segunda-feira, maio 31, 2004

Format é um hábito salutar

Lá em casa o PC tava revoltadinho. Provavelmente o conjunto de vírus tentando entrar, invasores sendo barrados pelo firewall, meus próprios programas piratas e crackedos, aliados ao PC 24h ligado culminou em simplesmente o Windows inteiro entrar em CAFLITO e arrastar-se como que carregando o SHOTOPHOPS pra abrir o simplório BLOCO DE NOTAS. Isso num 2.4ghz e 512 de PERERECA.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:21:00 AM

Propaganda é a Soul do negócio

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:06:00 AM

João Ubaldo Ribeiro é um bom CRÔNICO - o texto não vou por em itálico porque fica uma merda de ler, mas sim, o texto é mesmo do João Ubaldo

A exclusão bibliográfica

Às vezes, até admito que, por excesso de escrúpulos, tenho vontade de escrever aqui sobre a importância do livro e não escrevo, porque não quero expor-me à suspeita de que advogo em causa própria. Afinal, sou escritor e, portanto, interessado em que a difusão do hábito de ler seja vigorosamente impulsionada. E o receio piora porque é surpreendente o número de pessoas que acham que escrever livros bem-vendidos, o que por acaso acontece comigo volta e meia, é fonte certa de riqueza. Mesmo em conversas com gente informada, descubro que pensam que o que pagam pelos livros vai quase inteiramente para o bolso do felizardo autor e tomam um susto quando lhes conto como se passam as coisas. E, isto, embora não tenha muita importância para o que pretendo dizer, me motiva a uma explicaçãozinha preliminar. Escrever com relativo sucesso de vendas não significa que o autor ganhe muito dinheiro. O que relato a seguir é genérico e esquemático, mas aplicável à maior parte dos casos.

O autor costuma ganhar, quando ganha, de 5 a 12 por cento do preço de capa do livro. Ambos os extremos são excepcionais e creio que o uso geral é 10 por cento. Mais ou menos 40 por cento são do livreiro, 50 são do editor. As editoras corretas nesse campo, raras não há muito tempo, mas hoje bem mais encontradiças, costumam fazer uma prestação de contas ao autor de 6 em 6 meses. Imaginem um livro que venda 10 mil exemplares, o que é considerado magnífico, num país onde as tiragens costumam limitar-se a 2 ou 3 mil exemplares, a 20 reais cada. Ficam 2 reais por livro, pagos decorridos os 6 meses, o que dá um total bruto de 20 mil reais. Subtraiam-se a mordidinha de quase 30 por cento dada pelo governo e, às vezes, a comissão da agência que representa o autor. Sobram para ele, vamos dar de lambuja, uns 14 mil reais, distribuídos em 180 dias, ou seja, menos de 2 mil e 400 reais por mês, se não errei as contas.

Claro, é mais do que a indecência paga a inúmeros profissionais qualificados, como, para ficar somente numa entre dezenas de categorias, professores. Mas, não chega bem a ser suficiente, como acham por aí, para que o escritor brasileiro de sucesso more numa cobertura triplex com piscina, tenha um apartamento em Nova Iorque e outro em Paris, durma com nove entre cada dez estrelas do show business e adquira o status econômico do dono do carro importado blindado que talvez more no mesmo bairro, por capricho ou sentimentalismo.

Não, não sou suspeito para tocar nesse assunto, que mereceria páginas e mais páginas de análise, mas que me vejo obrigado a resumir radicalmente aqui. O que se diz de besteira sobre o livro no Brasil daria para, ironicamente, encher uma biblioteca. Começa pela questão do preço. Livro é caro, sim, como é caro em praticamente todo o mundo. Mas uma caixa de CDs também é cara, muitas vezes, bem mais cara que um livro. Além disso, o livro só exige olhos e, no máximo, um par de óculos, enquanto o CD requer um investimento, por modesto que seja, em aparelhagem. No entanto, não é incomum que um CD seja vendido às centenas de milhares. Os compradores têm o dinheiro para comprar livros, mas preferem comprar CDs. Nada contra os CDs, obviamente, mas a evidência da prioridade é clara. Ao menos para os milhões de consumidores que compõem o mercado de CDs, portanto, o livro é acessível, mesmo custando caro. Mas não existe o hábito da leitura e a situação é estimulada a manter-se.

O governo estava custeando um programa muito elogiado, por meio do qual adquiria livros a preços comparativamente minúsculos e os doava a alunos da rede pública do Brasil todo. Esse programa foi “suspenso”, porque o governo decidiu que necessita comprovar se os livros levados às casas dos alunos são efetivamente lidos. Para isso, com certeza, estabelecerá uma eficaz rede de assistentes sociais e educadores, que verificarão, de casa em casa, o destino dos livros, nos eternos cadastramentos e recadastramentos que são das práticas nacionais mais arraigadas.

Claro que isso não será feito e a “avaliação”, se houver, acabará gestando um relatório escrito em tecnocratês abstruso e de conclusões insondáveis e inconseqüentes. Ou seja, o que se fez foi abortar um programa que, parece intuitivo, alguma coisa conseguiria e continuaria a conseguir, em favor da divulgação e da popularização da leitura.

Não entendo, o Senhor seja louvado, de impostos. Só faço, como a maioria de nós, pagá-los, para vê-los sumir na crônica falta de recursos, que, além das distorções monstruosas que a suscitam, ainda tem de arcar com a gatunagem perenizada em nossa vida pública. Mas, pelo que entendi, agora os livros importados estão sujeitos, digamos, à mesma carga tributária que perfumes ou bebidas. Ou que não seja isso, a produtos de importância muito inferior à dos livros.

Estreita-se ainda mais a porta da atualização e do acesso à cultura universal, por parte dos que precisam dos importados, que não são apenas os “intelectuais”, designação aplicada a indivíduos meio sebentos e metidos a besta, sem serventia para a sociedade. Há outros, também intelectuais, mas não assim vulgarmente chamados, como engenheiros ou médicos. O presidente da República, em dois ou três momentos, parece ter manifestado pouco apreço por livros, como quando, num de seus famosos improvisos, disse ao povo que “não é livro que ensina a governar”. Decerto não é, mas deve ajudar um pouco, como ajuda em qualquer atividade e não configura bom exemplo um governante fazer pouco da leitura, como a afirmação terá sido percebida por muitos governados.

Fala-se o tempo todo em exclusão digital, essa calamidade que nos aflige. Vamos combatê-la, sim. Mas vamos ter certeza de que, na hora de usar o computador, o recém-incluído conheça as letras do teclado.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:04:00 AM

sexta-feira, maio 28, 2004

8 graus

Foda.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:56:00 PM

quinta-feira, maio 27, 2004

Uma idéia na cabeça e nada pra fazer

É sabido que a nossa geração é totalmente composta de gente que valoriza acima de tudo o VINTAGE. Os motivos para isso não entrarei em muitos detalhes, mas penso que deve ser porque ninguém de fato cresceu, então estamos presos a tudo que é coisa que simboliza a nossa infância, desde o ATARI até o PLAYMOBIL. O que fazer, nestes anos de gráficos 3D, quando se quer jogar PAC-MAN, o tradicional COME-COME, onde um carinha sorridente é perseguido por FANTASMAS após comer PÍLULAS de procedência duvidosa?

Ora, uns babacas de Nova York resolveram o problema e criaram o PAC-MANhattan. A brincadeira consiste em vestir um mané de PAC-MAN e outros 4 malucos de FANTASMAS. As ruas são mapeadas de forma parecida com a disposição do jogo e o cara vestido de PAC-MAN tem que percorrer as ruas, em plena luz do dia, evitando os fantasmas. Pra dar um COORDENES, com o auxílio de celulares, computadores e, quiçá, HELICÓPTEROS, um sujeito coordena as ações do PAC-MAN e outro ainda coordena a FANTASMADA, na real eles funcionam como CO-PILOTOS da brincadeira.

Vai no site e olha as fotos, leia as regras e perca tempo você também.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:23:00 PM

Ads by Google

Se tu te ligar EM TEMPO, vai ver que ali em cima os anúncios do Google são meio que INTELIGENTES. Tava eu falando de Russos e Dostoiévskis e BAM, ali em cima me oferecem um curso de RUSSO e um livro do PRÓPRIO. Te ligou como a publicidade internérdica é MALDOSA e MATREIRA?

O que será que vai aparecer agora: MULHERES PELADAS, PUTARIA, SEXO SELVAGEM, BESTIALISMO, MULATAS, MORENAS, LOIRAS, RUIVAS, JAPONESAS, SADOMASOQUISMO, PEDERASTIA, LESBIANÍSMO UTÓPICO, BRAZILIAN WAX, NECROZOOPEDOFILIA, etc?

Behold.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:30:00 PM

Retórica, Arte da

Uma matéria que falta no currículo básico das escolas.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:16:00 PM

...

Um texto cheio de reticências é meio constrangedor. A maioria dos internerds já se utilizou desta forma arcaica de pontuação única CARREFOUR STYLE, mas que é medonho ler, isso é. Principalmente quando não rola nem pra designar pontuação final, seja exclamação, ponto final, ponto-e-vírgula ou interrogação, mas sim pra mandar brasa na VÍRGULA.

Péssimo para a estética, horrível de ler, incorreto e sabe-se lá mais o quê. Faça o português feliz, entre na campanha da fita pontilhada contra a profusão das reticências.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 1:24:00 PM

quarta-feira, maio 26, 2004

Eu quero ver diários de motocicleta

Mas, como sempre, Canoas nada funciona como deveria funcionar, então o Cinemark Canoas, entre os cinemas com mais salas na AMÉRICA LATRINA, simplesmente ignora o filme do Che. Por quê? Não sei, mas desconfio que seja conspiração contra a cultura neste DISTRITO PROLETÁRIO comandado por BURGUESES.

Mas, já ouvi coisas como "tu sai achando que tua própria vida é pequena depois do filme".

Se é, não sei, só acredito VENDO, mas já FORJEI uma frase no CALOR do comentário:

- Poucas pessoas morrem por uma causa. Ainda que bem mais matem por uma.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:39:00 PM

Zagueirão no carrinho por trás

Tava no ônibus da Unisinos e esse menina, sentada, olha para o lado de fora. Os carros passam, de repente ela tira o celular da bolsa, um desses modelos com luz azul, e disca. Espera alguns segundos e dispara:

- Oi, onde tu tá?

Alguém responde alguma coisa que me é impossível ouvir. Na verdade eu não queria ouvir nem ela, mas o celular nos dá essa estranha obrigação de ouvir a conversa dos outros - mesmo que pela metade.

Meio brava ela lasca:

- É? E quem tá no carro contigo?

Aí eu senti que era o namorado da moça sofrendo uma marcação serrada sem igual. Pobre rapaz, foi o que eu consegui pensar na hora, já atento a conversa.

Depois não uma, nem duas, mas três vezes ela repetiu a pergunta fatídica “e quem tá no carro contigo que eu vi?”

Aí eu percebi que a marcação serrada parece que fazia algum sentido. Acho que o cara ou teve muito mal ou a mulher é tão ciumenta que ele teve medo de dizer que o Alfredão tava no carro com ele.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:05:00 PM

Spam tá cada vez mais bizarro

"Chateado com sua vida? Compre Valium."

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:34:00 AM

Agora que sei de onde as teorias vêm: teoria antropológica

Somos BÁRBAROS. Não, não é um elogio, somos bárbaros no sentido mais INTEGRAL da palavra. Ora, “mas por quê?” você por certo deve estar a questionar de forma duvidosa, afirmando mais ainda sua condição de SELVAGEM DA MACEGA.

O que é a BARBÁRIE dos BÁRBAROS? Barbárie pode ser definido por falta de civilização. Então o bárbaro é aquele que não é civilizado. Somos nós civilizados? Não.

- Não?

Claro que não. Não é necessário nem olhar os extremos, como as guerras ou os atentados terroristas, basta olhar pras nossas leis. Qualquer um que precise de leis e punições para não cometer atos antinaturais, como matar alguém sem que seja estritamente para se alimentar, não é civilizado. Civilizados seríamos se não precisássemos de leis. É necessário até legislação para que não consumamos substâncias potencialmente letais. Que animal é tão burro para consumir substâncias que vão lhe causar a morte? Não se vê muitos cachorros por aí fumando um cigarrinho, salvo alguma exceção adestrada pelo bicho homem.

Cai por terra o mito da civilização, junto ao mito de que somos pensantes.

- Não pensamos?

Não. Achar que o homem pensa é muito errado, não somos pensantes. Somos no máximo criativos. Pois se tivéssemos qualquer noção de raciocínio, jamais destruiríamos nosso próprio habitat - considerando que o instinto natural máximo é o de sobrevivência. Este é o segredo da vida: sobreviver o máximo possível, o que é impossível se destruirmos a Terra e os recursos naturais que são necessários a nossa sobrevivência ETERNA, a chamada TRANSCENDÊNCIA que todos procuramos. O homem por si só é uma praga, onde chega PRECISA avacalhar e desregular tudo que funciona naturalmente para impor suas próprias regras antinaturais e bárbaras. Faz isso as vezes por comodidade, as vezes pelo simples prazer de destruir. Quem põe seu bem-estar acima de qualquer coisa, mesmo a destruição de todo o resto, incluindo aí a perpetuação de sua prole, o único modo de transcender? O bárbaro.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:04:00 AM

Ainda sobre o Russo

Bendito rodapé, confirmou e incluiu informações sobre o segundo nome de todo russo:

Homens recebem o nome do pai mais “ovich”, meninas recebem também o nome do pai mais “ovna”.

Blog também é cultura.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 9:46:00 AM

terça-feira, maio 25, 2004

De Porto Alegre ao Acre a pobreza só muda o sotaque

A crítica estava certa. Esse último CD do Ney Matogrosso meio que lembra mesmo os SECOS e MOLHADOS.

Curti.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:58:00 PM

Dostoiévski

Não que eu seja muito fã do RUSSO, muito menos posso dizer-me CONHECEDOR da sua obra, na real só li Crime e Castigo e agora estou lendo Os Irmãos Karamazov, mas é realmente impressionante como tem domínio psicológico esse TAL Dostoiévski. As histórias são meio DRAMALHÁTICAS demais, acho até pela época DEGRAMADA da Rússia, mas, putz, a psicologia e os pensamentos dos personagens, e suas interpretações, são extremamente atuais e reveladoras. Coisas que eu nunca tinha percebido em mim mesmo, pensamentos próprios, desvendei nas primeiras 100 páginas d´Os Irmãos.

Impressionantolovinch.

A única merda são os nomes. Todos têm no mínimo 3 nomes, sempre muito parecidos, fora o eventual apelido que, muitas vezes, nem se parece com o nome original da figura. Na real me deram o toque de que o segundo nome tem sempre o significado de “filho de _____”. Tipo assim, Ivã Fiódorovich Karamazov é Ivã “filho de Fiodor” Karamazov. Então se algum dia tu te perguntou, assim como eu, porque todos os jogadores da seleção russa tinham um nome que acabava em “ich”, tá respondido o MISTÉRIO.

Mas o que eu queria falar é sobre a RESOLUÇÃO do texto sobre os TEÓRICOS. O personagem e santo eremita padre ZÓSIMA dá a barbada sobre os teóricos de botequim, e aí me enquadro eu mesmo. O velhote fala algo como, “tu cria teorias porque nem tu mesmo acredita nelas. Assim, zomba delas e de ti criando-as e tentando fazer os outros acreditarem”. Não consegui explicar, mas eu entendi e me identifiquei. É BEM assim. E eu nunca tinha percebido.

Se os teóricos DE VERDADE são assim? Não posso afirmar, mas desconfio seriamente - ao menos pela quantidade de teorias idiotas que vejo na faculdade.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:26:00 PM

O principal problema dum sitcom

é escolher a trilha sonora da abertura. Não consigo me decidir e tô travado ali.

Se fosse numa versão ROCK, aquela música do Los Hermanos assim “fiz aquele anúncio e ninguém viu, pus e quase todo o lugar...” ia ser perfeita. Mas é muito melancólica pra conteúdo PUBLICITÊS da PELÍCULA IMAGINÁRIA.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:10:00 PM

segunda-feira, maio 24, 2004

Tróia

Vi ontem o filme. É bem interessante e, ainda que eu não tenha o menor RESPALDO INTELECTUAL para dizer se o roteiro está certo, todos os elementos clássicos estão lá: Heitor sendo humilhado após a derrota, Aquiles (ainda que a bunda e as coxas do Brad Pitt apareça bem mais que seu CALCANHAR), Páris e Helena (que, com mil demônios, deve ser a mulher que mais se ACHOU em toda a ANTIGUIDADE – qual outra trepada originou uma guerra tão gigantesca?), enfim.

Ponto alto da sessão: enquanto saiam do CAVALO DE TRÓIA os gregos malditos de Agamenon, alguma LOIRA suspira um “ah, não acredito”. Não conhecer os PORMENORES desta GIGANTALHUSCA história vá lá, mas não saber a história do CAVALO DE TRÓIA? Esses humanos me impressionam a cada dia.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 6:18:00 PM

domingo, maio 23, 2004

Mitos modernos

PROMETEU, o INVENTOR DO ISQUEIRO, sabia que só seus IGUAIS, os deuses do Olimpo, podiam manusear o fogo sem fazer xixi na cama e, assim, PROMETEU que jamais entregaria o segredo do incêndio aos humanos, desprovidos de todo e qualquer ACENDIMENTO. Porém, como PROMETEU nunca cumpria o que PROMETIA, entregou o segredo do isqueiro aos humanos.

Os humanos começaram a chamar na PIROMANIA, irritando sobremaneira o já pouco irritadiço ZEUS. Como só podia ser culpa de PROMETEU, o guardião do isqueiro, decidiu punir PROMETEU com a PROMESSA de que sofreria todo dia com um URUBU-REI que lhe arrancaria o FIGO das ESTRANHAS. Prometeu, sempre muito SAGAZ, mas nada esperto em contrariar o CHEFE dos deuses, lascou:

- Mas eu só tenho um fígado, como vai ser, aí, SEU Zeus?

- Afugentais-te vós você não, PROMETEU. De dia, quando o URUBU-REI tá acordado graças ao ASTRO-REI, ele arrancar-te-á vosso seu FIGO. Mas, quando cair a noite, seu FIGO ressurgir-te-á em vossas suas TRIPAS.

PROMETEU sentiu o drama e largou um “me fodi”.

Assim, durante ANOS, todo o santo dia vinha o URUBU-REI comer de novo o fígado de PROMETEU - de novo.

Um dia, a fagulha do ISQUEIRO de PROMETEU proporcionou-lhe uma IDÉIA. Chamou os humanos, que a essa altura já tinham se ligado que o álcool não só alimentava o FOGO, bem como alimentava o FOGO do porre, e pediu NOVENTA E DOIS barris de vinho seco. SUAVE não.

PROMETEU entornou todos os barris durante grande bacanal noturno, acabando com o ESTOQUE antes do amanhecer. Quando o Sol raiou, lá veio o URUBU-REI para se alimentar do fígado de PROMETEU. Depois de, em uma só BICADA, o URUBU-REI comer por inteiro o fígado de PROMETEU, BATEU AS ASAS e imediatamente BATEU AS BOTAS também, mesmo não podendo CALÇÁ-LAS, o URUBO-REI. Depois da morte por intoxicação alcoólica do URUBU-REI, convencionou-se a pérola popular de “o mé é a água que PASSARINHO não bebe”.

PROMETEU se livrou do URUBU-REI, mas não escapou dos males do uso do FOGO feito pela humanidade, FOGO este que ele mesmo TRAFICOU, conferindo-lhe uma DOR DE CABEÇA tão grande que ele preferia mil vezes o maldito URUBU-REI bicando-lhe o FIGO.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 8:35:00 PM

sexta-feira, maio 21, 2004

Em homenagem ao RIVO

Erre, í, vê, ó
Da Soul, a alma no Rio.
Fico até com dó
Mas não dou nem um piu.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:58:00 PM

80 páginas depois

ACABOU.

ACABOU.

ACABOU.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:30:00 PM

quinta-feira, maio 20, 2004

Reveja seus conceitos

Olha, ser arte-finalista pode até ser o INFERNO, mas ser revisor é no mínimo o PURGATÓRIO. Não há trabalho que tu precise de mais atenção concentrada constantemente. Tô esgotado, não consigo nem ter ânimo pra ler meus e-mails, não consigo falar com ninguém sem xingar, minha visão tá embaçada. Bah...

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 8:19:00 PM

terça-feira, maio 18, 2004

Curto conto curto

Era esse sujeito careca, vestido com um terno risca-de-giz, caído desacordado no chão de um hospício. A arma, uma semi-automática reluzente, se aproxima do CEREBELO dele. O gatilho é puxado, o cão manda brasa na bala que atravessa o cocuruto dele. O conto poderia ir adiante, mas infelizmente o vacilão que acabou de tomar uma bala era o PROTAGONISTA, também chamado de HERÓI e, coincidência ou não, o PERSONAGEM PRINCIPAL.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:35:00 PM

segunda-feira, maio 17, 2004

Pesquisa

Por favor, isso é importante: tu acha que MARGARINA é saudável ou não? Traduzindo: faz bem comer margarina ou é igual a comer veneno salgado?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:26:00 AM

Tecnologia a serviço de ALGUÉM, menos de MIM

Simplesmente o mundo dos megas e gigas decidiram se voltar contra mim. Logo que eu que sou fiel aos preceitos do NERDISMO: tenho blog, umas 5 contas de e-mail, um hobby na internet, olho o orkut QUASE todo dia, enfim, falta-me só um fotolog - e isso por falta de RECURSOS, pois se tivesse uma digital, já era.

Eis que o blogger decide dar pau e postar 52 vezes o post da Luta Livre. Agora é a vez do hpg deletar meu mirror (que hospedava as imagens desse template). O que mais virá? Ai ai ai, que não seja com a BRASILTELECOM.

Se alguém conhece algum server que eu possa usar de mirror, por favor, indiquem aí nos comentários.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:21:00 AM

domingo, maio 16, 2004

Admirável Blogger Novo

De tempos em tempos o blogger muda sua cara e insere funções absolutamente inúteis. Mas, são mudanças e ALGUÉM deve gostar delas. Sempre tem ALGUÉM.

O caso é que o blog não estava sendo atualizado por culpa da ferramenta, não minha. Simplesmente não publicava.

ALGUÉM deve gostar das novas ferramentas, mas eu sempre odeio. SEMPRE dá um pau bizarro quando eles mudam a mínima coisa. Quando mudam MAJOR SIZE então, aí nada mais funciona como deveria.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:46:00 PM

Luta livre

Quando TED BOY MARINO muda de esporte e decide se lançar na carreira de FUTEBOLISTA, é ISSO que acontece.

Me lembra o Chaves:

- No que o Seu Madruga se parece com um futebolista?
- O quê?
- É que ele vive descendo lenha.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:45:00 PM

sábado, maio 15, 2004

Luta livre

Quando TED BOY MARINO muda de esporte e decide se lançar na carreira de FUTEBOLISTA, é ISSO que acontece.

Me lembra o Chaves:

- No que o Seu Madruga se parece com um futebolista?
- O quê?
- É que ele vive descendo lenha.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:30:00 AM

Luta livre

Quando TED BOY MARINO muda de esporte e decide se lançar na carreira de FUTEBOLISTA, é ISSO que acontece.

Me lembra o Chaves:

- No que o Seu Madruga se parece com um futebolista?
- O quê?
- É que ele vive descendo lenha.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:00:00 AM

Luta livre

Quando TED BOY MARINO muda de esporte e decide se lançar na carreira de FUTEBOLISTA, é ISSO que acontece.

Me lembra o Chaves:

- No que o Seu Madruga se parece com um futebolista?
- O quê?
- É que ele vive descendo lenha.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:00:00 AM

sexta-feira, maio 14, 2004

Luta livre

Quando TED BOY MARINO muda de esporte e decide se lançar na carreira de FUTEBOLISTA, é ISSO que acontece.

Me lembra o Chaves:

- No que o Seu Madruga se parece com um futebolista?
- O quê?
- É que ele vive descendo lenha.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:07:00 PM

Luta livre

Quando TED BOY MARINO muda de esporte e decide se lançar na carreira de FUTEBOLISTA, é ISSO que acontece.

Me lembra o Chaves:

- No que o Seu Madruga se parece com um futebolista?
- O quê?
- É que ele vive descendo lenha.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 3:04:00 PM

quarta-feira, maio 12, 2004

Revisão de um catálogo de 40 páginas de pura descrição técnica, CAPS LOCK, e falta de pontuação

Sem tempo. Volta SEXTA.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:46:00 PM

Todos para o mau caminho

Rivo, Márcio, e, mais um pra irmandade, Marcelo.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:42:00 AM

terça-feira, maio 11, 2004

Leituras obrigatórias

Tenho começado e terminado de ler uma série de livros que estavam acumulando pó na minha prateleira dos “leitura futura”. Não tenho comentado não por achar que os críticos fazem um papel melhor, porque de fato fazem um papel geralmente tão cru quanto o meu, nem por preguiça ou qualquer outro estado de espírito. O que ocorre é que o que eu tenho lido não me desperta nenhuma fagulha que me faça gastar energias comentando mais do que duas ou três palavras sobre este amontoado de ácaros, papel e tinta dispostos de forma a criar sentidos.

Talvez o único que tenha tido algum efeito foi O Retrato de Dorian Gray, que é interessante e pseudo-filosófico o suficiente para te prender a atenção e pensar um pouco, mas parece que no meio do livro olharam pro suspeito Oscar Wilde e disseram: ó, tu tem mais 30 páginas pra acabar o livro, te vira. Aí, que nem novela, acontece tudo no último capítulo.

Não que eu faça melhor, mas achei mal trabalhado, ainda que a idéia seja realmente interessante. O melhor não é o afetado, metrossexual e manipulável Dorian, mas sim o pseudo-intelectualismo de Lorde Henry nos diálogos com a Duquesinha. Frases de efeito são o ORES.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:37:00 PM

CCMQ

Se tu é um escritor de contos de VERDADE e tá a fim de embolçar TRÊS MILHARES DE REAIS, mais ter um livreto publicado e impresso na casa do primeiro MILHAR de exemplares, a Casa de Cultura Mário Quintana tá dando a chance para escritores BRASILEIROS de todo o MUNDO.

Basta olhar lá o site, ver o regulamento e mandar 3 vias de uma SÉRIE de contos (de no máximo 300 páginas ao total). Contos avulsos não são aceitos, portanto, estou fora do PÁREO duplamente: por ser POSER e por ser POUCO quantitativamente falando.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:45:00 AM

segunda-feira, maio 10, 2004

Felicidade de pobre é BR 116

Gol suspende promoção de passagens por 50 mirréis.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:59:00 PM

Outra coisa que me embaraça

é o que eu mesmo escrevo aqui.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:55:00 PM

Sociedade, mais um discurso revoltadinho - ui ui

Cada vez que eu vejo machos que não são homens o suficiente para entender que a mulher é uma pessoa muito mais complexa do que simplesmente uma fonte inesgotável de fodas me dá uma tristeza. O tipo ESPARTANO do gênero ESPADA me decepciona. Mas é uma decepção com toda a sociedade que me corroeu nesta ida e volta da faculdade. As MUCHACHAS não estão assim tão longe da equação, justo quando haviam superado a MASCULINIDADE e finalmente encontravam seu lugar enquanto fêmeas pensantes, decidem puxar o freio de mão e dizer “ei, que há, eu sou um objeto sim. Danço a dança da motinha feito eguinha pocotó para o meu macho, que me sustenta e manda em mim. Esse meu macho que me trata como empregada só passa o ferro fora e é assim que eu gosto.” Não que tudo seja assim, mas também não é uma parcela pequena.

Sabe, um dia já pensei em ser professor de história. Mas pra quê? Quanto mais se sabe sobre as coisas, menos se acredita nelas.

Humanos me embaraçam. Somos formigas grandes, mas sem nenhum espírito de colaboração. Essa é a lição de hoje: não há salvação para a mediocridade de espírito que permeia uns 95% do MUNDO CONHECIDO.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:17:00 PM

1,703 posts

E a Gol comemora com vôos a 50 reais dentro do Brasil. Te joga, infiél.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:47:00 PM

sexta-feira, maio 07, 2004

Dia da citação

Não devemos atribuir ao FANTÁSTICO o que pode ser explicado de forma mais simples por pura estupidez ou azar.

Não lembro em qual livro que li e nem como é exatamente, mas é muito bom pra quem tem mania de que tudo é uma grande conspiração.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:42:00 PM

Olha lá

quem acha que perder é ser menor na vida.


Não perdemos a glória de chorar, ainda que seja chato perder a concorrência. Pior, ninguém ganhou, nem o INIMIGO.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 2:26:00 PM

Wild Wild Quote

"Quando tentamos nos sobressair, criamos sempre inimigos. Para ser popular é necessário ser medíocre."
- Oscar Wilde, O Retrato de Dorian Gray

Ainda que seja pseudo-filosofia, quem sou eu pra contestar? Sou qualquer coisa, menos um filósofo. Além disso, esta sentença é reconfortante, o que me basta.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:59:00 AM

quinta-feira, maio 06, 2004

Histeria

EU NÃO AGÜENTO MAIS SPAM. EU NÃO QUERO COMRAR VALIUM, EU NÃO QUERO ACABAR COM AS ESTRIAS, NEM UM MANUAL DE MARKETING PESSOAL. QUE PORRA, SERÁ QUE ALGUÉM COMPRA ISSO?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:44:00 PM

Sitcom

Cogita-se nos BASTIDORES do PODER um sitcom 100% gaúcho estilo frineds. No lugar de café, uma agência de publicidade, no lugar de bonitões, descolês do mercado.

BEHOLD.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:39:00 PM

Endereço do Orkut (alternativo)

Toma tua carreirinha: http://66.28.250.19/

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:24:00 PM

Sobe índice de suícidas no mundo

Orkut fora do ar.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:06:00 AM

quarta-feira, maio 05, 2004

Declaração dos direitos universais

Essa banda PENÉLOPE, enquanto ouço o segundo CD, continuo com a opinião desde que comprei o primeiro CD: não HÁ no mundo POP brasileiro um sotaque tão gostoso e uma voz tão macia.

Ouço no fone pra não compartilhar com o resto dos MACHOS. Ouço assim pra parecer que rola uma conversa ao pé da BIGORNA.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:54:00 PM

Nem Freud explica

Ando com bom humor. Ouço até músicas bobas como PENÉLOPE e VIDEO HITS. Critico menos o PODER. Sabe o que eu queria agora? Nada, o que vier, vem BEM.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:47:00 PM

Diagnóstico: além de total falta de criatividade e talento, um ego muito grande.

E sabe do que mais? Eu não ligo. É engraçado fazer ALGO sem o menor compromisso, sem nenhuma cobrança e visando absolutamente NADA.

E eu estou falando desse blog. [smiley]

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:34:00 PM

Hoje tive vontade de fazer um road movie de nome FAN FIC MATANZA 66

Foi numa mesa de bar que a conheci, bem na meio do SALOON me apaixonei. E logo na manhã seguinte eu descobri: com ela não consigo mais viver dentro da lei.

Estou saindo da PRISÃO, ela me espera na frente da cadeia com um MUSTANG CONVERSÍVEL com o motor ligado - obviamente vermelho, mais obviamente ainda: recém roubado. Ela SENTA A PUA no pedal da MUSTANGUEIRA e pega a FEDERAL como se não houvesse amanhã e nem PARDAIS e CAETANOS no caminho. Ela pára num boteco de beira de estrada e diz:

- Espera aqui por mim.

Ouço um tiro, ela pula dentro do carro com um saco nas costas. Saímos cantando pneu e ouvindo a única rádio que pegava nesse fim de mundo.

Ela fuma o MARLBORO recém SUBTRAÍDO do boteco, com um sorriso no canto do lábio. Nunca usou batom. Eu sempre disse que deixava a boca dela coberta e que o negócio era mostrar. Ela não pára de sorrir. Vrummmmmmmmmmmmm. O MUSTANG come o asfalto à nossa frente e não há nada entre nós e a LIBERDADE.

Estamos seguindo para a fronteira do MÉXICO. Perto do destino rola um bloqueio HOLLYWOODIANO. Ela não pára de sorrir e nem pensa em pisar no freio. O MUSTANG vira praticamente um JIPE quando ela se mete no meio da SAVANA pra desviar dos CHIPS. As sirenes nos acompanham por uns QUARENTA MIL QUILÔMETROS, quando finalmente o diretor percebe que a gasolina deveria ter ACABADO.

Paramos num posto SELF SERVICE e eu rapidamente abasteço. Um velhote anda até mim provavelmente para me cobrar. Nesse INTERIM, ela saca sua MAGNUM e manda QUARENTA E SEIS tiros só no PÉ do velhote. E, no MEIO deste outro INTERIM, NOVENTA E DOIS carros de polícia com a sirene a mil nos alcançam. Ela liga o carro. Eu ainda estava abastecendo.

Voei longe com a explosão. O que sobrou dela continuava a sorrir.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:17:00 PM

terça-feira, maio 04, 2004

Não é igual

O que é melhor: ter mais ou precisar de menos?

E o que é pior: ter menos ou precisar de mais?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 4:02:00 PM

Brinde

Gratas surpresas têm me trazido voltar a ler o blog do Galera. Recomendo imensamente a leitura do post de título "Fechado", muito parecido com um sentimento meu, até por que eu sou tido como fechado também, ainda que seja um dos que manda ver nas piadas.

Agora lembrei, que um cara que sempre posso conversar assim, além de claro minha namorada e alguns poucos parentes (incluindo os da Bahia), é o Flávio. Isso sem contar, claro, o Guri que tá lá em Floripa.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 12:04:00 PM

Acreditem em mim, pelo menos quando falo de NERDCORE

Eu disse que Orkut seria a nova FLASH MOB da internerd.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 11:20:00 AM

Era uma vez uma Era

2024. Ele era o símbolo da sua ERA. Vivia na República Material do Oriente Africano, que ia da antiga Rússia até o norte da ex-África do Sul. Era uma celebridade. O que ele vestia, as pessoas vestiam. As gírias que falava eram prontamente disseminadas como que SIDA. Usava uma SUIÇA muito grande estilo DOM PEDRO, mas na real muita gente dizia que na verdade era uma barba COMUNA subvertida por uma módica falha no queixo. Suíça ou Comuna, não se sabe, mas ele chamava esses pêlos de GRÉCIA e as MUCHACHAS pareciam gostar muito. Tinha um estrondoso sucesso com as mulheres. Verdade seja dita: até os homens queriam algo com ele, ele era muito famoso. Vivia dançando e chacoalhando seu cabelo MUSTAFÁ POWER pelas PISTAS DE DANÇA reluzentes. E quando entrava em sua boate preferida, o BUNKER 69, era aquela TURBA alucinada.

Os tempos são outros. A arte e a política são a mesma coisa. A sociedade de consumo não existe mais, pois não existe a sociedade, só o consumo. Os publicitários não mais elegem quem manda no povo. Os publicitários agora elegem a si próprios. Jornalistas fazem o que sempre fizeram, talvez com menos romance. E o mundo continuava dividido em duas correntes principais de pensamento: os consumistas e os que não consumiam - por não terem grana. Haviam os rebeldes, mas esses nem eram considerados nada. Chamavam-se Estados Desunidos do Oeste Selvagem. Ninguém ligava muito. Afinal, havia ele que animava os ânimos animados.

Certa vez ele se encheu de tudo isso. Teve idéias subversivas. E se estivéssemos errados? E se viver pela estética fosse errado? Pensou muito e não conseguia sair do paradoxo: - mas a vida não é a estética?

Puff. Provavelmente estava doente. Estava querendo criar algo que servisse pra alguma coisa. Queria não, decidiu-se a.

Sumiu por muito tempo, exatamente dois pares de 25 anos, também conhecido como JUBILEU. Sua fama diminuiu um pouco, mas tornou-se uma lenda. A maioria achava que tinha morrido, mas os verdadeiros fãs sempre ostentavam camisetas com os dizeres “Ele não morreu”. Sua loja de souveniers vendia como nunca, os publicitários-governantes acharam que aquilo foi um grande golpe de marketing d´ele. Não foi. Nesse tempo todo ele se dedicou a todas as ciências OCULTAS. Desde física até culinária. Mas, depois de um JUBILEU, finalmente conseguiu uma descoberta fenomenal. Havia chegado o dia de sua RESSUREIÇÃO.

Reapareceu BOMBANDO na pista de dança do BUNKER 69. Todo mundo se ligou que era um SÓSIA d´ele, pois ele continuava da mesma forma que antes, sem envelhecer uma só RUGA, apesar de tantos anos de RUSGA com a ciência. Quando ele começou a se balançar, no entanto, perceberam que o impossível havia acontecido: ele estava ali e não tinha envelhecido. Começou a tocar SIMPATHY FOR THE DEVIL e, em sua performance, anunciou: inventei a fórmula da juventude eterna, GURIZADA.

Foi vaiado. Simpathy for the Devil já tinha saído de moda há jubileus atrás.

Sentiu-se deprimido por sua descoberta ter sido ignorada. Voltou a dançar e ser idolatrado pelas massas. Foi assim o resto da sua vida.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 10:21:00 AM

segunda-feira, maio 03, 2004

Marte ataca

Acabo de lembrar que teve uma ex-namorada de um amigo meu que ao receber o CHUTE derradeiro da LUSTROSA BOTINA no lugar do KISS GOODBYE, decidiu partir pro total NO-NOTCHÔN:

- Eu tô preocupada contigo, vou te contar o que eu sei: tu estás POSSUÍDO POR ALIENÍGENAS.

E ela falou absolutamente SÉRIO. Taí, depois recebeu o apelido de PSICOPATA e não sabe por quê.

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:39:00 PM

Prof. Xavier

As vezes eu penso que o que sai de mim é tão irreconhecível que deve ser um tipo de psicografia.
.
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Tenho que comer FIBRAS, então, dr.?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:06:00 PM

sem título

Esse tempo meio chuvoso unido com a insônia que bate às 2 da manhã colaboram pra pouco de produtivo ser escrito e inscrito nestas TÁBUAS DE BARRO digitais. Fora a EXPECTATIVA de quem EXPECTA que algo de bom aconteça. Porque EXPECTAR o ruim não é só pessimismo, mas plenamente chato do ponto de vista SENTIMENTAL: se tu espera a derrota, tu não te emociona com ela. Se tu não conhece o fedor da DERROTA, como alegrar-se com o perfume da VITÓRIA? Ainda mais sendo VITÓRIA um RÓTULO de GOSTOSILDA muito provavelmente VERY PNEUMÁTICA, enquanto DERROTA é um nome muito BARANGOSO?

Impacientai-te não, ó filisteu. A recompensa dos JUSTOS pode não vir a CAVALO, mas pelo menos com uma MULINHA rola, não é, amigo MULATAITE?

Demônio conjurado por Sergio Schuler às 5:02:00 PM


Meu inferno particular:

Assim como o CHIFRUDO COMANDANTE DA MAIOR REPARTIÇÃO PÚBLICA DOS INFERNOS, sou amado por alguns, odiado por muitos, ignorado pela maioria, sigo meu caminho entre a redação publicitária e a chinelagem. Assim como o DEMO, sou conhecido pelas mais diversas alcunhas, como Sérginho, Dark, Schüler, Henrique e outros, mas se quiser entoar o manta completo para me EVOCAR, mande ver no Sérgio Henrique Schüler.


Inferninhos:

Alexandre Soares
Brainstorm9
Cardoso
Debbie
Firpo
Hermano
Lu Prade
Maria
Marketing de Guerrilha
Moardib
Muri
Neil Gaiman
Santiago na Índia
Textorama
Tranish
Träsel
Van Damme na Índia
Vêrça
Zamin na Índia


Vá pro inferno também:

Meu fotolog
Meu audioscrobbler
AIESEC Brasil
AIESEC International


Moblogs:

Resumão
Fábio
Geraldo
Guto
Jéssica
Mari
Pinky


Por que fui pro inferno?

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