevendo no meu próprio moblog (mistura de blog e fotolog, só que feito basicamente por celular, mais infos em www.vivo.com.br/moblog). O interessante é que eu vou RECEBER pra fazer isso. A grana é pouca, mas considerando que eu faço isso de graça hoje, parece ser um bom negócio, além de ser divertido demais pra caralho mesmo, ganhar certas vantagens especiais, um celular mucho fucking power e conhecer pessoas bacanas (outros AGENTES) que dentre estes, preciso dizer, tem algumas GATAS QUENTES de alto calibre de destruição. Isso não vai prestar. Em ars longa e vita brevis (uns 45 dias) devo estar com tudo acertado e mando mais infos, urls e tudo mais. A sorte me sorri nestes dias veronais do nosso quase fim de inverno. Demônio conjurado por Sergio Schuler às
12:49:00 PM
![]() O mais interessante é que todos os partidos, sejam eles de oposição, governo, em cima do muro ou ética acima de tudo, e todos os políticos, sejam quais forem, corruptos ou “honestos” (o que quer dizer simplesmente que ainda ninguém descobriu suas falcatruas) faz e diz QUALQUER coisa, menos o principal: É preciso, de uma vez por todas, mudar o sistema político brasileiro. Todos nós sabemos que a falcatrua rola solta, todo dia aparece mais uma - e isso não é de hoje, hoje é apenas GENERALIZADO - então, como diabos um partido, presidente, parlamentar ou SUPER-HOMEM vai mudar algo que está enraizado no sistema, algo que todo mundo já sabe que não só é possível como é de domínio público fazer. Se existisse ALGUÉM sério, algum partido SÉRIO - primeiro não seriam políticos, teriam se retirado e cometido SEPUKU de tanta vergonha e desonra - mas, tirando o fato de não estarmos no JAPÃO, o que deveria acontecer é uma campanha DESCONTROLADA para mudar o sistema político, porque este tem tantos buracos que é mais simples dizer que é um grande buraco com algum sistema político no meio. Mas não, todos os partidos continuam a bater na mesma e boa tecla eleitoral que são apenas 3: a) ele é ladrão e filho da puta (pode-se incluir a variação “fomos traídos”, caso tenha feito parte da base política), vote em mim que eu vou mudar a sua vida de verdade. b) ele é ladrão, eu estava do lado dele, mas eu não sabia de nada. c) ele não é o único ladrão, o problema é que todos são ladrões e o negócio virou prática comum. Haverá um ou dois puritanos dizendo que tem também a letra “d”, que constite basicamente em apenas xingar todo mundo com palavras bonitas criadas há mais de dois séculos, mas isso é comportamento de históricos que estão ou na extrema direita, com suas bombas atômicas, ou na extrema esquerda, com seus posters do Che Guevara na sua cozinha luxuosa. Mas, basicamente, é isso. Enquanto não mudar, não importa o partido ou o homem que esteja no poder, sempre vai ser essa FALCATRUA que não deixa o Brasil-sil-sil crescer e, mais ainda, nos empurra pra baixo na condição de república das bananas. x-x-x Mas o problema não é só na politicalha, o problema somos todos nós. Aquela multa que você se livrou pagando uma ceva pro guarda, aquele conhecido que passa o seu processo na frente na receita federal, aquele imposto que você - com razão - sonegou (afinal, pra que pagar se a verba é desviada mesmo?), enfim, tudo isso é corrupção e - se tu achou que são procedimentos normais, apenas um “jeitinho” - é a maior prova que a corrupção está entranhada na pele do brasileiro e, não importa o que se faça, sempre vai ser assim. Demônio conjurado por Sergio Schuler às
12:41:00 PM
![]() Mas isso não acontece em praticamente nenhum esporte profissional. Os jogadores tem uma carreira profissional, não estão ali pra se divertir, estão em campo pra trucidar o outro time e sair com um gordo salário para comer quantas loiras ele quiser. A torcida então, pobres coitados, sofrem o tempo inteiro, se irritam com a outra torcida, com o time adversário e, principalmente, com seu próprio time. Há gente que morre em campo, de ambos os lados, torcedor e jogador. Onde diabos está a diversão nisso? Não é a toa que jamais gostei do BRETÃO esporte de chutar ESFERAS DE COURO rumo a uma REDE. Esportes devem ser divertidos, a medida que se tornam irritantes, não são nada mais do que mais um componente de estresse no dia-a-dia do AFEGÃO MÉDIO. Mas aí veio o Rockgol, o ÚNICO, INÉDITO e EXTRAVAGANTE programa futebolístico capaz de me render o suficiente para que eu não só o acompanhe TODA uma partida de FUTEBOL, mas também vibre a cada GOL ou jogada TOSCA demais pra caralho mesmo. Não importa quem vence, o importante é que seja TOSCO HELL PLUS MEGADRIVES, engraçado e, como todo jogo de futebol deveria ser, DIVERTIDO. Isso sim é futebol, o resto é chateação e merece ser relegado a massa de imbecis. Sugiro mais: que tal, para melhorar o humor e divertimento do AFEGÃO MÉDIO aqui do BRASIL-SIL-SIL, fazer uma campanha transformando as CPIs o esporte nacional em detrimento ao tedioso FOOTBALL? Os depoimentos são muito mais divertidos do que qualquer partidinha entre os JÚNIORS do BOCA e os CORÍNTIOS de JEOVÁ em LA BOMBONERA de chocolates. Demônio conjurado por Sergio Schuler às
12:04:00 PM
![]() Ainda nem fui na aula e já preciso de férias de novo. Demônio conjurado por Sergio Schuler às
11:49:00 AM
![]() - Sandman, 8. Demônio conjurado por Sergio Schuler às
7:55:00 PM
![]() Demônio conjurado por Sergio Schuler às
12:29:00 PM
![]() Chegarei lá? Tentarei ao menos? Só imaginando pra saber. Demônio conjurado por Sergio Schuler às
2:17:00 PM
![]() Talvez porque a gente simplesmente imagine que este é o fim que aconteceria na vida real de qualquer um, eu e tu, fracassados urbanos que vivem em seus castelos nestes dias de violência e terror. Podemos até ter certa sorte e escaparmos dos nossos captores, mas no fim, apesar da chance dada, não fazemos nada demais, afinal, não temos coragem de manejar uma arma. Não sabe do que tô falando? Leia “Uma Canção de Pedra” de Iain Banks e curta a viagem, porque ela é curta. Agora comecei a ler “Sandman: O Livro dos Sonhos”, que é uma coleção de contos de autores escolhidos pelo Neil Gaiman no universo de Sandman - que é uma das minhas maiores frustrações ainda não ter lido. Alguma alma caridosa? Aliás, estou baixando já em inglês a coleção completa. Demônio conjurado por Sergio Schuler às
2:16:00 PM
![]() Demônio conjurado por Sergio Schuler às
2:07:00 PM
![]() Demônio conjurado por Sergio Schuler às
2:01:00 PM
|
Assim como o CHIFRUDO COMANDANTE DA MAIOR REPARTIÇÃO PÚBLICA DOS INFERNOS, sou amado por alguns, odiado por muitos, ignorado pela maioria, sigo meu caminho entre a redação publicitária e a chinelagem. Assim como o DEMO, sou conhecido pelas mais diversas alcunhas, como Sérginho, Dark, Schüler, Henrique e outros, mas se quiser entoar o manta completo para me EVOCAR, mande ver no Sérgio Henrique Schüler.
Alexandre Soares
Meu fotolog
Resumão maio 2002 junho 2002 julho 2002 agosto 2002 setembro 2002 outubro 2002 novembro 2002 dezembro 2002 janeiro 2003 fevereiro 2003 março 2003 abril 2003 maio 2003 junho 2003 julho 2003 agosto 2003 setembro 2003 outubro 2003 novembro 2003 dezembro 2003 janeiro 2004 fevereiro 2004 março 2004 abril 2004 maio 2004 junho 2004 julho 2004 agosto 2004 setembro 2004 outubro 2004 novembro 2004 dezembro 2004 janeiro 2005 fevereiro 2005 março 2005 abril 2005 maio 2005 junho 2005 julho 2005 agosto 2005 setembro 2005 novembro 2005 agosto 2007
![]() Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. |